Como eu falei na postagem anterior a nossa vida anda complicada. A tecnologia galopante atual em vez de simplificar tornou mais complicada a nossa existência. Antes era mais simples viver.
Por exemplo, antigamente não existia nenhuma confusão a respeito de nossa situação laboral. Ou éramos funcionários da ativa ou aposentados. Simples assim.
Em algumas agências até existiam caixas especiais para aposentados do Banco do Brasil. E nós tínhamos orgulho de ir para a fila dessas caixas ostentando nosso título, aposentado do BB, onde ficávamos conversando com colegas e trocando casos e episódios vividos na instituição.
E hoje o que somos ?
Aposentados, assistidos ou pós laborais ?
Esse epíteto de pós laboral, surgido há pouco tempo, quando dos debates da Cassi, me incomoda muito. Aposentadoria, para mim, era uma conquista. Pôs laboral é um demérito, uma pessoa que deixou de trabalhar, um pós trabalho.
Além disso existem implicações jurídicas e trabalhistas. Uma coisa é ser pôs laboral, outra é ser assistido ou aposentado.
Aliás o termo assistido também me incomoda. Antes éramos associados da Previ, participantes, donos do nosso fundo de pensão. De repente viramos assistidos, que dá uma conotação de ajudado.
Outro dia perdi a compostura. Desculpem. Ando nervoso. Coisa da idade. Mas reagi feio quando um colega da ativa me chamou de pós laboral. Respondi que pós laboral era a vovozinha. Depois me desculpei
Também não gosto do tal do FQM do nosso ÉS. Fundo de Quitação por Morte. Cruz credo. A Cooperforte usa uma expressão mais suave em seus empréstimos.
Sim , vamos simplificar a nossa vida e torna lá mais agradável .Eu sou aposentado do BB, não sou pós laboral. E tenho dito.
22 comentários:
Falou por mim, Dr Medeiros. É o que eu penso.
Notável texto. Vou divulgar.
Caro Doutor José Bernardo de Medeiros Neto,
A Cooperforte além de usar uma expressão mais suave, é muito mais justa/suave e sincera na cobrança do valor PRESTAMISTA.
Favor comparar FQM x PRESTAMISTA.
Abraço e muita calma neste momento...
Dr. Medeiros,
Ainda tá bom - daqui a pouco vão nos chamar de ex-laboral.
Concordo também, Dr. Medeiros, eu me considero aposentado do BB, e não assistido e muito menos esse tal de pôs laboral. Abs.
Aqui na minha terra, quando alguém quer ocupar um espaço sem ter absolutamente nada de interessante pra falar, comumente dizemos que o fulano está enchendo linguiça.
Colega anônimo,
O dia em que você ficar sem a CASSI porque vão lhe enquadrar como pós laboral vai se lembrar de mim. O processo de perda de direitos começa com a desqualificação da natureza do status. Por causa de anônimos assim é que outros blogs eliminaram a participação. Acorde, ainda é tempo. Daqui há pouco vai ser tarde demais.
Ahahahahah, 14.58,
Estou às gargalhadas.
Com todo o respeito o teu negocio é "liguiiçaa"!
Desocupa a moita, se já fez o que tinha que fazer e não tem o que falar..., com todo o respeito!
Doutor, sou anônimo e vibrei com sua resposta, inteligente e precisa.
Emérito Mestre MEDEIROS:
Reconheço que é um pouco hipócrita, mas quando preciso fazer EMPRESTIMOS ou NEGÓCIOS DE MAIOR VULTO, aonde consta o quesito profissão coloco: FUNCIONÁRIO APOSENTADO DO BANCO DO BRASIL S.A.; quando é para COMPRAR FIADO na MERCEARIA DA ESQUINA, habitualmente uso: BANCÁRIO APOSENTADO. Até o momento NÃO TENHO DE QUE ME QUEIXAR.
Dr Medeiros
O que implica para nós o título de pós laboral ? É ruim ? Não acho.
Caro colega,
Vou dar um exemplo prático. Como aposentado do BB você tem direito a Cassi. Como simples pós laboral não tem nenhum direito. A condição de aposentado está regulada e amparada.
Eu não assino o que posto porque sou o famoso "QUEM"? De que adianta eu colocar um nome se internet aceita até se eu resolver assinar Pato Donald Trampi?
Agora, o cidadão tá coçando o saco naquele pijama velho com cheiro de xixi e vem chamar a atenção do dono do blog, porque acha que o assunto não é importante? Vai lavar uma louça ou fazer crochê meu chapa!!! Eu hein !!! Vai ler revista Kharas
Como diz meu amigo minerin: " É mui difirci "
Prezados colegas,
Com relação ao pós laboral (no caso de aposentadoria), em ralação a plano de saúde, no caso da CASSI existe uma particularidade a ser observada. A CASSI foi criada pelo Banco exclusivamente para seus funcionário e dependentes, sendo que pagamos uma parte do plano e o Banco outra parte. A CASSI é gerida pelo Banco (mantenedor) e funcionários e que em seus estatutos é previsto a continuidade da assistência aos pós laboral ou aposentados da mesma forma dos funcionários da ativa.
Com relação a empresa que contrata um plano de saúde para seus empregados e quando o empregado se aposenta o funcionários pode optar em permanecer no plano de saúde com as mesmas características do plano dos funcionários da ativa. Entretanto o aposentado deve assumir integralmente o pagamento do plano. Existem outras particularidade que não vem ao caso agora.
Então nosso plano tem essa característica de não ter sido contratado e sim desenvolvido pelo próprio empregador. Como ficamos?
Caro Medeiros,
Muito embora o que importa seja o $$$$ que recebemos no dia 20 de cada mês, realmente me sinto incomodado de ser chamado de pós-laboral e assistido da PREVI.
O que essa gente quis mostrar criando essas falsas denominações?
Sou associado da PREVI. É até uma questão de respeito.
Pós-laboral? Nunca !!! Estou aqui trabalhando no meu computador para criar um mundo melhor. Continuo na ativa, só que fora do BB. É uma outra etapa LABORAL!!!
Gostei muito de seu artigo.
Botou para fora o que estava engasgado na garganta.
Parabéns.
Abração do amigo e admirador
Adaí Rosembak
Para quem entende de direito do trabalho e acompanhou a reforma trabalhista que entrou em vigência, sabe que essa denominação de pós laboral traz imensos riscos. Ela não surgiu do acaso.
É verdade e a Cassi preocupa cada vez mais.
Adherbal
Ando apavorada. Socorro Dr Medeiros.
Terezinha
Em meu parecer estamos precisando de um novo protesto judicial. Estou preparando um para mim.
Dr. Medeiros,
O nosso plano de saúde é particular se assim pode ser dito. Foi criado e desenvolvido pelo Banco do Brasil, com normativos que regem sua atividade de dar assistência a saúde aos funcionários da ativa e dos aposentados. Nesse caso a CASSI não é um plano de saúde contratado. Como ficaria o nosso caso?
Para maiores informações:
http://www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/espaco-do-consumidor/aposentados-e-demitidos
Dr. Medeiros,
Pós-laboral significa depois do trabalho (do horário de trabalho) e não significa obrigatoriamente aposentado. No nosso caso se entrarmos como pós-laboral podemos perder a Cassi. Nós temos um contrato de trabalho com o Banco em que inclui aposentadoria complementar e assistência a saúde tanto na ativa quanto na aposentadoria.
Alguém pode trabalhar no Banco por um período sair do Banco e não se aposentar. Se demitiu do Banco. Ele entrou no período pós-laboral em relação Banco. Esse período pós-laboral não lhe da direito a ter assistência a saúde pela Cassi.
Será que por isso que eles nos querem como pós-laborais.
Será que meu raciocínio esta correto ou não? Alguém comente por favor.
Caro Adaí
Está muito boa tua postagem sobre a conferência de saúde da Cassi no Rio. Vou fazer um post a respeito da Cassi e sua insustentável situação atual.
ECONOMIZAR É PRECISO...
Plano 1 com déficit, aumento de 3% em janeiro, empréstimo simples sem margem consignável, os “assistidos” não têm qualquer perspectiva de um alívio em sua situação financeira.
Como quem não tem cão caça com gato, é importante tentarmos diminuir nossas despesas fixas.
Consegui uma redução de 43%, medido em kwa, em minha conta de energia elétrica com medidas simples e pouco investimento.
-troquei por LED todas as lâmpadas incandescentes
-troquei os chuveiros antigos por modelos de última geração, muito mais eficientes, comprei dois muito práticos, com uma haste na base, que permite o controle da temperatura da água mesmo tomando banho, sem precisar desligá-lo
-tiro da tomada, quando não estou usando, os aparelhos eletrônicos que têm aquela luzinha de “stand by”, consumindo energia 24 horas por dia; no fogão, tem um relógio digital, que ninguém olha, aí abri o bicho e retirei a lâmpada, para não desativar o acendedor elétrico
-para economizar água, que é um bem finito,nas torneiras instalei temporizador com desligamento automático.
O investimento total foi de, mais ou menos, R$ 1.000, que será recuperado em pouquíssimos meses.
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