A vitória da chapa três, antes de mais nada, significa que oposição dividida não ganha eleição.
Óbvio! Todo mundo falou, eu inclusive trabalhei para que isso não acontecesse. Eu queria a união das chapas um e dois. Está escrito no blog. Unidos a vitória seria garantida. Houveram conversações. Não deu. Ambos perderam.
Aliás, a chapa um , do Amir, ganharia o pleito se tivesse se unido com qualquer das outras chapas.
Pena que a chapa cinco, do MSU, tenha querido partir sozinha. Foi um erro grave de avaliação. Teve a votação prevista. Também poderia ter composto com a chapa um. Repito, uma pena. Esse contingente com idéias bem definidas e com colegas da competência do Faraco, hoje teria , no mínimo, dois ou três de seus membros integrando o corpo diretivo da Previ, se apoiassem Amir para diretor.
A chapa quatro deu vexame. Não conseguiu cinco mil votos. Tem três diretores da Anabb na chapa. Perderam representatividade e prestígio. Como vão encarar os associados depois desse fiasco eleitoral ? Vão dizer que entraram não para ganhar mas só para dividir ? Que feio !
Não tiro o mérito da chapa vencedora, mesmo que tenha obtido apenas 27 000 votos, cerca de vinte e cinco por cento dos votos e doze por cento do eleitorado. Ganhou porque trabalhou e principalmente se preparou de longa data, ao contrário das outras. Soube conduzir seu discurso eleitoral, driblando seus pontos falhos e atacando os pontos vulneráveis do adversário. Ao Marcel, Odali, Zanon, Ulisses, e demais componentes da chapa três os meus sinceros parabéns e votos de sucesso. Em sua mensagem pós pleito acenam que é hora de união. Pois que seja! Vou aguardar.
Os aposentados se omitiram e tiveram participação pífia na eleição. Também há tempos venho lutando contra essa acomodação e essa alienação. De não tirar o traseiro da poltrona, de não ir pras ruas. Vamos pagar caro por isso. Vamos perder conquistas históricas. Vamos perder espaço para o pessoal da ativa. Quem viver, verá .
Para mim essa eleição, na qual me empenhei pelo Pereira, foi mais uma frustração acumulada. Já tinha sofrido derrota na eleição da Anabb, quando me candidatei a conselheiro, depois na Cassi, quando apoiei o Maeda. Tudo isso me leva para a tomada de decisões pessoais importantes quanto a futuros posicionamentos bem como a maneira que vou conduzir minha atividade na comunidade do Banco do Brasil, decisões que agora tem que serem equacionadas juntamente com procedimentos ligados à saúde, em virtude de problemas que a idade nos acomete.
Já cuidei demais dos interesses dos outros. Agora, completados 78 anos de idade, chegou a hora de cuidar de mim.
Espero que Deus me conceda a sabedoria necessária para agir e escolher os caminhos certos, inclusive com relação ao blog, que, tudo indica, a partir de agora, cumprido o papel que havia me proposto até a eleição da Previ, entrará no recesso anterior e tratará exclusivamente de temas amenos, culturais, humorísticos, esportivos e de viagens. Doa a quem doer.
Afinal ninguém é de ferro. E atualmente muito menos eu.
Tenho dito. Vamos que vamos !