BOMBA ! PAULA GOTTO NÃO FOI CERTIFICADA PARA AETQ E NÃO PODE ASSUMIR NA PREVI

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Surgiu na rede de fonte segura a informação de que a diretora de planejamento eleita Paula Gotto não foi certificada pela PREVIC para AETQ.  Dessa forma ela não poderia assumir agora e o atual diretor de planejamento Marcio ficaria transitoriamente no cargo.

AETQ significa que o titular deve ser uma pessoa especialista em finanças e planejamento com alta qualificação, tecnicamente qualificada, pois fica responsável perante a PREVIC da execução das politicas estratégicas adotadas pelo fundo de pensão para o cumprimento de suas obrigações.

Essa falta de preparo já tinha sido levantada por ocasião da eleição, mas os defensores da chapa vencedora alegavam que Paula tinha todos os elementos necessários para a incumbência.

O site da Previ está mudo e surdo por enquanto a respeito da posse dos eleitos.  Nenhum convite também chegou para a cerimonia, ao que se sabe. Mutismo comprometedor.

Consultei várias fontes e todas confirmaram o impasse. Mas existe o boato de que a Contraf Cut está se mexendo junto com a ANAPAR para obter a certificação ou a liberação, talvez passando a AETQ para outro diretor.

Vamos acompanhar.  Episódio lamentável. Dá razão aqueles que defendem uma melhor qualificação de nossos eleitos ou que a função seja exercida por profissionais competentes do mercado.

E o Postalis continua no noticiário. Descobriu-se uma operação de valor enorme com uma refinaria da Petrobrás.  Não há o que não tem. Pobre dos carteiros.

Vamos que vamos.  O blog está sendo boicotado e bloqueado. Os comentários entram com dificuldade. Sinal de que estou com razão e incomodo aos poderosos de plantão de nosso fundo e do BB, além dos invejosos.

Como sempre mais uma vez o blog publica em primeiríssima mão as noticias que nos dizem respeito.


NÃO ADIANTA INSISTIR, A INTERVENÇÃO MILITAR NÃO VIRÁ

Se algum grupo queria a intervenção militar provocando o caos se estrepou.  Não existe clima para a intervenção militar.  Os militares não estão afim, não querem se expor de novo. A solução só pode ser democrática, dentro das normas da Constituição.


A greve não tem mais razão de prosseguir. A continuidade só interessa a política. Querem perturbação da ordem.

Mas cadê a inteligência do exército e do Governo?

O que não pode acontecer é o aumento exagerado do tomate, da cebola, da batata. A falta de frango e de carne. A gasolina a seis reais.

Vamos sentir por algum tempo a consequência da greve.  Faltou ração. Morreram 70 milhões de galinhas. Um crime.

A bolsa reagiu hoje. As ações da Petrobrás subiram 14 por cento. Mas existem receios.

Com esse cenário o que sobra pra nos aposentados?

Acho que é preciso descobrir o que está atrás desse movimento.

Foi declarada a ilegalidade da greve dos petroleiros.  Isso diz alguma coisa ?

Só uma coisa é certa. A intervenção militar não vai acontecer. Não adianta provocar.

Eu tenho uma certeza comigo e comentei isso na ocasião. A prisão de Lula não ficaria sem reação. Quem achou o contrário não sabe nada de história. Ele é líder social e tem o maior índice de aceitação popular.

A quem interessa o caos ?  Quem vai ganhar dinheiro com a baixa da bolsa .

Eu vou viajar.  Sair um pouco do país.

A posse dos novos eleitos da Previ acontecerá quando ?  Meu mandato terminaria amanhã.

A VENEZUELA É AQUI, O BRASIL PAROU

domingo, 27 de maio de 2018

Quem estava alienado agora finalmente se deu conta que algo estava errado no Brasil.  Teve que faltar transporte, comida e remédios para as pessoas se darem conta de que a realidade era pintada de cores falsas.


Lucro trimestral da Petrobrás de sete bilhões foi festejado.  Lucro de seis bilhões do Itaú foi festejado.  Lucro de dois bilhões do BB foi festejado. Agora a economia está se recuperando. A bolsa vai rumo aos cem mil pontos.

Temer lança Meirelles candidato a presidente por ter colocado a economia nos trilhos. A inflação está controlada. O PIB volta a crescer.

A Previ apresenta superávit. Sinal de que houve uma gestão eficiente dos recursos.  O presidente e os diretores indicados foram reconduzido pelo BB.

Uma greve dos caminhoneiros derrubou toda essa falácia.  Desnudou o país.  Mostrou o lado negro e negativo., mostrou nossa fragilidade.

De repente, estamos a beira do colapso, no meio do caos. Mas não foi a greveque causou o caos. Foi o caos que causou a greve,

Corremos para os super mercados para comprar papel higiênico, água , produtos básicos.

Viagens são prejudicadas. É o meu caso . Tenho viagem marcada para o exterior.  Não sei se vai sair. É via São Paulo. Baita prejuízo. Mas mesmo assim estou apoiando.

Remédios começam a faltar nas farmácias.  É o caso de um hiper tensivo que eu uso. Os preços das verduras e frutas estouraram.  Tem que existir limites.

E o nosso Governo  ?   Incompetente, ignorante, arrogante, e .... não sabe negociar.  Quarta feira vem aí uma greve dos petroleiros para agravar a situação.

O que fica ainda no ar é se a greve visa o atendimento de reivindicações da categoria ou se é algo mais profundo, como, por exemplo, motivar uma intervenção. No refrão cantado pelos  grevistas, falava que o movimento já era vitorioso, mas que apenas tinha começado. Irá até onde ?

Fiquemos atentos. Nada mais será como antes.

QUEM DIRIA QUE VIVER OITENTA ANOS IA DAR NISSO

sábado, 26 de maio de 2018

Eu hoje estou aqui, vivendo este momento lindo. Se amei ou se chorei, se sorri ou se sofri, o certo é que emoções eu vivi, canta Roberto Carlos. Eu também vivi muitas emoções. É que estou fazendo oitenta anos hoje, 26 de maio de 2018.

Escolhi o Banco do Brasil para trabalhar porque era, naquela época, um ótimo emprego. Oferecia bom salário, uma carreira, um ideal a ser atingido, proteção à saúde e uma aposentadoria justa.  Ingressar no BB por concurso era a garantia de que o felizardo estava feito na vida e se transformava num excelente partido para as moças casadoiras. Além disso meu pai era do banco. Apaixonado pelo BB. Arriscou até  a vida por ele.



Eu entrei na Faculdade de Direito em fevereiro de 1957 e no Banco do Brasil em abril do mesmo ano. Tinha 18 anos. Tinha sonhos. Tinha pretensões. Tinha dificuldades. Tinha tuberculose. Um estigma naquele  tempo. Vai morrer cedo, diziam.

Vinha de uma infância feliz em Uruguaiana. Apenas uma surdez atrapalhava um pouco minha vida. As pessoas me achavam distraído e tímido, talvez abobado. Não se davam conta que eu escutava mal, produto de uma otite. Esse menino não vai dar em nada, profetizavam.
Tive um programa de TV onde eu debatia os problemas da fronteira oeste, nas quartas feiras, depois da novela. Sucesso de audiência. Fiquei famoso na cidade. Fui presidente do Rotary Clube de Uruguaiana Presidente da Somar, que fazia alfabetização de adultos pelo rádio. Emocionante. Professor e diretor interino da Faculdade de Zootecnia. Lancei um livro Desafio à Pecuária, best-seller estadual. E fui convidado para ser prefeito de Uruguaiana, que, por ser fronteira, era nomeado pelo Presidente do Brasil.

Convocado pelo Governador Guazelli para ser diretor de crédito rural do Badesul, em Porto Alegre, me mudei com a família toda, mulher, quatro filhos, empregada e cachorro policial. Meu mandato foi o único renovado pelo Governador Amaral de Souza no sistema financeiro. Fui de novo convidado para prefeito de Uruguaiana. Indicado para a ESG, para diretor do BB e do Bacen. Tive que ceder meu lugar para o ex senador Daniel Faraco por ainda ser muito novo, trinta e sete anos. Assumi a presidência da Banrisul Financeira. Retornei para o BB, fui convidado para consultor jurídico adjunto do banco em Brasilia, não aceitei, Ana se recusava a morar em Brasília, e fui nomeado assessor jurídico da Super RS, onde me aposentei em 1987 e fui advogar,, trabalhar na Bantrade e ser diretor de corretora de valores no mercado de capitais.

Tres  anos depois ingressaria na Afabb RS, recém criada, e lá permaneceria até hoje,  como consultor jurídico e presidente, tendo sido conselheiro  fiscal e deliberativo da Previ, conselheiro  fiscal da Gerdau e da Vale, autor do livro no Olho do Furacão. Viajaria a trabalho e por lazer por todos os continentes, menos a Austrália, por todos os países da América, por todos os Estados do Brasil, mais de quinhentas viagens de avião só  para o Rio de Janeiro, eu que quase morri num acidente aéreo com um avião DC 3 da Varig. Criei o blog do Medeiros que tem quase dez anos e mais de três milhões de visualizações, tendo chegado 141 países. Sou surpreendido em lugares com desconhecidos que me perguntam tu ès o Medeiros, aquele do blog ? Condecorado pela FEB, pela OAB RS e pela Prefeitura de Uruguaiana, com mais de cinquenta troféus de tênis, futebol e biriba, além de inúmeras medalhas. Adoro percussão e ronco uma cuíca.

O que eu não poderia imaginar, naquele ano de 1957,  quando ingressei no banco e na faculdade, é que ao fazer oitenta anos , hoje , ainda estaria advogando ativamente e ainda fazendo parte da comumidade do Banco do Brasil através da Afabb Rs e da AABB. 


 Sim, jamais imaginaria que teria condições de ir tão longe geograficamente e profissionalmente, conheceria tantos países, amanheceria defronte as pirâmides do Egito, andaria de camelo nas areias de Marrocos, me comoveria em Jerusalém no Horto das Oliveiras , no Gólgota e no muro do Templo, ficaria extasiado na mesquita azul de Istambul , participaria de  um safári na África do Sul, pegaria um leão no colo, assistiria ao espetacular por de sol de Santorini, andaria de gondola em Veneza, curaria um melanoma em Fátima, foto acima,  e iria viver tantas outras maravilhas, como entrar no interior da floresta amazônica, convivendo com cobras, macacos e araras,  nadar com golfinhos e tartarugas nas águas límpidas de Fernando de Noronha e com peixes e tubarões nos corais de Cozumel, no México.

Jamais imaginaria que ocuparia tantos cargos importantes, lidaria com tão altas autoridades, presidentes da República, Ministros, Governadores. Faria palestra na FAO em Roma sobre problemas ambientais. Enfrentaria situações e aventuras nesses oitenta anos, como o peladaço, a novembrada e a renúncia na Previ; como defender o Palácio Piratini de ataque aéreo na legalidade do Brizola armado apenas de revólver calibre 38; como salvar a vida de ...   Enfim... desculpem , hoje é um dia de emoções e de recordações. De sorrir e de chorar ! Dia de comemorar por chegar até aqui, ainda lúcido e de bem com a vida ! Dia de agradecer, à Deus, Nossa Senhora, meus santos, meu anjo da guarda, à Ana, aos meus pais, à família e a todos os que me auxiliaram a percorrer a jornada.  Desculpem eventuais falhas, procurei sempre o bem e a luz, buscando servir.  Obrigado do fundo do coração.

Quem diria que viver oitenta anos  ia dar nisso tudo !

UNIÃO DE 55 ANOS É MAIS DO QUE UNIÃO

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Estamos empenhados em tentar fomentar mais união entre nós, funcionários da ativa e aposentados do BB, na certeza de que unidos somos mais fortes e só dessa forma podemos ganhar eleições e fazer frente à ganância atual dos dirigentes da entidade, que querem lucro a qualquer preço, para aumentar sua remuneração variável.


Eu tenho uma união que está fazendo cinquenta e cinco anos. Uma união sólida, solidária, robusta, fundamentada no amor e no companheirismo, que tem alicerces concretos para enfrentar tempestades.

Casei com a Ana no dia 24 de maio de 1963, em Uruguaiana. Dia de Nossa Senhora Auxiliadora. Fomos abençoados com quatro filhos, noras e genro, quatro netos e sete cachorros colaterais, uma eterna babá, além de uma infinidade de parentes e amigos.

Não sei o que seria de mim se não tivesse ao meu lado, nesses cinquenta e cinco anos, a figura bonita,  suave e forte da Ana, dando o seu apoio e o seu carinho. A jornada junto se tornou mais fácil, menos dolorosa, mais possível, menos amarga, com mais momentos felizes.do que tristes. Porque a vida é assim com altos e baixos, tem que saber aproveitar os momentos bons, como a viagem que fizemos a Macchu Pichu, no Peru, foto abaixo. Tem mesmo que ter coragem de ser feliz, que é uma opção nossa, de mais ninguém.



Quando fizemos cinquenta anos de casados, dei para a Ana um livro sobre nossa história intitulado Bodas de Ouro.  Achava que tudo terminava ali. Estava enganado. A vida continuou e novo marco está se concretizando em nossa união. E põe união estável nisso. Agora a meta é mais na frente, rumo aos sessenta.

Agradeço ao bom Deus por tudo e a Nossa Senhora Auxiliadora pela permanente proteção.

Cinquenta e cinco anos juntos é mais do que união.  É  integração, é uma consagração ao amor,  uma benção do Criador, um milagre divino, um sol radioso, um céu estrelado, um sorriso de criança, um canteiro de flores, um sopro de primavera, são cinquenta e cinco tons coloridos de alegria e companheirismo.

Cinquenta e cinco anos !  Passaram tão rápido como uma neblina. Voaram. Mas valeram a pena.

Ana, te amo de paixão!  Vamos em frente !

Vamos que vamos ! Sempre unidos ! 

AS. MUDANÇAS E O DIREITO ADQUIRIDO

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Li atentamente o escrito do Satoru sobre como ele está lidando com as mudanças impostas pelas novas gerações de funcionários e dirigentes do BB na Cassi e na Previ. O comentário extenso dele está no post anterior.


Respondo que é importante deixar claro que ninguém quer a volta ao passado, por melhor que ele tenha sido. Sabemos que isso não é possível. Também não se quer cortar o diálogo com os mais jovens, criar uma barreira, guerrear com eles, por mais imediatista e materialista que essa geração digital seja.  Seria um erro tático.

O que se procura, na verdade, é fazer a defesa de nossos direitos, que estão fundamentados em princípios pétreos,  cuja quebra provocaria danos irreversíveis na estrutura que sustenta o convívio social.

Se não  existirem cláusulas jurídicas duradouras não existe segurança jurídica para ninguém. O resultado será o caos social, um retorno às trevas, um retrocesso em nossas conquistas. 

É preciso respeitar os direitos adquiridos.

A anarquia e a confusão aparecem soberanas quando se escolhe Economia acima do Direito.  

Quando o interesse financeiro restringe os nossos direitos sobrevém a ganância e a partir daí aincerteza comanda o espetáculo.

A pior coisa que está nos acontecendo no momento no Brasil é a mudança frequente de regras e de normas ao sabor de situações conjunturais e de crises que vez por outra nos acometem.

Eu tenho plena consciência de que a vida  é dinâmica e as mudanças ocorrem cada vez mais rápidas. Mas, a bem da segurança de nosso futuro, da tranquilidade de nosso ocaso, precisamos defender com unhas  e dentes a preservação de nossos direitos adquiridos, só transigindo em caso de  absoluta e indisfarçável necessidade. Não vejo conservadorismo nessa atitude. Vejo como sobrevivência. Se querem mudar, mudem, mas respeitando nossos direitos. Um deles é o princípio da solidariedade.

Não conheço esse movimento chamado Inspira BB. Conheço e estou afinado com o MSU que ganhou a eleição, cujos princípios básicos são os mesmos que sempre defendi.  Ou estou enganado ?  

O BB teve um lucro de dois bilhões de reais no trimestre e está descumprindo o compromisso que assumiu conosco quando ingressamos no banco, o de garantir a saúde quando a gente se aposentasse. Eu só quero que ele cumpra a sua obrigação. Tem gordura para tal. O que não estou disposto é pagar mais para que os diretores do BB tenham uma remuneração mais gorda. Só isso. Não nos embrulhem de novo...

Não me considero retrógrado nem saudosista. Vivo o presente e luto pela defesa dos direitos das pensionistas e dos aposentados, especialmente dos mais idosos, octogenários como eu, que precisam da Cassi e da Previ.

É o que penso e faço. Enquanto tiver saúde e lucidez. Vou, sim, fazer o protesto judicial de ressalva de direitos, doa a quem doer.


OCTOGENÁRIOS

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Quantos octogenários temos hoje aposentados no BB ?  Um monte. É uma categoria que nem a Previ nem a Cassi apreciam.  A Previ, pela longevidade acima das previsões do IBGE.  A Cassi pelas enfermidades e cirurgias que costumam ocorrer nessa faixa de idade. Os octogenários, infelizmente, são vistos com maus olhos, causadores de dispêndios e de despesas.


Eu me preocupo com a Cassi - e por isso vou entrar com o protesto judicial de ressalva de direitos - porque estou ingressando na turma dos oitenta anos. Neste radioso mês de maio,  estou virando octogenário, passo a ser um fator de risco, uma máquina velha, com os desgastes naturais da idade.

Confesso que estou em estado de choque, vivendo a crise dos oitenta. Começa aqui o curto circuito entre a jovialidade do espírito e a decadência do corpo, entre a jovialidade da mente e a decadência da vontade. Há pouco era o gatão da meia idade. De tio agora sou vô da idade condor. Cabeça tão boa ,  joelhos fracos e olhos embaçados. Que aconteceu?

É que fui pego de surpresa. Faz pouco superei a crise dos quarenta. Não vi os anos passarem. Quando me dei conta estava com oitenta anos.

Fazer o que?   Uns dizem que tenho que me rejubilar por ter chegado aos oitenta, vencendo a balisa imposta pelo IBGE.  Varios não lograram ultrapassar a barreira e ficaram no caminho. Outros chegaram em más condições. Alegre-se por ter sobrevivido. Vencido acidente de avião e diagnóstico de câncer pulmonar aos 22 anos. Ufa !

Martha Medeiros escreveu uma crônica falando dos oitenta anos. Diz o seguinte: “ Até que se chega aos oitenta. É a idade de inúmeras pessoas que admiro. E o que tenho visto é só celebração. Os oitenta são motivo de festa , de orgulho e de uma espécie de refinada liberdade. Já não há mais tanta preocupação com o que os outros pensam, assume-se um pódio de chegada em que o troféu é olhar para trás e ser grato pela estrada percorrida, pelas conquistas profissionais, pela família constituída e pelos amores que nos tiraram o sono. Quem é que chega aos oitenta sem nada para contar ? Não há como não se ter uma biografia aos oitenta .  Você pode se sentir vencido, mas venceu também. Foi alem da expectativa do IBGE. E o prêmio é não precisar atender às demandas do mercado. Admiro os homens que souberam honrar os anos vividos, que compartilharam conosco sua inteligência, humor e cultura, e que nos fazem perder o medo de chegar lá, mostrando que onde tantos temem a aridez e a improdutividade, ainda há terreno fértil, esperança e futuro.”

Hoje fico por aqui. O texto de minha sobrinha Martha é inspirado. Termina com uma bandeira otimista, alertando que nos oitenta ainda há terreno fértil, esperança e futuro.

Oxalá !  

O BB E A CASSI

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Em fevereiro de 2008, o então vice presidente do BB, Aldo Mendes, declarou o seguinte numa entrevista:


“ Houve necessidade de reajuste do Estatuto do Plano de Assistência Médica de forma que ficasse muito claro nesse novo Estatuto que o Banco não tem obrigações futuras com esse plano, isto é, nós temos a obrigação que está ali, no Estatuto...  No Estatuto anterior isso não era muito claro... Se lá na frente o plano tivesse um déficit o Banco poderia ser chamado a arcar com esse déficit.  Isso não acontecerá mais.  Portanto, foi uma outra questão muito importante. Estamos evitando custos futuros para o Banco.”

Querem uma declaração mais cristalina do que essa ?  

O vice presidente Aldo Mendes estava explicando ao mercado as novidades apresentadas pelo BB para melhorar o seu balanço e dar mais lucro.  Repito: “Estamos evitando custos futuros para o Banco”.

Por aí se pode comprovar facilmente o verdadeiro propósito do BB para com a CASSI ao realizar a mudança estatutária de 2007, que foi aprovada em votação pelo quadro social, apesar de algumas vozes discordantes como a do mestre Rui Brito e a minha.

No meu protesto judicial de ressalva de direitos eu menciono essa declaração espúria do vice presidente do BB, que foi logo depois promovido a diretor do Bacen.

Naquela ocasião outra declaração causou espanto e indignação. Foi a do vice presidente Luiz Oswaldo que afirmou que “ o BB não tem obrigação de garantir a Cassi como plano de saúde, mas sim o de oferecer aos funcionários da ativa assistência à saúde “, excluindo os aposentados.

Atualmente Luiz Oswaldo é nada menos do que o Presidente do Conselho Deliberativo da poderosa ANABB, a raposa dentro do galinheiro, segundo alguns, o que talvez explique as reclamadas omissões e atitudes da Anabb, como a questionada reunião dos notáveis ex dirigentes da Cassi.

O que o BB fez e está fazendo com a Cassi nasceu em 2007. 

Fomos embrulhados em 2007. Vamos agora ser embrulhados de novo ?

REUNIÃO DE NOTÁVEIS SOBRE A CASSI

segunda-feira, 14 de maio de 2018

A nota da ANABB sobre a reunião a respeito da CASSI  com pessoas de notório saber e expertise me causou uma certa estranheza.  Não compreendi bem. A maioria  dos participantes eram ex dirigentes da CASSI, inclusive os indicados pelo BB.   Essa condição dava a eles o título de notáveis?


Melhor seria afirmar que a Anabb estava promovendo uma reunião com ex dirigentes da Cassi e alguns representantes de entidades nacionais do funcionalismo.

Dessa reunião não saiu nenhuma conclusão.  Resultou numa comissão, cuja constituição não foi divulgada.

Pela atual situação da Cassi o que menos conta é a opinião dos ex dirigentes, pois existem claros indícios de má gestão no relatório da Accenture, o que compromete os ex gestores e existe quem queira até responsabiliza los.

Causa choque constatar que o plano Cassi Família esteja também dando prejuízo, ele que vinha cobrindo o déficit do plano de associados. O que houve ?  

Ademais uma reunião de notáveis sem a presença do mestre Rui Brito é um desrespeito a quem tem se dedicado a fundo ao exame da reforma estatutaria de 2007 e a legislação dos planos de saúde.

Entendo também que existem outras pessoas com conhecimento especializado e profundo sobre a Cassi que merecem ser ouvidas, uma delas é o presidente da Afabb Rs e conselheiro deliberativo da Anabb, Cláudio Lahorgue,  que não foi convidado.

A situação da Cassi é preocupante e a posição do BB está cada vez mais perigosa. No próximo post vocês vão ver qual o verdadeiro propósito do BB.

PADECER NUM PARAÍSO

sábado, 12 de maio de 2018

Mãe é padecer num paraíso,  sempre apreciei essa frase inspirada do poeta.


Porque mãe sofre pra ser mãe. Nove meses carregando no ventre o filho, dos quais o primeiro trimestre tem enjoos. Depois vem o parto com todo o seu sofrimento. Empurra, faz força, aguenta a dor, até nascer a criança. Padece, sim. Mas pouco importa, o que importa mesmo é a maternidade, o que importa é ser mãe.

E ser mãe é padecer num paraíso !

Dia das mães é uma data de homenagem e de recordar.  No meu caso, relembro de minha mãe, Geny, falecida há alguns anos, com 94 anos.

Costumo dizer que ela era bonita por dentro e por fora. Era do bem e poderia ter sido miss se ela quisesse disputar concurso de beleza.

Quando meu pai faleceu, ela virou pensionista. Tinha orgulho de ser pensionista do Banco do Brasil. E reclamava de ter ficado apenas com 60 por cento do salário de seu marido. Uma vergonha, uma desconsideração. Por que a redução ?

A mãe tinha histórias. Não era sopa. Tomava atitude firme quando achava que tinha que agir.

Numa ocasião durante o horário de fazer os deveres do colégio eu escapei para  jogar futebol. Eu tinha ganho uma bola de futebol de aniversário. Tinha dez anos. A partida era num campo de futebol profissional. Onze contra onze. Camisetas e tudo.  O jogo corria disputado, quando de repente irrompe no gramado uma senhora bonita , esbelta, bem vestida, de salto alto. O jogo para. Era a minha mãe. Foi até o meio do campo. Agarrou a bola e se retirou para casa. Imaginem a indignação dos jogadores comigo e a cara com que cheguei depois em casa. Nunca mais desrespeitei ordens de minha mãe  . A lição estava dada. Primeiro os deveres. Depois a diversão.

Tenho saudades dela.

Minha homenagem sincera a todas as mães.

O RELATÓRIO ACCENTURE SOBRE A CASSI

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Recebi há pouco mensagem do BB para que leia o relatório da Accenture sobre a Cassi.  


Como todos sabem esse relatório faz uma análise aprofundado a respeito dos problemas da Cassi.

Algumas páginas não foram disponibilizadas. Certamente por conterem registros de irregularidades.  Ou sobre erros de gestão.

Por que o BB quer que a gente leia o relatório?

Porque o relatório , ao fim e ao cabo, na minha modesta opinião, chega à conclusão de que a situação deficitária da Cassi é estrutural, o que significa dizer que a Cassi gasta mais do que arrecada por motivos estruturais, estatutários, cobra mensalidades inadequadas e presta assistência médica e hospitalar acima de suas posses. Simples assim.

Tem problemas de má gestão. Tem.  O BB tem culpa em cartório. Tem. Mas não é isso o problema principal. Tem que mexer na estrutura do plano. Tem que aumentar a arrecadação. Os associados tem que pagar mais e receber menos.

A proposta do BB que foi lançada há poucos dias na mesa de negociação era inaceitável. Entre outras coisas quebrava o princípio da solidariedade.  Teve forte rejeição e o BB se defendeu dizendo que era apenas uma proposta inicial. Um bode na sala.

A divulgação do relatório faz parte do processo de convencimento.  Olhem aí que coisa horrível.  Assim não dá para continuar.

Não estou gostando nada do que estou assistindo.  Confio que os novos eleitos, quando assumirem, darão um novo rumo na história.  Confio no discernimento do Faraco.

Mas o seguro morreu de velho. Querem mexer nos direitos adquiridos dos aposentados.

Por isso estou quase concluindo um protesto judicial de ressalva de direitos para me defender. Preciso contar com a Cassi. Estou prestes a fazer oitenta anos. Tenho glaucoma e glicemia alta. Sou paciente de risco alto. Não posso arriscar. E cada vez me convenço mais de sua utilidade e validade.

Não, não gostei do relatório da Accenture. Faltou qualidade, apesar de abundante em informações. Mas fazer o que ?

Protesto judicial de ressalva de direitos já !

A propósito, sobre o outro relatório, o do exercício 2017, que está em votação, eu votei contra. Baseado no Mario Tavares, fui atrás, e, de fato, encontrei três inconsistências. Não podia deixar de votar não.



BB, A MÃE BRASILEIRA ?

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Domingo se comemora o dia das mães, uma data tradicional, respeitosa, merecida, mas que o comércio deturpou, transformando a num lucrativo negócio.


Outro dia um colega aposentado lembrou que antigamente nós tínhamos o BB como uma outra mãe, tal a generosidade com que seus funcionários eram tratados.  A mãe brasileira.  Mas que hoje o BB virou uma madrasta gulosa e malvada.

Não gosto dessa comparação pejorativa com madrasta. Como advogado conheço muitas madrastas que são melhores mães do que as próprias mães.

Mas que aquele BB de outrora mudou, mudou.

Aquele BB nos surpreendia com gratificações extraordinárias magníficas, que nos permitiam comprar   automóveis, viajar, botar as financas em dia. Bons tempos. Éramos felizes. Alguns não sabiam.

Por que mudou ?  Antes no escopo do BB figurava, junto com a satisfação do Governo, dos acionistas e da sociedade, também cuidar do bem estar de seu funcionalismo, para que este permanecesse no banco e cumprisse melhor o seu trabalho.

Aí mudou o escopo. O ex diretor Caetano, aquele da engenharia financeira de 1997, anunciou ao mercado que o funcionalismo não fazia mais parte do foco do banco. Das quatro finalidades, agora eram três. E que a partir daquele momento o BB passaria a reduzir despesas com o funcionalismo para se igualar aos demais bancos, especialmente ao Bradesco. Se iniciava a chamada bradescalizacao do BB.  

Na PREVI  também houve uma significativa mudança do escopo, que poucos se deram conta. Eu fui talvez o único a reclamar. O antigo era pagar uma aposentadoria digna e justa. O de agora é apenas garantir o pagamento da aposentadoria. Está na missão. Leiam.

Quando falamos em melhorias de benefícios no fundo estamos ainda nos referindo ao antigo escopo. O atual não permite sonhar com melhorias. Só em garantir o pagamento do benefício.  E nem sequer estabelece qual benefício garante.  Se o contratual, se o legal, se o possível.

Assim sendo, para mim comparar o BB de hoje, com seus mercantilistas vice presidentes e cerca de suas quarenta diretorias, com madrasta , é desrespeitoso e inadequado. Melhor seria compara lo com a Sofia, a vilã da novela das 21,30 da Globo, pois para quem trabalhou e vivenciou o BB de antes, o de agora nos parece algoz , como pode ser visto na proposta que apresentou recentemente para a CASSI e nas milhares de ações trabalhistas relativas a sétima e oitava horas,  e nos situa no OUTRO LADO DO PARAÍSO.

Desculpem a franqueza e o amargor, mas é o que eu penso.

E´ MUITA GRANA

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Algumas notícias merecem ser analisadas com atenção. Li no Valor Econômico o seguinte.

O BB finalmente entrou na ação contra a Petrobrás que está sujeita a arbitragem referente a prejuízos causados pela corrupção na empresa. A PETROS, a PREVI e a FUNCEF já haviam ingressado, pressionados pelos participantes dos fundos. E´ uma ação bilionária, similar a que teve sucesso nos EEUU.  Qual será o efeito nas contas da PETROBRAS ? 

O banco Itaú teve lucro de sete bilhões no primeiro trimestre, resultante de redução de provisão para inadimplentes e de aumento de tarifas. Um lucro espetacular. Com taxas de juros nos patamares que o Bacen tem estabelecido, as menores dos últimos anos.  O que isso significa para nós ?  E´ que o BB persegue o desempenho do Itaú e do Bradesco.  Não pode ficar atrás.  Custe o que custar. Vai sobrar pra nós. Na negociação da Cassi, por exemplo.

Os balanços das empresas listadas em bolsa não foram transparentes. Cinquenta por cento deles deixaram de trazer informações básicas sobre a remuneração fixa e variável dos dirigentes.  Dos que trouxeram informes, o primeiro lugar em remuneração foi a Vale do Rio Doce, com mais de vinte milhões de reais. E´  muita  grana.  Os conselheiros também ganham muito bem. Repito, é muita grana.  Quando conselheiro fiscal, reclamei da generosidade excessiva, fui mal compreendido. E´ grana demais.

Estou começando a estudar a documentação para ajuizar o meu protesto de ressalva de direitos contra o Banco do Brasil referente à CASSI.  Não podemos ficar a descoberto.  Não no final da vida.

Bom final de semana.  Um hábito antigo ainda tem sucesso. Coleção de figurinhas dos jogadores da Copa da Rússia. As bancas de revistas comemoram. Hábito saudável.  Nem tudo está perdido.

Decidi que enquanto estiver incomodando os infiltrados e os invejosos, gerando comentários risíveis, eu continuarei com o blog. Tenho audiência garantida. E´ ruim o silencio para quem escreve. Já dizia Ibrahim Sued, os cães ladram enquanto a caravana passa.  Pois que ladrem.

Vamos que vamos.






MAS O QUE FOI NUNCA MAIS SERÁ

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Sou vidrado por essa frase, MAS O QUE FOI NUNCA MAIS SERÁ.

Desde que a ouvi pela primeira vez em Uruguaiana, no festival de música nativista, Califórnia da Canção Nativa, cantada por Mário Barbará, na música vencedora com o título DESGARRADOS.

Um sucesso estrondoso de um jovem e promissor compositor, então com 21 anos.

Ontem Mário Barbará morreu em Porto Alegre com 63 anos. Sofria de câncer no fígado. Uma perda lamentável no cenário artístico e musical do Rio Grande do Sul.  Conhecia ele pessoalmente.

A letra da música, feita nos anos 70, se aplica bem ao nosso mundo atual.

Por exemplo, o nosso Banco do Brasil nunca mais será o que foi.  Nunca mais.  E tem gente que não se dá conta disso.  Prefere viver no passado. Não vê que o tempo passou e as coisas mudaram.

Uma outra parte da música também se aplica a nós. Diz "faziam planos e nem sabiam que eram felizes".  Tem gente que viveu os anos dourados e nem se deu conta.  Faziam planos para desfrutar só quando se aposentassem. E se deram mal. Adoeceram, tiveram problemas, o banco mudou.

O título também é sugestivo: DESGARRADOS.  Sabem o que significa ?  Pessoas fora de seu lugar, que abandonaram ou foram obrigadas a sair de seu habitat, foram do campo para a cidade e ficaram perdidas.

Desgarrados também se aplica a um pessoal do BB que ficou perdido depois que se aposentou, que se desligou do BB.  Não cortou o cordão umbilical.  Continuou dependente, acreditando piamente nas promessas contratuais de que o banco continuaria cuidando de sua saúde e de seu bem estar. E como o banco foi cortando contatos, terminando com caixas exclusivos, com tratamento diferenciado, avançando em cima de direitos adquiridos, trazendo insegurança à CASSI e à PREVI, esse pessoal ficou meio perdido, desgarrado, querendo que o banco voltasse ao que foi, uma instituição que trabalhava para o desenvolvimento nacional e respeitava o seu funcionalismo.

Mas o que foi nunca mais será.

Transcrevo abaixo alguns trechos de Desgarrados, para mostrar que espelha poeticamente a nossa realidade.

Hoje

Eles se escondem pelos botecos.
Eles se encontram pelas esquinas
E para esquecerem contam bravatas, velhas histórias

Antes
Eles cevavam mate, sorriso franco, palheiro aceso,
Geada fria, café bem quente, muito alvoroço,
Jogo do osso, cana de espera e pão de forno,
Milho cozido, carne gorda , cancha reta,
Faziam planos e nem sabiam que eram felizes.

Sopram ventos desgarrados,
carregados de saudade.
Viram copos, viram mundo,
MAS O QUE FOI, NUNCA MAIS SERÁ !

Minha sincera homenagem ao MARIO BARBARÁ.

Meu desejo que esse texto e essa música nos leve a uma profunda reflexão.

Porque o que foi, nunca mais será !

DIA DO TRABALHO

terça-feira, 1 de maio de 2018

Hoje é o dia do trabalho.

Sempre ouvi de meu pai a frase de que o trabalho dignifica o homem. 

Além disso, sempre escutei de que o trabalho foi imposto ao homem por Deus como punição pelo pecado original.  Agora obterás teu alimento com o suor do teu trabalho, conforme a Bíblia.

Ao ingressar no BB desde o primeiro dia me acenaram com as vantagens de ter um plano de saúde robusto e uma aposentadoria digna após trinta anos de trabalho.

Me aposentei do BB com 30  anos e seis meses de casa, em 1987, portanto há muito tempo, mas continuei trabalhando como advogado.

Nunca imaginei que às vésperas de fazer oitenta anos, o que , se Deus quiser, acontecerá neste mes, no dia 26 de maio, ainda continuaria trabalhando na profissão que escolhi, tendo me formado na UFRGS em 1962.

Para mim trabalho não é sacrifício nem punição, é prazer.  Como diz o Delfim Neto, eu me divirto trabalhando. Irei até onde a saúde e a lucidez permitirem.  Ficar parado, enferruja.  O que vou largar é meu trabalho associativo. Já dei a minha contribuição.  Agora chega. E´ página virada, a não ser que me provoquem outra vez, que não fujo à luta. Vou me dedicar, além da advocacia, à área cultural, histórica e artística. O blog, lamento, voltará a ser mais ameno, viagens, turismo, saúde, bolsa de valores, Direito, só essas coisas. 

Neste dia do trabalho quero homenagear e me solidarizar com todos os colegas do BB que trabalharam com dedicação, zelo e competência para o engrandecimento do nosso banco, bem como de nossas instituições, a PREVI e a CASSI. E também quero homenagear e me solidarizar com as pensionistas e os aposentados, por reconhecer que é justo e digno descansar após anos de intenso trabalho e quando os anos e a saúde começam a pesar. Parabéns.

Sim, é verdade, o trabalho dignifica o homem !