O QUE NÃO GOSTEI DA REUNIÃO NA PREVI (1)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ainda chocado com a tragédia de Santa Maria, que enlutou o Rio Grande do Sul e apavorou o Brasil, solidarizo-me com a família das vítimas e manifesto meu profundo pesar.

Mas a vida tem que seguir.

Sinto muito registrar meu desconforto com a reunião efetuada na Previ com os dirigentes de associações de aposentados filiadas à FAABB no dia do aposentado.  Podem crer que faço esses registros com pesar e que isso só ocorre porque tenho um compromisso com a verdade no meu blog.

Sempre afirmo que o meu blog é informativo,  opinativo e também instrumento de pressão. Faço questão de dar a minha opinião pessoal sobre os acontecimentos, principalmente daqueles dos quais eu participo.

Pois bem.

Já havia manifestado anteriormente no blog que desconfiava de que a reunião tinha objetivos interesseiros por parte da diretoria da PREVI e não era simplesmente uma oportunidade propiciada aos dirigentes das associações para debater alguns pontos que nos preocupam em nosso fundo de pensão e uma reaproximação conosco.. Como já disse, fui com um pé atrás.  Desconfiado.

Quando cheguei no hotel que nos foi destinado, o Caesar Business, cerca de cinquenta metros do Palácio Mourisco, sede da Previ, onde seria realizado o evento, encontrei-me com vários colegas e fomos jantar no hotel. A indagação geral era o que a Previ queria conosco e qual o real objetivo da reunião.

Como tenho mania de oráculo e mesmo sem a bola de cristal, arrisquei um palpite.

O objetivo não  era nos homenagear no dia do aposentado. nem anunciar alguma novidade boa. Era que a Previ tinha uma proposta para nos oferecer. Uma proposta de seu interesse.

Arrisquei mais.  O presidente da Previ, Dan Conrado, não vai participar do café da manhã conosco marcado para o local do encontro, como confraternização. Vai chegar às 9,30 horas e dar início imediato à reunião.  Após seu pronunciamento, vai se ausentar da reunião e só voltar na hora do encerramento. Finalmente, no almoço, vai procurar uma zona de conforto e se isolar do contato pessoal conosco. Portanto, não vai permitir uma maior aproximação com ele , nem vai interagir conosco como deveria.

Tenho várias testemunhas.

E, pasmem, foi exatamente o que aconteceu.

Agindo dessa maneira o Presidente Dan Conrado frustrou minha expectativa de um contato mais efetivo com ele, pois o meu entendimento é que precisamos debater nossas questões com os dirigentes indicados pelo BB, pois são eles que estão comandando as principais decisões na Previ que nos afetam e nos preocupam.

Quando me foi dada a palavra na reunião o Presidente Dan Conrado não mais se encontrava presente, nem sequer o outro diretor indicado pelo Banco, Emilio Sampaio, da área de investimentos. O de participações nem compareceu. Na mesa, só o diretor Marcel Barros, e  o diretor Paulo Assunção.  Ora, com todo o respeito, não fui ao Rio de Janeiro para  debater com eles, diretores eleitos, pois são nossos representantes. Fui ao Rio, com sacrifício, deixando compromissos já assumidos aqui em Porto  Alegre para o dia do aposentado, para debater com o Presidente da Previ e os demais diretores indicados pelo BB.

Cadê eles ?  Sumiram da reunião.

Os minutos que me foram concedidos para falar foram poucos, assim como aos demais dirigentes convidados, exceto para aqueles que pertenciam a conselhos da Previ, que puderam falar bastante. Como perdi algum tempo reclamando dos problemas de comunicação da Previ, comprovando os equívocos nessa área, bem como  da ausência do Presidente e contando que na última reunião semelhante, realizada em 1999, o presidente da época, Tarquinio, permaneceu sem sair do recinto, das 9,00 hs. da manhã até às 17,00 horas, quando entrei nos assuntos quentes, como o Bet, o reajuste de janeiro, o realinhamento dos benefícios, as pensionistas, tive cassada a palavra.

 O diretor Marcel me deu um minuto para terminar.  Senti-me absolutamente castrado e não consegui dar  o recado que pretendia. E olhem que era um recado sério e consistente, que os diretores andam precisando receber, um feed back necessário para a retomada de rumos e para evitar uma guerra com os participantes que vai repercutir na imprensa, de proporções inimagináveis. Ia falar, inclusive, na decisão do TRT de Brasilia que fulminou com a resolução 26, decisão arrancada por advogado que tem convenio com a AFABB RS. Ia tocar nas ações judiciais, um tema cada vez mais delicado.
 A VEJA está esperando essa guerra de boca aberta.

Para uma manifestação dessa natureza é necessário um tempo razoável e não diminuto como o que foi concedido.  Vale mais a pena uma reunião como a que foi realizada em 1999, que permitiu o aprofundamento das discussões.  Naquela ocasião eu disse que do jeito que a Previ estava sendo administrada certamente haveria uma intervenção. E foi o que aconteceu.

Confesso que nessa hora tive vontade de me retirar da reunião. Resolvi ficar, porém, por questão de ofício, estava lá como presidente da AFABB RS, e porque queria ter uma conversa pessoal, se possível, com o Presidente Dan Conrado.

O texto já vai longo.Amanhã continuarei.  

49 comentários:

Anônimo disse...

Obrigado Dr Medeiros por nos informar acerca das artimanhas destas cobras criadas.
Sinto muito pelo seu sacrifício. Aceite minha gratidão a V.Senhoria, e o meu repúdio aos dirigentes paraquedistas que nos tratam desta maneira desqualificada.
Minha intuição diz que esta é mais uma reaproximação mandrake.

Juarez Barbosa disse...

Prezado Dr. Medeiros,

Esta reunião foi de comemoração pela passagem do dia do aposentado. Os assuntos de nosso interesse não foram e nem deveriam entrar em pauta nesta comemoração.

O que deveria ter sido feito nesta ocasião, onde os representantes eleitos e dirigentes de nossas associações estavam presentes em grande número, era envidar esforços para se combinar uma jeito possível para se iniciar uma agenda de encontros oficial, buscando a união de todas as nossas forças e a unificação de nosso movimento na busca de nossos anseios consensuais.

Mais uma de nossas poucas ocasiões onde nossos representantes se encontraram desperdiçada. E esta foi especial, onde uma atmosfera propícia estava em evidência, qual seja, o associativismo.

Por quanto tempo mais continuaremos a tentar resolver nossos problemas isoladamente??? Nosso tempo é exíguo. E nossas iniciativas são desoladoras.

Salvo melhor juízo.

luiz carlos disse...

Ricardo Flores deixou hoje a presidecia da Brasilprev. (folha de sao paulo de hoje)

WILSON LUIZ disse...

Li, na sala de aposentados do Banco, folheto informativo de uma destas AFABB(não é a RS),onde informa que o superávit/2012 teria sido de R$ 1.4 bilhão, e que, na reunião do Rio de Janeiro, foram discutidas várias idéias sobre a sua utilização, já que parece que sua distribuição seria obrigatória. Várias sugestões foram feitas, como utilizá-la para pagamento do BET 20 sobre a verba P-220(responsabilidade total do BB), usá-la para continuidade do BET 20 normal, pagamento de um 14º salário, e tcham tcham tcham...adivinhem! Não poderia faltar ela, o carro-chefe, a proposta que aparecerá em qualquer discussão sobre uso de superávit: elevação do teto para 100%. Isto é de interesse dos diretores da PREVI e do BB, pois acrescentará R$ 4.000,00 em suas aposentadorias, não lhes basta receber um benefício de R$ 39.000,00 sem terem feito qualquer contribuição para tanto. Só que não é fácil, uma modificação destas somente teria sentido se fosse de caráter permanente, o que é vedado pela Resolução 26, além de que sua implementação exigiria constituição de elevadas reservas, uns R$ 5 bilhões(10 considerando-se que o Banco vai querer levar "sua parte").
Pessoalmente, considerando que pouco se pode fazer com um superávit tão pequeno, do qual somente metade poderia ser utilizado em nosso benefício, sou favorável ao pagamento de um 14º salário(poderia eu me considerar meio deputado?), ou então, que o valor seja incorporado às contas específicas que garantem o pagamento do BET, que estaria garantido por mais alguns meses.

Diogo disse...

Realmente, deixar apenas os representantes eleitos(que bem ou mal, têm algum compromisso com os associados) é praticamente uma "reunião inexistente", do ponto-de-vista de interação e aproximação.

O diretor Marcel, até pela origem sindical, não tem dificuldades em comunicar-se, mas não tem poder decisório. Então, o Dr. Medeiros, mais uma vez, está coberto de razão.

As coisas vão mal na Previ...

Anônimo disse...

Grande colega Medeiros, peço desculpas pelo o que vou dizer, mas por tudo que tenho visto da parte da Previ, tenho a impressao que infelizmente melhorias para nós e principalmente para as nossas pensionistas vao demorar muito para acontecer SE ACONTECEREM algum dia conosco ainda vivos !!

Abraço fraterno Viana

Medeiros disse...

Muito bem, colegas. Acho que pegaram o espírito da coisa. Sei que fui prolixo, mas ainda estou perturbado pela tragédia de Santa Maria. Parece que frente a um horror daqueles as nossas questiúnculas alcançam um significado menor. A estupidez e a insensatez, porém, costumam andar juntas. O Ricardo Flores vai terminar pagando pelo que fez conosco.

Anônimo disse...

Caro dr. Medeiros,

Sei que está traumatizado com a tragédia de Santa Maria, mas acho que está ainda mais chocado com a reunião do Rio. Um presidente anfitrião que se afasta da maior parte da reunião, não interage nem se integra aos dirigentes que convidou, não lhe escuta o que o doutor tem a dizer, não nos merece e lhe faltou o devido respeito.

Parabéns pela sua coragem de contar tudo o que aconteceu.

Ainda bem que contamos consigo. Ainda bem.

Anônimo disse...

Bravos, Medeiros.

Sua reclamação é justa. Eles não querem escutar, só enrolar.

Voce é o nosso cara.

Anônimo disse...


A justiça tarda, mas não falha, principalmente a divina.
Todos colhem o que plantam, não tem jeito de fugir.
O símbolo da justiça, tem uma venda nos olhos; espero que seja só o símbolo.

Anônimo disse...

Ao senhor eles não enrolam, doutor Medeiros.

Já assisti seus pronunciamentos em Camboriu, onde o senhor foi o único a ser aplaudido.

Em Porto Alegre seu pronunciamento frente ao Sasseron foi brilhante.

O senhor não fala demais, só o necessário.

Mas eles não querem ouvir. Pior para eles. Taí o Sergio Rosa e o Ricardo Flores, ambos que o doutor questionou, caidos em desgraça.

Sem falar no Pizzolatto.

Não perdem por esperar.

Virá chumbo grosso.

Unknown disse...

Caros Medeiros e Wilson Luiz, os dirigentes atuais da Previ só implementam o q lhes trazem ganhos: BET para os da ativa, com ganhos duplos (Bet e PLR-parcela dos 50% do BB), aumento do teto e 100% de aposentadoria. Pensionistas, cesta alimentação nem pensar. Celio Vilela

E O PROTESTO JUDICIAL? disse...

Nobre e Amigo Medeiros,

Se a "decisão do TRT de Brasilia que fulminou com a resolução 26, decisão arrancada por advogado que tem convenio com a AFABB RS" NÃO ESTÁ NA HORA DA AÇÃO COMPLEMENTAR E PRINCIPAL QUE O PROTESTO JUDICIAL ASSEGURA???

júnior machado disse...

Boa noite Dr medeiros,espero que esteja bem melhor do susto da viagem,o Sr com todo o prestigio que tem e os documentos que o Sr certamente os tem porque não usar a influencia do Sr na midia colocar no ventilador as patifarias da PREVI com vcs aposentados e pencionistas,e lhe desejo muita saúde ão Sr pos a batalha vai se grande ,como sitei anterirmente são lobos em pele de cordeiro,fujiram ficaram com medo de emfrentar o Dr Medeiros que vergonha dirigentes da previ o respeita acabou mesmo só a imprensa vai poder mostrar as suas sujeiras obrigado Dr Medeiros por sempre ajudando os aposentados e pencionistas um forte e grande abraço

Anônimo disse...

ABSURDO!!!!!

Conceder apenas 1 (hum) minuto para a palavra é um ABSURDO!!! Com certeza estavam com muito medo de seus questionamentos. Mal dá pra arrumar o microfone e já passou o tempo.

VERGONHA PREVIDENCIÁRIA!!!!!

Dr. Medeiros: acreditamos na sua força.

Anônimo disse...

O Acórdão de setembro/2012, que só agora nos chega ao conhecimento, FULMINA a REVERSÃO DIRETA DE VALORES da Resolução CGPC 26. Afirma, porém, que está tudo certinho na PREVI, porque, segundo o Acórdão, a CONSTITUIÇÃO e as LEIS COMPLEMTARES INSTITUÍRAM A REVERSÃO INDIRETA DE VALORES. Esta permite que o Banco do Brasil compartilhe os EXCESSOS DE RESERVAS PREVIDENCIÁRIAS como meeiro. Na Reversão INDIRETA de Valores, a metade do Banco permanece na PREVI e o Banco usará no futuro esses recursos para pagamento de CONTRIBUIÇÃO.
Edgardo Amorim Rego

Anônimo disse...

Boa noite Dr. medeiros , eu gostaria de saber sobre reajuste de Janeiro , porque ninguém fala mais sobre esse assunto , eu gostaria de ter alguma posição sobre isto, a final seria de grande novidade do mês .

carlosdomini disse...

Falar nissio li hoje que o flores perdeu as pétalas lá éça brasilprevi. Verdade?menos um

Medeiros disse...

Já mencionei em postagem anterior que o reajuste de janeiro está tramitando nos orgãos governamentais e o diretor Marcel falou que pode demorar. Se não sair até junho, será pago nessa data o reajuste integral e o proporcional ficará para o próximo ano.

Anônimo disse...

Sergio Rosa e Ricardo Flores "caindo em desgraça"?
Fala sério!!!
O que tem a ver "advogado que tem convênio com a AFabb-RS"?
Quem propôs a ação -como sempre- foi um Sindicato e o advogado estava a serviço do Sindicato.
Menos , menos...

Russel Furtado disse...

AO NOBRE EDGARDO:

SOBRE O ACÓRDÃO DO TRT:

Acontece que o banco já "meiou" recursos do superavit, suficientes para pagar 20 anos da contribuição patronal. Recursos estes, internados na Previ e resgatados mensalmente, o que ocorrerá por duas décadas.Eu pergunto: e os próximos Superavits???? Deverão ser "meiados" novamente para pagamento de contribuições patronais que sómente serão exigiveis daqui há 20 anos??? Eu respondo: não!!! Por isso, devemos nos mobilizar e nos organizar para não deixar passar mais essa chance.

Russel Furtado
Belo Horizonte

Anônimo disse...

Medeiros,
Peço ao colega Wilson Luiz para comparar o valor de sua atual aposentarorias(valor bruto PREVI + INSS) com o valor que recebe um PE, CAIXA EXECUTIVO ou comissionado da ativa, antes de tecer seus comentários. Aí sim ele verá quem está sendo injustiçado. Conheço um aposentado desde 1994, ex-CAIEX que recebe brutos mais de R$ 13.000,00.

luiz fernando disse...

Amigo MEDEIROS, como sempre pensei e constato, que enquanto o BB tiver maioria no conselho(voto de minerva), os eleitos são figurantes, só que com uma remuneracao indigna se comparado a 99% dos participantes do plano 1. E pergunto, quem vai querer mudar esse Estatuto - o BB? a PREVI? o Governo? . Estamos à mercê deles.

Medeiros disse...

Esse tipo de ação prospera melhor se impetrada por sindicato do que por associação, na Justiça do Trabalho.

A circunstância do advogado ter convenio com a AFABB RS possibilita um contato melhor e troca de informações. Só isso.

Parece que o Sergio Rosa e o Ricardo Flores cairam do pedestal. O Sergio Rosa queria ser presiente do BB e emplacar o Joilson como presidente da Previ. Não conseguiu.

O Ricardo Flores também tinha altas pretensões. Também não conseguiu e ontem parece que caiu do cavalo na BrasilPrev.

Pega menos, colega.

A gente faz o que pode e minha ligação com o sindicato dos bancários de Porto Alegre sempre foi muito boa.

Anônimo disse...

Muito bem, dr. Medeiros, respondeu ao provocador na tampa.

O doutor é fumeta.

Eles que se cuidem. Faltaram com o respeito e a consideração consigo.

Vão ver.

A arrogancia é pecado.

Anônimo disse...

Estou louco para ler a postagem seguinte. Certamente vai vir uma pegada do doutor. Conheço a fera.

Anônimo disse...

Sr. Dr. Medeiros,

Se o TRT sentenciou que o Superavit deve ser usado ( parte do Banco), para cobrir valores do PB1 , fica aberto o caminho e de maneira compulsória, de que o BB deva pagar BET P220, umediatamente, ou estou equivocado.
Abraço

Anônimo disse...


SOBRE O ACÓRDÃO DO TRT:

A TODO O POVO PB1:

Já que o acórdão é de Setembro/2012, desde aquela época a dupla bb/previ vem se organizando para agir em contrário. Não se iludam...
A guerra já vai começar. Resta saber, se como sempre, sómente um lado vai à luta. Aí, depois, continuarão as lamúrias de sempre. Acorda POVO PB1. A HORA É AGORA!!!

João Rossi Neto disse...


Caro Medeiros,

Acho que seria o caso da instituição que você preside interceder junto a PREVI para defender a proposta abaixo.

Sem embargo, as outras AFAs também poderiam pressionar por essa solução.



Mensagem original
De: João Rossi Neto < jrossineto1@uol.com.br >
Para: isamusa@uol.com.br < isamusa@uol.com.br >
Assunto: Reajuste de Benefícios.
Enviada: 29/01/2013 11:46




Prezada colega Isa Musa de Noronha,

REAJUSTE DE BENEFÍCIOS – Ao que tudo indica o trâmite do processo que prevê a autorização dos órgãos governamentais às mudanças propostas pelo Conselho Deliberativo da PREVI será demorado e mesmo que isso ocorra em qualquer mês após janeiro/13, não é mais interessante para os associados, à implantação da mudança do mês do reajuste dos benefícios no corrente ano.

O ideal é que essa implementação ocorra a partir de janeiro/2014. Mantendo-se a atual sistemática, teremos em junho/13 o reajuste integral do INPC relativo ao período de junho/12 a maio/13 e, em janeiro/14, o acumulado de junho/13 a dezembro/13, equivalente a sete meses e aí tendo por base as inovações autorizadas.

No momento, como estamos mais próximos de maio/13, mês que encerra o período para o reajuste nos moldes das regras em vigor, o prejuízo financeiro é evidente para os participantes e assistidos e o Fundo de Pensão seria o único beneficiado pelo diferimento das despesas com o pagamento da reposição do INPC.

Neste contexto, sugiro que essa FAABB notifique a PREVI no sentido de prevalecer à vontade do Corpo Social e que a mudança no mês do reajuste seja postergada para janeiro/2014, posto que a burocracia para chancelar uma simples e elementar mudança de “data” obstaculizou e comprometeu o processo.

A meu ver, esse tipo de anuência deveria ser aprovada de plano. São sempre absurdas e desproporcionais as dificuldades apostas pelo Governo e seus sequazes em quaisquer proposituras dos associados.

Cordialmente.

João Rossi Neto.


Anônimo disse...

\prezado Medeiros,
Análise muito competente do espirito da reuniao. Não somos bobos. Vamos continuar com um pé lá e outro cá.A reuniao foi apenas para inglês ver e fazer de conta que reina um clima de uniao e paz entre a diretoria e os verdadeiros donos da PREVI. que somos nós.

WILSON LUIZ disse...

Já comentei que a PREVIC aprova qualquer proposta a ela encaminhada que seja defendida pela diretoria dos fundos de pensão. Transcrevi do site da VALIA, fundo de pensão da Vale, a aprovação, por aquele órgão, da proposta defendida pela diretoria do fundo, de antecipação do pagamento de parcelas de superávits que os associados estão recebendo. Por que a PREVI não faz o mesmo, já que a antecipação de algumas parcelas de nosso BET aliviaria o sufoco financeiro de muitos associados e também serviria ao BB, pois também receberia "sua parte" antecipadamente? Acredito que seja porque, no mundo maravilhoso dos fundos de pensão, existem DIRETORIAS e diretorias.

Previc aprova a antecipação do pagamento do Abono do Superávit do Plano de Benefício Definido
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) aprovou, em caráter definitivo, a alteração regulamentar para antecipar a data de pagamento do Abono do Superávit do Plano de Benefício Definido. A Portaria da Previc foi publicada hoje, dia 20 de dezembro, no Diário Oficial da União, e o pagamento será feito juntamente com a folha de janeiro próximo, no dia 30/01/2013.

A partir de 2014, o abono continuará sendo pago no mês de janeiro de cada exercício. Os pagamentos mensais de 25% ficam mantidos, da mesma forma que vêm sendo feitos, desde 2007, ambos até a exaustão do Fundo de Distribuição do Superávit, bem como enquanto persistirem as condições legais e regulamentares para a sua concessão.

A Fundação continuará mantendo os participantes permanentemente informados sobre a evolução do assunto, através de informativos, no site www.valia.com.br, no Fale Conosco e nas agências e postos de atendimento.

Anônimo disse...

A proposta do Colega João Rossi Neto de se alterar o reajuste só em 2014, é tudo que o Ministro Guido Mantega,gostaria de ouvir.

Bom como tudo para nós só acontece "depois" e com a pérola do Diretor Marcel Barros,na reunião, acredito que o martelo já deve ter sido batido.

Mudança de reajuste e aprovação do regulamento só mesmo em 2014.

Assim o colhão de liquidez da previ só aumenta.

Anônimo disse...

Medeiros,

A postagem do Marcos Cordeiro sobre a reunião na Previ está boa e se baseia nas tuas informações, ao que parece.

Ele só erra quando afirma que nenhuma associação do circuito tem mais sócios que a dele, que possui 4.000.

A AFABB SP tem mais do que isso.

Aí ele ameaça meter a viola no saco.

Será que vai acontecer ?

De qualquer maneira acho que foi um erro a Previ não ter convidado a AAPREVI.

O que achas ?

Medeiros disse...

Acho que todas as associações de aposentados deveriam ter sido convidadas. Não sei qual o critério de seleção - ou de exclusão - que a Previ usou.

Anônimo disse...

Grande Guru Medeiros.

DIZ COM SINCERIDADE, COMO DIRIA O NOSSO GRANDE AMIGO GRITADOR HELENO PINTO NOBRE.

AINDA TEM SALVAÇÃO PARA NÓS APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO PB-1 DA PREVI?

Ando com vontade de chutar o balde, acho que o futuro é todos ganhar um salário mínimo.

Anônimo disse...

Parabéns à justiça alemã que manteve o incendiário brasileiro preso até 2016. Se fosse aqui, sei não ... De qualquer modo vamos ver no dá a tragédia de Santa Maria. Tenho dúvidas se dentro de uns 30 dias ainda se fala no assunto. Esta é a nossa herança. Deus nos livre, se ainda for possível. Meu profundo pesar aos familiares das vítimas. Também quero ver se, uma vez comprovada a irregularidade na concessão dos alvarás, algum dos servidores públicos que assinam o documento vai ser responsabilizado.
Até quando o "jeitinho" brasileiro vai imperar? Por que não se diz numa hora destas as pressões que sofrem os servidores zelosos, que são tachados de tudo o que é desaforo, simplesmente porque fazem cumprir as leis e as normas?
Tem muito choro agora, e muita promessa de devassa nas casas noturas de todo o país. Não acredito que passe de fogo de palha. Também preocupa a repercussão que a tragédia está disseminando mundo afora, especialmente na Europa. Sei que tem países repensando se de fato virão para a Copa do Mundo,e estão reavaliando a problemática da segurança no país sede da copa.
Tudo muito triste e deprimente, mas isto são favas contadas a muito tempo, só não vê quem não quer: é muita corrupação e pouca, quase nenhuma, vergonha na cara.

Anônimo disse...

Muito cuidado com essas explanações exacerbadas de gente que, num passado recente, incitou os frequentadores do espaço que detém aqui na internet para que aceitassem o acordo que culminou com a divisão, em partes iguais entre patrocinador e associados, dos 15 bilhões de reais que existiam na reserva especial para revisão do plano de benefícios “1” da Previ. Estão aí “O Petróleo É Nosso e “Não Vale A Pena Ver de Novo”, que são dois exemplos bem marcantes do posicionamento incoerente desse pessoal. Esse mesmo passado recente revela que houve reunião entre todas as associações representativas, em Balneário Camboriú, e o primeiro mandatário de determinada entidade não compareceu, valendo-se de alegações fajutas e sem o menor sentido. Imagino que a motivação da ausência tenha sido o receio de encarar olho no olho todos aqueles aos quais critica e ofende. “Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo..." (
Abraham Lincoln).

João Rossi Neto disse...

Caro anônimo de 29/01, às 14h28min,

O nobre colega parece que leu e não entendeu nada.Por favor, preste atenção! O dia em que eu sugerir alguma ideia para agradar Ministro da Fazenda, você pode olhar para o céu e vai deparar com elefantes voando!

Segundo informações da PREVI, essa autorização da PREVIC sobre a mudança do reajuste para “JANEIRO” deverá demorar, ou seja, talvez saia em março, abril ou maio. Se nós temos direito, pelas atuais regras, ao reajuste em junho/13, que se avizinha, então, por que não receber este INPC acumulado, cuja previsão é superior a 6%, do período de junho/12 a maio/13, e, depois, em janeiro/14, outro reajuste relativo a junho/13 a dezembro/13.

Assim, ficaríamos com dois reajustes próximos (menos de um ano) e, com certeza, aumento superior a 10%, somadas as duas correções salariais.

Ou, será que você prefere receber apenas o INPC de 3,82%, de junho/12a dezembro/12, e, depois, esperar o próximo, apenas em jan./14?

Isto ocorrendo, a PREVI estaria protelando suas despesas e nós seríamos os únicos prejudicados.

Um forte abraço.

Anônimo disse...


Esse anônimo das 15:11, tem medo de se identificar.
Se esconde no anonimato, quer arrumar briga, justamente porque o cara falou a favor do Dr. Medeiros.
É gente em comunato com o governo, claro.
Sabe porque?
Porque nesta hora estamos meio unidos.
Sai prá lá, fomentador de intrigas.
O que se errou, deixa passar.
Todo mundo erra; uns menos outros mais.
O importante é que nos defenda , nós aposentados do PB1, pois estamos precisando de paz e não de guerra.

Mari Silva.

Medeiros disse...

A exposição do João Rossi Neto tem sentido matemático e financeiro.

Anônimo disse...

BUEMBA ! BUEMBA !

Sinto que a matéria que o dr. Medeiros vai postar daqui há pouco, em continuação a de ontem, vai ser bombástica. Não tenho bola de cristal, mas sinto isso. Quem viver, verá. Estou curioso e ansioso pela matéria. Vamos dr. Medeiros, largue a bomba.

Cláudio Roberto Almeida disse...


Gente,

Olha a matemática. Usando os mesmos índices do João Rossi: 3,82% em janeiro de 2013 ou 6,5% em junho de 2013.

Para R$ 10.000,00, 12x382,00 igual a R$ 4.584,00 (de 01 a 12 de 2013).

Para os mesmos R$ 10.000,00, 7x650,00 igual a R$ 4.550,00 (de 06 a 12 de 2013.

Absolutamente a mesma coisa.

Com a vantagem que o 13 de abril viria com 3,82% a mais.

De verdade, o que a Diretoria da Previ tem que fazer é ir atrás da apovação de sua decisão o mais rapidamente possível.
Dizer que a aprovação pode demorar até março, por exemplo, é de uma incompetência a toda prova. Que Diretoria é essa?


Abraços

Anônimo disse...

Vamos dr. Medeiros, largue a bomba !

Bum. Bem no prédio da Previ. Sacudirá a estrutura ?

Ou é só uma bombinha ?

Sei que o doutor é comedido.

Vamos que vamos !

Anônimo disse...

Acho que a AAPPREVI não foi convidada porque ela não é mais filiada a Faabb.
E também acho que a mais nova asssociação recem-criada pelo professor ari não compareceu pelo mesmo motivo.

WILSON LUIZ disse...

Gostaria de fazer um pequeno adendo aos pertinentes comentários do colega João Rossi Neto, das 11:57 e 15:35 hs. Há que se levar em consideração que a inflação está acelerando a partir de janeiro e que, segundo os economistas de plantão, deverá continuar assim nos próximos meses. Alguns acham que, ali pelas alturas de junho, a mesma poderá rondar os 7 ou 8%; se isto ocorrer, receberemos apenas 3,82%, o resto ficará para janeiro/2014. Também acho que o melhor seria reajuste integral em junho, e a antecipação, que parece ter interesses ocultos envolvidos, ficasse para janeiro/2014, quando a alteração já estaria aprovada e poderia ser paga no mes de competência.

WILSON LUIZ disse...

Minha solidariedade às famílias atingidas pela tragédia de Santa Maria.
Tristes tempos vivemos, em que, cada vez mais, pais enterram filhos, numa inversão perversa da ordem natural da vida.
Talvez sirva de consolo, pequeno, é verdade, que, desta vez, o sacrifício não tenha sido em vão. Brasil afora, prefeitos mandam fiscalizar casas de espetáculo; em minha cidade, "descobriram" agora que metade delas está em situação irregular, cinco já anunciaram que "fecharam para reformas".
Para que, futuramente, não caia tudo no esquecimento, como sempre acontece, vamos exercer nossa cidadania, exigindo a fiscalização permanente dos locais onde nossos filhos e netos se divertem, já que se tornou praticamente impossível proibí-los de frequentá-los

Anônimo disse...

Ilustre Dr. MEDEIROS:


Estou plenamente de acordo com o Dr. João Rossi Neto, que considero (sem desmerecer ou criar ciúmes entre outras mentes igualmente brilhantes)a mente mais lúcida e poderosa do universo, entre outros, BB/CASSI/PREVI. O reajuste após janeiro/2013, nos será EXTREMAMENTE PREJUDICIAL, e a clareza demonstrada na explanação feita pelo Dr. Rossi, dispensa quaisquer refutações.

Natal- RN, 29.01.13 - José Alberto Lins Correia

Anônimo disse...

Deus nos livre e guarde.

A gente precisa de boas notícias e

fatos concretos . Nosso DNA já de-

termina mais cuidado conosco.

Desde a divulgação do último fiasco

que foi o novo E.S. que a gente

anseia por melhorias em nossos

parcos benefícios. Não se esque -

cendo de nossas pobres e sofridas

pensionistas .

Aristophanes disse...

Prezado Dr. Medeiros.
Lí a postagem do Marcos Cordeiro(Que reunião foi essa?!) que me pareceu muito dura, mesmo conhecendo o estilo e contundência do Paraibano. Depois, li a sua postagem “O que não gostei da reunião da Previ-I). A aparente subjetividade do texto do Marcos ganhou total realidade por meio do seu depoimento, não menos contundente, de testemunha ocular. Ao publicar o meu comentário, no blog Previplano1, cumpro o dever de levá-lo ao seu conhecimento, para o uso que desejar. Aristophanes Pereira.

Prezado Marcos
Com diferenças de estilo e de força retórica, Você e Dr. Medeiros deram as verdadeiras dimensões da “celebrada” reunião da PREVI, no dia 24, dedicado aos aposentados. Você, como justiceiro impiedoso, mas de tiros certeiros, descreveu(sem ver e ouvir), com palavras duras, a fantasia da “nossa representatividade”, que seria cômica, se não fosse trágica. Dr. Medeiros, de seu lado, quase como vítima, testemunhou, com brandura ferina, a “encenação do desrespeito”, liderada pelo atual Dan-atário da Previ, e pela qual, por extensão, todos nós fomos vítimas, também. Os relatos se completam e transbordam uma cruel veracidade.
É triste conviver com esse estado de coisas. Na minha vivência e com meu senso de medida, tenho – sem falsa modéstia – uma visão equilibrada do que deve prevalecer, numa relação legal e respeitosa, entre as entidades que compõem o Sistema (GOVERNO-BB-PREVI) vs (PARTICIPANTES-ASSISTIDOS). São grandes e inevitáveis os conflitos de interesses, notadamente, num plano rico e com as peculiaridades do secular Plano1. Entretanto, é decepcionante conviver com a empáfia de dirigentes descredenciados, a pusilanimidade de representantes eleitos, a apropriação bilionária de patrimônio coletivo, a simulação de falsas cortesias e a comunicação enganosa de meias verdades. Não engulo, também, o crime contra os idosos discriminados e humilhados.
É uma guerra desigual, demarcada pelo conluio de mercenários organizados contra guerreiros dispersos, divididos e desorganizados. Mesmo assim, continuarei na minha trincheira de franco-atirador, com o conforto de estar cumprindo a minha pequena parte, ao denunciá-los, e a alegria de ver – vez por outra – a desmoralização de generais inimigos, nas suas brigas autofágicas.