NOSSO CRACHÁ: NÃO PASSARÃO

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Já que o BB não mandou o crachá do aposentado, anunciado euforicamente pelo presidente, tratamos de confeccionar o nosso. É singelo mas incisivo. Está escrito apenas:  BB. X. CASSI  -  NÃO PASSARÃO !   Espero que nossos negociadores usem esse crachá na mesa, com orgulho, altivez e firmeza, dando uma demonstração inequívoca para o BB de que não somos trouxas e queremos que as cláusulas pétreas sejam respeitadas.


Dei uma entrevista pequena e fiz um vídeo retratando o nosso bordão NÃO PASSARÃO. Assistam, é curto, e divulguem pelo face e pelas redes sociais. Esse recado nosso tem que chegar aos dirigentes do BB. Por favor. No protesto do dia 16 de agosto vou desfilar com um cartaz de NÃO PASSARÃO,

Sobre a ameaça do contingenciamento e do fim das reservas provocar problemas graves nos associados, até mortes, como advertiu o Sergio Riede, acho que os conselheiros eleitos devem imediatamente rever seu voto para evitar responsabilizações civis e criminais, caso aconteça uma desgraça. O Riede ressaltou que a decisão do contingenciamento foi unânime. Então, colegas , revisem seu posicionamento urgente, pois as propostas indecorosas NÃO PASSARÃO.




NÃO PASSARÃO

terça-feira, 28 de julho de 2015

Ontem o presidente da ANABB, Sergio Riede, a convite do conselho de usuários do RS, coordenado pelo atuante Ricardo Maeda, proferiu palestra sobre a CASSI no auditório da AFABB RS.  Estavam presentes cerca de noventa colegas.


Falou sobre a negociação em andamento com o BB, já que participa da mesa de negociação, representando a ANABB, sendo, inclusive o responsável pela redação da nota conjunta dos representantes do funcionalismo a respeito do que foi tratado nas reuniões, tarefa difícil, segundo Sergio, pois lá estão segmentos antagônicos , como é o caso da Contec e da Contraf Cut.

O presidente da ANABB trouxe notícias frescas , já que na sexta feira passada, dia 24, aconteceu mais uma rodada de negociação, tendo o BB mais uma vez sido representado pelo diretor Carlos Néri.

 
Resumindo a palestra de Sergio Riede, que durou das 15,00 horas até as 17,30 horas, incluindo os debates, vou me concentrar na parte que mais interessa a todos nós, tal seja a da transferência dos 5,8 bilhões da provisão contábil existente no BB para a CASSI, sem o risco atuarial.

 
Sérgio acha que não podemos nem devemos descartar essa hipótese da forma radical como está sendo feito por outras entidades. Sua opinião é de que o BB tem avançado em sua proposta inicial e de que pode oferecer compensações interessantes. O que trava e dificulta a negociação, em seu entendimento, é de que o BB alega que não pode expressar nenhuma obrigação nos estatutos porque a CVM não aceitaria. Mas está sendo estudada uma fórmula jurídica para contornar o problema.

Terminou sua palestra alertando que o dinheiro da CASSI está terminando e que o contingenciamento pode acarretar problemas sérios para a saúde dos associados da CASSI, talvez até a morte de algum paciente por deficiência ou falta de atendimento. Para ele seria cômodo se a ANABB desse uma de macho, jogasse para o eleitorado, e fechasse a questão sobre a transferência dos riscos atuariais da CASSI, mas esse não é o melhor caminho na sua opinião .

Como se observa, Sergio diverge da posição firme da presidente da FAABB , da presidente da AAFBB e do dirigente eleito Willian, ontem divulgadas em nota própria por Isa Musa.

Intervim na reunião defendendo a proposta da FAABB, construída em Xerem por uma comissão de ilustres colegas, da qual participou o nosso vice Cláudio Lahorgue, e manifestei que a AFABB RS entendia como uma temeridade aceitar a oferta do BB de transferência dos 5,8 bi, pois significaria o fim da CaSSI dentro de poucos anos. Concluí solicitando ao presidente da Anabb a máxima firmeza na mesa da negociação na defesa dos nossos direitos e na exigência da continuidade da responsabilidade do banco para com os aposentados e pensionistas na CaSSI.

Minha posição é absolutamente contra o fim da solidariedade e a transferência de recursos para a Cassi sem a contrapartida da responsabilidade do BB com os riscos. Para mim essas propostas são perniciosas e prejudiciais. Por isso elas nao podem passar em hipótese nenhuma. NÃO PASSARÃO!  A exemplo da antiga linha Maginot : NÃO PASSARÃO.  Pensem nesse mantra. Repitam. Vamos fazer um botton. NÃO PASSARÃO !

ENCONTRO DE CAMBORIÚ ( FINAL )

domingo, 26 de julho de 2015

Incorrigível otimista, aguardei o Encontro Sulbrasileiro das Associações de Aposentados, em Camboriú, como um último marco para que o novo presidente da Previ , Gueitiro, mostrasse providências concretas de melhorias para os participantes do fundo e para a própria instituição.


A primeira oportunidade para Gueitiro havia sido em Porto Alegre, em fins de abril, que foi considerada prematura por alguns colegas. A segunda foi em Goiânia, em maio, quando surgiu a idéia do ES CAPEC, e a terceira , e derradeira, foi agora em Camboriú, no dia 17 de julho. 

Em minha modesta opinião - afinal quem sou eu, simples presidente de uma associação estadual e mero suplente do CD da Previ - o jovem presidente da PREVI perdeu o trem da história. Como se diz aqui no Rio Grande do Sul,perdeu de montar no cavalo encilhado. E dificilmente, quase impossível, recuperar a imagem que perdeu perante os aposentados e pensionistas do fundo, conforme pesquisa que realizamos.

De minha parte, apesar de já ter perdido a paciência e ter começado a chutar o balde, eu vinha segurando a barra, acalmando um pouco os ânimos dos mais exaltados. Afinal eu era um dos anfitriões do Encontro de Camboriú. Segurei alguns movimentos. Segurei algumas associações. Segurei algumas lideranças. Desarmei alguns ânimos.

Ainda alimentei esperanças de que, fruto de Camboriú, nas reuniões de diretoria ou do conselho deliberativo deste mês, algo acontecesse de concreto. Infelizmente nada. Apenas expectativas de estudos e de propostas tímidas que ficaram de ser examinadas no próximo mês de agosto. Fiquei muito, mas muito mesmo, decepcionado e entristecido. Vontade até de largar tudo.

Então eu tomei uma decisão. Na próxima reunião eu não vou poder comparecer. Tenho um Congresso importante da Bovespa onde estou inscrito. Tema fundamental neste momento em que o país está prestes a perder seu grau de investimento e tudo vai ficar mais complicado. Pode ser que minha presença esteja inibindo a tomada de decisões a favor dos participantes, mesmo sendo um singelo suplente que não vota nem pode mais sequer registrar suas manifestações em ata. Alguém já me assoprou isso. Querem que eu seja contra as medidas de melhorias justamente para que elas sejam aprovadas.  Pode ?  Nunca se sabe nesse mundo tortuoso de hoje. Mas vou seguir a receita. Faço tudo em favor daqueles colegas que hoje choram de aflição por apertos financeiros. Os desvalidos da Previ.

Estou liberando hoje todos aqueles aos quais solicitei que aguardassem o Encontro de Camboriú antes de tomar as providências mais drásticas, inclusive no âmbito judicial ou criminal, na mídia ou na CPI. Façam o que sua consciência e seu discernimento mandar nessa hora grave que atravessamos. Uma coisa só é certa. Algo precisa ser feito. Não se acomodem. Eu não tenho mais condições de represar as denúncias e as inconformidades de vocês. Fiz a minha parte como sempre. Fiz o que pude.

Vou encerrar hoje a série de postagens sobre o Encontro. Muito mais poderia ser dito. Por exemplo, poderia comentar sobre o conteúdo da palestra do presidente Gueitiro, da qual discordei bastante. O Carvalho, em seu blog, fez interessantes observações a respeito. Minhas divergências são com relação ao que o Gueitiro falou sobre governança na Previ, sobre o teto dos benefícios - a Previ não vai quebrar pelo pagamento desses benefícios, que podem ser corrigidos mas são  legais - sobre a remuneração dos diretores e dos conselheiros de empresas participadas  , sobre os investimentos, sobre a situação da Previ que ele tomou como base o balanço de dezembro, com o superávit acumulado de doze bilhões, quando atualmente anda em torno de cinco bilhoes. Mas por educação me calei, pois era um dos anfitriões. Alguns estranharam meu silêncio, vieram falar comigo, o que está acontecendo com o galo velho. Respondi que o galo, além de estar ficando velho, era bem educado.

Era isso sobre o Sétimo Encontro. Foi bom. Rico em experiências, em conhecimento e nos contatos com os colegas e os amigos. Mas poderia ter  sido bem melhor. Está chegando agosto, o mês do desgosto. Tenho que cuidar da saúde. Talvez intercale um pouco as postagens. Peço desculpas. Não é pelo monitoramento. Vou começar uma série de exames em plena crise de contingenciamento da Cassi. A Ana também. Velhice é fogo. Que tempos !



ENCONTRO DE CAMBORIÚ ( 4 )

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A CASSI foi abordada no Encontro de Camboriú na parte da tarde. Lá compareceu o novo presidente da Cassi, Sérgio Iunes, indicado pelo BB.


Houve quem criticou a não ida de nenhum diretor eleito. Queriam discutir no Encontro a proposta dos eleitos na negociação em andamento com o BB. 

Explicamos que nossa idéia era diferente. Queríamos ouvir diretamente, olho no olho, qual o posicionamento do BB perante os aposentados e pensionistas na CaSSI, já que todas as associações de aposentados tinham se reunido em Xerem e elaborado uma proposta robusta , que foi apresentada na mesa de negociação.



                                
Uma pena que a diretora Cecília Garcez teve que se retirar do Encontro um pouco antes do seu encerramento, conforme escreveu em seu blog, porque teria tido a oportunidade de ouvir as manifestações a respeito feitas por Célia Laricchia, que participa da mesa junto com Isa Musa, e da conselheira deliberativa da Cassi, Loreni Senger, que esclareceram devidamente o plenário, do ponto de vista nosso, agora chamados que somos de pós laborais. .

Durante o almoço tive oportunidade de conversar com o presidente da Cassi, o qual não conhecia pessoalmente. É para proporcionar esse contato pessoal que o Encontro de Camboriú foi criado e mantido há sete anos. Soube que o novo presidente, apesar de seu aspecto jovial e nenhum cabelo branco, possui cinquenta anos de idade e já começa a pensar em aposentadoria do banco. Ele estava um pouco apreensivo sobre a reação dos participantes. Houve quem procurou dissuadi lo de ir a Camboriú. O clima vai estar pesado, diziam.

O presidente procurou fugir do debate sobre o mérito ou não da proposta do BB de entregar os cinco bilhões e se desvincular de sua responsabilidade futura com os aposentados e pensionistas. Falou que tinha aceito o cargo com o compromisso de fazer uma boa gestão administrativa e financeira da Cassi. O tempo todo falou em gestão, deixando de lado aspectos importantes como os direitos adquiridos e a relação com o BB. Certamente, não agradou. Um o definiu como mais escorregadio que um mussum. 

O que ficou claro no Encontro é que as associações promotoras e os participantes não abrem mão de seus direitos e não estão de acordo com a quebra do princípio de solidariedade.  A proposta da FAABB, construída em Xerem, por todas as associações do país e convidados especiais pertencentes a movimentos, MSU, deve ser defendida na mesa de negociação com unhas e dentes.

As associações promotoras elaboraram uma moção a ser encaminhada ao BB e outra a FAABB afirmando sobre a convicção de que a defesa dos princípios que fundamentaram a Cassi ao longo dos anos são cláusulas pétreas e não poderão ser negociados levianamente.

Eu achei que foi extremamente válido ter esse contato com o novo presidente da Cassi. O plenário foi educado, não o ofendeu nem o constrangeu, mas deixou para ele um recado firme e forte de que estamos insatisfeitos e inconformados com o fato do BB estar tratando a nossa saúde como um mero fator financeiro, tentando alavancar margens operacionais à custa de nossa saúde. Falou se até que se tratava de uma armadilha ou de uma arapuca armada pelo BB.

No final eu disse ao presidente que o negócio, proposto  pelo BB,  era um conto do vigário e tão enganador como os cabelos negros dele. Mais na frente eu divulgo, se houver interesse, as moções.
Portanto, para mim, também quanto à Cassi  o encontro foi proveitoso, tendo o presidente saído de lá verdadeiramente impressionado pelo alto nível dos debates e pelo conhecimento profundo da matéria por parte dos presentes no Encontro.

ENCONTRO DE CAMBORIÚ ( 3 )

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Outro ponto abordado no Encontro de Camboriú, que interessa os participantes, foi o da CESTA ALIMENTAÇÃO. Vários colegas estão angustiados e não dormem de noite com medo de penhora on line em seus depósitos ou poupanças, ou até penhora de veículos e outros bens. Os escritórios de advocacia credenciados pela Previ estão agindo implacavelmente, cobrando a devolução de valores recebidos por liminares nos próprios autos originais do processo, bem como custas judiciais e honorários de sucumbência de todos os autores, sem permitir parcelamentos, de uma vez só.

Todos sabemos da injustiça que foi cometida no STJ, pela Ministra Isabel Gallotti, que sofreu a influencia negativa do Ministro João Octavio Noronha, ex consultor jurídico do BB, invertendo um entendimento que vigorou cerca de dez anos nos tribunais, utilizando argumentos pouco convincentes como o do desequilíbrio atuarial e risco de quebra dos fundos de pensão.


Há pouco tempo os juízes se auto concederam auxilio alimentação, que vai vigorar em suas aposentadorias, juntamente com auxílio moradia e outros penduricalhos. Pegou mal. Como acreditar num Judiciário que nos penaliza e ao mesmo tempo se beneficia desse jeito ?

No Encontro de Camboriú, após a fala inicial do presidente Gueitiro Genso, foi dada a palavra para o dr. Jorge Krieger de Mello, ilustre advogado criminalista riograndense, com mais de duzentos júris, que leu um manifesto do dr. Juarez Nogueira, também ilustre advogado nos tribunais de Santa Catarina, oriundo do serviço jurídico do BB, que repudiou oficio assinado pelo diretor de seguridade, Marcel Barros, respondendo moção entegue a ele pessoalmente pelas associações no Sexto Encontro de Camboriú, no ano passado. A resposta do diretor foi  considerada  inconsequente. Transferiu a responsabilidade de eventual acordo para os escritórios de advocacia, depois de prometer de viva voz que procuraria suavizar o tratamento aos autores do processo. Esse manifesto do Dr. Juarez , com pedido de providências para a solução das pendências, foi entregue ao presidente Gueitiro.


Mais tarde o dr. Juarez usou da palavra e informou que os tribunais estão se inclinando contra a devolução das quantias recebidas de boa fé pelos autores, por causa da irrepetibilidade da verba alimentar. Outro participante do Encontro falou que estaria disposto a devolver as quantias recebidas por liminares desde que a fosse nas mesmas condições que as recebeu. A Diretora Cecilia se manifestou simpática a defender uma solução harmoniosa para os participantes, bem como o conselheiro Carvalho.  Portanto, mais uma vez o Encontro de Camboriú mostra a sua relevância, permitindo o debate amplo de uma matéria sensível. Claro que teria sido bom que lá fosse anunciada alguma medida conciliatória para uma questão que foi levantada ali há um ano atrás. Mas se não o foi, fica perfeitamente a marca dessa omissão e mais uma vez demonstrado quem é que trabalha em benefício dos participantes ou do patrocinador. Mas a vida é assim mesmo.



Além do manifesto do dr. Juarez, as associações promotoras do Encontro decidiram encaminhar à diretoria da PREVI a seguinte moção solicitando providências concretas para a solução imediata das pendências: -


À

Diretoria da Previ,


Rio de Janeiro

Sr. Presidente Gueitiro Genso,                                        U R G E N T E




As Associações de aposentados e pensionistas promotoras do Sétimo Encontro Sulbrasileiro de AFABBs, ocorrido no Balneário Camboriú, no dia 17 deste mês de julho, além de encaminharem uma moção assinada pelo advogado dr. Juarez Soares Nogueira, lida no plenário pelo dr. Jorge Krieger de Mello, repudiando ofício recebido do diretor de seguridade da Previ sobre a cesta alimentação, decidiram solicitar à diretoria dessa instituição as seguintes providências: -

1.      Suspensão imediata das execuções promovidas nos próprios autos do processo original por escritórios de advocacia credenciados pela Previ contra participantes que obtiveram liminares nas ações da cesta alimentação, enquanto não houver decisão pacífica a respeito por parte do STJ.  Essas execuções estão causando terrorismo e transtorno entre os participantes. A única decisão a respeito no STJ, não envolvendo a Previ, é de não devolução, por se tratar de verba alimentar e por causa da boa fé em razão das liminares terem sido concedidas pelo juiz e pelo TJ. Há necessidade de que essa materia seja saneada definitivamente através de um processo próprio de conhecimento.
2.      Inobstante, existe a possibilidade de alguns autores concordarem em desistir de aguardar essa decisão e fazerem acordos conciliatórios nos autos. Seria o caso da Previ propor soluções flexíveis de devolução. Uma delas seria a devolução nas mesmas condições em que foram pagas as parcelas. Outra, mais equânime, seria a partilha meio a meio do valor a ser devolvido. O número dos que receberam liminares não é grande. Está em torno de quatro mil autores, segundo consta. Consequentemente, o montante envolvido também é pequeno face aos números da Previ, que se veria liberada desse fardo e dos ônus que acarreta.
3.      Com relação aos autores que não receberam liminares e que estão sendo cobrados de custas, perícias e honorários advocatícios, solicita-se primeiramente que sejam avaliados pela Previ os valores correspondentes, pois os escritórios estão pleiteando aumento de honorários em alguns casos.  Seria conveniente que a Previ estabelecesse prazo e condições menos rigorosas para o pagamento desses valores.

Aguardamos uma solução justa para nosso pleito. Um ano se passou desde o último Encontro sem uma decisão que aliviasse a angústia dos participantes, embora tal tivesse sido prometida.

Atenciosamente


AFABB RS      AFABB SC     AFABB PR   AFABB ITAPEMA   AFABB JOINVILLE


ENCONTRO DE CAMBORIU ( 2 )

terça-feira, 21 de julho de 2015

 Um dos pontos abordados no Encontro de Camboriú foi o de antecipação do reajuste dos benefícios a ser concedido em janeiro para este mês de julho, para posterior compensação, mediante aplicação do índice de sete por cento, a título de adiantamento.


A defensora da proposta, diretora Cecília Garcez, estava presente e informou que a mesma não logrou aprovação na diretoria, tendo passado para o Conselho Deliberativo decidir. O presidente Gueitiro escusou se de dar algum parecer alegando que a matéria estava já em instância superior. O conselheiro Carvalho, por sua vez, falou que iria pautar o assunto no Conselho e defenderia a proposta da Cecilia.  Eu, de minha parte, estudei o assunto e não encontrei nenhum problema de ordem financeira, contábil e jurídica. E defendi de público, em nome das AFABBs do sul, a concessão da antecipacao. Está no vídeo abaixo.

As associações promotoras do evento resolveram pedir para o conselho deliberativo da Previ a concessão urgente da medida, pois a inflação elevada está corroendo os valores dos benefícios, no que foram apoiadas pelas associações de aposentadas de São Paulo, Brasília e Mato Grosso, cujos presidentes estavam participando do evento.




O pedido está abaixo. A reunião do Conselho Deliberativo é no dia 24 deste mês, sexta feira,  de maneira que a solicitação foi encaminhada com urgência, via email, para o presidente Robson Rocha, sendo, posteriormente, confirmada por correspondência, se houver necessidade.

Muitos achavam que a antecipação era história para boi dormir, era fantasia, sonho, expectativa falsa e vã, que nenhum estudo ou proposta existia na Previ a respeito. Só um encontro como o de Camboriú permite que lá as coisas fiquem claras e comprovadas como a luz do sol. Porque lá se encontravam o presidente do fundo, a diretora autora da proposta e um conselheiro deliberativo titular e outro suplente, além de um conselheiro consultivo suplente. Então aí as coisas se esclarecem. Se ficou sabendo que a proposta existia, que não  logrou êxito na diretoria e que subiu para o CD. Mais, se subiu foi porque ocorreu empate de três a tres na diretoria. Mais,  o conselheiro Carvalho declarou que vai apoiar no  CD a proposta. Mais, o presidente se esquivou de dar seu parecer. Querem mais coisas de um encontro ?  Desses fatos decorrem conclusões e definições que servem para clarear os fatos, como, por exemplo, quem é quem, quem está do lado de quem, quem luta ou não pelos participantes, quem fala a verdade.

Antes a proposta só tinha o apoio da AFABB RS e da ANAPLABB.  Agora tem mais o apoio das associações de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, de Brasília e do Mato Grosso.  Melhorou muito o quadro. O pedido se fortaleceu. Querem mais coisas de um encontro ?  Sim, o desejável era que o presidente Gueitiro anunciasse lá a concessão da antecipacao. Sairia festejado e talvez com a imagem bastante melhorada. Não aconteceu. Ficou mais desgastado. Pesquisa entre nós demonstrou que, decorridos cinco meses de sua posse na Previ, poucos acreditam nele como presidente, que possa fazer alguma melhoria. Pena ! Um jovem , 43 anos, talentoso e simpático ! Eu tive esperanças, sim, mas me decepcionei, conforme escrevi no post barrado no baile e na minha avaliação negativa a seu respeito. A vida é assim, traz alegrias e tristezas.

Acho, falei acho, dificil o CD recusar a concessão pois há pouco aprovou um adiantamento no primeiro semestre da remuneração VARIAVEL da diretoria. O motivo é idêntico. Quaisquer entraves burocráticos ou jurídicos, se houverem, devem e podem ser contornados. Que Deus ilumine aos conselheiros ! Leiam a moção: -

Ao Sr

Presidente o Conselho Deliberativo da Previ

Rio de Janeiro


Sr. Presidente Robson,


As cinco associações de aposentados promotoras do Encontro Sulbrasileiro de AFABBS, ocorrido no Balneário Camboriú, no dia 17 deste mês, que contou com a presença do presidente Gueitiro Genso, vem manifestar que apoiam a proposta apresentada pelos diretores Cecília Garcez e Decio Botecchia, no sentido de proporcionar ainda no mês de julho, extra folha, a antecipação de sete por cento do reajuste dos benefícios que ocorrerá em janeiro.

Essa antecipação é viável e se impõe em virtude  da elevada inflação que vem corroendo os valores dos benefícios, que se calcula chegará a dez por cento em dezembro, quando, então, poderá ser compensada.

Esse Conselho Deliberativo há pouco concedeu adiantamento no primeiro semestre de três remunerações variável para os diretores, certamente pelos mesmos motivos.

Assim sendo aguardamos que nosso pleito seja examinado, com urgência, na reunião deste mês, e acolhido devidamente.  As associações de aposentados de São Paulo, AFABB SP, de Brasília, AFABB Brasília, e do Mato Grasso do Sul, AFABB MT, também presentes no Encontro de Camboriú igualmente endossam o pedido.

Respeitosamente

AFABB RS.   AFABB SC.  AFABB PR. AFABB Itapema. AFABB Joinville.


ENCONTRO DE CAMBORIÚ ( 1 )

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A razão do silêncio momentâneo do blog, que alguns estranharam e outros criticaram acidamente, foi só uma. O hotel onde me recolhi no sábado e domingo para descansar e me recuperar ,  em Tubarão, SC, não tinha internet.  Portanto, impossível  postar.  Se aborreci alguém com esse inconveniente, peço desculpas, mas estava convicto de que as notícias do encontro já estariam sendo divulgadas através do blog do meu caríssimo amigo Professor Ari Zanella, com quem infelizmente não tive oportunidade de conversar pessoalmente na reunião com maior tempo, como de fato aconteceu.


Como um dos organizadores do Encontro, na condição de presidente da AFABB RS, na sexta feira, após o encerramento, tive que trabalhar até tarde na avaliação do evento e na concretização de medidas que pudessem acrescentar resultados concretos para os participantes. Depois fui dar uma volta para desanuviar e desestressar, que não sou de ferro e estava precisando. Minha saúde necessita desse espaço para equilibrar o meu animo. Como disse anteriormente, estamos debaixo de mau tempo e a primeira constatação do encontro foi essa mesma. Nessa volta encontrei alguns dos participantes do evento e o assunto é recorrente. Fazer o que ?

Gostei do resumo feito pelo Zanella. Como ele disse dentro da ótica de seu posicionamento, que eu respeito. Mas a minha visão é bem diferente e as conclusões tambem, partindo de outras  premissas e de outro contexto. Vou comentar o Encontro em três postagens, como já fiz em outras ocasiões.

Vou iniciar, hoje, afirmando que gostei do SÉTIMO ENCONTRO DAS AFABBS DO SUL. Para mim foi um encontro histórico. Conseguimos levar para o Balneário Camboriu os presidentes da Previ e da Cassi. Isso nunca tinha acontecido. Não por falta de convite. Porque eles se recusavam a ir. Não se dignavam a baixar do pedestal e debater conosco. Estavam acima do bem e do mal. Não nos restava outra alternativa a não ser chamar os eleitos, que sempre vinham muito satisfeitos vender o seu peixe e ouvir eventuais críticas. Assim ocorreu nos seis primeiros encontros.

Desta vez foi diferente. Cresceu o conceito de que o BB é quem manda na Previ e na CASSI. Daí a necessidade de ouvir seus representantes e de transmitir a eles o nosso recado, olho no olho. Convidei o presidente Gueitiro quando ele esteve em Porto Alegre e o mesmo aceitou de cara. Fechamos ali mesmo sua participação. Quanto ao presidente da CASSI surgiram dificuldades. Esquivou se. Por causa do contingenciamento a Cassi não tinha verbas para viagens. Ofereci para as AFABBs promotoras pagarem viagem e estadia. Não teve jeito. O presidente concordou em vir.

Há quem ache que ambos são paus mandados, estão lá para fazer o que o BB quer. Não adianta o diálogo, não adianta o debate. Pura perda de tempo. Respeito a opinião. Convivo com a divergência de ideias. Mas não é o que eu penso e não é o que a minha vivência tem comprovado. Os diretores indicados pelo BB são sensiveis a manifestações e reuniões promovidas pelos participantes, porque precisam administrar , juntamente com os negócios, a imagem da instituição e a deles próprios.

Incrivelmente nós ainda não descobrimos que, após a extinção do voto do quadro social, é aí que reside a nossa maior força, juntamente com o Judiciário, que ultimamente tem nos castigado mas que nunca podemos olvidar.

Nesse sentido, concluo hoje por aqui, na minha visão, só a presença e a palavra dos dois presidentes, da Previ e da CASSI, já foi suficiente para marcar o Encontro e serviu para todos os que lá compareceram uma oportunidade única de poder avaliar nas mãos de quem o BB colocou o timão para presidir os órgãos que tratam de nossa saúde e aposentadoria. Cabe a eles dizer se gostaram ou se se decepcionaram. Se depositam confiança em ambos, pelo que viram e ouviram, ou se saíram frustrados e desanimados.

Amanhã continuarei para falar sobre o Encontro e os resultados concretos que dele advirão. Aguardem, com um pouco de paciência.  Não me malhem antecipadamente.  Vou falar amanhã justamente sobre a antecipação. Agora tenho que trabalhar. E muito, uma semana fora deixa tudo acumulado. Obrigado.

MAU TEMPO

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Estamos debaixo de mau tempo. Nuvens negras no horizonte. Em Rs, SC e PR.  Chuva de granizo. Pedras do tamanho de um tomate. Ventos acima de cem quilômetros. Precipitação de mais de cem milimetros. Trinta cidades debaixo D água,Seca em São Paulo. Seca no Nordeste. A natureza se rebela contra os maus tratos. Com certeza, a gente vai pagar caro pela devastação para poucos enriquecerem. Dá medo.


Estamos debaixo de mau tempo no país. Inadimplência nunca vista em nossa história. Cortes na água e na luz de consumidores. Ontem no Jornal Nacional. Corrupção ativa. Povo passivo. Fernando Collor reclama de violação de seus direitos.Pode ?  Renan Calheiros bloqueia CPI dos fundos de pensão. Ele está envolvido. As pedaladas são questionadas.  Um horror. Dá medo.

Estamos debaixo de mau tempo na Previ e na Cassi. Dirigentes do BB querem se livrar da responsabilidade do banco para conosco a fim de aumentar o lucro e com isso também aumentar os bônus e a remuneração variavel. Benefícios achatados e assistência a saúde sujeita a contingenciamento.Dá medo.

Estamos debaixo de mau tempo entre nós mesmos. Nossa união é frágil, nossa força quase nenhuma. Perdemos tempo com discussões paralelas. A Babilonia é aqui mesmo. Precisamos dar prioridades em nossa luta. Cuidar melhor de nossos direitos. Não ceder nunca em cláusulas pétreas. Recorrer , se necessário, ao Judiciário. O nosso futuro ?  Dá medo.

É nesse cenário plumbeo e carregado, com uma cor vermelha apavorante de sangue no horizonte, que vai acontecer a reunião de Camboriu, dia 17. Muitos não irão. Alguns porque não podem. Outros por comodismo. Eu tenho problemas em Porto Alegre para acompanhar. Mas estarei firme na linha de frente em Camboriú 

Que Deus rompa esse negrume e ilumine o nosso Encontro 

O QUE NÃO QUEREMOS PARA NÓS NA CASSI

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Muito triste a gente precisar de assistência  médica e cirúrgica para combater um câncer insidioso e não contar com a mesma no momento necessário.  É nesta hora que a gente dá valor para o seu plano de saúde, no nosso caso para a CASSI.


Tenho presenciado,  na condição de presidente da AFABB RS, alguns dramas de saude bastante angustiantes, mas todos eles, de algum modo, tem sido resolvidos satisfatoriamente junto a Cassi.. Para mim a Cassi é justamente para nos socorrer nos momentos difíceis, proporcionando os recursos para o enfrentamento dos problemas de saúde que nos acometem especialmente na velhice.

O que não queremos que nos aconteça é o que anda rolando na rede pública de saúde, no SUS, por exemplo, onde tudo é difícil, tudo é demorado, tudo causa dor e sacrifício, onde a morte espreita e atormenta os pacientes e suas famílias.

Vale a pena meditar sobre o seguinte relato feito na Revista Época: "Há dez meses, Neide, ótima profissional, mãe de quatro filhos, 44 anos de idade, percebeu um caroço no seio. Ha dez meses ela luta pela cura. Primeiro fez ultrassom. Depois uma mamografia, depois raios X do torax. Neide ficou então na fila para ser operada. Prometeram que seria rápido. O caroço doía, aumentava e junto a ansiedade. Quando finalmente chegou a vez da cirurgia o médico avisou que só operaria com biópsia. Neide ficou de novo na fila para fazer a biópsia. Entre a marcação do exame e o resultado se passaram mais quatro meses de agonia e dor. Semana passada saiu o resultado: cancer. Neide voltou ao hospital com o exame. A médica disse que assim como estava, grande demais, não dava para operar. Primeiro tinha que fazer radioterapia para queimar. Mas o médico oncologista só tem hora para daqui um mes. Neide certamente só vai ser operada quando não der mais tempo para a cura. O que adianta ficar o Governo fazendo propaganda para as mulheres se autoexaminarem ? Quando elas veem o tumor ficar do tamanho de uma bola , elas tem de esperar um ano para ser atendidas. Não há salvação : o SUS é o caminho para a morte ".

O que acharam desse relato dramático e real ?  Querem essa via crucis para nós ?  Se não querem, então é hora de endurecer na negociação com o BB guloso. E´hora de não consentir que o BB se exima de sua responsabilidade com a nossa saúde. Essa é uma condição pétrea. A nossa segurança para o nosso futuro. Na defesa desse princípio temos que lutar até as últimas consequências.

A hora é agora ! Quem sabe faz a hora, não espera acontecer !  Está esperando o quê ?  Está esperando a doença bater na sua porta para testar a Cassi pós contingenciamento ? Está esperando Godot ?  Mexa-se. Mobilize-se. Participe. Levante dessa poltrona e venha para a rua. Venha para Camboriu. Participe do Encontro das Afabbs do Sul. Lute pela sua saúde e pela sua aposentadoria. Conto contigo. Conto com vocês.

A HORA É AGORA !

sábado, 11 de julho de 2015

Estamos num momento de decisão importante para nós. O BB procura se liberar de sua responsabilidade com os aposentados na CASSI e na PREVI se discute  sobre melhorias para os participantes ou apenas para os dirigentes estatutários, além do teto dos benefícios e de maior transparência no fundo. Nosso futuro, que está logo ali, nossa saúde e nossa tranquilidade financeira, depende do que for decidido agora.

Portanto, não se iludam, a hora é agora. Por isso nossa atenção deve estar concentrada no Encontro de Camboriu, que acontecerá na sexta feira, dia 17, da próxima semana, onde estarão presentes os presidentes da Previ e da CaSSI. Se você puder, compareça. Sua presença é importante. Pode ser um encontro histórico. Um marco divisório. Para o bem ou para o mal. De minha parte estou dando tudo de mim pelo sucesso do encontro. A AFABB RS levará uma delegação numerosa e qualificada. Vamos nessa !

Mario Quintana tem um interessante poema sobre a necessidade de não deixar passar o momento, porque depois não adianta reclamar. O título é O TEMPO. Vale a pena refletir sobre a mensagem contida nesse poema.

" a vida é o dever que trouxemos de casa
Quando se vê já São seis horas
Quando se vê já é sexta feira
Quando se vê já é Natal
Quando se vê já se passou o ano
Quando se vê se passaram cinquenta anos

Agora é tarde demais para ser reprovado
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio
Seguiria sempre em frente , iria jogando pelo caminho a casca dourada e inutil das horas
Então, nao deixe de fazer algo de que gosta por falta de tempo
A única falta que terá será desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."

Meditem nessas sabias palavras. Bom final de semana. Aguardo vocês em Camboriú.



CARTA DA AFABB RS PARA O CONSELHO DELIBERATIVO DA PREVI

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Como modelo, transcrevo a carta que a AFABB RS enviou para a Previ a respeito da antecipação da revisão dos benefícios;




Porto Alegre, 6 de julho de 2015
A
PREVI
CONSELHO DELIBERATIVO
Rio de Janeiro

Sr. Presidente,

A AFABB RS, em nome de seus mais de três mil associados, pensionistas e aposentados do Banco do Brasil do Rio Grande do Sul, vem manifestar seu apoio à proposta dos diretores Decio e Cecilia, no sentido de antecipar o reajuste de janeiro de 2016 para o presente mês de julho, mediante aplicação do índice de sete por cento.
Essa proposição a AFABB RS já havia encaminhado anteriormente para a diretoria, mas até o momento não logrou resposta nem êxito, de maneira que agpra recorremos ao órgão máximo da PREVI, para que inclua o assunto na pauta do mês de julho.
A inflação está elevada, beirando os dez por cento, e corroendo o valor dos benefícios. Impõe-se, assim, a antecipação, para posterior compensação. Os participantes estão asfixiados com dívidas e diversos encargos familiares.
Agradecendo a atenção, aguardamos resposta e o acolhimento do pleito.

Atenciosamente

José Rodrigues Pereira
Pela diretoria

CASSI E ANTECIPAÇÃO

Hoje, quinta feira, dia 9 de julho, à tarde devo ir até Caxias do Sul para participar de uma reunião, às 17,00 horas, no sindicato dos bancários, sobre a CASSI. Vou com o Lahorgue, o Maeda, o Ewerton, gerente da Cassi, e o Tremarin, conselheiro deliberativo da Cassi. Vamos debater a negociação em andamento e a sustentabilidade de nossa Caixa de Assistência.

Me preocupo muito com a nossa CASSI. A saúde é fundamental para nós da terceira e última idade. Não podemos negligenciar esse assunto. Temos alguns preceitos inegociáveis, como a solidariedade do plano e a responsabilidade do banco com relação à Cassi. O BB não pode se eximir de sua responsabilidade de garantir assistência à saúde a seus funcionários, aposentados e pensionistas.

Embora a AFABB tenha delegado à Isa Musa, como presidente da FAABB, a incumbência de participar na mesa de negociação com o BB, mesmo assim continuamos acompanhando de perto o desenrolar dos acontecimentos e não estamos gostando do que ultimamente está se passando, especialmente de uns vídeos que o BB tem divulgado na internet. Isa Musa andou fazendo denúncia à mídia a respeito.

Caso necessário vamos agir até judicialmente. Assim como está não pode ficar. O BB parece que está desafiando nossa inteligência e nossa memória.





Sobre a antecipação do reajuste de janeiro para julho, mediante utilização do índice de sete por cento, tendo em vista a elevada inflação que está corroendo os valores dos benefícios, creio que não foi bem compreendida a minha postagem a respeito ou, então, foi feita uma confusão de propósito por infiltrados ou por quem não necessita em virtude das super aposentadorias, ou quem sabe, até por questões políticas ou eleitorais de grupos contrários aos eleitos de 2014.

Na realidade eu fiz a postagem, informando da existência de estudo a respeito da antecipação, em análise na Previ, e solicitei o apoio individual ou coletivo para que os dirigentes da Previ aprovassem a medida.  Todos vem percebendo da dificuldade de serem aprovadas medidas que venham beneficiar aos participantes do fundo.  Assim tem acontecido com o ES, por exemplo.

Aí surgiram comentários que me criticaram por ter criado expectativas, por ter anunciado algo que não estava sendo cogitado nem analisado na Previ, que é crime alimentar sonhos que podem não se concretizar e por aí afora.

Isso é triste e desestimulante. Eu tenho várias frentes de trabalho. Uma delas é criar uma agenda positiva, isto é, não ficar apenas no blá blá blá,  mas apresentar sugestões e propostas concretas de melhorias, mesmo que pequenas. Ou apoiar providencias tomadas por outros que entendo convenient4es e benfazejas. E foi o que aconteceu. A proposta que apoio é da Cecilia e do Decio. Achei boa e viável. Mas evidente que existem dificuldades para aprovação. Nada é fácil lá na Previ. Ainda mais se a proposta for dos eleitos de 2014. Existe a tal da Previc, existem normas, etc, etc..Mas eu sempre acredito que uma boa mobilização ajuda, e muito. Temos que pressionar sempre.

Seria lamentável que não fosse aprovada. Acho que agora na folha de julho vai ser mesmo difícil. Hoje é 9. Mas vale a pena tentar. Muitos colegas precisam de um alívio. A Vera Lúcia, na foto acima, é uma delas.Veio até a AFABB RS me pedir socorro. É pensionista. Além de ganhar pouco da Previ, quase nada, os descontos comem grande parte, ainda por cima possui uma doença degenerativa que dificulta sua mobilidade.. É uma guerreira. São por pessoas assim que eu luto e tento de qualquer maneira minorar seus sofrimentos defendendo melhorias na Previ. A ela , Vera Lúcia, a minha homenagem. A vocês o meu pedido de que me apoiem nessa jornada pela antecipação ou outra medida similar. Vera Lucia e tantos outros agradecem. Obrigado.

TEMPESTADE PERFEITA

terça-feira, 7 de julho de 2015

Nao gosto de tratar de assunto político aqui no blog, por respeitar a opção partidaria de cada um. Mas atualmente não há como não tocar nessa matéria, pois estamos na iminência de grandes acontecimentos que podem - ou não - mudar o curso de nossa história e ter reflexo direto em nosso universo do BB.


Estamos no meio do que é denominado de tempestade perfeita, isto é, uma crise econômica misturada com uma crise política.

Duas situações podem decorrer daí. Caso as contas de campanha eleitoral forem reprovadas, acontecerá nova eleição daqui há quatro meses. Caso haja impeachment de Dilma , assumirá o Temer. O dia D será 14 deste mês e a agonia poderá se estender até agosto, o mês do desgosto.

Não há como desconhecer esses riscos e essas contingências. O PT , por exemplo, tem tudo a TEMER. Dilma afirmou que vai defender seu mandato com unhas e dentes. Lula está na espreita. O Aécio se prepara. O Judiciário e os militares estão de prontidão.

 Caso concretizado o impeachment ou a anulação das eleições muda tudo no país. Muda a equipe econômica. Mudam as pessoas que ocupam os principais cargos. Mudam as decisões recentes. Muda muita coisa.

Me contaram que o Ministro Levy está se sentindo muito desconfortável no Governo. Disseram que um dos aborrecimentos dele seria com o Banco do Brasil. Ele acompanha o que se passa no banco através do secretário geral do Ministério da Fazenda, o Tarciso, que é funcionário do BB. Um dos desgostos seria com as nomeações para cargos e conselhos, e com as elevadas remunerações.

Entre as críticas maiores que a presidente Dilma tem recebido está a sua incapacidade de escolher pessoas para seu Governo.  Acham que ela se perde por aí. E esse equívoco contamina  todo o sistema. A equipe dela não põe a mão no fogo para defende la, está obrando em causa própria e pedalando errado. E o Lula quer que ela vá para as ruas !  O Mantega outro dia foi agredido num restaurante. A rejeição é enorme. A inflação bateu ontem em quase dez por cento.

Portanto, é bom ficar alerta e esperto. Estamos no meio de uma tempestade perfeita. Tudo pode acontecer. Inclusive nada. Mas é bom não facilitar. O mundo dá voltas. Nesse ínterim irão se realizar o Encontro das AFABBs do Sul em Camboriu, a negociação da CASSI , e o jogo semi final da Libertadores em Porto Alegre, entre o Tigres, do México, e o Internacional.

Haja Coração!

ANTECIPAÇÃO DO REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS AGORA EM JULHO - BINGO ?

domingo, 5 de julho de 2015

Nao é muita coisa mas ajuda nesta crise braba que estamos atravessando. Também é uma resposta concreta para aqueles descrentes que acham que reuniões e encontros não resolvem nada e só criticam os eleitos em 2014.


A diretora Cecília Garcez vem defendendo a antecipação do reajuste dos benefícios agora em julho , mediante aplicação do índice de sete por cento ( 7 ) . Também tenho pressionado no mesmo sentido, atendendo pedidos feitos aqui no blog. Existem  boas chances de ser aprovada na diretoria da Pr.evi. 

A AFABB RS vai enviar amanhã mesmo um novo expediente apoiando a idéia e, se até lá nenhuma decisão for tomada ou anunciada, apresentará uma moção ao presidente Gueitiro em Camboriu no dia 17 deste mês. Acho, porém, que a decisão poderá ser tomada terça-feira  na reunião semanal da diretoria da Previ, ou na terça da próxima semana.

Seria conveniente que vocês e as demais associações também se manifestassem a favor da antecipação.

Como disse acima, não é o reajuste de dez por cento que todos pleiteiam, mas essa antecipação certamente será um alívio nas finanças de muitos participantes.

Existem condições para essa antecipação, o que é necessário é vontade política e disposição.

Vamos nessa ?  Será que vou conseguir cantar BINGO ?  Nem que seja binguinho?

Antecipação de sete por cento de reajuste nos benefícios agora em julho !  Já !

FALANDO DE CREPÚSCULOS

sábado, 4 de julho de 2015

Fiquei estarrecido com os termos do habeas corpus preventivo ingresso na Justiça Federal por José Dirceu, assinado por seis criminalistas.

Argumentam que José Dirceu, com setenta anos de idade, está no crepúsculo da vida e na proximidade da morte, por isso não pode mais ser preso preventivamente nem sofrer processo criminal, cuja sentença não verá.



Crepúsculo com setenta anos de idade !  Como eu me senti lendo essas palavras terríveis com setenta e sete anos feitos recentemente, em maio ?  Será que foi por isso que não cantaram os parabéns para mim na reunião do CD da Previ ?  Afinal lá sou o mais idoso membro.

Afirmo que a terceira idade não é a melhor idade que apregoam. Melhor idade para os médicos, farmácias e hospitais, menos para nós onde predomina com certeza a idade condor. Mas também não dá para exagerar e achar que estamos no fim de tudo.

Desde que completei meus setenta e cinco anos, entrando no último quarto da existência, confesso que estou um tanto amedrontado por me situar na zona de alto risco. Mas não me rendi ao desânimo nem ao desespero. Alimentei novos sonhos e novos projetos de vida. Concorri à PREVI, fui eleito e estou lá, debaixo de mau tempo, procurando cumprir o meu mandato e propiciar melhorias aos participantes. Assumi a presidência da Afabb Rs. Tenho outras perspectivas pela frente. A mais próxima é a eleição da ANABB. Querem que eu participe. Desejo escrever outro livro, um romance histórico. Quero desfilar numa escola de samba tocando cuíca. Viajar pela Africa e pela Asia.

 Não me acomodo na poltrona. Vou para a linha de frente. Quem fica parado é poste ! Estive no Rio para a reunião da FAABB, depois fui a São Paulo em Seminário da Abrapp. retornei ao Rio para reunião mensal do CD, agora vou para Caxias e depois para Camboriú.  Administro como posso algumas limitações impostas pela idade, como o glaucoma e a coluna cervical. Tomo ginkgo biloba para a memória. Mas vou em frente. Não olho pra trás nem para os lados.Valorizo como posso o meu tempo do crepúsculo.

                                                       Mariana cinquentenária, quem diria?

Hoje um acontecimento mexe profundamente comigo nessa questão de idade. Minha filha primogênita, a Mariana, está aniversariando. Sua idade: cinquenta anos.  Meu Deus !  Tenho uma filha com cinquenta anos !  Esse fato, sim, me dá uma sensação de velho. Mas só sensação, nada mais, porque a Mariana está ótima, não parece fazer cinquenta, mais parece uma guria.

Quando ela nasceu, em 4 de julho de 1965, em Uruguaiana, onde eu era advogado do BB, ela me deu muita preocupação, pois existia risco dela portar deformidades, faltar dedo, nariz, porque a Ana tinha passado por uma sessão de radioterapia. Mas, graças a Deus, nasceu perfeita. E linda, como se conserva até hoje. Achei que, em virtude da radioterapia, ela ia ficar fosfosrescente. Mas a verdade é que ela de fato iluminou nossas vidas com sua personalidade mandona e afetiva ao mesmo tempo.

Portanto, hoje é dia de festa, de comemoração, de agradecer, de orar, de confraternizar e compartilhar. A Mariana merece. Tem grandes qualidades. Desejo a ela tudo de bom, saúde, alegria, sucesso, amor, junto ao Job, seu esposo, e seus tres cachorros, que trata como filhos, Kinkas, Thedy e Duda, a adotada.. E, sobretudo, desejo que ela tenha pais longevos, cujo crepúsculo seja tão colorido e demorado,  como soe acontecer com o magnífico pôr do sol de nossa querida Uruguaiana, retratado na foto acima.

Amém.

BARRADO NO BAILE, OH ! OH !

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Eu  sou um otimista incorrigível. Todos os meses tenho esperança de que meu desconforto na Previ, que vem desde que assumi em junho do ano passado, comece a melhorar.


Me baseio na minha experiência passada na Previ quando fui conselheiro fiscal. Passei trabalho inicialmente.  O ar condicionado estava sempre gelado demais, doze graus, sabiam que me fazia mal. Tive que ameaçar denunciar à saúde pública. O Teixeira é testemunha. Consertaram. Minha água era quente e o café frio. O Baiano sabe disso. Meu assento no avião era sempre nas últimas fileiras e no meio. Na festa do centenário me deixaram fora da foto principal. Preferiram posar ao lado do Pizzolato. Rasguei o livro comemorativo em reunião do conselho.

Teoria conspiratória ?  Paranóia ?  De repente veio o mensalão e o caso da Brasil Telecon,  do Daniel Dantas, precisaram de mim, e todo o desconforto terminou como por milagre. Passei a ser valorizado e tratado com o respeito merecido, o que durou quase até o final do mandato, só voltando o desconforto no último mês, porque me consideraram já fora da jogada e atrasaram as atas da diretoria para exame do CF.

Então sempre tenho essa esperança de que a minha vida lá na Previ vai melhorar. Mas até agora não aconteceu. Será que estão esperando um mensalão ou algo similar ?  Enquanto isso vou tocando o barco. Em fevereiro declarei minha independência, em maio anunciei que minha paciência tinha terminado e que ia iniciar a chutar o balde, o que realmente comecei a fazer aos poucos. Quem não se deu conta é porque não quis ou não enxerga um palmo acima do seu nariz. Os sinais e os resultados são evidentes e inequívocos, não apenas no blog. Saí na Isto É. O meu trabalho é sutil porque sou obrigado a dançar conforme a música... Não se dá murros em ponta de faca.

O que espero que respeitem lá na Previ é a divergência de idéias. Só isso. Aguardo a convivência saudável entre pessoas que possuem posições e visões  diferentes sobre a gestão da Previ e sobre o relacionamento com o patrocinador Banco do Brasil. Desejo que não impere um clima de guerra nem de discriminação, que não haja um peso e duas medidas, facilidades para uns e dificuldades para os adversários. Desejo que me tratem como tratei o Presidente Gueitiro em Porto Alegre, com respeito, consideração e cordialidade.

Tem quem ache que eu ligo para bobagens, pequenas coisas como, por exemplo, não aparecer numa simples foto, mesmo que histórica. Mas para mim são importantes pois significativas. Agora, nesta última reunião do CD, reclamei do presidente Robson por terem me deixado de fora da homenagem aos aniversariantes de maio. Achei que iam corrigir em junho. Mas fiquei fora dos parabéns e do bolo. Eu me importo, sim. Sou sentimental. Excluido por que ?

Também cortaram o registro de minhas manifestações em atas, o que eu vinha fazendo desde fevereiro. Dizem que vão aplicar os estatutos e o regulamento interno a partir de agora, que pode ser entendido , dependendo de interpretações, como  restritivo quanto ao registro das manifestações dos suplentes em assuntos submetidos à deliberação. No fundo significa que não querem mais os meus registros. Devo ter acertado na veia ou tocado no nervo.
                                          Eu no pandeiro, no baile, com o Eduardo Dusek
Estou desconfiado que querem me barrar na Previ (barrado no baile, oh, oh, de Eduardo Dusek...), que não gostam mesmo de mim, que meu blog os  incomoda, que me acham impertinente, velho e rabugento, que sou divergente e crítico demais (afinal sou contra bonus e remuneração variável, exceto em caso de BET; sou a favor do teto dos benefícios; desejo melhorias urgentes no ES; luto por mais transparencia; luto pelos direitos das pensionistas;  pela cesta alimentação; pelo fim da parcela Previ; pelos direitos dos pedevistas; pelos direitos dos P-220;sou contra diretor da Previ acumular conselhos, etc),e que , embora eleito por considerável margem de votos, valho pouco para eles por ser suplente e não votar nas decisões.

E estou desconfiando que esse desconforto é provocativo para me tirar o foco ou me tirar do sério. O que acham ?