O NOSSO BANCO DO BRASIL

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Ingressei no BB no dia 10 de abril de 1957 na cidade de Uruguaiana , após ter passado num concurso externo para o cargo de auxiliar de escriturário.  Lembro como se fosse hoje.


O BB está comemorando cem anos da instalação da primeira agência no RS, que foi em Porto Alegre em 1916.

Constato que participei ativamente de 60 por cento desse período, ou seja de sessenta anos da vida do BB no RS.  Trinta anos como funcionário e trinta como aposentado, mas atuando na Afabb RS e na Previ.

O nosso - o meu - Banco do Brasil era muito diferente do atual.  Era diferente em gênero, grau e número. Com certeza. Era um banco fundamentalmente voltado para o desenvolvimento do país. O atual é voltado fundamentalmente para o lucro, para o PLR, para as metas.

Algumas diferenças são marcantes. Não tinha mulheres. Era um ambiente estritamente masculino.

Havia segurança. Não tinham assaltos. Se fazia o transporte de numerário entre agências com a maior tranquilidade, viajando os funcionários, sempre dois, em ônibus de linha regular, portando uma maleta que era conhecida dos motoristas e até de alguns passageiros. Eu mesmo fiz várias viagens de Urugiana a Itaqui, quando se levava cinco horas, passando por duas balsas.

Passei num concurso interno para escriturário e vim trabalhar na agência de Porto Alegre, no cadastro e no serviço juridic. O cadastro era importante na época. Investigava e examinava os balanços das empresas para atribuir limites de operações. Tinha cerca de cem funcionários. Hoje o cadastro não existe mais.

O serviço jurídico tinha um escriturário para datilografar as petições dos advogados, que escreviam suas peças a tinta.  Nenhum advogado sabia bater a máquina.

Existia a merenda e o restaurante onde os colegas se encontravam e confraternizavam.  Enfim, tantas recordações.

Lembro disso por causa da data de meu ingresso e porque na quarta feira na Afabb RS estaremos comemorando os cem anos do BB no RS.

Embora viva no presente com vista no futuro, acho que recordar o passado é viver outra vez.

29 comentários:

joao trindade disse...

Bom dia, dr. Medeiros

Muito bonito seu depoimento.
É comovente viajar ao passado e lembrar tempos que só ficaram na lembrança e não voltam mais.
Os tempos atuais são de sentimentos frios e calculistas, onde só contam números e as pessoas são meras peças, removíveis, descartáveis.
Relato digno de registro e elogios.

Anônimo disse...

Medeiros,

Segue o item 4, de nossa Introdução, com novas melhorias. Com poucas palavras, agora explicamos: Por que a liquidez permite a criação de valor? (1) Por que a imperiosa transferência de renda é conseqüência da lei do Valor? (2) Por que a conspiração surge da criação de valor e da imperiosa transferência de renda? (3) Por que os mercados bursáteis atuais são totalmente manipulados? (4)

Frente aos dados expostos quer nos parecer que os bônus atribuídos aos proprietários materiais da poupança concentrada coletiva devem ser suspensos!

Àqueles que porventura quiserem contribuir com depósitos segue nossa conta:

CEF – Caixa Econômica Federal
Agência – 1532
Operação – 001
Conta – 26325.
Fineza colar no Terceira Via

4. Prosseguindo em nossa abordagem, gostaríamos de observar que o presente trabalho é composto de três teses, quais sejam:

• O atual capitalismo bursátil é uma espécie do gênero conspiração (primeira tese);

• O retorno ao real nos reenvia ao verdadeiro “fundamento” da Bolsa de Valores: a exploração dos “trabalhadores” (segunda tese);

• A Bolsa de Valores brasileira está em tendência irreversível de baixa (terceira tese).

Em nossa tratativa as primeiras duas teses complementam-se, interpenetram-se, ao ponto de que podemos dizer que o conjunto de ambas essas duas teses cinge-se em apenas uma tese. Entretanto, tal tese conjunta, em nossa abordagem, precede, ou torna-se se imprescindível, para sustentarmos nossa terceira tese, tese principal. Conseqüentemente, no presente trabalho, primeiramente vamos apresentar as duas primeiras teses. Posteriormente, vamos tentar demonstrar a terceira tese, vale dizer, “A Bolsa de Valores brasileira está em tendência irreversível de baixa”!

Embora seja cristalino vale a pena ressaltar que o campo de validade das duas primeiras teses é o atual capitalismo bursátil global. Por outro lado, a terceira tese se aplica especificamente ao atual capitalismo bursátil brasileiro, embora suas raízes se encontrem no capitalismo bursátil global.

Parece-nos aqui oportuno apresentar nossa resposta a um importante questionamento formulado pelo economista francês Frédéric Lordon (item II.9), qual seja:

[...] O segredo desta desapropriação real da propriedade formal, obviamente, é sua diluição real entre uma miríade de pequenos acionistas e na captura de uma renda de intermediação por alguns poucos especialistas da gestão institucional, os únicos em uma posição para levar a cabo a reorientação da poupança, pois só eles podem usar a força exitosa da agregação. Uma vez que é melhor dizer as coisas claramente e, às vezes duas vezes por dia, a poupança dos investidores não é nada, e não tem nenhum poder. É a poupança concentrada que é tudo. E CONCENTRADA PARA QUE? Esta é toda a questão... (negrito e maiúsculo nossos).

- Resumidamente, nossa abordagem apresenta uma singela resposta a tal questionamento:

“Criar valor”!

Pergunta subsidiária: e qual o objetivo de se “criar valor”?

- Simplesmente “transferir renda.”

Assim, em apertada síntese, a idéia da desregulamentação dos mercados de ativos e do incremento da poupança concentrada coletiva, mormente do extraordinário incremento que ocorreu nos fundos de pensão (“poupança concentrada coletiva”) nos últimos trinta anos (item 2), se encaixaria em uma inteligibilidade sustentada pelas hipóteses, acima mencionadas. Em outros termos, após 1979/1980, mormente após 1990, a finalidade principal das Bolsas de Valores seria transferir renda dos trabalhadores para “determinado capital financeiro”. Em segundo lugar, no caso específico da Bolsa brasileira além da transferência de renda dos trabalhadores para “determinado capital financeiro”, suspeitamos que a finalidade da Bolsa brasileira, seria, também, aquela de transferência de renda dos pequenos investidores para “determinado capital financeiro”.

Em terceiro lugar, vamos demonstrar que quanto mais valor houver sido criado, mais transferência de renda tenderá a ocorrer.

Anônimo disse...

Cont. item 4, da Introdução


A enorme criação de valor, antes mencionada no item 1, portanto, seria em grande parte, conseqüência da preferência pela liquidez, que emerge das duas linhas de força, antes mencionadas no item 2, conforme se segue:

A LIQUIDEZ CRIA UM MUNDO NO QUAL A ÚNICA JUSTIFICATIVA PARA O PREÇO É A SUA LEGITIMIDADE. Os preços das ações não pretendem fornecer uma imagem adequada da realidade do ponto de vista da produção, se tal coisa é sequer imaginável em uma economia que, em um grau ou outro, é caracterizada por uma incerteza radical. Tudo o que importa é que estes sejam aceitos pela comunidade financeira (18) (item I.12) (maiúsculo nosso).

Por outro lado, a almejada hipótese de transferência de renda, que acima sustentamos, é conseqüência da existência da lei do valor, conforme se segue:

A reversão bursátil, portanto, deve ser interpretada como uma forma de um lembrete da existência da lei do valor, que segue sua trilha independentemente das tendências econômicas. O QUE DIZ ESTA LEI? DUAS COISAS BEM SIMPLES: QUE HÁ UM VALOR QUE É APENAS AQUELE CRIADO PELO TRABALHO E QUE NÃO SE PODE DISTRIBUIR MAIS VALOR DO QUE AQUELE QUE FOI CRIADO. Esta lei não exclui as fases de alta bursátil, porque introduz uma distinção básica entre os fluxos de renda e os ganhos correspondentes a valorização dos patrimônios (Anexo A. 9) (maiúsculo nosso).

Em apertada síntese, a visualização gráfica da conspiração fica evidente pelo surgimento dos gráficos piramidais, ou tendências Ponzi, o que indubitavelmente caracteriza a transferência de renda, antes mencionada, e a conseqüente conspiração.

www.nasdaq.com/symbol/pbr/interactive-chart

Ajuste: Max.

Como “pirâmides da felicidade”, as bolhas especulativas apóiam-se numa HIPÓTESE IMPOSSÍVEL: a de que novos investidores entrarão na ciranda, para sustentar os ganhos dos que chegaram antes.
Provavelmente, ninguém melhor do que Hyman Minsky evidenciou os encadeamentos da economia de mercado, resumidos por ele na eloqüente expressão: “cegueira ao desastre”. Minsky dedicou particular atenção aos distúrbios provocados por Charles Ponzi, especulador dos anos 20, que iludiu pessoas ingênuas, seduzidas por promessas de rendimentos extraordinários. Na falta de qualquer ativo real capaz de cobrir os rendimentos anunciados, Ponzi oferecia a seus primeiros clientes o capital aportado pelos que vinham depois. A sustentabilidade do conjunto supunha, portanto, a manutenção infinita do fluxo de novos clientes (item I.23).

Vamos dizer as coisas diretamente, como são, sem rodeios: os preços bursáteis são formados por uma fraude, por um tipo de manipulação, ou ainda, mais geralmente, pela liquidez, como vimos no item I.9. Não existe a chamada “mão invisível”. Em outros termos, as bolhas são planejadas, ou ainda, os mercados são manipulados. É o que vamos sustentar, no presente trabalho, mormente no item I.13.

Jair Mário Bork disse...

Eram realmente bons aqueles velhos tempos. Como falastes que trabalhastes no cadastro, no BB de Porto Alegre e que havia 100 funcis, lembrei-me de uma história que contavam, lá pelos idos de 1966: perguntaram a um funci da agencia centro São Paulo em que setor ele trabalhava, e ele respondeu: na letra "s" do cadastro. Tu és um felizardo, Dr. Medeiros, porque já empatastes o tempo de ativa com o de aposentado, mas eu estou chegando lá, faltam 5 anos apenas.

HELENO PINTO NOBRE disse...


MEUS PARABÉNS E MUITA SAÚDE GRANDE JOSÉ MEDEIROS .
ÉS UM EXEMPLO DE VIDA E UM EXTREMADO EX+COLEGA .
MUITA SAÚDE E CUIDA DA MALDITA DIABETES.
EU JÁ CARREGO ESTA PORCARIA SOU USUÁRIO DA INSULINA DIARIAMENTE . NÃO ´E FÁCIL .
MAS SE TE CUIDARES VIVERÁS O TANTO QUANTO JÁ VIVESTES .
ESTA BOM ASSIM ?
BELO RELATO E QUE BELOS TEMPOS VIVEMOS .
QUANDO ADENTRASTES AO BB EM 1957 EU ERA APENAS UM GURI. TRABALHEI DURANTE 27 ANOS NO BB . FOI UM TRABALHO PROFÍCUO . JÁ ERA BANCÁRIO POIS FUI ESCRAVO DO BRADESCO DURANTE 06 ANOS ANTES DE ADENTRAR AO BB .
O NOSSO BB NOS RESPEITAVA O ATUAL E MESMO QUANDO SAÍ EM 2.004 JÁ NÃO NOS QUERIA MAIS .
DEVES TER CONHECIDO O GRANDE AMÉRICO PAPALÉO .; FOI GERENTE EM RIO GRANDE ; ONDE NUNCA TRABALHEI NO BB .

ESTE CIDADÃO FICOU TRABALHANDO 50 ANOS LEMBREI AGORA .

BELO RELATO O TEU E TE DESEJO NOVAMENTE MUITA SAÚDE E VIDA LONGA .ME FIZESTES TE MANDAR REFERÊNCIAS . AHAHAHAH GOSTEI DO TEU RELATO . D EVE TER SIDO EMOCIONANTE TRABALHAR NO BANCO NAQUELA ÉPOCA .
EU ENTREI ATRASADO SOMENTE EM 1977 APÓS TER TENTADO ENTRAR DESDE 1970 E FINALMENTE NA ÚLTIMA TENTATIVA SEM TER AO MENOS ESTUDADO CONSEGUIR LOGRAR ÊXITO .
OS CARAS DEVEM TER VISTO PÔ ESTE LOUCO ESTA TENTANDO HÁ TANTO TEMPO : VAMOS DAR UMA CHANCE PARA ELE E DUROU LONGOS 27 ANOS . AINDA TIVE QUE ESPERAR QUASE 05 ANOS E ME FALTAVA 06 MESES.
O MALDITO FHC ME FERROU COM O MALDITO FATOR PREVIDENCIÁRIO FOI UM VERDADEIRO ABSURDO . VOU MORRER INDIGNADO .
UM ABRAÇÃO E MUITA SAÚDE . GRANDE JOSÉ MEDEIROS .!!!
EU JAMAIS ANÔNIMO : HELENO PINTO NOBRE EX+MATRICULA : 3.984.740-3

luiz fernando disse...

Medeirao, o velho BB, saudades. Antes tinha especialista em rural, balanços, cadastro, pessoa jurídica, funci(imagina hoje, um setor para ajudar os funcionários, os aposentados, as pensionistas?) Hoje , apesar do computador, todos sabem um pouco de cada coisa. Saudades...
Voltando a realidade, li no Estadão, cpi dos fundos de pensão acusa rombo de R$ 3 bilhões, no qual a PREVI é citada. Oremos

Anônimo disse...

Doutor,

Neste ano faço 50 de contribuição para aposentadoria.
No momento tenho uma terrível sensação de que estarei à mingua nos próximos anos, caso as atitudes de quem nos governa não sejam brecadas.
Quando digo governa, incluo todas as entidades, associações, empresas estatais, de economia mista e aquelas que deveriam zelar pelo bem estar dos idosos.
Caro Doutor, estou descrente na humanidade moderna.
É como está escrito: só pensam em PLR, metas, o próprio umbigo.
Não sei quanto mais irei estar neste plano, mas gostaria de que fosse ameno, se não significa pedir muito.
Não consigo falar com mais ninguém que esteja tranquilo, feliz, alegre, só me deparo com notícias horrorosas nos jornais, nas televisões, nas ruas, nos cafés, no coletivos, ando de coletivo, pois a grana está curta.
Até penso em me mudar para perto do fim do mundo, talvez ali pela "proximidade "com o além eu não sofra tanto.
Saudações de um velho que não gostaria de sofrer nas mãos da "modernidade", a esta altura dos tempos.

Anônimo disse...

GESTÃO FRAUDULENTA E TEMERÁRIA NA PREVI

A CPI dos Fundos de Pensão, cujo relatório será apresentado nesta segunda-feira (11), indiciará até 200 pessoas envolvidas em esquemas fraudulentos que deram prejuízo de mais de R$ 3 bilhões a quatro das maiores entidades de previdência complementar do país.

A comissão analisou mais detalhadamente 15 casos e que apontaram fraude e má gestão dos investimentos feitos pelos dirigentes da Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), da Petros (Petrobrás), Funcef (Caixa Econômica Federal) e do Postalis (Correios).

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, já condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, "dificilmente não será indiciado", afirmou o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da CPI dos Fundos de Pensão. Vaccari é apontado como integrante de um acerto de propina na Petros.

Na lista de pedidos de indiciamento ao Ministério Público Federal também estará Alexej Predtechensky, conhecido como Russo e ligado ao PMDB. À frente do Postalis, ele teria fechado contratos com consultorias que apoiaram aplicações suspeitas de conflitos de interesse porque seus executivos atuavam tanto no fundo de pensão como nos planos adquiridos.

Souza disse na noite de domingo que pretendia definir até essa segunda os critérios dos pedidos de indiciamento para não penalizar dirigentes que apenas participaram de reuniões, mas não tomaram decisões que resultaram em prejuízo aos fundos.


A sociedade dos fundos na Sete Brasil, empresa criada para fornecer as sondas do pré-sal à Petrobrás, também foi analisada pela CPI, que concluiu que as condutas dos dirigentes dos fundos foram incompatíveis com uma "gestão responsável". Segundo o relatório ao qual o Estado teve acesso, a Petros e a Funcef decidiram, por "influência política", aportar bilionários valores no FIP Sondas (que detém 95% da Sete; os outros 5% são da Petrobrás) "sem observar a prudência exigida, assumindo elevados riscos que colocavam em evidente perigo o dinheiro dos beneficiários daquelas fundações". A Previ também é sócia, mas tem uma participação minoritária.

O relatório faz também recomendações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) de melhoria do controle sobre os fundos de pensão patrocinados por estatais. O texto do relatório, que deve ser concluído com mais de 700 páginas, ainda propõe alterações na governança dessas entidades, como a criação de um comitê de investimento e de auditoria interna.

O relator também institui o voto de veto para permitir que patrocinadores e participantes tenham poder de impedir que investimentos que julguem temerários sejam levados adiante. Como o veto poderá ser usado por qualquer um dos membros da diretoria, o deputado Souza disse que haverá uma equivalência de poder entre os indicados pelo governo - como representantes das empresas patrocinadoras - e os eleitos pelos participantes.

"Os fundos de pensão, a partir da CPI, serão muito diferentes do que são hoje. As pessoas não estão fazendo as mesmas loucuras de antes. A comissão já produziu um resultado", afirmou Souza.

Déficit bilionário

No ano passado, o rombo dos fundos de pensão alcançou R$ 77,8 bilhões, segundo levantamento da Previc, xerife do setor. O aumento em relação a 2014 foi de 151%. Dez planos concentram 80% do déficit de todo o sistema, sendo que nove deles são patrocinados por empresas estatais, das quais oito são federais. Os três maiores fundos do País - Previ, Petros e Funcef - respondem por mais de 60% do rombo.

Marco Aurelio Damiano - Guaxupé-MG disse...

Notícia quente no UOL:
"CPI DO FUNDOS DE PENSÃO APONTA 3 BI EM FRAUDE
.............
Os 3 maiores fundos do País - Previ, Petros e Funcef - respondem por mais de 60% do rombo."

É, se a gente deitar em berço esplêndido e não tomar nenhuma medida, daqui a alguns anos, ADEUS APOSENTADORIA.

Anônimo disse...

Tomei posse em Brasília em 1977. Agência Central Brasília - 0452-9. Na época existiam vários Alfas Romeo para os executivos. Eram todos de cor azul, parecendo o tom do uniforme dos Menores Aprendiz. O bandejão servia um almoço delicioso. E a lanchonete? Que maravilha! Se comia um hambúrguer com refri e mais uma salada de frutas com pouquíssimo dinheiro. Nessa época conheci um contínuo que tinha vários imóveis, lancha na AABB e um Opala SS. Era o carro! Pensava comigo: se um contínuo conseguiu formar um patrimônio assim, então um auxiliar de escrita...

Várias lembranças boas de colegas muito gentis. Entretanto, talvez o que mais sinta falta daquela época, seja a esperança que existia...

Temos 5 imóveis adquiridos sem financiamento com fruto do meu trabalho e da minha esposa, mas principalmente, pela benção Divina. Teríamos 6 senão fosse a situação atual que nos obrigou a desfazer de um para readaptarmos ao desgoverno atual. Haja cortes...


Sinto saudades daquele falecido banco que não perdoaram nem o prédio construído na inauguração de Brasília

Anônimo disse...

Eu gostaria de saber se a CPI dos Fundos de Pensão, não abordou a situação da compra de "Pasadena" pela Petrobras, pois parece que teve algum dinheiro dos fundos, inclusive da Previ?

Anônimo disse...


Medeiros

E a Previ heim????? Tá no meio do rolo dos Fundos. O que será de nós pobres velhinhos trambiqueiros dessa Pátria. Até que ponto o nosso tá garantido?
Não vejo solução enquanto não tiver uma gestão profissional. Como os que estão lá só fazem o que o Banco ou o Governo ordena não tem salvação. O pior é a nossa poupança indo pro brejo.

Anônimo disse...

O anônimo das 11:21 parece estar confuso, com o raciocínio meio embaralhado. Não consegui entender sua mensagem.

Anônimo disse...

Medeiros e amigos,
Entrei no BB em 1977. Para se ter uma ideia de como o salário era bom, eu ganhava antes um salário mínimo de Cr$ 860, que era bom para um rapaz solteiro de 18 anos. Entrei ganhando no Banco Cr$ 3.200. No dia que tomei posse tive o direito do adiantamento de um salário de ingresso para pagar em 25 meses sem juros além de um cheque ouro de Cr$ 5.000. Era muito dinheiro. Tanto que logo logo comprei meu primeiro carro: um fusca.
Aposentei em 2007 em Brasília em pleno auge do PT um tanto decepcionado. Promoção só para petistas, exceto nos cargos eminentemente técnicos.
Derrepente fulano de tal que era posto efetivo era nomeado gerente executivo, quiça diretor. O PT remunerou regiamente seus cumpanheiros do BB. Para se ter uma ideia um diretor ganhava em 2007 cerca de R$ 15 mil, hoje recebe R$ 50 mil.
Nada obstante a administração FHC ter nos deixado 8 anos sem reajustes salariais, a do PT desorganizou a Previ onde pessoas que contribuíram todo o tempo como posto efetivo, se aposentavam como diretores.
Os administradores petistas oriundos dos sindicatos tinham pouca experiência (vejam o caso da Dilma), e por isso sempre me trataram com respeito, mas com eles a maioria das oportunidades eram deles. Foram çriadas diversas diretorias para acomodar os cumpanheiros que nada faziam e é famoso um diretor que foi apanhado com dinheiro na cueca.
O PT que sempre criticou os banqueiros e as empreiteiras, fez deles seus principais aliados. Taí a lava jato para comprovar.

Anônimo disse...

Aposentados do Previ,

E essa Previc faz o quê?

Anônimo disse...

O banco de hoje usa a Previ com um caixa 2 para sobreviver comercialmente, em detrimento dos seus associados. Basta ver o que ocorre com a saúde da Previ, atualmente.

Anônimo disse...

Sr. 2302,

Acho que o ll:21 quer dizer, conforme o texto:

O nosso - o meu - Banco do Brasil era muito diferente do atual. Era diferente em gênero, grau e número. Com certeza. Era um banco fundamentalmente voltado para o desenvolvimento do país. O atual é voltado fundamentalmente para o lucro, para o PLR, para as metas.
Não há mais perspectiva de tranquilidade para os idosos...somente lembranças.
Seria isto?
Previ falindo?


Anônimo disse...

Pelo andar da carruagem o BB já teria ter sido privatizado há bastante tempo.

Hoje, totalmente descaracterizado, tornou se um mero banco comercial.

Privatização já!!

joao trindade disse...

Gostaria que os colegas das 12:52 e 15:18 estivessem errados, mas acho que não estão. A que ponto chegamos. Isso é o triste retrato do Brasil.

Anônimo disse...

Gim apresentou Dilma a padre “pop” da paróquia da propina
Por: Vera Magalhães 12/04/2016 às 13:52

A paróquia São Pedro, de Taguatinga, investigada na Lava-Jato por ter recebido 350 mil reais da OAS destinados ao ex-senador Gim Argello, é famosa por ser comandada pelo padre Moacir Anastácio, um dos religiosos “pop” da Renovação Carismática.
O padre Moacir é muito próximo de Argello, que usava sua influência na igreja, inclusive na Canção Nova, como trunfo para se aproximar da presidente Dilma Rousseff quando ela ainda era ministra da Casa Civil e pré-candidata a presidente.
Argello apresentou Dilma ao padre Moacir e a outra estrela carismática, o padre-cantor Fábio de Mello. Na época, Dilma precisava reverter declarações antigas que colocavam em dúvida sua crença religiosa.
Passou a afirmar constantemente que fora educada na religião católica, já como orientação da campanha.
Na época, Argello adorava alardear o acesso que tinha à ministra. Foi ele quem a levou, em 2009, para participar da festa do Pentecostes da paróquia agora investigada por lavar dinheiro da propina do petebista.
A festa é famosa em Brasília e costuma atrair uma multidão a Taguatinga.



Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/lava-jato/gim-apresentou-dilma-a-padre-pop-da-paroquia-da-propina/

Anônimo disse...

- Companheio d 12.04.16 com quanto você se aposentou

Anônimo disse...

O Brasil está falido, em todos os sentidos.
LITERALMENTE.
Lamentavelmente.

Anônimo disse...

Colegas,


O BB não esta voltado para o PLR. O PLR é consequência da busca pelo lucro a qualquer custo. O BB esta voltado para o lucro para o governo abocanhar os dividendos para gerar superavit primário.

Anônimo disse...

Notícias dão conta de que o dono do Brasil está ¨amaciando¨Renan Calheiros para ¨melar¨ o pedido de impeachment da Dilma. Que podemos esperar da Previ, nesse ritmo? Tudo parece ter virado balcão de negócios pessoais, onde os interesses coletivos deveriam ter primazia.

Paulo Segundo disse...

Bolsa hoje aos 53.000 pontos!!!

Anônimo disse...

Nosso destino, do Brasil e do povo já está selado no Foro de São Paulo.
Nos elegeram a nova estrela comunista com todas as regalias que o sistema oferece aos seus assistidos.

José Carlos Aparecido Ferrari disse...

Muito bonito seu depoimento. Coincidentemente eu também entrei no BB no dia 10 de abril, só que bem depois: em 1972, como auxiliar de escrita. Com dez anos eu era gerente de agência, em Breves, na ilha do Marajó. Trabalhei em 13 agências, sendo em 7 como gerente. Com dezenove anos de banco eu já era E12. Pena que hoje não mais existe aquele banco. Quando vamos a uma agência somos olhados como estorvos. Preciso fazer um tratamento de dentes e ninguém me informa nada sobre o PAS, nem se tem perito na cidade ou não. Uma pena.

Anônimo disse...

UMA INFORMAÇÃO PARA OS QUE INSISTEM EM DEFENDER O DESGOVERNO ATUAL

Aposentei no início de 2000 numa das grandes capitais do país e para me adaptar a assustadora surpresa da renda e um aposentado do bando do brasil, mudei para uma cidade litorânea no Espírito Santo. Galguei 7 postos comissionados durante a vida laboral.

Difícil adaptação. Vida cultural, mentalidade provinciana, enfim, submeti minha família a uma nova realidade. Para não dizer que tudo era péssimo, registro a belíssima geografia desenhada caprichosamente pelo Criador. Se a vida fosse apenas contemplação seria o lugar perfeito.

Hoje fui à praia pela manhã como de costume. Deserto total como nunca vi. Nadei, tomei um solzinho e voltei para casa.

As dez horas da noite quando minha filha retornou da faculdade disse que a cidade está com um toque de recolher determinado pelo tráfico. Uma colega que tem um irmão policial explicou que no bairro onde moram os traficantes a polícia não pode entrar. O Estado e suas leis inexistem para eles da mesma maneira que ocorre para os que foram pegos nos grampos telefônicos.

O DINHEIRO DA SEGURANÇA DESTE PAÍS FOI DESVIADO. NÃO ADIANTA FUGIR DOS GRANDES CENTROS.

QUEM TEM CONDIÇÕES ABANDONE ESSE PAÍS QUE FOI TOMADO DE ASSALTO POR UMA QUADRILHA CAPAZ DE QUALQUER COISA

Queira Deus que o rumo seja corrigido...

13/04/16 23:14

Anônimo disse...

Raro os valores negociados em Bolsa chegarem a R$ 20 bilhões,em dias normais não passam de R$ 10 bilhões.
Mas ontem (dia 13)os negócios ultrapassaram os R$ 25 Bilhões. Esperamos que o Plano 1 da PREVI tenha "realizado lucros" vendendo algumas de suas ações, para fazer caixa, frente aos pagamentos de benefícios.
A pontuação fechou aos 53.150 pontos (julho de 2015) e as ações mais negociadas foram Petrobrás, Vale, ItauÚnibanco e Bradesco, todos no nosso portfólio.