A ação direta de inconstitucionalidade (ADI ou ADIN) movida pela ANAPAR e CONTRAF/CUT contra a resolução 26 foi mandada arquivar pelo Ministro Relator do STF, numa decisão monocrática, da qual cabe recurso chamado de agravo regimental para um comitê de tres membros do próprio Tribunal Superior.
Na ocasião houve quem falou que se estava entregando o galinheiro para a raposa cuidar e também quem duvidou - como foi o meu caso - que a providencia jurídica lograsse êxito. Minha postagem, com fotografia do evento de BH, causou indignação nos simpatizantes da Anapar e Contraf/Cut, bem como no diretor Sasseron, que reclamou da postura do blog por ocasião de sua palestra na AFABB-RS.
O tempo é um bom juiz da história. Deu no que deu. A ação foi repelida.
Um dos principais motivos já fora alertado. Trata-se de uma resolução, não de uma lei. Não tem como se discutir aspectos constitucionais da medida. Deve ser questionada a sua legalidade na justiça comum.
O ilustre colega dr Edgardo Amorim Rego produziu excelente matéria a respeito do assunto.
Na época do ajuizamento da ADI surgiu um contratempo. Sasseron anunciou uma data que não foi cumprida. Aí mandou avisar que estava na cola do advogado. Não deu certo.
Não adianta agora as afirmações de que o despacho parace constrangido e que lança luzes para futura ação, nem de que a peça jurídica, produzida por renomado advogado, mereceu elogios do relator. Meras desculpas esfarrapadas. Tudo o que contém o despacho já era do nosso conhecimento pleno no ano passado. Não contém nenhuma novidade.
A realidade é que o resultado da ação foi um fiasco e uma perda de tempo, s.m.j.. O caminho era outro ou os argumentos deveriam ter sido outros, conforme salienta o colega dr Edgardo no blog do Ed.

O Judiciário está do lado do Governo, ultimamente. Difícil mudar esse posicionamento. Haja visto o patrocínio que o BB e a Cef estão propiciando para a festividade da associação dos juízes que se realiza em São Paulo no dia 2 de abril. Vão dar R$ 150.000,00 e 75.000,00 para adornar a festa. Um desbunde que deve ser questionado pelo Ministério Público, muito semelhante com aquele patrocínio do show para a festa do PT do tempo do Pizzolatto como diretor de marketing do BB. Lembram ?