O QUE HÁ DE NOVO

Precisamos acompanhar os acontecimentos que dizem respeito com o nosso mundinho de aposentados e pensionistas do BB para poder avaliar corretamente o que ocorre e tomar as providências cabíveis.

Temos que estar por dentro dos fatos, caso contrário estaremos nos desviando do foco principal.  Os nossos adversários são hábeis em tentar desviar a nossa atenção.  Levantam alguns temas e nos fazem deixar de lado a análise de aspectos de fundamental importância para nossas vidas e nosso futuro.

O que está pretendendo o governo federal com relação ao sistema de previdência complementar ?  A retirada de patrocínio é um caso isolado e pontual, que diz respeito apenas à distribuição do superávit entre participantes e patrocinadores ?

Ontem na reunião do CNPC ficou claro que não, conforme há tempos eu venho proclamando, pregando sozinho no deserto.

O Governo Federal e a ABRAPP querem ampliar o número de fundos de pensão, que está estático há vários anos, e pretende determinar incentivos para os patrocinadores não se retirarem e criarem novos planos.

O que cresce no país é a previdencia privada aberta, não a fechada, que esta estagnou.  Cresce a Brasilprev, o Bradesco Previdencia, etc, etc.  O sistema de fundos de pensão fechados não.

Assisto a todos os Congressos da Abrapp desde muitos anos. Irei no deste ano, que vai se realizar este mes em São Paulo. O do ano passado foi em Florianópolis e o do ano retrasado em Recife. A cantilena é sempre a mesma. O que fazer para o sistema crescer ?  Uma das fórmulas foi a de permitir os fundos de pensão das associações, como é o caso da ANABBPREV e da OABPREV, mas não foi suficiente.

O Governo pretende regulamentar a retirada de patrocínio e a resolução 26 de forma a não amedrontar os patrocinadores.  E´ isso aí.  Temos que ficar atentos, sim.  Mas sem perder o fio da meada, sem olvidar que paralelamente a essa discussão magna estão acontecendo coisas importantes por baixo do poncho na gestão dos fundos, ora na contabilidade, ora na aplicação dos recursos.

O grande temor mundial, por exemplo, é de que os fundos de pensão fiquem obrigados a comprar os bônus do Tesouro, que podem se constituir num péssimo negócio.

Portanto, vamos abrir o olho e tentar vislumbrar o que há de novo em nosso mundo para agir de acordo com as prioridades maiores e as mais imediatas também, como é o caso do ES, que pode melhorar em muitos aspectos e inclusive ser corrigido, mediante aplicação do Estatuto do Idoso, que proibe discriminação de taxas por motivo de idade, protegendo os mais velhos.

Pensem nisso.