RETIRADA DE PATROCÍNIO

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Hoje finalmente a CNPC vai se reunir às 14,00 para decidir sobre a resolução que vai tratar da retirada de patrocínio dos fundos de pensão.

Existem dispositivos na minuta da resolução que estão confusos e que prejudicam os direitos adquiridos dos participantes dos fundos, bem como são complacentes com os patrocinadores na questão da retirada dos recursos das reservas.

Nossas entidades estão atentas e deverão comparecer na reunião.

A informação é de que os dispositivos polêmicos foram retirados ou suavizados, mas todo cuidado é pouco.

Minha luz vermelha acendeu quando o presidente da Previ falou que o presidente do BB afirmou enfaticamente que não existia a possibilidade do banco se retirar da Previ.  Uma negativa dessa natureza deixa todo mundo arrepiado, sabendo-se que a nossa confiabilidade anda em baixa.

Vamos aguardar e torcer que a reunião de hoje à tarde seja profícua e elimine de vez as nossas dúvidas.

11 comentários:

Anônimo disse...

Todo cuidado é pouco.

Eduardo Rodrigues e Lu Aiko Otta, da Agência Estado.


BRASÍLIA - Enquanto ainda define as condições e os textos finais dos editais de concessão de rodovias, ferrovias e do Trem de Alta Velocidade (TAV), o governo tenta paralelamente convencer fundos de pensão e investidores internacionais a formarem uma espécie de fundo neutro em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros bancos públicos para entrarem como sócios dos concessionários vencedores dos leilões desses projetos.

Chamado informalmente de "fundo noiva", esse grupo poderoso entraria sempre como sócio estratégico dos competidores que vencerem os leilões, dando mais capacidade de caixa e de negociação de financiamentos para os concessionários. "O fundo pode entrar em várias concessões, sempre se associando com o melhor parceiro, ou seja, o vencedor. Isso pode ajudar a trazer mais concorrentes de médio porte para o processo", afirmou há pouco o presidente da Empresa de Planejamento de Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.


A composição desse fundo tem que ser feita nos próximos meses, porque as condições para a sua participação nos projetos teria que ser acordada com todos os concorrentes antes da realização dos leilões, cujo cronograma começa a ganhar mais intensidade a partir de setembro. "Os investidores estrangeiros vão buscar parceiros no mercado brasileiro e temos que criar condições para fortalecer empreiteiras de médio porte que possam ascender e se capacitar para fazer isso, com suporte financeiro", acrescentou Figueiredo.

Anônimo disse...

SÃO PAULO - O jornal americano The New York Times publicou em seu site ampla reportagem da agência Associated Press intitulada "Carros feitos no Brasil são mortais".

A reportagem afirma que os veículos produzidos no País são feitos com soldas mais fracas, poucos itens de segurança e materiais de qualidade bem inferior aos dos fabricados nos Estados Unidos e na Europa.

"O que acontece quando esses veículos vão para as ruas está se transformando numa tragédia nacional", afirma a reportagem. A Associated Press é uma das agências de notícias mais antigas do mundo, fundada em 1846. Ela fornece noticiário para mais de 1,7 mil jornais e cinco mil emissoras de rádio e TV.

A alta taxa de mortalidade no trânsito no Brasil seria quatro vezes superior à americana, resultado da fragilidade dos modelos brasileiros. O artigo aponta que de cada cinco carros analisados no País, quatro não passariam em testes de colisão feitos por empresas independentes.

Em resposta ao polêmico artigo, as montadoras declararam que os automóveis brasileiros respeitam normas de segurança vigentes no Brasil. O número de mortes de motoristas e passageiros é atribuído por elas à má conservação de ruas e estradas.

Enquanto nos Estados Unidos a margem de lucro para as montadoras automotivas é de meros 3%, no Brasil seria de 10%, segundo o artigo. A diferença viria da economia com a qualidade dos produtos.

Outro número levantado chama à atenção: da última década para esta, subiu em 72% o volume de mortes no trânsito do Brasil. O artigo relaciona esse dado ao boom da classe média brasileira.

Em dez anos, 40 milhões de pessoas ascenderam das classes D e E à classe C. Nessas condições, a quantidade de gente comprando o primeiro automóvel aumentou. Assim, com mais motoristas de carros inseguros nas ruas, as mortes tendem a ser cada vez mais frequentes.

WILSON LUIZ disse...


Li dois pedidos de esclarecimentos de pensionistas sobre como funciona o pagamento de pensão quando restam apenas os filhos. Como ninguém se animou a responder, este é meu entendimento, se errado estiver, por favor me corrijam.
Sobre o caso hipotético da primeira postagem, no momento há a pensionista e mais dois filhos. Eles estão recebendo 80% do benefício do falecido(50% parte fixa, mais 10% para cada um deles).
Ocorrendo o falecimento da pensionista, a pensão passa a ser 70% do benefício recebido pelo titular original(50% parte fixa mais 10% para cada filho), que deve ser dividido em partes iguais entre os dois irmãos.
Quando o mais velho dos irmãos completar 24 anos, o benefício passará a 60%, que será pago apenas ao mais novo dos irmãos.
A que se considerar que a isenção do pagamento de imposto de renda por qualquer das partes originárias(funcionário falecido ou pensionista) não se transfere aos outros beneficiários.






Anônimo disse...

Quando tiver noticias sobre esta reunião, gostaria que fosse postada o mais rapido possivel para informação aos aposentados e aos da ativa tambem, pois que atinge todos.

Anônimo disse...

Qual o resultado dessa reunião da retirada de patrocínio?

Jair Mário Bork disse...

Aproveitando que o Sr. Wilson Luiz foi tão didático e demonstrou ser bem informado em sua explanação, será que ele poderia também informar sobre se realmente as viúvas dos funcis pré 67 têm direito à pensão de 100% e que a PREVI apenas concede esse benefício pela via judicial? Ou isso é boato?

Anônimo disse...

Consta do site da Anabb:

CNPC reune-se no dia 20 para finalizar a votação da retirada de patrocínio

Anônimo disse...

Site da ANAPAR gente; leiam lá!

Anônimo disse...

No dia 20 o CNPC vai votar os últimos 6 destaques que finaliza o texto da saída da Patrocinadora.
Resta saber os destaques discutidos e aprovados, pois o BB e o Governo tem a maioria nestas reuniões.

WILSON LUIZ disse...

Caro Jair Mário, 14.05.2013, 10:11 hs.
Não há qualquer dúvida quanto ao direito das pensionistas de funcionários pré/67 a 100% do benefício recebido pelo falecido.
O problema é que a PREVI não nos paga nem um cafezinho, a não ser por decisão judicial, e após esgotados todos os recursos.
Sobre este assunto, gostaria de saber se alguém que ingressou com esta ação teve alguma decisão de mérito, o que não acredito, pois nossa justiça anda a passos de tartaruga paraplégica.

Camilo - Jundiai disse...

Caro doutor Medeiros, o que poderia nos informar sobre AÇÃO DE ILEGALIDADE DA COBRANÇA DO IMPOSTO DE RENDA cuja vitoria foi obtida pelo SINDICATO DOS BANCARIOS DA BAHIA. Conforme texto copiado do sindicato acima: O Sindicato dos Bancários da Bahia ganhou, na Justiça, processo coletivo referente a ilegalidade na cobrança de Imposto de Renda sobre as complementações de proventos e devolução de reserva de poupança pessoal realizada pela Bases, Previ, Funcef e Capef, entre janeiro de 1989 e dezembro de 1995.

O desconto indevido do imposto nos últimos 10 anos será devolvido, com juros e correção monetária. Atualmente, o processo aguarda a apresentação de listagem dos possíveis beneficiários para execução do julgado.

Por isso, os bancários que contribuíram para uma das Caixas de Previdência no período, devem procurar o Departamento Jurídico do Sindicato da Bahia, nas Mercês, para fornecer o nome completo e o número do CPF para elaboração da listagem dos possíveis contemplados.