BAILE DA AFABB-RS NO CLUBE DO COMÉRCIO

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Realizou-se no dia 21, sábado, o tradicional baile de fim de ano da AFABB-RS, no Salão dos Espelhos do Clube do Comércio, em Porto Alegre.

Foi excelente. O salão estava lotado. Cerca de quarenta pedidos de inscrição ficaram de fora, infelizmente. Sucesso total. Não faltou ninguém, apesar do mau tempo.

A banda do Leonardo esteve perfeita, com um repertório adequado à idade dos participantes, mantendo a pista cheia e animada, a partir das 22h30min até às 2h30min, ocasião em que a crooner deu um show de despedida, com sua voz super afinada. Vamos contratá-lo para o próximo ano com certeza.

O salão do Clube do Comércio me traz belas recordações do meu tempo de solteiro e estudante. Ali fui escort de debutantes duas vezes e dancei ao som de orquestras espetaculares, como o Caravelle, Cassino de Sevilha, Tabajara, Baldauf e Flamingo.

O piso encerado, de parquet, convida a dançar e permite que os pares deslizem ao som de valsas e cha-cha-cha.

Houve um show surpresa com quatro mulatas minimamente vestidas e fantasiadas, e de três ritmistas, dos Imperadores, que animaram os presentes por volta da meia noite. Todo mundo caiu no samba. As mulatas com o salto alto tinham cerca de dois metros de altura. Um monumento...

As meninas da AFABB RS estavam lindas e cumprindo suas tarefas na recepção com simpatia e eficiência. O baile tem mais brilho graças à participação delas.

As nossas pensionistas se divertiram como sempre dançando com os oito professores que a AFABB RS contrata para o evento, liderados pelo simpático professor Felipe.

Senti falta de algumas pessoas, como a Helga, esposa do Dr. Krieger, infelizmente gravemente enferma. E o Adolfo Krammer, derrotado nas eleições da Cooperforte, depois de quase vinte anos de titular. Mas a maioria dos habitues estava lá, firme.

Acho que a dança e a música são importantíssimas para nosso equilíbrio emocional. Ao mesmo tempo que nos dão prazer corporal também alimentam a nossa alma de beleza e bem estar. Produzem os sentimentos bons que nos fazem pessoas melhores. Por isso, vamos cantar, e cantar, e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz.

VIAGEM A RIVERA NO URUGUAI

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pode ser que alguém não saiba que Rivera fique no Uruguai e faça fronteira direta com Livramento no Brasil, estabelecendo o que se chama de fronteira seca. As duas cidades estão irmãmente juntas, separadas apenas por uma rua ou praça.

Quando o dólar sobe fica bom para os uruguaios comprarem no Brasil. Quando desce, como agora acontece, a festa é dos brasileiros que correm para os free-shops.

Realmente, os preços estão tentadores, principalmente para os perfumes, cosméticos, bebidas e eletros. Máquinas de fotografias também.

Nas sextas-feiras e sábados o comércio fica entupido de gente, com filas enormes e muita dificuldade de atendimento nas caixas.

Não tive problemas de aduana. Quando passei de automóvel, cerca das 7,30 horas, a aduana estava fechada e a polícia rodoviária também. As vezes me disseram que eles dão uma incerta nas estradas.

Parei no hotel Portal, em Livramento, como sempre. Desta vez não gostei do serviço. A diária estava em R$ 160,00 por casal, em quarto superior. Alguns me disseram que estão indo se hospedar em Rivera no hotel Nuevo, fica mais em conta e mais próximo do comércio.

Comi parrila no La Picaña, todo reformado, os garçons vestidos de ciganos (?). Gostava mais quando era mais pobre e mais honesto. O garçom quis nos empurrar carne para um batalhão comer, ao contrário de outra parrillada onde o garçom foi honesto, situada defronte à praça internacional.

À noite fomos em novo point situado na calle principal porém longe do centro comercial, los girasoles, também pizzeria, muito bom.

Chamou minha atenção que um grupo vestido com as conhecidas camisetas do MST estava fazendo compras nas lojas sofisticadas de Rivera. Não é que não possam, mas em princípio não deveriam ter condições pois alegam pobreza e falta de recursos para a própria sobrevivência. Assisti quando um deles explicou para o vendedor que eram simples agricultores sem terra, mas não eram pobres diabos. Tinham dinheiro. Interessante. No mínimo deveriam ter ido sem nada que os identificasse. Acho eu, mas não entendo dessas coisas de reforma agrária e exclusão social. Aí fica só o registro para as pessoas analisarem até a título de curiosidade. Será que queriam chocar ou ser notados?

Caiu um vendaval. Chuvas fortes que poderiam alcançar até cem milímetros. Alerta máximo no Uruguai para tormentas. A natureza anda violenta e mandando recados. Naquela zona foi grande o plantio de eucaliptos e árvores para as indústrias do papel e celulose. Há desequilíbrio ecológico. Onde vamos parar? O filme 2012 e as catástrofes anunciadas pelo calendário maia, que conheci ano passado no Mexico, onde fui visitar minha neta, estão causando sensação e apreensão.

VIAGEM À URUGUAIANA

Fui à minha cidade natal, Uruguaiana, no final de semana, dias 14 e 15 deste mês de novembro.

O objetivo foi participar de um baile no Clube Comercial onde minha neta, PAOLA, filha da Eleonora e do Marcelo, era a rainha, convidada para tal pelo Rotary Clube Cruzeiro do Sul.

Tive forte emoção ao vê-la adentrar no salão. Linda. Parecia flanar no ar, esbanjando charme e simpatia, com um sorriso brilhando no rosto perfeito. Corujice do avô, que estava babando faceiro. Mas as fotografias não me deixam mentir. Ela é a cara do avô...

Ali estava na minha frente a princesa se tornando rainha, por merecimento próprio, pois foi intercambista do Rotary no México, onde passou um ano sozinha, demonstrando que sabia sobreviver e se cuidar, apesar de ter apenas 18 anos.

A sua mãe, minha nora, desenvolve um trabalho muito bonito junto às crianças. Ela tem uma livraria chamada Carochinha, onde tem a hora do conto. Como é uma artista nata, Eleonora sabe prender a atenção da gurizada, que terminam comprando livros e tomando gosto pelas histórias, saindo, assim, um pouco, do circuito da tv.

Marcelo, meu filho, é agrônomo e trabalha principalmente com sementes agrícolas numa empresa denominada Cooplantio. A principal cultura é o arroz e existia preocupação com as barragens por falta de chuvas. Entretanto, nos últimos dias tem caído verdadeiros vendavais, tormentas com ventos de mais de cem quilômetros, e muita precipitação, de maneira que o perigo de faltar água terminou, felizmente.

Tenho lá outra neta, filha deles, a Carolina, com quatro anos, muito querida e inteligente. Participa de tudo com incrível sabedoria e liderança. É muito agarrada comigo. Utiliza palavras difíceis no vocabulário.

Fui a Paso de los Libres fazer umas compras de vinho e roupas, tudo muito barato, pois o real está forte e o peso fraco. Almoçamos numa parrilla, o famoso bife de chorizo, nosso entrecot. Uma delícia. Havia um problema burocrático na ponte e cerca de oitocentos caminhões aguardavam o desembaraço para passar.

Finalmente, Ana e eu nos hospedamos no hotel Glória, antigo e tradicional, em frente ao edifício Continente onde moramos no princípio de nossa vida. As recordações boas brotaram e a saudade também. As vezes a nostalgia faz bem à nossa alma e nos fortalece.

VIAGEM ÀS ORIGENS

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Acabei de regressar de uma viagem ao Rio Grande do Norte, onde fui visitar o sertão, no vale do Seridó, e, mais especificamente, a cidade de Caicó, onde morou e trabalhou o meu bisavô, Senador José Bernardo de Medeiros Júnior, e onde nasceu meu avô, o desembargador José Bernardo de Medeiros Filho.

Passei por forte emoção. Tirei foto na rua que leva o nome de meu bisavô, pessoa importante na história política do Rio Grande do Norte, onde batalhou na época da Proclamação da República, sendo respeitado chefe político e inclusive Vice-Governador da Província. Nasceu pobre e morreu mais pobre ainda apesar dos cargos que teve e da influência que exerceu na região, sendo elogiado pelo historiador Câmara Cascudo como exemplo de honradez e de dignidade.

Passei pelo rio São Bernardo e ao longe avistei a imponente serra de São Bernardo, com montanhas de cerca de oitocentos metros, de onde deve ter vindo a inspiração de meu nome Bernardo.

Claro que em Caicó a minha esposa Ana comprou as roupas de cama e mesa com os famosos bordados, e também comemos a menos famosa carne de sol, com manteiga líquida e queijo sertanejo, acompanhada da cachaça lá fabricada que figura no ranking como a quarta melhor do Brasil.

E amanhã, dia 13 de novembro, sexta feira, estou indo para a minha cidade natal, Uruguaiana, para assistir a minha neta PAOLA brilhar no baile do Rotary como rainha.

Não sei se essas matérias interessam, mas são parte de minha vida. E são nesses lugares que adquiro a energia e a razão para pelear por idéiais do funcionalismo do Banco do Brasil na Cassi e na Previ.

BLOG DO MEDEIROS

A pedido de inúmeros amigos e colegas, decidi inaugurar o meu blog na internet. Quanta pretensão achar que sou tão importante a ponto de merecer um espaço só meu!

Na verdade, a ideia é de que não fiquem perdidas algumas experiências que tive nos últimos anos e algumas informações que colhi nos lugares por onde andei.

Como sou do signo gêmeos e meu ascendente é gêmeos também tenho muito facilidade em mudar de rumo, procurar outros caminhos, ou, então, fazer várias coisas ao mesmo tempo.

Com isso às vezes deixo de lado questões importantes e, pior do que isso, questões que interessam aos meus colegas e amigos.

Entendo que um blog pode servir para corrigir um pouco essa dispersão, pois ele pode funcionar como uma espécie de repositório dos acontecimentos vividos e das reflexões geradas pelos mesmos. Um diário compartilhado.

É isso aí para começar.