COISAS ESTRANHAS CONTINUAM ACONTECENDO ...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Não, não me refiro ao aumento do IPTU de Capão da Canoa, praia gaucha, que subiu nada menos do que 300 %.


Também não me refiro à indignação da presidente Dilma com o rebaixamento da nota da Petrobrás.

Nem com o golpe na calada da noite denunciado pelo Adaí em seu blog.  Nada disso.

Me refiro ao acidente automobilístico que o táxi que me conduzia ao aeroporto para viajar ao Rio, a fim de participar amanhã de importante reunião do CD, sofreu na subida da rua, quando outro táxi deu marcha ré, numa sinaleira, e bateu fortemente na dianteira do automóvel.

O motorista ficou indignado e partiu para cima do que deu a ré. E eu tratei de pegar minha mochila e partir rumo ao hospital mais próximo, pois fui vítima do chamado efeito chicote no pescoço, que atinge a cervical e causa vertigens. Fui parar no Pronto Socorro Municipal, elogio o excelente atendimento, e depois de bem examinado saí de lá com uma linda coleira no pescoço e muitas dores.


Estava nervoso e para aliviar lembrei me da Luma de Oliveira desfilando com o nome do EIKE na coleira ou, então, do filme 50 tons de cinza que ontem fui finalmente assistir.

Estranhei o acidente.  Sou desconfiado por natureza. Acontece cada uma. Transferi minha viagem para amanhã.  Me proibiram de chamar taxi. Meu filho vai me levar no seu auto e meu genro diz que vai atrás me camboiando. Pode ? 

A bruxa anda solta.

Vamos que vamos.

COISAS ESTRANHAS, ALGUMAS INACREDITÁVEIS

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Repito que tenho 76 anos, às vésperas de 77, e com problemas de coluna.  Houve quem me chamou até de velho caduco que nem mais escrever corretamente o português sabe. Erra a concordância. Não revisa mais os textos. Já está prá lá de Bagdá. São os que detestam os idosos, os que nos acham descartáveis, os que querem acabar conosco reeditando o nazismo.


Com quase oitenta anos, portanto, achei que já tinha visto tudo ou quase tudo na vida. Experiencia e vivencia não me faltam. Mas ledo engano. Coisas estranhas andam acontecendo que jamais imaginei. Estou realmente incrédulo e estupefato.

Não, não me refiro ao filme que ganhou o Oscar contrariando o gosto do público. Isso já aconteceu anteriormente. Nem aos vírus do meu computador, que o deixa travado, lento e até prejudica novas postagens. Isso também já aconteceu. Faz parte do ofício.

Entretanto, quando poderia imaginar que a nossa CASSI se recusaria a pagar as despesas áereas de um conselheiro deliberativo titular, de Porto Alegre a Brasilia, para participar de reunião de trabalho no conselho ?  As passagens aéreas estão sendo custeadas pela AFABB RS.
Quando poderia imaginar que seria nomeado presidente da Previ um jovem de 43 anos sem nenhuma experiencia em previdência complementar que se vangloria por ingressar, segundo saiu na midia,  sem portar os vícios do sistema ?

Quando poderia imaginar que, antes dos participantes tomar conhecimento de seu discurso de posse e de suas idéias de gestão, o presidente que estava em  exercício conceda ontem extensa entrevista à imprensa anunciando a mudança de rumos dos investimentos da Previ e as novas condições para atuar em infraestrutura,, atraves  da Invepar, conforme reproduziu o blog do Ari Zanella,  parecendo que está querendo tutelar o novo jovem presidente?

Quando poderia imaginar que o Bendine, o Dida, queimado no BB por suspeitas de irregularidades, seria nomeado presidente da Petrobrás, envolvida no maior escândalo de corrupção nunca antes ocorrido na história deste país?


Quando poderia imaginar que teria que comprar uma lupa para conseguir ler as notas explicativas das demonstrações contábeis da Previ , as letras e os números são menores dos que são mencionados naqueles contratos suspeitos ?

Quando poderia imaginar que a presidente da FAABB, Isa Musa Noronha, que preside mais de trinta associações de aposentados e é conselheira deliberativa da ANABB, uma autoridade inconteste no seio do funcionalismo ativo e aposentado do Banco do Brasil, respeitada por autoridades públicas, parente próxima do ministro do STJ João Octavio Noronha, ex consultor jurídico do Banco do Brasil, tenha recebido carta de ameaça de processo judicial por parte do presidente interino da Previ, por protestar de forma veemente contra o pagamento dos bonus de remuneração variável ?

 Verdadeiramente inacreditável, um retrocesso, uma intimidação incrível. Merece nosso veemente repúdio e a Isa precisa nos dar conhecimento dessa carta, se foi da diretoria ou só do presidente,  na FAABB, para as medidas necessárias;

Poderia continuar com as minhas incredulidades e o meu desencantamento.  Por hoje vou parar por aqui. Mas tem mais. Está preteando o olho da gateada. Vem bomba aí.  Nuvens negras se aproximam como previ e ontem caiu um enorme temporal em Porto Alegre. São sinais de turbulência. Também pudera. Perderam o rumo. Minha bola de cristal continua funcionando. Socorro. Tenho até vontade de renunciar para atender alguns apelos aqui no blog. Não seria a primeira vez na minha vida. Não sou apegado a cargos e motivos não me faltam.

Vamos que vamos.




EXPERIÊNCIA VALE NA PREVI ?

sábado, 21 de fevereiro de 2015

O novo presidente da Previ, já aprovado pelo CD, em consulta virtual, Gueitiro Genso, não tem nenhuma experiência em previdência complementar e teria declarado que isso não teria importância pois assumiria o posto desprovido de quaisquer vícios do sistema.


Instalou se alguma polêmica a respeito. Uns não deram bola, tanto faz, outros apoiaram, deram luz verde, e houve aqueles que, como eu, acharam que a escolha deveria recair em pessoa com conhecimento da previdência complementar. Democracia é isso. Direito de divergência.

Paralelamente, nas redes sociais, travou se um debate interessante a respeito da capacitação dos dirigentes e conselheiros eleitos para o nosso fundo de pensão. Houve quem afirmou que os indicados pelo BB são altamente preparados, ao contrário dos eleitos. Esse desnível tecnico é que justificaria a maioria dos problemas que nos afetam na CASSI e na Previ.

Vou enfiar a carapuça, já que estou incluído na onda. E vou concordar com a tese, defendida por ex conselheiro da Previ.

De fato, o nosso conhecimento da previdência complementar é bastante superficial, básico, mais conjuntural do que estrutural. Até porque ela é fechada mesmo e pouco transparente. Os estudiosos do sistema, entre nós, são poucos. Atualmente se destacam o mestre Ruy Brito, Ebenezer, Isa Musa, Sérgio Faraco, Tolendall, e outros que deixo de citar, e peço desculpas,  por falta de espaço, como, por exemplo, o Piani.

Tratam se de colegas que se aprofundam nos estudos e procuram examinar os assuntos com consistência, coerência, bom senso e sobretudo sob a ótica das leis e normas que regem a matéria,  e o jugo dos números, que, embora a contabilidade criativa, não podem mentir nem nos enganar.

Como sempre opino , e essa é uma das características fundamentais do blog do Medeiros, digo que considero experiência fundamental para o bom exercício de cargo na Previ ou em qualquer outro fundo de pensão.  Por isso a Abrapp realiza inúmeros cursos de aprendizagem e de aperfeiçoamento para dirigentes e conselheiros de fundos de pensão, especialmente para os novos.

De minha parte na Previ, embora minha experiência anterior de quatro anos como conselheiro fiscal, 2002/2006, senti a necessidade de realizar cursos e seminários de atualização a fim de poder me preparar melhor para exercer meu cargo na instituição e colaborar com alguns trabalhos eventuais, já que não tenho voto nas reuniões. Sou zero nas decisões. Nesse sentido participei de um curso da Abrapp sobre investimentos em cenário dificil, no Rio, um curso da Abrapp sobre integração de órgãos de governança, em Porto Alegre, um encontro da Abrapp sobre ações judiciais contra fundos de pensão, em São Paulo, um seminário da Anabb sobre o Banco do Brasil, em Brasília, Congressos da Abrapp e do IBGC, em São Paulo, e agora pretendo participar de um curso sobre demonstrações contabeis, em Porto Alegre.

Com esses cursos e mais os estudos particulares que venho fazendo nos normativos da Previ e da Previc, é que estou me sentindo em melhores condições para apresentar, com bases sólidas e quicás irrefutáveis, trabalhos verdadeiramente consistentes na Previ.  Talvez outros, mais jovens, aprendam mais rápido, como o novo presidente de apenas 43 anos. Mas eu , com 76 e coluna avariada ultimamente, preciso de um certo tempo para amadurecer e assimilar, ainda mais num cenário e num clima hostil, com um padrão de difícil convivência.

Por tudo isso é que mantenho a minha posição de um voto de desconfiança no novo presidente e continuo torcendo para que ele, que exibe, segundo a mídia, excelente folha funcional e técnica e contra o qual, repito, nada tenho contra sua pessoa, prove que estou errado. Estamos precisando muito, muito mesmo, de uma gestão eficiente, fraterna e transparente na Previ.


NOVO PRESIDENTE DA PREVI - BOMBA ?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Sou sempre sincero. Não gostei da indicação do novo presidente da Previ.


Eu torcia por Robson Rocha por entender que ele tinha o perfil que a Previ está necessitando para a presidência. Educado, gentil, afável, poderia estabelecer o diálogo , a convivência e a transparência que tanto reivindicamos, bem como melhorar a comunicação. Por incrível que pareça, parece que pesou contra ele o fato de ser filiado ao PT, sabido que o PMDB desejava ardentemente o cargo.

Já haviam me avisado que Robson não seria o escolhido. Infelizmente o fogo amigo da Casa procurou fragiliza lo e está feliz por achar que ele saiu enfraquecido do processo. Torço para que estejam enganados. Acho que liderança dele no CD é inconteste.

Gueitiro Genso, novo presidente da Previ, teria sido escolha pessoal do presidente do BB, Alexandre Abreu, com o aval do Governo. Portanto, tudo decisão da Dilma. Joaquim LEVY ficou escanteado do processo. Gueitiro é funcionário de carreira do BB, diretor atualmente, com 43 anos, tendo nenhuma experiência na área de previdência complementar. Seu trabalho mais conhecido é o da incorporação do banco Nossa Caixa. Procura se acentuar que se trata de uma escolha técnica, não politica.

Consta numa das notícias que Gueitiro indagado sobre sua falta de experiência em previdência complementar teria respondido: melhor assim, entro sem vícios. Não gostei. Resposta Infeliz. Que história é essa ? Vai aprender o ofício no trabalho ?  Cadê a certificação tão exigida ?

Gueitiro vai ser submetido à aprovação do conselho deliberativo da Previ, por força dos estatutos e normas legais. Pela urgência, certamente será feita uma consulta virtual.

Todos sabem que sou suplente, não tenho voto.

Mas tenho uma opinião estritamente pessoal a respeito. Me recusaria a votar e aprovar a indicação sem uma entrevista prévia do indicado, para conhece lo , saber de suas ideias e quicas faze lo assumir alguns compromissos básicos que os participantes tanto reclamam. Sem esse contato e debate prévio com Gueitiro eu não  votaria (abstenção) ou até me animaria a votar contra, num voto de protesto ou de desconfiança contra o critério de escolha, marcando o mote de oposição ou divergência que alimentou o processo eleitoral para a Previ. Seria, em suma, uma forma de protesto e de demonstrar nossa inconformidade com o rumo que o BB está i priminho na Cassi e na Previ.

É o que penso. Cada um, cada um. Tive a satisfação de receber em primeira mão a notícia da indicação do novo presidente. Agradeço. Mas demorei para publicar. O blog do Vicente teve a primazia. Não me empolguei. Torço para o Gueitiro, contra o qual nada tenho contra a sua pessoa, provar que estou totalmente errado.

Oxalá ! Sucesso em sua missão, Gueitiro. Se não me achar descartável, apesar de suplente, conte comigo sempre que precisar.








Quarta feira de cinzas - novo presidente da Previ

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Quarta feira de cinzas !  Anunciado novo presidente da Previ,  Geitiro Genso, escolha pessoal do Abreu. Eu torcia pelo Robson. Consequentemente não gostei. Ele vai entrar debaixo de mau tempo.

Terminou o carnaval. Acabou a folia. Não tem mais lugar para o burlesco. Agora é para valer.


Começou o ano para o Brasil. Começou a partida oficial. Antes era só a preliminar.

Qual a sensação ?  

Infelizmente uma sensação amarga, um gosto ruim na boca, um azedume. E nao estou de ressaca. Bebi quase nada. Umas cervejinhas Estela. Um vinho argentino Luigi Bosca que ganhei de presente. Assisti o desfile das escolas de samba pela TV na praia. Minha coluna cervical e lombar piorou cortando a grama.

Como bem diz o antigo samba :


Foi uma chama,

Que o passado desfez

Agora é cinza

Tá  tudo acabado e nada mais.

É assim mesmo. Depois de virar cinza é muito difícil reconstruir. O cenário é muito ruim. O clima anda péssimo. Temporais. Turbulências.

Falando em cinzas, faz sucesso o filme cinquenta tons de cinza. Bilheteria cheia. O esplendor do chicote, a glória do sado masoquismo. Sinal dos tempos.

Mas vamos enfrentar as adversidades. Nada de se entregar. Estamos vivos, é o que interessa.  Mexeram com os idosos na avenida.

Coloquei em dia minhas leituras, especialmente da internet. Estou atualizado.  Muita insatisfação, com certeza.

Também estudei e analisei documentos. Muita preocupação, com certeza.

Estou indo para Porto Alegre, amanhã reassumo na Afabb RS. Muito trabalho, com certeza.

Não podemos se entregar pros homens de jeito nenhum. Não tá morto quem peleia.

Vamos que vamos.



NUVENS NEGRAS EM NOSSO HORIZONTE

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Chegou o Carnaval. Deveria ser época de alegria e de folia. Mas nuvens negras toldam o nosso horizonte e prenunciam tempestades.

Mau tempo em Xangri La-RS

São os problemas na CASSI, discutidos agora de maneira mais ampla,  e são os números da PREVI, relativos ao balanço do exercício de 2014, que breve serão conhecidos e depois apresentados e debatidos em todo o país pelos diretores, que também terão de explicar os bônus que os participantes tanto reprovam.

No Rio de Janeiro vislumbrei uma tênue esperança no arco iris que surgiu após a tempestade , quem sabe a Dilma acerta o nome do novo presidente da Previ, mas as vazadas aposentadorias do Bendini e Ivan Monteiro, muito acima do teto de benefícios, bem como algumas decisões em gestação em nosso fundo de pensão, derrubaram as minhas expectativas e prevejo bastante turbulência nos próximos dois meses. Será mesmo que a Isa Musa, presidente da FAABB, segundo notícias que ontem circularam, foi ameaçada de ser processada ? Seria uma temeridade, um retorno às trevas, uma ameaça ao direito de se manifestar, um golpe na transparência.

Arco iris no Rio em Copacabana


Estou indo passar o carnaval na praia. Não vou com minha animação costumeira. Problemas na coluna. Próprios da veneranda idade,  e levo debaixo do braço para analisar os números do balanço prévio da Previ. Leitura altamente indigesta, inapropriada para o período. Mas fazer o quê ?  

Recebi inúmeras adesões de colegas que querem marchar comigo contra aqueles que estão me criando problemas e tratando sem a devida consideração. Mais de uma centena de emails. Bacana, bom contar com esse exército de gente boa e disposta. A manifestação do querido Ari Zanella aqui no blog é vehrdadeiramente épica.  Talvez breve eu venha liderar as mobilizações que estão fazendo falta e tanta gente reclama. Assim como está não pode ficar.

Desejo a todos um bom carnaval. Descanso, paz, divertimento, alegria, saúde, muito amor.

                                                               Por de sol na praia

Que o dia volte a raiar ou se deitar radioso!  Volto na quarta feira de cinzas.

Vamos que vamos.

GENTILEZA GERA GENTILEZA

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Na última vez que estive no Rio, à noite, caminhando pelo calçadão, comprei por dez reais uma camiseta com os seguintes dizeres: GENTILEZA GERA GENTILEZA.


Gostei. Hoje em dia gentileza é matéria rara. Pouco se vê. Antes nos ônibus os mais jovens davam lugar para os idosos. Isso acabou praticamente. Cada um por si. Velho só atrapalha. Tem que ficar em casa ou morrer.

Comigo atualmente só funciona gentileza. Fiquei sensível depois de velho. Se me tratam bem me levam direitinho, faço o que me pedem, desde que honesto.  Aqui na AFABB RS já sabem disso e conseguem tudo me paparicando.


O contrário acontece com agressividade. Comprar briga comigo é mau negócio. Adoro. Faz parte da minha vocação de advogado e da minha herança fronteiriça. Pisou no meu poncho, a reação é imediata. Não tenho medo de enfrentamentos. Já tenho dado provas suficientes. Tenho história. As pessoas as vezes se esquecem.

Não gosto de me decepcionar, nem de frustrações. Alimento sonhos e expectativas. Acredito nas pessoas e sou um eterno otimista. Acho que tudo tem soluções, menos a morte. Até hoje, mais de cinquenta anos de advocacia, não encontrei nenhum caso sem solução. Sou adepto da negociação e da tolerância para a solução dos litígios.

Os tempos andam difíceis. Ha muito insensatez. Muita perda do pudor de outrora. Algumas decisões são muito insensatas e desprovidas de bom senso. Alguns escândalos ainda surpreendem e chocam a mídia, como as aposentadorias cheias de Bendini e de Ivan Monteiro. muito acima do teto de benefícios da Previ, uma afronta ao quadro de associados. E que dizer da proposta do diretor Willians , da Cassi, só a favor do pessoal da ativa ?

Tem muita coisa rolando e eu não estou gostando nada. Tem briga de todo lado, pela frente e por trás, com reflexo em minha vida pessoal. Pra mim não importa. Danço conforme a música. Não tenho medo de lutar pelo que acredito e sempre tenho muita munição guardada para usar.Não sou apegado a cargos, nem sou ligado a grupos. Não mexam comigo. Cuidado. Me respeitem.

Como diz a canção seis cordas de espinho:

Meu canto tem cor de sangue...
Nenhum pesar me derruba
Qualquer paixão me arrebata.

Vamos que vamos. 




UM DIA IMPORTANTE

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Hoje , 9 de fevereiro, não é um dia qualquer.


Primeiro, hoje se realiza o encontro em Brasília, na AABB, a respeito da Cassi. É um encontro nacional, com cerca de uma centena de entidades e movimentos do BB já inscritos. A AFABB RS estará representada pelo vice Cláudio Lahorgue, que também participa pelo comitê de saúde da ANABB. Desejamos sucesso ao evento e torcemos que dele saiam decisões inspiradas para enfrentar as dificuldades da Cassi.

Segundo, hoje se reúne o conselho de administração do BB. Certamente vai homologar ou aprovar a indicação de Alexandre Abreu para presidente da diretoria do banco e esse vai indicar o novo presidente da Previ. Na última reunião do CD da Previ, presidida interinamente pelo Abreu, pois Robson estava fazendo pequena cirurgia nos olhos, pedi para tirar foto do conselho, justificando meu pedido por ser, no meu entender, a última reunião que o Abreu iria participar. Ele ficou surpreso de como eu sabia de sua nomeação. Minha bola de cristal continua funcionando as vezes.

Terceiro, hoje o presidente da Previ poderá ser conhecido . Tem que ser funcionário da ativa. Escrevo isso porque andaram falando nos nomes do Sasseron, do Sérgio Rosa, do Paulo Assuncao, do Joilson, como indicações do Berzoini. Os nomes falados pela mídia com mais chances são os de Robson e Paulo Cafarelli. Um problema é a remuneração variavel na Previ que deverá ser menor do que a do banco. Quem estará disposto a perder dinheiro ? Um dos candidatos , Ivan Monteiro, foi para a Petrobras com o Dida.

Quarto, apesar da reação negativa e da queda de sete por cento das ações da Petrobras na sexta, hoje é o dia h para o mercado se manifestar a respeito da indicação pessoal da Dilma de Dida para a Petrobras. Ele passou o final de semana lendo um relatório de 800 páginas. Na realidade quem está tomando conta da Petrobras é o BB, pois tem Dida como presidente, e Ivan Monteiro como diretor financeiro, o resto da diretoria é interino. Uma espécie de intervenção branca, para lidar com o endividamento da estatal no exterior, cerca de 59 bilhões de dólares. Para nós da Previ é de suma relevância a Petrobras. Tem gente que sugeriu que a Previ adquira o controle da Petrobras.

Tudo isso quase na véspera do carnaval. Estão esquentando os tamborins.

CASSI E BENDINE - NÃO DEIXE DE LER

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

CASSI: AFABB-RS promove primeira reunião regional sobre a sustentabilidade da Caixa
04/02/2015
A AFABB-RS – Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil do Rio Grande do Sul promoveu a primeira reunião regional para debater a questão da sustentabilidade da CASSI – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, no dia 04/02/2015, em sua sede.

Compareceram a essa reunião, além da AFABB-RS, as seguintes entidades: AFABB-DF, AFABB-PA, a FAABB (Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil), a AAFBB (Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil), a ANAPLAB (Associação Nacional dos Participantes do PB1 da PREVI), a AAPBB (Associação dos Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil), o Movimento Semente da União, o Conselho de Usuários da CASSI do Rio Grande do Sul, a ANABB (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil) e os Conselheiros Deliberativos da CASSI eleitos pelos funcionários, Antônio Cladir Tremarim e Loreni Senger Correa.

Os conselheiros deliberativos eleitos fizeram um breve relato a respeito de assuntos que foram tratados na reunião do Conselho Deliberativo de 28/01/2015, principalmente em razão de os mesmos virem sendo discutidos nas redes sociais. Ratificaram a informação obtida na reunião anterior, e já divulgada, de que o desequilíbrio é apenas do Plano de Associados, e que o Plano Cassi Família encontra-se equilibrado. Informaram que na reunião do Conselho não houve acordo para superar o impasse a cerca do orçamento 2015 da CASSI. Assim, foi mantido o contingenciamento de despesas da Caixa, limitando a atuação da Diretoria Executiva.

Registraram, entretanto, que as despesas com atendimento médico continuam fora do contingenciamento. Porém, a não aprovação da renovação do contrato com os prestadores do serviço do PAC – Programa de Atenção aos Crônicos continua impedindo o desenvolvimento do Programa tal qual planejado. 

Foi informado também que os conselheiros indicados pelo BB, na reunião do Conselho Deliberativo, propuseram que fosse suspensa a participação de todos os conselheiros suplentes nas reuniões. A alegação foi de que essa suspensão contribuiria para reduzir as despesas previstas em busca do equilíbrio orçamentário. Os dirigentes eleitos contra-argumentaram registrando a importância da participação de todos os conselheiros – titulares ou suplentes – diante da relevância do tema em debate.
Entretanto, de forma a não onerar os cofres da CASSI acima dos custos previstos com a participação somente dos conselheiros titulares, os conselheiros eleitos propuseram reduzir em 50% (cinquenta por cento) os valores a receber por cada reunião, de todos conselheiros titulares e suplentes, para viabilizar a participação de todos nas reuniões. Além disso, comunicaram da intenção de abrirem mão das despesas com passagens aéreas, hospedagens e alimentação, que seriam negociadas com entidades representativas dos funcionários até que houvesse a aprovação do orçamento.

De outro lado, os conselheiros indicados pelo Banco decidiram abrir mão de 100% (cem por cento) dos valores a receber, mas mantiveram-se contrários à participação dos conselheiros suplentes.

Divulgados esses dados, os integrantes da reunião concluíram que, no caso específico do PAC, considerando que a continuidade do Programa já havia sido aprovada, por unanimidade, no mês de outubro/2014, julgaram ser um grande erro dos indicados pelo Banco do Brasil não concordarem com a renovação do contrato dos prestadores de serviço do Programa. O risco desta discordância específica é de eventuais ocorrências de grandes custos para a CASSI com internações, ao invés de pequenos custos com orientação continuada. Já no caso da participação dos suplentes nas reuniões, se o problema fosse meramente financeiro, estaria resolvido com a proposta apresentada pelos conselheiros eleitos.

Para os representantes das entidades presentes as atitudes e decisões dos conselheiros indicados pelo Banco do Brasil demonstram mais um cumprimento direto de ordens recebidas da patrocinadora, do que decisão racional de administradores da Caixa de Assistência. O que parecia ter caráter técnico-financeiro teve uma abordagem de mero confronto político, o que não é bom para a CASSI.

Temas que foram apresentados e debatidos

Diversos temas, ideias e propostas foram apresentados e, conforme acordo dos presentes, ora estão sendo socializados para que possam servir de “provocação” ao debate nacional de entidades, previsto para o próximo dia 09/02/2015, em Brasília (DF), e para os que se sucederão nos estados e municípios. Houve acordo de, neste momento, não se deliberar sobre essas propostas até que ocorram os debates em todo o País.

1)    Informação e Confidencialidade
2)    Orçamento e Contingenciamento
3)    Risco de Intervenção
4)    Unidade das Entidades Representativas de Funcionários
5)    Assessoria Técnica e Jurídica aos Dirigentes Eleitos da CASSI
6)    Comunicação com Funcionários da Ativa e Aposentados e Usuários
7)    Regime de Custeio da CASSI
8)    Sistema Tributário para a CASSI
9)    Modelo de Atenção Integral à Saúde
10)  Custeio de Doenças do Trabalho

Informação e Confidencialidade

Os participantes da reunião ressaltaram a falta de acesso aos números da CASSI para contribuir de forma efetiva para a busca de soluções. Foram inúmeras as críticas à alegação dos dirigentes eleitos de estarem limitados para o debate por conta da arguição de “confidencialidade” das matérias e dados.

Todos compreenderam a aflição dos dirigentes eleitos que sofrem diariamente essa pressão. Todos também compreenderam que, questões comerciais ou detalhes negociais que envolvem terceiros, devem ser preservados. Porém, todos discordaram de que os dados e as informações gerenciais sobre a Caixa de Assistência devam estar “protegidos” dos próprios associados.
A sugestão é de que, em reunião do Conselho Deliberativo, os conselheiros definam – eles e não os diretores – o que é ou não confidencial ou de uso restrito. Ninguém acredita que as informações completas sobre a CASSI não sejam fornecidas para a Direção do Banco pelos seus indicados que os representam. Da mesma forma, a contribuição e a unidade em torno dos dirigentes eleitos da CASSI será mais forte quanto mais informações consistentes tiverem seus representados.

Orçamento e Contingenciamento

Os representantes das entidades presentes a esse encontro entenderam que o debate sobre o orçamento 2015 é um debate de cunho técnico e conjuntural, que está sendo utilizado, em algumas vezes ou a partir de alguns comentários, como parte de uma solução estrutural para a CASSI, o que é um erro.

A sugestão apontada pelo grupo é de que seja buscada alternativa para ajuste do orçamento, para garantir à Diretoria Executiva da CASSI maior autonomia para gerir as demandas da CASSI enquanto se desenvolvem os debates e tratativas para uma solução adequada para a questão estrutural de sustentabilidade da CASSI sem, no entanto, usar como prerrogativa o corte de benefícios.

Risco de Intervenção

Foi explicado que a possibilidade de intervenção está prevista nos regulamentos e normas da ANS para todas as empresas de planos ou seguros de saúde. Foram esclarecidos os procedimentos adotados pela ANS para acompanhar a questão da solvência dos planos e os procedimentos para uso das reservas. 

A conclusão foi de que uma possível intervenção da ANS só ocorreria se não houvesse condições para o equilíbrio da CASSI o que está longe de ser verdade. A eventual intervenção seria muito ruim para a CASSI, e para os associados do Plano de Associados, mas também seria muito ruim para o Banco do Brasil. Ademais, o fato de no momento presente estarmos – os funcionários e o Banco – com propostas divergentes de como garantir a sustentabilidade da CASSI, não significa que o entendimento seja impossível ou inviável. De qualquer forma, foi sugerida reunião dos dirigentes eleitos com os advogados da UNIDAS – União Nacional das Instituições De Autogestão em Saúde, reunião essa que, segundo os dirigentes da CASSI presentes, já está sendo agendada.

Assessoria Técnica e Jurídica aos Dirigentes Eleitos da CASSI

Durante os debates sobre a gestão da CASSI, frequentemente os dirigentes indicados pelo BB apresentam como argumentação para a não aprovação de propostas encaminhadas pelos eleitos, implicações contábeis para o Banco do Brasil, extra CASSI, que impediriam o Banco de concordar com tais medidas. De forma a permitir que os dirigentes eleitos possam melhor se assessorar tecnicamente sobre esses casos, foi proposto que as entidades buscassem garantir aos dirigentes eleitos acesso a assessorias técnicas e jurídicas para melhor se prepararem para esses tipos de embates que transcendem a questão CASSI e à questão saúde.

Regime de Custeio da CASSI

O grande debate sobre esse item foi sobre a manutenção ou não do regime de solidariedade. A CASSI trabalha hoje com o regime de solidariedade, onde todos contribuem com mesmo percentual de seus salários, de modo a garantir que as contribuições para CASSI tenham um peso financeiro igual nos orçamentos de cada funcionário. O montante arrecadado dessa forma, mais a contribuição patronal, deve ser o suficiente para permitir que existam recursos disponíveis para que o funcionário ou seu dependente que precisar, tenha acesso ao serviço de saúde que necessita.

Todos concordam que qualquer que seja o regime de custeio, precisa-se arrecadar o suficiente para pagar as despesas da CASSI: médico-hospitalares, administrativas e investimentos. A solidariedade, entretanto, não tem se demonstrado uma unanimidade entre os funcionários nem da ativa, nem os aposentados. Existem propostas de que esse conceito seja rediscutido ou que a forma da solidariedade seja revista. 

Foi apresentada a proposta de custeio individual, ou seja, número de pessoas, o funcionário e seus dependentes. Essa proposta leva ao debate sobre se o custo total do Plano de Associados da CASSI deve ser dividido pelo número de usuários, de forma aritmética, apenas pelo número de membros de cada família, ou pelo “risco de uso” de cada usuário, hoje apurado pela idade de cada um. Nesse caso, a contribuição para a CASSI consideraria apenas o risco de uso não mais o salário (poder de compra) de cada funcionário.

Outra alternativa aventada foi a manutenção de um percentual de contribuição para os funcionários e outro para o Banco do Brasil, com um piso para o patrocinador, para compensar o fato de eventuais salários iniciais serem muito baixos e gerarem contribuições irrisórias para os correspondentes custos das respectivas famílias.

Também discutiu-se sobre a possibilidade de contribuições sobre os valores de PLR, tanto como a aplicação do percentual de contribuição sobre o valor recebido, quanto pela possibilidade de, dos 25% do lucro líquido a ser distribuído, pactuar-se para que um  percentual desses 25% seja aportado na CASSI, semestralmente, pelo BB, e a diferença seja distribuída aos funcionários como hoje previsto (ex: dos 25%, 1% para a CASSI e 24% distribuído aos funcionários).

Importante ressaltar que qualquer proposta quando aplicada possa garantir arrecadação que permita à CASSI cobrir as despesas do Plano de Associados, resolvendo o problema de adequação financeira da CASSI. Porém, foi unânime o entendimento de que para avaliar-se, concretamente, se tal ou qual proposta é mais justa, mais adequada, ou mais viável, é necessário obter-se as informações sobre a arrecadação do Plano de Associados no seu total, e por diversas outras formas – contribuições de ativos e aposentados, por faixas salariais, etc..), conforme já solicitado pelas entidades e ainda não atendidas.

Sistema Tributário para a CASSI

Foram apresentados dados colhidos pela ABRAMGE – Associação Brasileira de Medicina de Grupo, a tributação das empresas do setor, inclusive a CASSI, atinge o percentual de 26,7% sobre o faturamento dessas empresas. Esse percentual seria maior, inclusive do que a tributação geral da construção civil (18,4%) do setor financeiro (15,6%). Seria importante uma aproximação das entidades e dos diretores eleitos com o corpo técnico da Unidas, para analisar a questão e buscar tarifas diferenciadas para empresas com fins lucrativos (seguradoras de saúde) e as sem fins lucrativos (autogestões em saúde).

Modelo de Atenção Integral à Saúde

Um ponto central levantado e que também formou entendimento unânime na reunião, foi a opção pela complementação da implantação do modelo de atenção integral à saúde, em todo o País, com adaptações para o número de vidas cobertas em cada localidade. 

Esse é um modelo que tem a prevenção como princípio, independentemente da situação de saúde de cada um. Se está são, o serviço de prevenção é de orientação para que não adoeça. Se está doente, o serviço prevenção é de cuidado para que não piore e necessite ser internado. Se está internado, o serviço de prevenção é de ação para que a recuperação seja o mais breve possível. Essa prática só pode ser obtida com acompanhamento permanente e com registros centralizados dos prontuários de saúde dos associados, estejam onde estiverem e necessitem de ajuda onde quer que estejam. 

Não haverá chance de equilíbrio se o foco, ao invés de ser a manutenção da saúde, for o enfrentamento de doenças.

Custeio de Doenças do Trabalho

Um dos itens que têm sido apontados como importantes para o equilíbrio da CASSI é o perfeito registro dos casos de doenças do trabalho. Pesquisas realizadas por diversas entidades apontam um nível alarmante de adoecimentos e transtornos mentais entre os bancários, dentre eles os do Banco do Brasil. A legislação determina que as doenças do trabalho, devem ter seus custos de tratamento cobertos pelo empregador. Entretanto, existem procedimentos de registros formais que precisam ser observados para que essas despesas possam ser repassadas para o BB. Quando alguém adoece por força de questões do trabalho e vai direto a seu médico particular, sem os registros formais, a CASSI não tem como repassar esses custos ao BB. É um caso sério de informação e de comunicação clara e transparente.

Comunicação com Funcionários da Ativa, Aposentados e Usuários

No entender dos presentes na reunião, além dos casos de doenças do trabalho que afetam as pessoas da ativa, já há algum tempo que os diretores do Banco do Brasil – que também são funcionários da empresa – veem os funcionários aposentados apenas como um “Passivo” da empresa e, pela forma de tratamento dada, apenas um “Passivo Indesejável”.

Ocorre que, em se tratando da CASSI, quem mais tem acúmulo de conhecimento sobre a evolução da Caixa de Assistência, seus problemas e suas alternativas, são também os aposentados. São eles que têm os maiores volumes de aplicações no banco. São eles os clientes mais fiéis. Aqueles que centralizam todas as suas operações no BB, e aqueles que depois de servir ao banco por mais de 30 anos consecutivos, mais precisam do acompanhamento e dos serviços da CASSI. Vale lembrar que todo colega da ativa, que contribui para a PREVI, em tese, também espera ser um dia um funcionário aposentado do BB. Mas essa unidade de entendimento depende de uma comunicação bem feita que aproxime esses segmentos – ativos e aposentados – tão estimulados a se confrontarem.

Unidade das Entidades Representativas de Funcionários

Um ponto muito ressaltado na reunião foi o alto nível no relacionamento dos dirigentes presentes, bem como o embasamento coerente para as diversas alternativas de propostas apresentadas. Ficou claro para todos que os momentos de rediscussão de estatutos da CASSI e da PREVI são momentos muito importantes para que o Banco busque alterar pactos existentes para reduzir compromissos futuros, de forma a apresentar “melhores” resultados financeiros futuros a seus possíveis investidores, e momentos muito importantes para os funcionários do BB para que possam garantir resultados a seu empregador, sem que isso signifique redução de direitos adquiridos de qualquer ordem. 

Assim, a unidade entre as diversas entidades representativas dos funcionários do BB é questão fundamental para um sucesso duradouro da forma de adequação da sustentabilidade da CASSI a ser repactuada. Apesar das divergências que têm servido de motivos para a apresentação de diversas chapas nas disputas para composição da gestão da CASSI e da PREVI, todos demonstraram ter consciência de que a existência e a sustentabilidade da Caixa de Assistência são questões que superam as divergências referidas. Essa unidade precisará ser reafirmada a cada encontro para que os funcionários tenham força e organização suficiente para analisar propostas, criar outras e avaliar todas, a favor de todos.

(Obs.: esta nota é  conjunta para ser divulgada por todos os presentes à reunião)

S.O.S. CASSI

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Cassi a perigo !  Risco de insolvência do plano de associados, cujo déficit está sendo bancado pelas reservas acumuladas, que se esgotariam em maio do corrente ano, impôs medidas de contingenciamento na Cassi, que foram debatidas na última reunião do conselho deliberativo, entre os  eleitos e os indicados pelo BB, no dia 28 de janeiro.


Não houve consenso, conforme já divulgou  amplamente o blog dos bancários, órgão do sindicato.

Existe receio, por parte do BB, de intervenção da ANS caso o plano de associados fique a descoberto a partir de maio. Nesse sentido, medidas devem ser tomadas com a necessária urgencia, o que nos preocupa ainda mais, pois sabido que a precipitação e o açodamento são inimigos da perfeição. A parte mais frágil do processo somos nós, os aposentados e pensionistas, embora tenhamos direitos adquiridos e trabalhistas consolidados na Justiça.

A AFABB RS tem um protesto judicial assegurando e ressalvando a responsabilidade do BB com a saúde dos aposentados e pensionistas e pretende fazer valer esses direitos, inclusive responsabilizando os dirigentes do BB por qualquer abalo ou perturbação na saúde desse público pelo descumprimento dessas obrigações. Com saúde não se brinca, faz parte dos direitos universais assegurados aos idosos.

Os prejuízos do plano de associados vem se acumulando desde 2011 e já ultrapassam 600milhoes de reais. Só neste exercício se calcula um prejuízo de 300 milhões. As causas são multiplas, desde crise no sistema, com alto custo de novos exames e procedimentos, até despesas exorbitantes, honorários grandiosos para diretores, cálculos e critérios desajustados com a realidade do mercado, modelo defasado, participação financeira modesta do BB, etc. O diagnóstico está sendo feito criteriosamente para embasar as propostas de solução.

Torna se necessário saber se a situação penosa atual é conjuntural ou estrutural. Em 2007 foi feita uma reforma nos estatutos e lá se falou que o problema da Cassi estaria resolvido para sempre. Durou pouco.

Na reunião da Afabb RS se falou de tudo isso e muito mais. Foi uma reunião ampla, aberta, num clima de respeito e cordialidade, de fraternidade e de união, embora estivessem em volta da mesa várias correntes e movimentos antagônicos nas eleicoes. Realizada em dois turnos,pela manhã e pela tarde, com participação intensa de todos os presentes, que abordaram temas fundamentais, como a solidariedade, a tributação, a transparência, a confidencialidade, a judicializacao, as fraudes, os riscos, a responsabilidade dos gestores eleitos e dos indicados pelo BB, a obrigação do patrocinador BB, os direitos dos aposentados e pensionistas, bem como do pessoal da ativa.

Vou deixar para a Isa , o Amaral, o Zanella ou qualquer outro dos participantes fazer um relato mais detalhado da reunião. Sou suspeito. Soou como música nos meus ouvidos a observação do prezado colega Pontes, que veio lá de Belém do Pará, que tinha sido a melhor reunião sobre Cassi que ele já havia participado.

Meu muito obrigado a todos que vieram e abrilhantaram a reunião. Valeu !

REUNIÃO HISTÓRICA NA AFABB RS SOBRE CASSI

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Neste momento acabou a reunião na AFABB RS sobre a CASSI, que teve seu início às 10,00 horas da manhã e participação ativa de todos os presentes.


Reunião histórica !  Vai ficar nos anais da história da AFABB RS.  Por que ?

Em primeiro lugar, porque estiveram presentes todos os que foram convidados ou manifestaram sua intenção de comparecer.  Um público altamente capacitado.  Compareceram a presidente da Faabb, Isa Musa Noronha, a presidente da AAFBB, Célia Larichia, os vice presidentes da ANABB, Fernando Amaral e Douglas Scortegana, o presidente da Afabb Pará, Pontes, o presidente da Afabb Brasilia, Arnaldo, o vice presidente da AAPBB, Faracco, o presidente da Anaplabb, Ari Zanella, o ex diretor da Cassi, Carlos Flesh, a conselheira deliberativa da Cassi, Loreni Sanger, o conselheiro deliberativo da Cassi, Tremarin, o diretor estadual da Anabb, Valmir, e o diretor estadual da AAFBB, Ivo Balestrin. Pela Afabb Rs, os vices Cláudio Lahorgue e José Rodrigues Pereira, o presidente interino do Conselho Deliberativo e coordenador do Conselho de Usuários, Ricardo Maeda, e o ex diretor e conselheiro deliberativo Jacyr Goulart.  Portanto, uma seleção de craques.
Em segundo lugar, porque a reunião foi um sucesso. Atingiu plenamente os objetivos a que se propôs, segundo avaliação unanime. As informações colhidas e as contribuições apresentadas foram de alto nível, trazendo para o debate da situação da Cassi elementos relevantes para que se possa construir uma proposta robusta e consistente que enfrente a crise financeira e consiga pavimentar uma mudança estrutural que venha a trazer mais tranquilidade para o público imenso que depende e necessita da Cassi para cuidar de sua saúde. Amanhã trarei detalhes da reunião.


CASSI A PERIGO

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A AFABB RS há tempos se preocupa com a sustentabilidade da Cassi.

Na última eleição nosso vice presidente, Cláudio Lahorgue concorreu em uma das chapas oposicionistas e perdeu para a da situação.

Quando aconteceu o encontro de Camboriu, no ano passado, em agosto, a diretora da Cassi, Miriam Fochi, anunciou que as reservas acabariam em maio do corrente ano. Esse anúncio bombastico nos deixou ainda mais preocupados, para não dizer em pânico.

Houveram desmentidos. O diretor recém eleito falou que não era bem assim, que existiam reservas de um bilhão e meio, que garantiam a sustentabilidade dos planos.

Agora se sabe que , de fato, o plano de associados só dispõe de 400 milhões dessas reservas para consumir e que as previsões indicam que podem desaparecer em maio deste ano, lançando o plano de associados num abismo e obrigando a tomada de medidas drásticas. O fim do BET foi fatal para essa situação.

Esse quadro desesperador obriga que todo mundo se mobilize para evitar o desastre, a morte anunciada já há bastante tempo.

O BB tem se portado mal nesse episódio. Ora ameaça tirar os aposentados da Cassi, alegando que seu compromisso é com o pessoal da ativa. Isso não é verdade. Estão sendo violentados direitos adquiridos. Ora quer atirar a solução do impasse financeiro atual em cima apenas dos associados da Cassi.

A Afabb Rs vem realizando estudos a respeito da situação da Cassi e quer debater os mesmos com algumas personalidades . Nesse sentido, marcou uma reunião restrita para amanhã, dia quatro. Virão pessoas que poderão contribuir para melhorar nossas propostas.

Temos esperança e expectativas boas a respeito dessa reunião, que antecede a da ANABB.

Temos a certeza de que estamos fazendo o nosso papel. Como sempre tem sido ao longo de nossa história.

Vamos que vamos .