ALZHEIMER E BANCO DO BRASIL

sábado, 7 de julho de 2012

Segunda feira à tarde, às 14,00 horas, proferirei palestra sobre problemas jurídicos que afetam os portadores da doença de Alzheimer, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre.

Cada vez existem mais pessoas com problemas de memória.  A causa não é apenas a síndrome de Alzheimer.  Pode ser, por exemplo, a demência senil, como a que está prejudicando o escritor Garcia Marques, o Gabe, aos 85 anos.  A vida mais longa possibilita situações similares. Nosso cérebro começa a falhar e produzir situações complicadas. que contamina os familiares e cuidadores, que tem suas responsabilidades aumentadas.


Por ser em hospital, a palestra envolve exposição a risco de contágio pois a gripe virótica A anda violenta, em razão do clima chuvoso e frio. Vai fazer dois graus. E a vacina acabou, incrivelmente, por falta de previsão das autoridades, gerando alarme na população.

Sexta feira, dia 6, a Zero Hora publicou uma fotografia abaixo da antiga agencia central do Banco do Brasil em Porto Alegre, situada na esquina das ruas Sete de Setembro e General Câmara.  Ela foi inaugurada em 1916, foi a primeira no Rio Grande do Sul, vai fazer cem anos em 2016.  Primeiramente tinha dois andares e em 1935 foram construidos mais dois pavimentos.



Eu trabalhei ali em 1959 e 1960 no Cadastro, que ficava no terceiro andar, cujo chefe era o Rufino Cancio Pires, de Lavras do Sul, uma grande figura humana e funcional.  Ali trabalhava uma fina nata do funcionalismo do BB, pois o Cadastro , na época, tinha uma importância fundamental para o bom êxito das operações.  Lembro de alguns colegas. O Helio Portugal, o Nei Fontoura, o Cordeiro, o Olmedo, o Tigre, o Nei Seabra, e tantos outros.  Uns faleceram, infelizmente, outros estão vivos até hoje.

Valia a pena trabalhar no Banco do Brasil daqueles tempos. Pode ser nostalgia.

Mas tenho saudades.

23 comentários:

Anônimo disse...

Prezado doutor Medeiros,

O senhor não fica parado.

Parabéns.

O trabalho a favor dos doentes de Alzheimer é meritório.

Augusto Silva - BA

Anônimo disse...

Caro doutor Medeiros,

Também trabalhei nessa Agência do BB.

Era maravilhoso. Outros tempos.

Depois saimos de lá para a Agencia da rua Uruguai.

Carlos Silveira.

Anônimo disse...

Caríssimo Medeiros,

Fiquei emocionado em ver a foto da Agencia onde trabalhei por longos anos.

Emerson.

Chico Silva disse...

Prezado Medeiros,

O caso do GABE vem provar que a nossa ciencia é um engodo, por ser primitiva e mediocre. Esses nossos tempos atuais talvez seja o ápice de tudo que o homem poderia imaginar conhecer há duzentos anos atrás sobre tudo. Mas, graças ao Gabriel G Marques, p.ex., a tese de que o trabalho mental preserva os neuronios é uma tolice. Acredito que outros fatores existem e a ciencia atual nao é capaz de descobri-los. Gripado, entre chupar uma laranja e tomar um medicamento a base de vitamina C, claro que prefiro a laranja. A ciencia moderna so explica uma coisa: a superpopulaçao de idosos nos supermercados e farmácias, no inicio de cada mes, a comprar alimentos e complexos vitaminnicos sinteticos que "fazem bem a saude", comprovados atraves de pesquisas cientificas modernas e super rigorosas, e frequentemente divulgadas nos meios de comunicaçao. É nuito bom pra quem os produz. E pra midia tambem, como vimos, de vez em quando, nas Capas da VEJA, EPOCA, etc.. Depois de alguns anos de vida, lendo ultrapassados livros de medicina alternativa, que encontro nos sebos, alinhei-me ao pensamento dos velhos tempos de que o bom pra saude é comer pouco. Até mesmo veneno se pode ingerir, mas em pequenas doses. Os medicamentos alopaticos sao venenos e faz muito bem a alguns poucos. Mesmo com toda a saude que tenhamos, um dia a doença vai chegar e a morte nos levará, suavemente ou violentamente. Quem cuidou da saude durante o longo da vida, pode sonhar com uma morte suave e breve. Lendo esse post podemos constatar, tambem, uma das coisas mais maléficas pra saude, dessa vez a mental, que é ficar desenterrando o passado. O passado sempre será melhor que o presente, nao tenham duvida disso. No passado nossos corpos eram mais jovens, buscavam prazeres proibidos e insaciaveis, sintomas da preservaçao da especie, suportavam dores que hoje afligem atrozmente e parece que nada compensa esse sofrimento. Nem dinheiro, nem viagens, nem a fama ou o poder. Meu conselho, advindo com minha pouca experiencia, velhos e jovens colegas, portanto, é comer pouco e viver o presente. O passado e o futuro nao importam, nesse momento.

Sonia disse...

Meu avo trabalhou nessa agencia Medeiros, ele era seu colega o Helio. Faleceu há anos de câncer, infelizmente. Eu hoje, sou do BB e Advogada do mesmo.

Saudações.

Ari Zanella disse...

Caro Medeiros,

Mudando o tema, gostaria de lhe fazer uma pergunta posto que é mestre na matéria:
-A Previ tem uma mesa de negócios na Bovespa? Quero dizer: há negociadores para, mesmo quando a Bolsa cai, comprar na baixa e depois vender na alta, como fazem as corretoras com seus clientes que lhes dão poderes?
Exemplificando: Hoje caiu a Ação da MMX 6,30%, mas eu sei que esta mineradora logo se recupera. Então compro as ações dela e as revendo na primeira grande alta que houver...A Previ tem esta mesa de operadores?

Medeiros disse...

Caro Professor,

Sim, a Previ tem essa mesa e a mesma opera de acordo com a legislação que regula a matéria, inclusive sendo filmada 24 horas para preservar a lisura das transações. |Era assim no meu tempo de conselheiro fiscal.

Pelo alto volume das posições acionárias o que falta é um pouco de agilidade operacional.

O resto funcionava tudo dentro do normal.

Anônimo disse...

Medeirão,

Eu trabalhei ali.

Quanta emoção !


Lembra de mais algum nome ?

Leopoldo

Medeiros disse...

O Alzheimer já anda por aqui.

Lembro que o Jansen, ex gerente de Uruguaiana, era o gerente geral, mas se aposentou em seguida.

Parece que depois foi o Armando Giampaoli.

Lembro do Emery Buratto na Contadoria e do dr. Glicério Alves como assessor jurídico regional, figura importante na política regional.

Medeiros disse...

Fico feliz em saber, Sonia.

Por acaso era o Helio que trabalhou comigo no cadastro e depois foi para o serviço jurídico, de lá saindo para ser Procurador ?

Medeiros disse...

Prezado Chico Silva,

Tenho que discordar de sua opinião.

Vivo intensamente o presente, mas recordar o passado para mim não é maléfico, me faz muito bem, me dá forças e me renova.

Isso porque não fico lamentando, mas apenas recordando com carinho os anos dourados.

Mas dou extremo valor para o momento presente pois o tempo corre nessa idade.

Antes valorizava o dia, depois a hora, atualmente valorizo os minutos,

Carlos Valentim Filho disse...

Parabéns, prezado Medeiros.

Excelente foto. Igual ao antigo prédio, onde iniciei minha carreira no Banco, em Joinville (dois andares a menos, claro). Tomei posse no dia 11-03-1949, com 20 anos de idade. No mesmo prédio, trabalhei até 1956, quando parti para chefiar a Carteira de Câmbio de Itajaí. A Agência de Joinville iniciou suas atividades em 02.01.1919 (Ag. 0038-8), portanto, menos de três anos após a de Porto Alegre.
Bons tempos aqueles em que tinhamos orgulho de participar da "Família Banco do Brasil". Hoje ... deixa pra lá.

Grande abraço do
Valentim

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Parabéns.]
E´ isso mesmo.

Recordar é viver outra vez.

Gosto de ler as histórias de nosso tempo contadas pelos colegas.

Medeiros disse...

Obrigado Carlos Valentim.

Naquela época desfrutávamos de colegas da tua estirpe que faziam a diferença.

Saudades, som.

Anônimo disse...

Mederão,

Este é o teste que confirma o alzheimer:

Qual é a grafia correta do nome da mulher daquele cara?
a) Gracyane
b) Graciani
c) Grassiane
d) Equus caballus
e) Baloubet du Rouet

Anônimo disse...

Dr Medeiros. Recordando entao \' em 59 e 60 trabalhava do outro lago da rua. A esquina do sulbanco. \bem no front , \\\\o primeiro balcao de quem entreva, Eu e o canhotinho, Eh sim aquele do Iternacional que foi ao Mexico mas quebrou a perna. Ao meio dia ficavamos olhando o grupo de funcis do BB.Antes de entrar na agencia defronte. Eu dizia para o amigo canhoto Eu vou trabalhar la um dia ali. deu ou nao deu>? Saudads dantigamente, Abrs, Mario Obs. canhotinho me. chamava de Larri,,ate hoje nao sei porque.

Anônimo disse...

Medeiros,

Me permita fugir do assunto. Sem me referir a você em particular, quero afirmar uma coisa que me parece ser óbvia.
Nem todo blogueiro, nem todo sujeito capaz de redigir um texto rebuscado, se transforma automaticamente em um líder.
O blogueiro tem sua importância na medida em que fornece o espaço para a manifestação ou para o debate, ao passo que, atuando como como redator, comumente traz um tema para trocar ideia com seus leitores.
Blog é essencialmente interatividade.
Mas no momento em que a pessoa, ou a associação que seja, se oferece para exercer um determinado papel, para ser um canal de ligação entre o associado e os seus interesses, seja lá em troca do que for, ela passa a ter uma obrigação.
Para usar uma frase feita, promessa é dívida (e não dúvida).
Estou dizendo isso porque algumas pessoas que se dizem nossas representantes estão fugindo à discussão desse assunto da maior importância, que é a questão do patrocínio.
Criticamos os outros representantes e as outras associações, mas não aceitamos ser criticados, e até nos recusamos a veicular as críticas recebidas.
E ser criticado não é nada, ser alvo de críticas é o mínimo que pode acontecer a quem se dispõe a participar dessa luta. Tem coisa muito pior, tem até muita sujeira, e nem por isso quem é do meio deve depor as armas.
Nesse caso, o melhor a fazer é desistir da função, como aconselha outra frase:
- Quem não tem competência, não se estabeleça.

Adilson.

Anônimo disse...

Acho que devemos, todos nós, todos os blogs, nos unirmos para pressionar a PREVI para uma liberação imediata de um E.S. 180/180. Não estamos aguentando mais.
Penso que a retirada do BB como patrocinador até já tem data marcada.
Basta que sejam obrigados pela "justiça" a devolver os 50% que levaram de "superavit", ou que as condições econômicas não permitam que novos "superavits" sejam forjados para acertar os balanços do Banco do Brasil.
O Plano 1, com o patrimônio que tem, e com a redução gradativa do montante dos benefícios pagos (o pessoal que recebe os complementos maiores-R$ 25.000 a R$30.000 está falecendo, dando lugar a complementos de R$ 4.000 a R$ 5.000), poderia tranquilamente seguir seu objetivo até que o último de nós "fosse embora" e, aí sim, o vultoso patrimônio voltasse para o Banco do Brasil.
Bastaria , gradativamente - sem pressa - mudar o direcionamento das aplicações, reduzindo os riscos de aplicações na BOVESPA para algo mais seguro, como aquisição de imóveis, financiamentos em geral para participantes e até ES.
Creio que seria a única maneira de termos superavits de verdade, e assim promover um reajuste dos benefícios.

Nascimento.

Anônimo disse...

Prezado Medeiros e colegas,
Acho que o tema retirada de patrocnio é, de longe, mais importante que a lenga-lenga do emprestimo simples, eis que a manutenção (integral) dos nossos beneficios é muito mais importante para o nosso dia a dia.Todos deveriam se engajar nessa luta, porque a retirada de patrocinio, se efetivada, traria muitos mais maleficios para nós do que beneficios.

Anônimo disse...

Sr. Medeiros,

Para conhecimentos dos aposentados assiduos leitores de seu blog:
O saldo de Reserva Especial do BET em 31/03/2012 é de R$ 3.387.311.
Fazendo um cálculo proporcional ao que já foi pago, podemos dizer que o saldo acima citado garante por mais 24 meses seu pagamento.
Tô errado doutor?

Anônimo disse...

Feliz quem pode sentir saudades dos bons e velhos tempos de banco. Respeito, valorização, promoção, horas-extras pagas, ... Eu, que dediquei a melhor parte da minha vida, saí em 2007, não tenho nem um pinguinho de saudade desse banco. Banco que me ensinou a honestidade e hoje faz exatamente o contrário. Agora é assim: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Ala puxa, Chê!

WILSON LUIZ disse...

Notícias da Previdência

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Valor Online-09.07 (10/07/2012)
Governo estuda mudanças na previdência fechada

As empresas deverão ter regras mais rigorosas para fechar o plano de previdência privada dos seus funcionários. Uma proposta em análise pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) estabelece que os empregadores só deixem de depositar a contribuição patronal depois de autorização da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Atualmente, esse aval não é necessário e, quando a empresa se retira do plano, este é encerrado.
Caso a resolução seja aprovada, isso só poderá ser feito por empresas que estiverem em dia com os participantes do plano. Outra exigência é ter quitado as obrigações, por exemplo, com a Receita Federal e Justiça trabalhista, explicou, ao Valor, o secretário-adjunto de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, José Edson Júnior.
"A situação como um todo será analisada", frisou, ao comentar os critérios que a Previc vai avaliar. Ele estima que o tempo para o aval ser concedido será entre três e seis meses. As novas regras, se aprovadas, valerão depois de a proposta passar pelo CNPC.
Pela regra em vigor, as empresas podem parar de contribuir mesmo que a Previc ainda esteja analisando o pedido de encerramento do plano previdenciário. O secretário-adjunto, que participou da formulação da proposta, lembra ainda que o plano previdenciário é facultativo às empresas e elas podem, desde que cumpram seus deveres, acabar com esse benefício quando quiserem, por exemplo, para reduzir despesas.
Além de atualizar a legislação atual - de 1988 -, a proposta visa criar novas regras diante de um cenário de crise e grande volume de operações entre companhias, o que pode resultar no fechamento de planos de previdência. "As mudanças na competitividade das empresas e a crise [econômica] geram corte de custos e reorganizações societárias - fusão, cisão e incorporação de empresas. Agora, paramos para analisar esses reflexos nos seus planos de previdência", afirmou Edson Junior.
Segundo dados do Ministério da Previdência, na década de 1990, ocorriam cerca de cinco retiradas de patrocínio por ano, em média. Esse número saltou para cerca de 70 fechamentos de planos de empresas nos últimos anos. Atualmente, quando o plano de previdência é encerrado pela empresa, o funcionário ou aposentado pode resgatar o montante acumulado - ou o que restou dele - durante os anos de contribuição patronal e do trabalhador.
A outra opção é transferir os recursos para um plano de previdência aberta, ou seja, que pode ser contratado por qualquer pessoa, pois não requer um patrocinador (empresa). Esse serviço é oferecido, no Brasil, por bancos e seguradoras, mas essas instituições cobram para administrar os recursos e cobrir os riscos da entidade. Esse custo adicional, atualmente, é arcado apenas pelo beneficiário. Se desejar, o funcionário pode combinar as duas alternativas: resgatar uma parcela e transferir o restante, que será recebido em benefícios mensais.
A proposta em análise pelo CNPC também estabelece mais alternativas para os trabalhadores e aposentados. Uma das opções - talvez a mais polêmica - é que o valor cobrado pela instituição financeira para onde o plano migrar seja dividido entre empresa e empregado. Essa divisão, entretanto, seria na mesma proporção em que cada um contribui para o plano. Se o plano for mantido apenas pela companhia, sem depósitos do trabalhador, o custo será, então, apenas do empregador.
A presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), Claudia Ricaldone, afirma que a divisão dos gastos "acaba com a confiabilidade e estabilidade do sistema", diminuindo seus atrativos. Ela defende "gasto zero para o participante".

Anônimo disse...

Dr. Medeiros e Colegas,

Se é que existe alguém que vai fazer falta nesse encontro, não tenho dúvidas em afirmar que um deles é o Dr. Medeiros.

Ele já esteve lá, já provou que é do ramo, e poderia acrescentar muito para o encaminhamento dessas discussões.

Estou certo também que se convidado fosse não se omitiria, não fugiria da raia.

Pra ele eu teria dado meu voto.

Ferrão