ARROGÂNCIA CASTIGADA

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Henrique Pizzolatto foi bastante lembrado na reunião da Previ.

Ele era o diretor de seguridade da Previ em 1999, eleito por nós. Os outros eleitos eram o Sergio Rosa, diretor de participações, e o Erik Person, diretor de planejamento.

A Previ tinha recém saido do episódio de mudança de estatutos, no final de 1997, quando aconteceu a famosa engenharia financeira que levou para o BB mais de 5 bilhões de reais, fechou o plano 1 e criou o Previ Futuro.

O Tarquinio havia sido indicado para Presidente da Previ porque fora o responsável no Governo Federal, trabalhava no Tesouro, pela capitalização do Banco do Brasil, operação onde a Previ teve que adquirir ações do BB por valor acima do mercado.

Existiam investimentos complicados e deficitários, como o Magik Park, em Aparecida, o complexo hoteleiro em Costa do Sauípe, o terminal portuário em Ponta do Felix, e tantos outros.

Pizzolatto sentado ao lado de sua esposa

Pizzolatto parecia estar do nosso lado, do lado dos participantes, por quem fora eleito em disputado pleito contra candidato do BB.  Mas, de repente, mudou de lado, especialmente após o escândalo da Encol.  Passou a defender o Tarquinio e votar na diretoria  no lado do BB.  Um espanto. A Previ passou a ser um braço do Governo Federal, inclusive um alívio financeiro para a Receita Federal, para quem verteu vultosos recursos por conta de Imposto de Renda, que os fundos de pensão então pagavam, pois havia sofrido inúmeras e milionárias autuações de fiscais ávidos.

Os dirigentes de associações, assessorados na época pelos competentes Rui Brito e Egidio Piani, organizaram uma frente poderosa para fazer denúncia aos órgãos de imprensa e processar os responsáveis pelos desmandos, entre os quais o ex diretor João Bosco, que agia em nome daquele famoso diretor do BB que declarara que estava operando no limite da irresponsabilidade.Lembram ?

Conseguiu-se marcar, então, uma reunião das associações de aposentados com o  presidente da Previ e o Pizzolatto, para debater a situação tenebrosa. Fui escolhido democraticamente como o porta voz dos participantes da reunião.

Pizzolatto chamou a todos para uma conversa particular à noite - eu não fui - mas a Isa Musa compareceu e pode dar seu testemunho - e quis impor condições para o nosso debate, censurando alguns dos assuntos que queríamos discutir.  Não aceitei a censura, falei de todas as nossas preocupações, inclusive da possibilidade de intervenção, e o Pizzolatto cortou as relações e nunca mais falou comigo pessoalmente, só funcionalmente.

O resto voces já sabem. O Pizzolatto perdeu a compostura na reunião e terminou ofendendo gravemente um dos dirigentes de associação presentes, interrompendo sua manifestação, por considera-la longa e burra. Num outro encontro, brigou com o Rui Brito.

Quando veio a intervenção na Previ, pouco tempo depois, Pizzolatto e os demais diretores eleitos lançaram um manifesto protestando contra a interferencia indevida do BB na Previ, manifesto que foi amplamente divulgado e figura nos documentos históricos da FAABB. Vejam que ironia.

Com a vitória do Lula, o Pizzolatto, que participou da campanha eleitoral como assessor e captador financeiro, foi guindado a diretor de marketing do BB e a presidente do conselho deliberativo da Previ, como prêmio pelo seu operoso trabalho.

Envolvido no mensalão, com o Delubio e o Marco Valério, foi processado e condenado a nove anos de prisão. Está recorrendo, como todos os demais condenados, e por isso se encontra em liberdade provisória.

Falaram até que o Pizzolatto teria fugido do país, o que não era verdade.


Pizzolatto lendo um mapa de tênis branco

Pois sabem quem encontrei no Galeão, aeroporto do Rio de Janeiro, em meu retorno ? Acertaram, o Pizzolatto.  Estava indo para Brasília. Estou mostrando as fotos dele, de longe. Infelizmente meu celular tinha pouco poder de aumento. As fotos estão em más condições, mas dá para ver que é o próprio.

Está magro, envelhecido, trôpego e humilde, muito humilde.

Cito o Pizzolatto porque o caso dele deve servir de paradigma para quem ocupa cargo importante.

  Pizzolato ostentava uma arrogância enorme quando no auge de sua carreira, diretor de recursos vultosos de publicidade, coordenador de campanhas de marketing, como a do time de vôlei brasileiro, e presidente do conselho deliberativo da Previ, onde se decidia o destino de Daniel Dantas. Amigo de ilustres personalidades do PT, como Gushiken, com quem terminou se desentendendo,José Dirceu, Delubio SOares, etc.

E´que o caso dele demonstra que um dia a casa pode cair. Um dia a arrogância pode dar lugar para a humildade, a descortesia para a súplica, a prepotência  para a simplicidade, o cortejo dos bajuladores para o isolamento e a solidão.. Pizzolatto sabe disso.  Provou o fel da amargura.  e se diz injustiçado e de que foi vítima de uma armação.

O erro do nome dele nesta postagem, várias vezes, é de propósito.  Foi uma das reclamações dele comigo numa carta que guardo até hoje.

Qualquer semelhança com fatos atuais é mera coincidencia.

REMEMBER Pizolato. Se cuidem . A vida dá voltas. A arrogância, muitas vezes, é castigada.

O QUE NÃO GOSTEI DA REUNIÃO NA PREVI (2)

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pela postagem anterior deixei claro que fiquei frustrado porque o Presidente Dan Conrado não participou da maior parte da reunião do dia do aposentado e porque tive pouco tempo para apresentar ali meus posicionamentos , tendo afinal  cassada a palavra pelo diretor Marcel.

Achei que, dessa maneira, a minha ida ao Rio de Janeiro  deixou de valer a pena. Hoje vou abordar outros aspectos.

Não gostei, principalmente, do motivo pelo qual a reunião foi efetivamente convocada.

 Qual foi ?

Observar a reação dos dirigentes presentes para a proposta apresentada pela diretoria da Previ de um contrato de prestação de serviços entre a Previ e as associações visando o aprimoramento do cadastro da Previ e a venda de produtos como a CAPEC.

A diretoria da Previ alega que o cadastro que possui é muito bom, mas acontece mudança de endereços e de estado civil com frequência, sem que a Previ seja comunicada.  As associações estão mais próximas de seus associados e podem estar melhor informadas.

Perguntei de cara:  quer dizer que vamos compartilhar cadastros ?  Não. não é bem assim.  A Previ não pode, voces é que vão complementar nosso cadastro. Como ???  Não está parecendo boa coisa.

Só estamos testando a repercussão, o que voces acham dessa parceria.  O Jurídico já deu parecer que é possível a Previ pagar às associações pelos serviços prestados.

Aí estava o interesse da diretoria da Previ com a reunião do dia do aposentado, conforme eu previra.  Quer fazer um contrato com as associações a fim de receber informações cadastrais e obter a colocação de produtos como a CAPEC.

O assunto vai evoluir e a proposta final e concreta vai ser apresentada dentro de trinta dias, para ser devidamente analisada e aprovada pelas associações.

O que me parece é que esse assunto tem que ser profundamente estudado pois pode representar para as associações a perda ou a redução de sua autonomia de crítica e de questionamento com relação às decisões da Previ, a perda de sua independência, pois qualquer atitude mais drástica da associação pode resultar na rescisão do convenio e em prejuizo financeiro para a entidade. E pode ainda representar invasão de privacidade dos nossos associados.  Sinceramente, não gostei.  E gostei menos ao verificar que nas notícias divulgadas no site da Previ esse assunto não foi mencionado, pecando, mais uma vez, a Previ com relação à transparência de sua comunicação.


Não gostei, por outro lado, de não ter sido estendido o convite da reunião para outras associações de aposentados legalmente constituidas e atuantes. Qual o critério de seleção utilizado ?

Também não gostei do brinde que a diretoria da Previ presenteou a todos os lá compareceram. Uma mochila com o logotipo da Previ.  Só que, quando cheguei em Porto Alegre, verifiquei que dentro da mochila tinha um pacote contendo um porta retratos digital.

Achei, sinceramente, o brinde inoportuno e inadequado.  Afinal pode ser dito que, na realidade, o brinde que recebi  fui eu mesmo que paguei com recursos do meu fundo de pensão. Também pode ser interpretado como uma tentativa de cooptação. Sei que os valores desses brindes são pequenos, mas mesmo assim sempre são significativos pois agradam quem os recebe. Com que finalidade ?  Com que autorização ?  Com que justificativa ? Melhor destinação teriam esses recursos, como, por exemplo, para reduzir a aflição  das pensionistas.

Perguntas assomam ao meu pensamento.

Quais os critérios da diretoria da Previ para a distribuição de brindes ?  Quanto gastou no ano passado ?  Para quem distribuiu ?


Mesmo reconhecendo o mérito da tentativa de reaproximação,voltei bastante preocupado com a maneira como estão sendo gastos os nossos recursos com brindes despiciendos e com a arrogância dos diretores indicados pelo Banco, que pouca atenção me concederam, bem como com o real objetivo do tal de convênio de parceria para aprimoramento do cadastro e venda de produtos da Previ.

Será exagero de minha parte ? Estarei vendo fantasmas ? Serei um mal agradecido ? Me digam, por favor.

Respeito as opiniões divergentes de colegas que participaram da reunião - alguns só viram ou se referiram às coisas boas.  Espero, sinceramente, que respeitem a minha opinião sobre as coisas que gostei e também sobre o que não gostei.

E´o meu jeito de ser.

Não vou mudar depois de velho.






O QUE NÃO GOSTEI DA REUNIÃO NA PREVI (1)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ainda chocado com a tragédia de Santa Maria, que enlutou o Rio Grande do Sul e apavorou o Brasil, solidarizo-me com a família das vítimas e manifesto meu profundo pesar.

Mas a vida tem que seguir.

Sinto muito registrar meu desconforto com a reunião efetuada na Previ com os dirigentes de associações de aposentados filiadas à FAABB no dia do aposentado.  Podem crer que faço esses registros com pesar e que isso só ocorre porque tenho um compromisso com a verdade no meu blog.

Sempre afirmo que o meu blog é informativo,  opinativo e também instrumento de pressão. Faço questão de dar a minha opinião pessoal sobre os acontecimentos, principalmente daqueles dos quais eu participo.

Pois bem.

Já havia manifestado anteriormente no blog que desconfiava de que a reunião tinha objetivos interesseiros por parte da diretoria da PREVI e não era simplesmente uma oportunidade propiciada aos dirigentes das associações para debater alguns pontos que nos preocupam em nosso fundo de pensão e uma reaproximação conosco.. Como já disse, fui com um pé atrás.  Desconfiado.

Quando cheguei no hotel que nos foi destinado, o Caesar Business, cerca de cinquenta metros do Palácio Mourisco, sede da Previ, onde seria realizado o evento, encontrei-me com vários colegas e fomos jantar no hotel. A indagação geral era o que a Previ queria conosco e qual o real objetivo da reunião.

Como tenho mania de oráculo e mesmo sem a bola de cristal, arrisquei um palpite.

O objetivo não  era nos homenagear no dia do aposentado. nem anunciar alguma novidade boa. Era que a Previ tinha uma proposta para nos oferecer. Uma proposta de seu interesse.

Arrisquei mais.  O presidente da Previ, Dan Conrado, não vai participar do café da manhã conosco marcado para o local do encontro, como confraternização. Vai chegar às 9,30 horas e dar início imediato à reunião.  Após seu pronunciamento, vai se ausentar da reunião e só voltar na hora do encerramento. Finalmente, no almoço, vai procurar uma zona de conforto e se isolar do contato pessoal conosco. Portanto, não vai permitir uma maior aproximação com ele , nem vai interagir conosco como deveria.

Tenho várias testemunhas.

E, pasmem, foi exatamente o que aconteceu.

Agindo dessa maneira o Presidente Dan Conrado frustrou minha expectativa de um contato mais efetivo com ele, pois o meu entendimento é que precisamos debater nossas questões com os dirigentes indicados pelo BB, pois são eles que estão comandando as principais decisões na Previ que nos afetam e nos preocupam.

Quando me foi dada a palavra na reunião o Presidente Dan Conrado não mais se encontrava presente, nem sequer o outro diretor indicado pelo Banco, Emilio Sampaio, da área de investimentos. O de participações nem compareceu. Na mesa, só o diretor Marcel Barros, e  o diretor Paulo Assunção.  Ora, com todo o respeito, não fui ao Rio de Janeiro para  debater com eles, diretores eleitos, pois são nossos representantes. Fui ao Rio, com sacrifício, deixando compromissos já assumidos aqui em Porto  Alegre para o dia do aposentado, para debater com o Presidente da Previ e os demais diretores indicados pelo BB.

Cadê eles ?  Sumiram da reunião.

Os minutos que me foram concedidos para falar foram poucos, assim como aos demais dirigentes convidados, exceto para aqueles que pertenciam a conselhos da Previ, que puderam falar bastante. Como perdi algum tempo reclamando dos problemas de comunicação da Previ, comprovando os equívocos nessa área, bem como  da ausência do Presidente e contando que na última reunião semelhante, realizada em 1999, o presidente da época, Tarquinio, permaneceu sem sair do recinto, das 9,00 hs. da manhã até às 17,00 horas, quando entrei nos assuntos quentes, como o Bet, o reajuste de janeiro, o realinhamento dos benefícios, as pensionistas, tive cassada a palavra.

 O diretor Marcel me deu um minuto para terminar.  Senti-me absolutamente castrado e não consegui dar  o recado que pretendia. E olhem que era um recado sério e consistente, que os diretores andam precisando receber, um feed back necessário para a retomada de rumos e para evitar uma guerra com os participantes que vai repercutir na imprensa, de proporções inimagináveis. Ia falar, inclusive, na decisão do TRT de Brasilia que fulminou com a resolução 26, decisão arrancada por advogado que tem convenio com a AFABB RS. Ia tocar nas ações judiciais, um tema cada vez mais delicado.
 A VEJA está esperando essa guerra de boca aberta.

Para uma manifestação dessa natureza é necessário um tempo razoável e não diminuto como o que foi concedido.  Vale mais a pena uma reunião como a que foi realizada em 1999, que permitiu o aprofundamento das discussões.  Naquela ocasião eu disse que do jeito que a Previ estava sendo administrada certamente haveria uma intervenção. E foi o que aconteceu.

Confesso que nessa hora tive vontade de me retirar da reunião. Resolvi ficar, porém, por questão de ofício, estava lá como presidente da AFABB RS, e porque queria ter uma conversa pessoal, se possível, com o Presidente Dan Conrado.

O texto já vai longo.Amanhã continuarei.  

O QUE GOSTEI DA REUNIÃO

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Vou começar pelo lado positivo.

Sempre é possível verificar coisas positivas nos acontecimentos e depois avaliar se o saldo foi favorável ou desfavorável.

A reunião pode ser considerada uma tentativa de reaproximação com as associações de aposentados.  Foi dito e repetido isso pelos dirigentes da PREVI. Já está até no site da Previ.

Uma tentativa de diálogo e de relacionamento, bem como de melhoria de comunicação.

Trata-se, sem dúvida, de um avanço nessa área, que mereceu o aplauso unânime dos presentes, inclusive meu.

Foram fornecidas algumas informações importantes sobre a atuação da PREVI no exercício de 2012.

Foi dado a conhecer o superávit de um bilhão de reais, a ser lançado na reserva especial, o que garante o BET em 2013, e dá sequencia à série de superávits.  Isso já era sabido ou esperado. Não foi novidade.

Foi comunicado pelo diretor financeiro em exercício, o efetivo está em férias, sr. Emilio Sampaio, que a operação de troca de títulos do tesouro nacional no final do ano foi de pura iniciativa da PREVI, nada tendo a ver com o Governo Federal, sendo que a operação gerou um lucro líquido para a Previ de cerca de 1,4 bilhão de reais, sobre um montante de oito bilhões. A Previ somente atuou num leilão corriqueiro e abocanhou esse lucro, o qual , com certeza, ajudou na obtenção do superávit do exercício 2012. Oba !

Foi informado pelo presidente da Previ que falou com o presidente do BB, o qual garantiu que o BB não tem nenhum interesse remoto ou futuro na retirada de patrocínio do nosso fundo de pensão.  Ora onde já se viu ...

Foi também informado pelo presidente da Previ que os aposentados e pensionistas devem estar absolutamente tranquilos com relação a qualquer nova crise econômica mundial que possa ocorrer, que não seja uma marola, pois existe um colchão de liquidez folgado na Previ que garante que possamos suportar até uma reviravolta na bolsa de valores que venha a baixar o índice para 30.000 pontos.  A Previ está segura contra procelas e tempestades, graças às cautelas que tomou a diretoria.

O diretor Marcel Barros informou que a antecipação do reajuste para janeiro está tramitando e depende da aprovação final da PREVIC, que pode demorar.  Esse reajuste virá proporcional e não integral.  Se ele demorar muito, por exemplo se até junho não for aprovado pela PREVIC, então será pago o reajuste integral nessa data, e a antecipação para janeiro ficará para o próximo ano.

O diretor Paulo Assunção deu uma aula a respeito da questão da diferença entre a contabilização do BB e da PREVI com relação às reservas, afirmando que as empresas financeiras são regidas por normas contábeis diferentes das previdenciárias.  O BB adotou um critério menos conservador que a PREVI, mas ambos, BB e PREVI, cumpriram adequadamente o que a legislação permite, embora a divergência dos números.

Falou-se sobre o peso que a Vale do Rio Doce tem sobre a renda variável, reconhecendo-se que a posição da PREVI na empresa é muito alta e não está de acordo com os princípios financeiros que mandam distribuir os recursos de maneira menos concentradora para evitar problemas futuros de liquidez. Estudos tem sido feitos para tentar resolver ou amenizar a situação.

E acho que o que anotei de bom foi isso aí.

Claro que também foi positivo o encontro com os colegas de outras associações, alguns que possuem vários anos de convivência comigo, a troca de experiencias e de informações entre nós, bem como o estreitamento do relacionamento que mantemos.

Esqueci alguma coisa ?  Certamente.  Mas os relatos de outros colegas, como a da Presidente Isa Musa Noronha, que sabe como ninguém resumir um encontro como esse, suprirão as minhas falhas, pois ando meio enferrujado e afastado desse tipo de reunião. Além disso tem a notícia no site da Previ, com foto e tudo. Como sempre pouco transparente.

Na segunda feira falarei sobre o que não gostei da reunião, que, no meu cômputo, deixou um saldo positivo muito pequeno, que não justificou as despesas nem o deslocamento, levando-me a dizer no título da postagem anterior, que quase nada foi possível festejar no dia do aposentado na Previ.

Aguardem.  Tem matéria para uma semana.

.......

QUASE NADA A FESTEJAR NA REUNIÃO DA PREVI

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Voltei de Maracangalha.  Cheguei mal. Peguei uma tempestade na chegada do avião a Porto Alegre. Chuva de granizo mais ou menos na altura de Gramado ou Caxias. O avião sacudiu todo. Perdi meus óculos de grau. Prejuízo grande.  Será que a Previ paga ?  O susto foi grande também. A mulherada chorava.  A gurizada gritava. Até que aterrisamos e presenciamos um por de sol maravilhoso em cima do Guaíba, de um vermelhão que eu nunca tinha visto igual. Graças a Deus.


Não houve festa lá.  Chapéu de palha não adiantou.  Nem sequer o uniforme branco.  E Anália fez falta, sim para trazer mais alegria ao pedaço.

Conforme pode ser lido no blog eu já havia expressado meu receio e feito uma previsão de que nada de maior brotaria da reunião, a não ser o interesse deles em alguma coisa que as associações pudessem oferecer. Podem reler as matérias. Disse que ia, que tinha que ir depois do gentil telefonema do diretor Marcel Barros, mas que ia de pé atrás.  E fui.

Fiquei deveras decepcionado e frustrado.  Essa reunião vai possibilitar umas três postagens para que voces fiquem por dentro do que foi tratado e das observações e conclusões a que cheguei.


Tenho dito que o blog do Medeiros é um blog honesto e informativo.  Pois nessa linha serão as postagens.  Não custa repetir que a responsabilidade é só minha, que o blog é meu, não é da AFABB-RS.  Nem por isso me esqueço de que sou presidente da AFABB RS, só que falo individualmente, sem comprometer a entidade que presido.

Aguardem. Estou relaxando do susto, deixando assentar a poeira da reunião, tomando um bom banho para refrescar e depois começarei a municiar voces com todas as informações.



Aliás vou desistir do banho. Lá no Rio , no Palácio Mourisco, já tomei um banho de água fria.

Voltei desgostoso e mais do que nunca disposto a lutar pela defesa de nossos direitos.

Precisamos fazer aquele pessoal baixar do pedestal em que se encontram graças às remunerações polpudas que recebem e reconhecer que nós somos mesmo os donos da Previ.

Quero só fazer um registro final, por enquanto, para não ser injusto.  Acho que os diretores eleitos, Marcel Barros e Paulo Assunção se esforçaram bastante na reunião para criarem um clima agradável e para mostrarem serviço. O outro diretor Vitor Paulo não pode permanecer porque tinha que ir entregar os prêmios aos associados escolhidos pela Previ como homenageados no dia do aposentado e a cerimonia era em São Paulo.

Mas não foi suficiente. Infelizmente, não foi. Na minha humilde opinião. Certamente serei contestado, mas fazer o quê ?  Já estou velho demais para rasgar sedas.  Até


SUPERAVIT DE UM BILHÃO NA PREVI

Estou indo para o aeroporto pegar o avião e evitar o congestionamento do transito que é enorme hoje.

Por enquanto o que de positivo rolou na reunião da PREVI foi o anúncio de que, já compulsado o balancete de dezembro, a PREVI teve um superavit líquido, lançado na reserva especial, de um bilhão de reais, o que dá a garantia absoluta de que o BET deste ano está asseguradíssimo.

Outros detalhes da reunião, de menor importância, darei após minha chegada a Porto Alegre.

O melhor da reunião foi a tentativa de aproximação feita pela diretoria com as associações, mas, como sempre, tem interesse no meio.

Vamos aguardar.

DIA DO APOSENTADO

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Na última postagem falou-se muito em herói e heroina, em se tratando de pensionista.

O assunto foi polêmico e pedi para que fosse encerrado porque desperta melindres sem necessidade.

Tanto a pensionista que ficou cuidando da retaguarda em casa e a funcionária que foi trabalhar na Agência do BB merecem o nosso respeito e admiração, considerando-se devidamente cada época de vida e as peculiaridades de cada situação.

Agora vou tratar de outro herói: o aposentado, que amanhã comemora (comemora ?) o seu dia.

Sem dúvida não é fácil a vida de aposentado.

Aquela fotografia dele pescando em alto mar, tomando um martini ou uma caipirinha, deitado numa rede, não é a realidade.

Na verdade, falta dignidade e conforto para a vida do aposentado brasileiro, principalmente aquele que vive só do INSS.  Contribuiu sobre vinte salários mínimos e recebe menos de cinco.

Somos abençoados, nós do BB, por termos o nosso fundo de pensão poderoso e generoso, produto de nossas contribuições, de nossos cuidados, de nosso zelo, de nossa administração.

Temos vários problemas a enfrentar, um deles a avidez e a cobiça de nosso próprio patrocinador, o Banco do Brasil.

Mas o dia 24 de janeiro deve ser uma data especial, onde devemos renovar as nossas esperanças e fazer um ato de fé em nosso futuro, porém sabendo que temos a obrigação de zelar e fiscalizar o que é nosso, para que não sejamos surpreendidos por dificuldades que costumam assaltar aqueles imprevidentes e descuidados.

O dia do aposentado deve ser sobretudo o dia da vigilância, e também o dia da nossa luta por uma vida melhor na velhice, mais digna e mais justa.

O blog do Medeiros cumprimenta a todos os aposentados.

Parabéns a voces, verdadeiros heróis.

EU VOU PRA MARACANGALHA, EU VOU

domingo, 20 de janeiro de 2013

Eu vou pra Maracangalha, eu vou.  Eu vou de chapéu de palha, eu vou.


Vou de véspera, na quarta feira, dia 23.  Assim vou conseguir chegar cedo na reunião em comemoração ao dia do aposentado patrocinada pela diretoria da PREVI.


dia do aposentado
Caso fosse no próprio dia 24, por causa do trânsito, só teria condições de chegar na sede da Previ por perto do meio dia.

Não vou com a Anália, não.  Mas também não vou só.  Todas as associações de aposentados foram convidadas. A Previ paga as despesas de um representante de cada.  Vai muita gente. Muito cacique. 

A reunião não é de debates, como viram no convite que publiquei no blog.  E´ uma reunião comemorativa e tem a finalidade de estreitar a comunicação e o contato com os dirigentes das entidades representativas dos aposentados e pensionistas.

Aliás parece que a diretoria da Previ resolveu investir numa aproximação com as associações. Já era hora.  O clima não poderia ser pior.  Flores não havia. Nem Rosas.  Só espinhos.

Na última Revista Previ  existe uma matéria de capa dedicada ao associativismo.  Destaca o valor da solidariedade entre os funcionários do BB. Fui entrevistado por telefone e colocaram duas frases minhas meio fora de contexto. Mas tudo bem. O conjunto foi bom. Merece elogios.

Tem uma foto minha .  Fiquei impressionado com meus cabelos brancos.  Os anos passam.

O relevante para mim foi que a AFABB RS foi lembrada como importante associação no universo de nossas entidades do BB.  Uma coisa boa justamente no ano em que comemora seu jubileu de prata.

Estou elaborando minha estratégia para tirar o máximo proveito do encontro do dia 24.  Tenho lido os comentários do blog e recolhido todas as idéias e sugestões apresentadas.


Pois é. Peguei meu chapéu de palha e vou pra Maracangalha.  Se vou...  Vamos que vamos. Tim, tim, pelo dia do aposentado a todos vocês. Com chopp, que champagne só quando o Bet for incorporado e as pensionistas ganharem 100% da pensão.

Saúde, paz e alegria.

GENTE DE POUCA FÉ

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

 
E´ preciso acreditar !

Tem gente de pouca fé.

Eu sofro com isso.  Considero a credibilidade do blog uma coisa sagrada.  Exponho o meu nome e a minha história nele.

Aí falam que minha bola de cristal não funciona, que alimento esperanças vãs, que só eu vejo luz no fim do túnel, que fomento expectativas e sonhos inviáveis. e que minhas fontes são fajutas.

Eu me aborreço com isso.

Porque não corresponde à realidade dos fatos. Não sou infalível. Só Deus.  Mas tenho mais acertado do que errado. Muito mais.  Acertei no IGPDI; na distribuição do superávit, inclusive no índice de 20% do BET; acertei no Ibovespa, com vários meses de antecedência;  garanti para os que visualizam o blog que o BET de 2013 estava assegurado, quando vários colegas importantes vaticinavam o contrário, quando a bolsa andava nos 55.000.

Aliás o BET estampado no espelho de janeiro, já disponibilizado pela Previ no seu site, representa para mim um atestado de credibilidade, uma vitória de uma tese e de estudos sérios envolvendo números e tendências feitos por mim.  Creiam, o espelho de janeiro para uns, discípulos de São Tomé,  foi um alívio,  mas para mim foi uma enorme satisfação e alegria.  Desfrutei dele com vários chops, saindo de minha dieta.

Agora a última que me lançaram foi a descrença sobre as postagens a respeito da reunião na PREVI no dia 24 de janeiro, porque somente eu noticiei até agora o evento.  Não saiu ainda no site da PREVI. Certamente vai sair amanhã no informativo semanal.

Pois por causa disso o blog voltou a ser acusado de veicular notícias falsas ou fantasiosas.  Pode ?

Eu fico p. da cara.  Mas deixo a vida me levar.  Dessa feita para o Rio de Janeiro, pois a Tininha da BBTUR já reservou as passagens e o pernoite no hotel Caesar Buysiness, perto do edifício Mourisco, sede da Previ.

Para os incrédulos aqui vai o convite da Previ para o evento.

Acreditem, gente.  Atrás de mim só não vai quem já morreu

BET NO ESPELHO DE JANEIRO

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O espelho de janeiro já poderá ser consultado no site da PREVI e lá estará o BET de 20% que tanta preocupação gerou no ano passado a respeito de sua continuidade.  Problemas de ordem técnica já foram superados. Podem consultar tranquilamente.

Ontem a AFABB RS recebeu a informação correspondente do setor responsável e a informação de que também estaria na folha o aumento do INSS, que por sua vez, em nosso caso, dos pré 97, representa um pagamento menor por parte da PREVI, mas sem prejuízo nenhum para nós, que ganhamos benefício complementar e não suplementar.

O que não está é o reajuste que foi puxado para janeiro, cujo processo, já aprovado pelo BB, está ainda tramitando nos órgãos governamentais.  Previsão para fevereiro, retroativo a janeiro.

O setor de comunicação da PREVI, ASCOM, já entrou em contato com a AFABB RS a fim de disponibilizar na BBTUR a passagem e o hotel para a reunião do dia 24. Amanhã deverá chegar a autorização e as instruções.

Os comentários postados no blog a respeito dessa reunião foram bastante interessantes e a listagem das reivindicações e posicionamentos também.

Embora louvável o encontro, que representa uma melhoria nas relações da diretoria da PREVI com os participantes e suas entidades, não tenho muita certeza sobre o tempo que será disponibilizado para cada representante debater os assuntos e apresentar perguntas.

Em geral as reuniões da PREVI pecam pelo longo tempo expositivo, com apresentação de slides e números abundantes, alguns desnecessários, outros deixados de lado, como, por exemplo, as despesas administrativas e financeiras, e pouco tempo para debates.

A reunião é marcada para as 9,00 horas mas tem café da manhã, e sempre começa às 9,30 ou 10,00 horas. Às 12,00 está marcado o almoço. Além disso tem muito cacique convidado e pouco índio.

Mesmo assim procuro tirar proveito dos bastidores e dos eventuais contatos.

Não alimentem grandes expectativas sobre o evento.  Festejemos pelo simples fato de ser o primeiro de uma nova fase. Vamos torcer que outros se seguirão e de maneira mais transparente.

Qualquer boa  novidade será lucro.  Com certeza.

TELEFONEMA DO DIRETOR MARCEL BARROS

domingo, 13 de janeiro de 2013

Era sexta feira, cerca das 17,00 horas, dia 11 de janeiro.  Tinha acabado de chegar na praia.

Fui imediatamente descansar numa rede na sacada de minha casa de veraneio, obedecendo a inclinação de meu sangue, metade nordestino, de Caicó.


Tocou o telefone celular.  Deixei tocar. Não consegui identificar quem telefonava. No visor aparecia a palavra bloqueado. Pois não atendo, deixe que toque.

Mas a minha curiosidade foi mais forte que a preguiça. Atendi.

Era o próprio diretor Marcel na linha.

- Medeiros, podes atender ?

- Claro, podes falar.

- Quero esclarecer um mal entendido que postastes no teu blog a respeito de não ter sido atendido pelo presidente Dan Conrado e não ter recebido resposta ao teu ofício.  O culpado fui eu.  Pretendia conversar contigo em Xerém, mas como lá não comparecestes (por motivo de saúde) o assunto ficou sem solução e não teve o andamento devido. Queria te dar uma explicação sobre o ocorrido.

- Então está dada e o assunto encerrado. Pulamos essa etapa.

- Ótimo. Mandamos um convite direto para a AFABB RS para a reunião do dia 24 aqui no Rio e teríamos satisfação se pudesse comparecer.

- Pode confirmar a minha presença. Lá estarei.

- Boa. Aí guri.

Relato esse telefonema ipsis literis porque fiquei muito contente com o esclarecimento e a reparação  feita pelo diretor Marcel a respeito do episódio que me deixara magoado e extremamente indisposto com o presidente Dan Conrado. Havia incluido ele na minha malha fina.

Os que me conhecem sabem que eu respeito aqueles que se desculpam de algum erro ou equívoco. Na mesma hora passo uma borracha em cima do acontecido e passo para outra.

O relacionamento comigo na PREVI quando eu era conselheiro fiscal no princípio era muito ruim porque pautado pela desconfiança e alguma desconsideração comigo.  No momento em que o tratamento mudou - até por necessidade quem sabe - o relacionamento também mudou e foi possível construir uma situação de respeito e de transparência extremamente saudável.

Esse relacionamento de respeito é o que prego que deve acontecer entre a diretoria da Previ e os aposentadoss e pensionistas, que, no fundo, desculpem o trocadilho, são os verdadeiros donos do fundo de pensão e os maiores interessados em que tudo vá bem na instituição.

Oxalá as coisas mudem na PREVI a partir dessa reunião. Ao menos no relacionamento com os participantes e suas entidades representativas.

Obrigado pelo telefonema diretor Marcel Barros.

PREVI MARCA REUNIÃO PARA O DIA DO APOSENTADO

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Acabo de receber convite para uma reunião na Previ, marcada para o dia 24 deste mes, dia do aposentado.

Até pensei que a Previ ia finalmente me homenagear nesse dia.  Talvez eu seja o único dirigente de uma associação de aposentados de porte do BB que ainda não foi indicado pela PREVI para receber a homenagem do Instituto no dia do aposentado.  Isa Musa já foi, Gilberto Santiago também, Pamplona  idem, etc, etc. Eu não.  Não tive o reconhecimento do mérito dos meus serviços nem da minha contribuição à causa dos aposentados e pensionistas. Ao menos pela Previ. Nem mesmo como presidente do conselho fiscal da Previ. Mas não importa.

Essa reunião há tempos que eu batalho.  A última que aconteceu foi ainda na década passada, em 1999, quando o presidente da Previ era o Tarquinio e o diretor de seguridade era o Pizzolatto. Eu participei e fui escolhido como o porta voz dos presidentes de associações presentes. Pizzolato quis limitar e monitorar meu discurso e nos desentendemos feio.  Coloquei o posicionamento necessário e conseguimos alguns avanços junto ao Tarquinio. Mas nunca mais houve outra reunião.

Ano passado escrevi uma carta nesse sentido para o presidente Dan Conrado que não teve resposta. Agora fui surpreendido com o atendimento de meu pedido como se fosse iniciativa pura da diretoria da Previ.  Tudo bem. Também não me importo.

Vou ter que ir nessa reunião.  Já tinha compromisso assumido.  Mas não posso deixar de ir.

Na parte da manhã haverá reunião da diretoria da Previ com os presidentes ou representantes de entidades. Um apenas para cada uma associação ou entidade. Todas as despesas pagas pela Previ.

Depois almoço e depois do almoço visita às gerências da Previ.

Já sei que alguma coisa está por trás e que esse encontro não é de graça. Ele vem antes do anúncio dos resultados do exercício de 2013 e antes do anúncia das metas para os dois próximos anos que serão balizados pela baixo dos juros atuariais. Não sou bobo e sou experiente.

Mas de qualquer maneira significa, para mim, uma melhoria na comunicação da Previ.

Vamos aguardar que os resultados do encontro sejam proveitosos e de que não se trate de mera tentativa de colocar um bode na sala ou de enrolar os incautos.

Vou de pé atrás, mas vou.  Otimista, como sempre.

O blog do Medeiros informando em tempo presente, como sempre. Essa matéria não saiu ainda nem no site da Previ, nem da Anabb, nem da AAFBB.

E é extremamente relevante. Quem viver verá. Afinal a diretoria da Previ não escolheria o dia do aposentado para brigar conosco nem nos dar más notícias, não é verdade ?  Seria uma grosseria e uma insensibilidade impensável. Mas, todavia, contudo...


REUNIÃO SOBRE CESTA ALIMENTAÇÃO

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Realizou-se hoje à tarde, no auditório da AFABB RS, a reunião de advogados gaúchos que patrocinam a ação sobre cesta alimentação contra os fundos de pensão, especialmente contra a PREVI.

Participaram quase todos os profissionais envolvidos, exceção do dr. Gustavo Cervo às voltas com mudança em Santa Maria.

A reunião foi proveitosa.

Decidiu-se não declarar a derrota judicial e ainda continuar lutando por uma reversão no STJ, pois ainda resta janela aberta que poderá ser apreciada a nível superior.  Os advogados presentes estão convencidos de que a tese que vingou durante quase quinze anos é a correta juridicamente e a decisão do ano passado no STJ foi de cunho eminentemente político e econômico.  De maneira que vai se lutar até a última hora e enquanto houver uma esperança.

Além disso existe a convicção plena de que os valores recebidos pelos autores através de liminar não podem ser estornados pelos fundos,  nem devolvidos, eis que constituiram verba de caráter alimentar, já existindo jurisprudência favorável nesse sentido.

A PREVI terá que administrar essa matéria com muito cuidado para não gerar justa revolta em aposentados e pensionistas que participaram do processo de boa fé e que venham a ser surpreendidos em seus espelhos ou holerites. A reação poderá ser drástica, inclusive com a imediata retirada dos depósitos e aplicações do BB para transferi-los a outros bancos.

Os advogados continuam chocados com a reviravolta na linha de entendimento do STJ e na maneira como se deu a mudança de interpretação por parte da Ministra relatora, adotando a tese de que a cesta alimentação tem caráter indenizatório e não remuneratório, de maneira a não integrar a aposentadoria.

Realmente esse foi um capítulo negro na história do Direito pátrio.

Como teria sido nobre e justo que a diretoria da Previ tivesse reconhecido a cesta alimentação e incorporado a mesma em nossos benefícios !  Tenham a certeza de que não quebraria a Previ, nem sequer abalaria seus alicerces. No meu cálculo seriam em torno de 3 bilhões. No da Previ, 6 bilhões.

Adacyr Reis, o advogado vitorioso dos fundos,, ex superintendente da SPC, avaliou em 10 bilhões o rombo em todos os fundos se houvesse uma vitória total dos participantes na cesta alimentação. Parece muito, mas na verdade é um valor que não faz nem cócegas num sistema que passa arrotando que possui mais de 800 bilhões de ativos, 160 bilhões só na Previ.

Faltou grandeza nessa questão.  Com certeza.

CESTA ALIMENTAÇÃO

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Amanhã será realizada no auditório da AFABB RS uma reunião de advogados sobre a cesta alimentação.

A idéia é de unificar estratégias de ação face às investidas da PREVI e de outros fundos de pensão em executar os valores recebidos pelos participantes por conta de liminares e cobrar a sucumbência pelo ganho da ação.

Esses casos concretos já começam a aparecer e estão apavorando os autores das ações e seus advogados.

O que causa espanto é de que a Previ, através de sua diretoria de seguridade, não tem procurado dialogar a respeito da situação e não apresenta uma solução adequada para o caso.

E´ sabido que a derrota nesse processo foi devida a uma mudança de posição dos ministros do Superior Tribunal, que deixaram de lado uma tese que predominou durante quase quinze anos, desde 1999 e teve só no STJ cerca de tres mil processos julgados com ganho de causa para os participantes. Não é pouca coisa.

Os autores das ações são todos associados dos fundos que ajuizaram o processo com boa fé e baseados em conceitos jurídicos consagrados.  Não podem agora ser punidos por uma reviravolta que se baseou principalmente no fator econômico, na circunstância de que a vitória das ações judiciais poderia acarretar um desequilíbrio atuarial desastroso.

Torna-se necessário que haja uma negociação e uma boa vontade da diretoria da PREVI com relação à cesta alimentação.  Um endurecimento e uma radicalização poderá conduzir a uma atitude igual por parte dos participantes e então será um DEus nos acuda de denúncias e de acusações na imprensa, que só poderá levar para um caos.

Pensem nisso enquanto preparamos a reunião de amanhã, de cujos resultados darei conhecimento imediato através de uma postagem especial.

DE VOLTA A PORTO ALEGRE

domingo, 6 de janeiro de 2013

Estou de retorno a Porto Alegre, de onde me ausentei no final de 2012.

Estive na serra, em Gramado, Canela e Nova Petrópolis, comemorando meu aniversário de namoro e o Natal Luz.

Depois fui para a praia, em Xangri La, para comemorar a passagem de ano.

Estou iniciando os trabalhos do ano 2013.

Tem muita coisa a fazer para defender os interesses das pensionistas e aposentados do BB.

A Revista Veja publica reportagem sobre a influência da Rose no BB.

Vou procurar me inteirar dos fatos.

A verdade é que a diretoria do BB e da Previ não conquistou a nossa confiança e tem um sistema de comunicação conosco muito deficiente.

Chacrinha já dizia que quem não comunica se trumbica.

O presidente da Previ não procurou manter nenhum contato com as pensionistas e aposentados desde que assumiu o cargo.  Procurei uma audiência com ele e nem me respondeu.  Espero que depois não se arrependa.  Vai cair na minha malha fina.

Ainda estou por conta do espírito natalino.



Encontrei-me com Papai Noel em minhas andanças e pedi de presente que ele garantisse o nosso BET.

Acabei de receber um cartão do bom velhinho avisando que o BET está realmente garantido e que não devo entrar na onda dos eternos negativistas.

Mas e o desmentido ?  E´ só pra valorizar a continuidade do BET.  Só isso.

Então tá !

RONCANDO A CUICA

sábado, 5 de janeiro de 2013

Alguns reclamaram, com razão, de eu falar em esquentar tamborim quando na foto estou tocando é uma cuica.

Não tem como esquentar uma cuica. O tamborim de antigamente a gente espichava o couro, de preferência de gato, colocando ele próximo de uma chama. Era um tamborim artesanal mas que tinha um som especial. Hoje a maioria dos tamborins não é de couro. E´ de plástico. Pode ?

O tamborim era meu instrumento preferido nos pagodes.  Tocava no finado Bodega, em Porto Alegre.  Bons tempos.  Minha esposa Ana apelidava meu conjunto de Geriatria, pela idade média dos músicos. Tinha o Vitor, colega do BB, no surdão.


As mulheres foram tomando conta dos tamborins nas baterias de escolas de samba. Antes elas só iam de chocoalho.  Nas cuicas elas ainda não entraram com força.

Nada contra, mas sou do tempo em que as baterias eram só de homens e o funcionalismo do BB também.

Entrei no BB em 1957, em abril, como auxiliar de escrita.  Ingressaram dez junto comigo. Restam poucos, a maioria já morreu.

Hoje é a missa de sétimo dia de um desses colegas, o Nelson Gonçalves Fagundes, falecido em Uruguaiana, onde era casado com a Marilu.

Isso me faz pensar na vida e em curiosidades como essa de que o BB da época só admitia homens.

Também me faz pensar sobre o BB de hoje, o BB que a revista Veja denuncia que a Rose tinha uma poderosa influência.

Denúncias como essa me deixam com vontade de roncar a cuica.

ESQUENTANDO O TAMBORIM

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Aqui na praia tem dado de tudo.

Chuvas, calor, frio, ventos, ressaca do mar, ressaca de festas, congestionamento nos supermercados, caixas eletrônicos do BB que não funcionam, tranqueira nas estradas, falta de luz e de água, e, finalmente, o 3 G que não funciona e prejudica as postagens na internet.

Haja paciência !

Mas vamos que vamos !  Fazer o quê ?  Torcer por melhorias de tudo, do tempo, do governo, do clima.


Estou esquentando o tamborim, como se diz na gíria carnavalesca.  Começando os trabalhos do ano. Devagarzinho.

Segunda feira dia 7 já estarei dando expediente na AFABB RS, com várias reuniões marcadas.

Dia 9 terei no auditório da AFABB RS importante reunião de advogados gauchos sobre o que fazer nas ações de cesta alimentação que estão chegando ao fim e a Previ está começando a executar os valores recebidos liminarmente e cobrar a sucumbência.

As associações terão que debater o assunto e cobrar da Previ uma atitude coerente e adequada para    o caso, eis que os valores percebidos foram em razão de decisões judiciais e foram recebidos a título de verba alimentar.

Sobre o BET alguns se apavoraram com a nota da Previ desautorizando a notícia publicada pela ANABB.

Achei normal a desautorização porque realmente a nota oficial só pode sair após o balanço e mediante a aprovação dos órgãos competentes.  Mas não existe nenhuma possibilidade do BET não sair. Ele já está na mão face ao desempenho da bolsa e de maneira especial das ações que a Previ mantém em sua carteira, como é o caso da Petrobrás e do Bradesco, que estão em alta.

 Fiquem tranquilos.


ESPERANÇAS RENOVADAS

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Para mim novo ano significa novas esperanças.

E´ uma simples mudança de data ? E´.  Uma mera virada do calendário ? E´.

O que muda ?

Na minha cabeça um novo ano mexe com tudo.  Sobretudo com as esperanças, que são renovadas.

O que seria de nós sem esperanças ?

Inicio um novo ano torcendo por saúde, por paz, por alegria e por realizações.

Faço uma avaliação positiva do ano que passou, agradeço as graças recebidas, sepulto os acontecimentos desagradáveis, e passo a fazer o planejamento do novo ano, com os votos de que tudo dê certo.

Trago comigo a minha fé espiritual e também um pouco de superstição para dar sorte. E faço a minha parte para a vida acontecer.

Minha programação para 2013 começa a ser construída e vivida a partir de hoje, pois o novo ano já está em curso e as tarefas e contas já me atropelam com incrível velocidade.

Já me dei conta que terei uma missão incessante em combater esse tempo voraz e implacável.

Vou tentar vencer essa luta .

Por isso chega de palavras. Estou passando imediatamente para a ação.

Vou à luta. Sim, com esperanças renovadas. Por que não ?