RONCANDO A CUICA

sábado, 5 de janeiro de 2013

Alguns reclamaram, com razão, de eu falar em esquentar tamborim quando na foto estou tocando é uma cuica.

Não tem como esquentar uma cuica. O tamborim de antigamente a gente espichava o couro, de preferência de gato, colocando ele próximo de uma chama. Era um tamborim artesanal mas que tinha um som especial. Hoje a maioria dos tamborins não é de couro. E´ de plástico. Pode ?

O tamborim era meu instrumento preferido nos pagodes.  Tocava no finado Bodega, em Porto Alegre.  Bons tempos.  Minha esposa Ana apelidava meu conjunto de Geriatria, pela idade média dos músicos. Tinha o Vitor, colega do BB, no surdão.


As mulheres foram tomando conta dos tamborins nas baterias de escolas de samba. Antes elas só iam de chocoalho.  Nas cuicas elas ainda não entraram com força.

Nada contra, mas sou do tempo em que as baterias eram só de homens e o funcionalismo do BB também.

Entrei no BB em 1957, em abril, como auxiliar de escrita.  Ingressaram dez junto comigo. Restam poucos, a maioria já morreu.

Hoje é a missa de sétimo dia de um desses colegas, o Nelson Gonçalves Fagundes, falecido em Uruguaiana, onde era casado com a Marilu.

Isso me faz pensar na vida e em curiosidades como essa de que o BB da época só admitia homens.

Também me faz pensar sobre o BB de hoje, o BB que a revista Veja denuncia que a Rose tinha uma poderosa influência.

Denúncias como essa me deixam com vontade de roncar a cuica.

11 comentários:

Anônimo disse...

Quando o prezado colega diz: nada contra mas sou do tempo em que o funcionalismo do Banco era só de homens significa que não aprovou o ingresso das mulheres?

WILSON LUIZ disse...


Operação Porto Seguro
Agenda revela influência de Rose no BB e na Previ
Edição de revista semanal mostra que a amiga íntima de Lula participou das negociações que definiram o comando do banco e do fundo de pensão de seus funcionários, defendeu pleitos de caciques do PT e atuou como lobista de luxo

ESTRELADA - Rosemary Noronha, fotografada três semanas depois de ser indiciada pela Polícia Federal: batom, brincos, unhas feitas e estrelas vermelhas tatuadas no pulso.
Não era bem o que parecia. Quando o nome de Rosemary Nóvoa de Noronha veio a público com a deflagração da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, a amiga íntima do ex-presidente Lula e então chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo não passava de uma “petequeira”. A expressão, cunhada pelo ex-deputado Roberto Jefferson para designar funcionários públicos que se deixam corromper em troca de ninharia, parecia feita para ela. Rose, como é conhecida, foi acusada de integrar uma quadrilha especializada em fraudar pareceres oficiais para beneficiar empresários trambiqueiros. Defendia os interesses dos criminosos no governo e, em contrapartida, tinha despesas pagas por eles - de cirurgia plástica a prestações de carro. A versão da petequeira foi providencialmente adotada pelo PT. Rose, ventilou o partido, agiria apenas na arraia-miúda do governo e sem nenhuma relação com a sigla. Eis uma tese que os fatos vêm insistindo em derrubar.

No mês passado, revelou-se que a amiga de Lula usava o cargo para agendar reuniões com ministros de estado: abria as portas, inclusive de gabinetes no Palácio do Planalto, a interesses privados. Agora, descobre-se que sua área de atuação abrangia também setores de orçamentos bilionários, como o Banco do Brasil (BB) e o fundo de pensão de seus funcionários, a Previ. Rose, a petequeira, participou ativamente das negociações de bastidores que definiram a sucessão no comando tanto do BB quanto no da Previ, defendeu pleitos de caciques do PT junto à cúpula do banco e atuou como lobista de luxo de empresários interessados em ter acesso à direção e ao caixa da instituição. Sua agenda de compromissos como chefe do gabinete da Presidência em São Paulo, mostra que, graças à intimidade com o então presidente, a mulher que num passado não muito remoto era uma simples secretária se transformou numa poderosa personagem do governo Lula.

Estava na cara que, cedo ou tarde, iria aparecer a ingerência, no BB e na PREVI, da protegida de nosso bravo ex-presidente, Lula "eu não sabia de nada, nadinha" da Silva. Vamos acompanhar os desdobramentos e, se for o caso, exigir um posicionamento do conselho fiscal da PREVI.

Unknown disse...

Alo Dr. Medeiros,

Gostei demais dessa foto sua roncando a cuíca com aquela "moçoila" de costas. Isso chama-se "curtir a vida".

Luiz Faraco, de Florianópolis (SC)

Anônimo disse...

Prezado Medeiros,
É muito bom viajar, gozar férias, se esbaldar...Mas o senhor não acha que já era hora de pensar um pouco mais nas coisas espirituais...?O senhor tem certeza sobre onde passará a eternidade? Jesus Cristo pergunta: Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
É bom pensar no assunto...

Medeiros disse...

Aprovei sim. Sou fã das mulheres. Vivo rodeado delas. O que eu quiz dizer foi de que a bateria era reduto masculino. Só isso. Não desvirtuem nem maliciem.

Anônimo disse...

Quarta-feira, 26/12/2012 - 13h47m
Mudança no mês de reajuste depende de aprovação
A alteração do mês de reajuste dos benefícios de aposentadoria e pensão do Plano 1 da Previ foi aprovada no dia 14 de novembro. Em reunião, o Conselho Deliberativo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil decidiu que os benefícios passariam a ser reajustados em janeiro e não mais no mês de junho. Essa decisão gerou muitas dúvidas entre os associados, que enviaram questionamentos à ANABB. De acordo com o diretor de Seguridade da Previ, Marcel Juviniano Barros, dificilmente o pagamento de janeiro terá alguma alteração, pois a decisão do Conselho Deliberativo ainda depende de tramitação pelos órgãos de Estado, ou seja, pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; pelo Ministério da Fazenda e pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Geralmente, essa tramitação demanda um tempo maior. “Essa decisão foi encaminhada ao Banco do Brasil, que dará prosseguimento ao processo de aprovação. Quando isso ocorrer, será considerada a variação do INPC entre junho e dezembro de 2012”, explica Barros. Com relação a implicação da incorporação da gratificação semestral a partir de fevereiro/2013, Barros explicou que não há nenhuma consequência nos salários dos trabalhadores ou nos benefícios ou pensões. “Trata-se apenas de ajuste do Banco do Brasil na sua folha de pagamento”, explicou.
Fonte: Agência ANABB


Anônimo disse...

O melhor do post e da foto foi a moça de costas. M a r a v i l h o s a. Traga-a mais vezes para alegria dos marmanjos.

ricardo o.c. albuquerque disse...

Medeiros, por favor publique:
Ao Senhor célio Vilela.
Pequenas considerações:
1 - Se alguém tivesse de reclamar seria eu. O próprio Medeiros reconheceu;
2 - Superavit diminuído? Isto não é motivo ,rs,rs,rs.. Talvez 0 colega não leia as reclamações escritas nos blogs, Aumento de contribuições, tambem não. Investimentos em infraestrutura que renderão quando todos estivermos mortos e o plano extinto,também não ponto de exclamação,Depois serão só lamurias e queixas, Vou aproveitar e usar uma manchete do mesmo jornal, só que sobre outro assunto mas que se encaixa perfeitamente: "FALTAM ACÕES, SOBRAM ESTRAGOS".
Em tempo-Minha educação foi dada por meus pais. Dispenso conselhos sobre ela. ricardo.o.c.de albuquerque 86073001

Anônimo disse...

Falando em Rosemary e amigos, alguem sabe alguma noticia a respeito do inquerito administrativo sobre a compra do imóvel pelo amigo Ricardo Flores?
A investigação foi aberta pela Previ. O que nos diria o Conselho Fiscal? Se é que diz alguma coisa.
De resto, um 2013 menos estressado e menos "nervosinho". Ficou nervoso, vá pescar!

Unknown disse...

Caro colega Ricardo Albuquerque, o Medeiros é um cara fino, educado e conciliador. Acho que por isso não se sentiu desrespeitado. Em relação a matéria citada, o impacto será maior aos planos que estão formando o capital. Antes: contribuição + juros altos; hoje: contribuição + juros baixos. Hoje, para que chegue a aposentadoria antes desejada ou se aumenta a contribuição (+37% segundo matéria) ou se aumenta o prazo de contribuição. Isso pouco se aplica ao Plano Previ Plano 1. Desculpe por tomar as dores do Medeiros. Celio Vilela

Anônimo disse...

Caro dr. Medeiros,

O senhor vai direto no que nos interessa e trata os assuntos com otimismo e leveza, dando ao blog um caráter agradável.

Chega de pessimismo e negativismo, ainda mais no princípio do ano.

O doutor advinhou o índice do Ibovespa com seis meses de antecedência e não ganhou na bolsa quem não quiz ou não pode.

Agora nos promete uma matéria sobre cesta alimentação depois da reunião do dia 9.

Parabéns e feliz ano novo.

Obrigado por estar conosco.