REAJUSTE PÍFIO E IRREAL DOS BENEFÍCIOS

Nosso reajuste como todos já sabem, foi de apenas 3,70 %, seguindo o nosso índice adotado em 2003. O INPC.

Para a Capec a Previ utilizou um índice maior, acima de 4 por cento.

Sei bem que a inflação foi fantasiada. Os valores de alguns produtos que utilizo no dia a dia chegaram a subir mais do dobro.  E falo de coisas básicas. Então aqui na praia a suba foi maior ainda. Antes, no ano passado, a refeição de um restaurante médio custava 59,00 por pessoa. Este ano passou para 99,00.  Um almoço comercial custou para mim e Ana 303:00. Não vou mais ali.

No empréstimo simples a diretoria da Previ não mexe.  Os juros caíram a mando do Bacen. Será que isso vai refletir no ES ? Pode sim mexer no prazo. Não tenho condições de ajuizar a ação por causa da polêmica sobre o cálculo que , por não ser claro o método pregado pela Prevo, pode levar a uma dscssao entre peritos durante anos. E peritagem custa muito caro. Se fosse mais moço entrava. Mas o Marcos Cordeiro, d o PR, ajuizou e vou acompanhar e torcer para que ganhe.

Já estamos na segunda quinzena de janeiro, o tempo corre. Tem saído várias resoluções e normas legas de nosso interesse relativamente aos fundos de pensão, uma delas sobre a retirada de patrocínio.

Estou na praia descansando. Este blog iniciou em 2010. Muito tempo de estrada. Continuo,  atendendo a pedidos. Vamos em frente. Sempre. O comentário do mestre Aristophanes no post anterior merece ser lido. Faça isso. 

2024 ANO CRUCIAL PARA A PREVI E CASSI

Estou na luta pela defesa da Previ é Cassi desde que me aposentei em 1987 com trinta anos de serviço no BB. Portanto já vão nessa lida cerca de 37 anos. 

Houveram anos difíceis como o do 1997 quando a Previ foi reformulada. Fecharam o plano 1 de benefício definido e criaram o previ futuro de contribuição definida. Na época ingressei com um protesto judicial que tinha dez mil autores de um total de 40 mil aposentados, o qual impediu a migração pretendida pelo BB do nosso plano para o previ futuro, a xemplo do que ocorria na CEF.

Houve depois a intervenção na Previ em 2001, que estava com um déficit de dez bilhões. Foi quando concorri em 2002 nas eleições da Previ e fui eleito conselheiro fiscal, tendo exercido à presidência do conselho. Conseguimos reverter o prejuízo e quando saí em 2006 a Previ ostentava um superávit de trinta bi.

Em 2014 nova crise e a Previ voltava a ter déficit. Concorri nas eleições e fui eleito suplente do CD. Quando renunciei em 2018 a Previ estava de novo superavitária.

Agora em 2024 a Previ tem eleições de novo, assim como a Cassi.  A Previ vai encerrar o exercício de 2023 com superávit e a Cassi com prejuízo previsto de 500 milhõs.

O que me preocupa neste ano de 2024 é o cenário político e econômico que o país está vivendo. Há necessidade de equilíbrio fiscal e o governo quer fazer obras de infra estrutura, tendo afirmado que parte expressiva dos recursos virão dos fundos de pensão. Paralelamente a Previc flexibilizou normas operacionais e editou resoluções polêmicas. Agora há pouco saiu uma de retirada do patrocínio que deixa os participantes muito vulneráveis.

Para resistir a esse movimento torna se necessário que os dirigentes escolhidos sejam corajosos e resistentes a pressões. Precisamos de gente que resista a tempestades e pressões. Nosso futuro está em jogo. Tudo o que conquistamos pode desabar. Por isso chamo 2024 de ano crucial.