CUSTOS ADMINISTRATIVOS

quarta-feira, 27 de março de 2013

Incrível mas o site da Previ nada fala da apresentação das contas que acontecerá hoje à tarde, às 15,00 horas no Palácio Mourisco.  Incrível !

Será que desta vez não haverá transmissão pela internet ?

Ou será que a omissão é para evitar a ida no local de indesejáveis ?

Algo estranho está no ar e se eu soubesse disso antes certamente teria ido ao Rio de Janeiro mesmo sem as despesas de locomoção pagas pela Previ.  Agora é tarde.  Espero que o Adrião, do Rio de Janeiro, que deve ter sido convidado, compareça. Ou a presidente Isa Musa que reside ali pertinho, em Belo Horizonte.

Estou realmente curioso.

Este ano estou decidido a focar nas despesas administrativas da PREVI.  Elas tomam um espaço mínimo no relatório e nos demonstrativos do exercício.

A PREVIC anda preocupada com os custos administrativos dos fundos de pensão, conforme revela o último número da revista Investidor Institucional.  A Previc acha que as despesas estão excessivas e mal dimensionadas.

Não basta, porém, que os custos administrativos fiquem abaixo dos parâmetros propostos pela PREVIC.  Há necessidade de que eles sejam detalhados a fim de que os participantes possam avaliar a probidade da gestão e se não existem desvios. A transparência deve ser absoluta.

Outro ítem que pretendo examinar com carinho é o dos investimentos.  A Revista Exame chamou a atenção na edição passada para movimentos da Previ na bolsa de valores vendendo lotes grandes de ações.  Comentou-se que essas vendas seriam para a Previ efetuar investimentos em infra estrutura ou em imóveis.

Vamos aguardar a divulgação dos demonstrativos e do relatório de gestão, que deverão ser feitos em seguida porque, conforme anunciado, este ano só será por meio digital, não haverá impressão.

Confesso, mais uma vez, estou curioso.

REVISTA PREVI DESESTIMULANTE

segunda-feira, 25 de março de 2013

Querem ficar depressivos na véspera da Páscoa ?  Leiam a última revista Previ, número 169, de fevereiro, recém chegada em nossas residências pelo Correio.

A matéria sobre o plano 1 é desestimulante.

Em certa altura se pode ler: "Na prática, isso quer dizer que será cada vez mais difícil obter recursos para manter benefícios adicionais aos participantes, como a suspensão de cobrança das contribuições e o Benefício Especial Temporário (BET)."

E mais adiante: "Diante disso, é aconselhável que os participantes administrem seu próprio orçamento, considerando que o benefício especial é temporário. "

Cadê a incorporação do BET pregada pelo diretor de seguridade Marcel Barros ?

Então porque o presidente Dan Conrado em seu editorial, na mesma revista, escreve que "estamos preparados para esse desafio imposto pelo novo cenário da economia, em que os juros são mais baixos e a rentabilidade mais reduzida."

Contradição ou preparação para tempos de amargura ?

Uma coisa está evidente. Com esse cenário pintado na Revista é impossível a Previ investir no trem bala cujo retorno só se vislumbra para depois da extinção do Plano 1.

Informaram-me da Previ que as despesas de locomoção para a apresentação das contas e do relatório do ano 2012, para a qual fui convidado nominalmente, não como presidente da AFABB RS, não serão pagas pela entidade, de maneira que se torna inviável e descabida a minha ida ao evento do próximo dia 27, às 15,00 horas, no Palácio Mourisco.

Acho que será transmitida a apresentação, a exemplo do ano anterior, pela internet. Mas nada consta ainda do site da Previ, que, como tem sido usualmente, é omisso e desatualizado, pecando quanto à comunicação e informação aos participantes.

Lamento não comparecer.  Apesar das limitações do espaço e do tempo para falar, desta vez  eu iria direto no ponto mais nevrálgico: o superávit.

Vou ficar na torcida.

 

O BALANÇO DA PREVI DIA 27 DE MARÇO

sexta-feira, 22 de março de 2013

Ontem recebi um convite da Previ, nominal, para assistir a primeira apresentação do balanço do exercício de 2012 no Rio de Janeiro, no dia 27 de março, quarta feira da semana que vem.

Para mim trata-se de uma data imprópria pois é na semana santa, quando todo mundo viaja, os aviões e os aeroportos estão lotados, especialmente na quarta feira.

Quase que se poderia afirmar que a data foi escolhida a dedo para dificultar o comparecimento dos mais distantes e talvez, porque não dizer, dos mais questionadores a respeito das contas.

Trata-se de uma estratégia da diretoria da Previ ?

Acho que o sistema de apresentação das contas do exercício e do relatório da administração deveria mudar para ser mais objetivo e ser mais transparente.

Hoje vou indagar da Previ se as despesas de locomoção serão por conta dela ou minha.

A questão mais importante a saber é sobre o que vão fazer com o superávit do exercício.  Se vão distribuir ou se vão reservar.

Vamos aguardar.

OUTRO SAUÍPE JAMAIS

terça-feira, 19 de março de 2013

Estarrecido tenho lido as notícias a respeito do Governo impor para os fundos de pensão estatais, Previ, Petros e Funcef, a participação no investimento do projeto do trem bala, a fim de viabilizar o leilão respectivo.

Os consórcios estrangeiros se negam a participar porque consideram desconfortáveis as condições estabelecidas para o funcionamento do trem bala, três composições por hora, com preço médio de R$ 200,00,  e um mínimo de 200 passageiros para ser rentável.

Os estudos já foram refeitos e continuam sendo criticados porque não apresentam retorno razoável para o investimento, só depois de 40 anos, ao que parece.

Não é possível que a Previ vá entrar nesse empreendimento.  E´ uma irresponsabilidade e se tal ocorrer tudo indica que se trata de um escândalo semelhante ao Sauípe.

Já temos alguns exemplos que merecem análise, como o do aeroporto de Guarulhos, pela Invepar, da usina Belomonte, através da Neoenergia, do shopping e do edifício corporativo  em São Paulo, cujo metro quadrado tem sido considerado acima do mercado, por alguns, que, por si só já mereceriam uma CPI, pois se tratam de investimentos polêmicos pelos valores exorbitantes e por envolver questões ambientais e indígenas.

Agora o trem bala não pode passar.  E´  impalatável.

A Anaplab, do Professor Ari Zanella, está  cogitando de uma denúncia pública na revista Isto E´ Dinheiro, através de uma página paga, que custa cinquenta e dois mil reais. Claro que vou contribuir pessoalmente.

Acho que cabe é uma ação judicial inibitória por parte de uma entidade nacional dos funcionários e aposentados do BB.  Quem se habilita ?  Qual  agirá  ?

Se nenhuma nacional quiser, vamos de estadual mesmo. A AFABB RS certamente não fugirá da raia. Levaremos ao nosso Conselho essa proposta.  Não podemos deixar passar mais esse atentado contra o Plano 1.

Outro Sauípe, jamais !

UMA DATA ESPECIAL

segunda-feira, 18 de março de 2013

Hoje é uma data especial. Dezoito de março de 2013.

Há vinte e cinco anos atrás nascia a AFABB RS, nas dependências da antiga sala de aposentados da Agência Centro do Banco do Brasil.

Estaremos festejando essa data hoje à tarde, em nosso auditório, numa cerimonia simples, íntima, descontraída, porque queremos assinalar nela o espírito de união e de amizade que sempre existiu na AFABB RS.

Mais na frente pretendemos realizar um outro evento, mais solene, aberto, com convidados ilustres, para marcar o jubileu de prata.

Mas hoje estaremos saboreando os bons momentos vividos na associação nesses 25 anos e relembrando com saudade aqueles companheiros e companheiras que não estão mais conosco, que faleceram no meio da jornada.

Haverá música e poesia na cerimonia, porque esta associação é fruto de espíritos sonhadores e realistas, que, juntos, decidiram sair do comodismo da aposentadoria para vigiar e defender os seus direitos.

Será declamada a poesia Além do Horizonte, pelo associado João Rodrigues, que fala justamente de sonhos e da realidade e será cantada a música Amigos para Sempre, que diz respeito à fraternidade e a união tão necessária.

Homenagens serão feitas aos fundadores e a pessoas que tem prestado relevantes serviços à associação.

Para mim é de fundamental relevância que se cultive a memória de nossas instituições, justamente para que não se percam na voragem do tempo os exemplos de dedicação e de coragem que diversos colegas tem demonstrado na defesa de ideais que sempre nortearam os funcionários do antigo Banco do Brasil e o fortaleceram no curso da História.

O esquecimento desses atos, às vezes heróicos, é imperdoável e significa a ruína daquilo pelo qual trabalhamos e lutamos por toda uma vida.

Relembrar nossa história, avivar nossa memória, é fundamental para que nos coloquemos a postos para novas conquistas.

Parabéns AFABB RS pelo seu jubileu de prata. Hoje é um dia de glória.


BRASILIA , LÁ VOU EU

quinta-feira, 14 de março de 2013

Surgiu uma discussão no blog sobre onde era a sede da Previ, se no Rio de Janeiro ou Brasília.

Sabido que é no Rio de Janeiro, no Edifício Palácio Mourisco, no bairro do Botafogo.

Em Brasília está a sede do Banco do Brasil, próximo ao eixo monumental, na área bancária.

A confusão diz respeito, em meu entendimento, sobre qual das capitais é o lugar mais adequado para se fazer uma manifestação de protesto. Se na porta do BB ou na porta da Previ.  Onde surtiria maior efeito.

Em meu ponto de vista qualquer local é bom desde que a manifestação seja justa e oportuna.  O importante é que chegue ao conhecimento dos dirigentes e, através da mídia, da população.

Eu irei a Brasília em abril para participar de um seminário jurídico organizado pela FAABB, quando deveremos tratar de várias questões que estão sendo tratadas nos tribunais do país na área previdenciária, envolvendo aposentados e pensionistas do Banco do Brasil.

Aproveitarei para tratar em Brasília de assuntos de interesse da nossa AFABB RS, especialmente com relação à ação judicial contra a Cia. Aliança do Brasil, referente à apólice Ourovida, que terá reajuste proibitivo em abril. Estarei acompanhado do advogado da AFABB RS.

Pretendo, também, estabelecer alguns contatos importantes na área política, administrativa e judiciária.

Estou trabalhando bastante e tenho grandes expectativas sobre os resultados que possa colher em essa viagem a Brasília.

Não é só no Rio que as coisas acontecem.

E lá vou eu ...

PEDALADA PELADA OU PELADADA

quarta-feira, 13 de março de 2013

Antes de retornar às postagens sobre assuntos específicos nossos, e tem várias questões pendentes, vou concluir essas ponderações que tenho feito ultimamente sobre o comportamento dos aposentados e pensionistas do BB na atual conjuntura que atravessamos.

Já falei do comodismo, da falta de união, da imensa gama de reivindicações, da ausência de foco e de prioridades, da falta de tempo que nos impede de deixar alguns assuntos para depois.

Hoje vou comentar sobre maneiras de agir, formas de alcançarmos sucesso em nossas demandas, segundo meu entendimento.

Sabido que alguns insistem nas ações judiciais, outros em denúncias na mídia.

Tem ainda quem acredita em ação de políticos bem intencionados.

Por último, existem os que apostam na força das redes sociais e da internet.

De minha parte acho que o que está faltando para nós é uma atitude concreta que possa ter repercussão na mídia e, dessa forma, amedronte os dirigentes de tomar qualquer providência mais nefasta.


Lembro que houve uma época em que um colega fez greve de fome em Brasília.

Para agilizar a decisão sobre a distribuição do nosso superávit e protestar contra a falta de comunicação da Previ a respeito, resolvi fazer o peladaço no Rio.  Participaram cerca de trinta pessoas.  O resultado foi positivo, apesar de que alguns infiltrados ou invejosos tentem desvaloriza-lo.

Reproduzo o que foi escrito no Informativo da AFABB SC na época: "Peladaço - O protesto surtiu efeito e foi sucesso. Embora a Previ não reconheça, depois desse movimento, os questionamentos por telefone merecem uma atenção especial de seus funcionários, fato que não se observava até então. Somente com iniciativas como essas é que conseguiremos o atendimento de nossas reivindicações. Parabéns Medeiros."

Pois ai está claro o que venho pregando.  Sem sairmos do conforto de nossas casas e da internet não lograremos vitória.

Concluo falando da pedalada pelada em Porto Alegre contra a violência do trânsito, que reuniu cerca de cem pessoas e foi coroada de sucesso, chamando a atenção da mídia, saindo em diversos jornais, e recebendo o aplauso da população.  Não escandalizou ninguém, pois acho que já estamos adultos para esse tipo de movimento.

O que não podemos é continuar amorfos, acomodados, anestesiados.

Não temos a greve que é a principal arma do pessoal da ativa.  Mas temos outros instrumentos de pressão e de chamar a atenção.  Só temos que ter coragem de aciona-los.  Pode ser, então, que passemos a ser realmente respeitados pelos dirigentes do BB, Previ e Cassi.

O TEMPO PASSA DEPRESSA

segunda-feira, 11 de março de 2013

Uma das conclusões que podemos tirar da imensidade de assuntos que nos assolam na Previ, Cassi e BB, é de que temos pouco tempo para dedicar a todos eles, de maneira que há necessidade de eleger prioridades.

O tempo é inexorável.  E costuma castigar justamente a nós da terceira idade.

Como declarou o Zico, jogador emérito do Flamengo, ao completar 60 anos:  já estamos no segundo tempo do jogo, de maneira que todo cuidado é pouco.

Dou-me conta dessa rapidez do tempo ao constatar que na próxima segunda feira, dia 18 de março, estaremos comemorando vinte e cinco anos da fundação da AFABB RS.  Jubileu de Prata, 25 anos, também não é pouco.

Parece que foi ontem.  Esse tempo voou. Não sentimos ele passar, embora vários companheiros fundadores já tenham falecido.

A associação foi criada por um grupo de colegas preocupado com suas aposentadorias.  Haviam sérias ameaças contra a Previ e na Câmara Federal tinha sido criada a famosa CPI dos fundos de pensão.

Passou o tempo e as nossas maiores preocupações não se concretizaram. A Previ honrou mes a mes o pagamento de nossos benefícios. Mas houve pânico quando aconteceu a intervenção na Previ em 2001.

O que mais doeu nesse período de 25 anos foi a apropriação por parte do BB de recursos da PREVI. Um verdadeiro estelionato. Também perdemos a isonomia com o pessoal da ativa.  E a contribuição do BB caiu de 2 x 1 para 1 x 1.

Tivemos déficit na Previ e depois avultado superávit.  Muita história rolou nesses 25 anos.

Mas o que me impressiona é de que esse tempo passou célere.

Por isso me concentro naquilo que me parece mais relevante e mais rápido de ser obtido.

Não me conformo em perder essa batalha para o tempo. Meu tempo vale ouro.

Temos que celebrar cada dia mas também temos que valorizar cada momento.

Não temos tempo a perder.

E o pior é que "eles" sabem disso e se aproveitam de nossa ansiedade.

Só a união nos possibilitaria encurtar as distâncias e colher vitórias.

Vamos nessa ?

NO DIA DA MULHER

sexta-feira, 8 de março de 2013

Hoje é o dia internacional da mulher.

As homenagens às mulheres são merecidas.


Alguém malicioso já disse que se for ruim com elas certamente será pior sem elas.

Conquistaram um espaço que lhes era proibido até pouco tempo, como, por exemplo, votar, trabalhar no Banco do Brasil e entrar no Rotary Clube, no Exército, Marinha e Aeronáutica.

Já prestei aqui no blog, pelo dia da mulher, homenagens às pensionistas, pela sua bravura em sobreviver com 60% dos benefícios, e às funcionárias da AFABB, todas mulheres, pelo serviço de atendimento que prestam aos associados e pela atenção que dedicam aos diretores.

Quero apenas fazer um registro especial nesta data, se me permitirem.  Desejo homenagear e recordar um ente feminino especial, onipresente em nossas vidas.

Cobiçada e ambicionada, embora já coroa, com longos anos de existência.

Mas ainda robusta e vigorosa, apesar dos frequentes ataques que recebe e que pretendem lhe prejudicar a saúde.

Desperta atenção dos poderosos,  alimenta sonhos de grandeza,  tolera arranhões, lesões e sangrias.

Todos sabem de quem estou falando.

Da nossa Previ, centenária, mas ainda bela e bastante atraente, com uma poupança respeitável que desperta os apetites e chama atenção.

Caprichosa, cheia de mistérios, inconstante, sabe que pertence só a um grupo, mas aceita as investidas de vários e sucumbe  às armadilhas de sedução de estranhos.

Minha homenagem a ela, a essa instituição de características femininas e de nome emblemático, que me garante mensalmente a aposentadoria há mais de 25 anos, e que tem me proporcionado muitas alegrias.

Não sou seu gigolô, nem seu explorador. Sou apenas  um dos seus tantos donos e a tranquilidade de minha velhice depende de sua saúde e robustez.Preocupa-me, sim, a sua sobrevivência e a cobiça que desperta.  Rezo por ela.

Tintim. Vida longa à Previ no dia da mulher.


QUEBRANDO A CABEÇA

quinta-feira, 7 de março de 2013

Além da bolsa subindo depois que avisei no blog que estava na hora de comprar, o que anda rolando em nosso mundo do BB ?

A infinidade de assuntos e a multiplicidade complicam um pouco a compreensão e a condução na solução e no debate daquilo que nos interessa. Temos que quebrar a cabeça.

Os assuntos principais em discussão são os seguintes: -

1) - Resolução 26
2) - Retirada de patrocínio
3) - Decisão de consenso entre ABRAPP e ANAPAR com relação aos assuntos acima
4) - Próxima reunião do CGPC em abril, que finalmente decidiria quais as novas normas
5) - Relatório e balanço da PREVI, que será divulgado e debatido a partir de março
6) - Relatório e balanço da CASSI, idem
7) - Distribuição ou não do superávit acumulado nesses tres últimos exercícios, calculado em 1 bilhão 8) - Antecipação do reajuste para janeiro
9) - Realinhamento de benefícios
10)-Pensionistas 100%
11)-Incorporação do BET
12)-ES 180/180
13)-Distorções do Plano 1
14)-Transparência na Previ
15)-Melhoria de comunicação na PREVI
16)-Investimentos na PREVI
17)-Despesas administrativas na PREVI
18)-Distribuição da participação de lucros no BB
19)-Contabilização discordante no BB e na PREVI sobre superávit
20)-Imposto de Renda sobre o BET
21)-Pagamento do BET para os aposentados P 220.
22)-Ações judiciais
23)-Redução da reserva de contingência de 25 para 15%.
24)-Taxa atuarial de 4%

Certamente esqueci ou deixei de propósito de mencionar várias outras questões.  Aguardo que os interessados, como é o caso do pessoal que saiu no PDV, façam as inclusões e reparações, para mostrar serviço e de que estão atentos.

A minha idéia de mencionar esse rol de assuntos é mostrar como é grande o montante de temas que estão ocupando o nosso tempo e às vezes atrapalhando a tomada de decisões importantes.  

Temos que eleger prioridades e nos unir em torno delas se quisermos lograr êxito em nossa empreitada.

Nossos adversários são rápidos em nos distrair com múltiplos assuntos e problemas, fazendo-nos desviar do foco principal.

Estou procurando verificar qual o consenso em torno dos assuntos acima e quais os que vocês acham prioritários.  Colaborem comigo e contribuam com suas sugestões a respeito.

O debate está aberto.  Vamos ver o que acontece.

O que está evidente é que temos assuntos de sobra e temos que quebrar a cabeça para escolher qual o caminho a trilhar.

Quais aqueles que devemos atacar primeiro ?



AS CAUSAS DO COMODISMO E DA DESUNIÃO

terça-feira, 5 de março de 2013

Ao iniciarmos um movimento sério em busca de nossos direitos e de nossas reivindicações, fomos alertados a respeito do espírito de acomodação e de indiferença que se instalou no seio da maioria de nossos colegas aposentados e pensionistas, que "não querem nada com nada", "não participam", "não votam". Vários comentários se referem a essa situação.

Estou consciente disso e há anos convivo com esse tipo de atitude, às vezes compreensível, mas na maior parte inteiramente reprovável, pois permitiu espaço para o avanço daquelas lideranças atuantes não alinhadas com os nossos verdadeiros interesses, que tomaram conta dos cargos mais importantes e não mostraram serviço, ao contrário.

Assisti a entrevista de um sociólogo que discorreu sobre uma teoria muito interessante. Na opinião dele, os movimentos de reação aos escândalos, como o mensalão, e aos atos de improbidade praticados por lideranças políticas, não prosperam, porque a opinião pública está anestesiada pela maior parte da mídia, dominada por publicidade governamental ou de empresas ligadas ao governo, bem como porque a população está envolvida diariamente com seus problemas de consumo, sobrevivencia financeira, utilização de eletrônicos, às voltas com a TV e a internet, etc., e não tem mais tempo disponível para tratar de assuntos públicos ou idealistas.

E´ uma tese que deve ser analisada. Diz ele que existem escândalos suficientes em diversos países para que brotem movimentos de repúdio ou até revoluções, mas o povo não está afim, não quer se arriscar, não quer se expor, não quer, sobretudo, se incomodar. Quer continuar assistindo na TV e nos jornais, em vez de participar.  Em suma, não quer ser protagonista. Quer ficar anônimo.

Quanto à desunião entre nós essa foi uma semente plantada propositadamente para nos  enfraquecer. Foram criados segmentos e feudos dentro da instituição, com remunerações e vantagens diferentes, de maneira a fomentar divergências e ciumeiras. Além disso inimigos declarados invadiram as nossas trincheiras e passaram a destruir alguns de nossos valores mais caros.

Já tarimbado por longos anos nessa jornada eu vou para a frente da batalha, com certeza, mas antes vou me garantir que estou bem acompanhado, que possuo um contingente razoável de apoiadores, que tenho atrás de mim um exército razoável de colegas que desfrutam das mesmas idéias e dos mesmos ideais.

Se não conseguir esse apoio indispensável eu não vou, não entro nessa de graça para fazer papel de palhaço ou de boi de piranha.

Já sofri muita decepção nessa área e já estou velho demais.

Não quero me frustrar outra vez.  Quero saber com quem contarei nessa jornada, que não é fácil, mas cada vez mais necessária. No meu ponto de vista, após análise aprofundada e informações quentes, já se trata de questão de vida e de morte.

Pensem nisso com carinho. Mais na frente exponho o meu plano de ação.

Sim, eu vou para Maracangalha. Mas não vou só.  Essa batalha não é para um exército de um homem só.

Vamos que vamos ?


INICIOU O ANO 13, VAMOS SAIR DO MARASMO

sábado, 2 de março de 2013

Chegaram as chuvas de março, está acabando o verão...

Juntamente com as aulas o ano iniciou de verdade.  O s meses de janeiro e fevereiro foram de folga e veraneio.  O Brasil só começa a trabalhar mesmo é depois do carnaval.

Pois vamos , então, entrar de corpo e alma na porfia, que as coisas não andam fáceis para o nosso lado, com o pibinho confirmado de 2012 de apenas 0,9%.  E agora Guido Mantega ?  Onde está a piada ?

A culpa, dizem, foi do tripé maldito:  juros, cambio e tributos. Mas existem esperanças de que este ano o crescimento volte a mostrar sua força no país, graças à indústria. Afinal, estamos num ano pré-eleitoral.

De minha parte, estou pronto para a jornada que se inicia, após ter sobrevivido à viagem à Orlando - EEUU, com meus netos,  uma verdadeira maratona para os idosos, que tem que enfrentar longas caminhadas, longas filas, longo trajeto de avião, diferenças climáticas acentuadas (do 0º aos 30º), alimentação inadequada, na base do cheesburger.  Uma prova dos nove para a saúde em nossa idade. Mas serviu para descansar a cabeça e relaxar, como acontece quando a gente se afasta um pouco do palco dos acontecimentos rotineiros.

Considero que várias questões terão que ser enfrentadas com vigor neste ano.  Entre elas, daremos prioridade às ações judiciais e à análise contábil, duas áreas que estão necessitando urgentemente de avaliação, de reformulação e de posicionamentos consistentes. Além das reivindicações de sempre, na área administrativa.

Não podemos continuar levando apenas as coisas, mas temos que procurar intervir nos processos, para que sejamos de fato respeitados por aquelas autoridades arrogantes  que acham que tem o rei na barriga, que vão tomando as decisões judiciais, de investimentos e de despesas administrativas sem se importar com o que acham os participantes do fundo de pensão ou da caixa de assistência.

O Judiciário e a Auditoria interna e externa tem que serem sacudidas por atitudes e providências que provoquem clamor e abalem as estruturas do sistema.

Interessante foi, por exemplo, a ação popular do advogado gaucho que ingressou contra a Caixa Econômica Federal pela mesma patrocinar a camiseta do Corinthians e a vinda do atacante Pato. Ele acha que a Caixa é autarquia e não sociedade anônima ou empresa de economia mista. E´ ente público, não está sujeito às leis do mercado. Além disso é o time do Lula, o que aumenta a suspeição de influência indevida.

Temos que ter coragem de botar ordem na casa, especialmente no setor público que está carente de uma fiscalização efetiva e atuante.

Fiscalizar a Previ e a Cassi é imperativo de primeira ordem a bem da transparência.  Se não quisermos ser surpreendidos e, em vez de melhorias,  ter os nossos direitos e benefícios castrados ou reduzidos.

Para isso é necessário sair do MARASMO,  comodismo e da anestesia que tem tomado conta de nós nos últimos anos.  Cada um tem que ser um soldado nessa batalha que se inicia agora em março para o ano 2013. Vamos vencer.  Conto com vocês.

Vamos que vamos !