PORQUE ACHO QUE HOUVE AVANÇO

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Estou chegando agora do Fôro, onde tive audiência importante, que não poderia faltr. Saí para lá às 11,20 hs. quando só havia a redação preliminar da nota. A oficial, com algumas alterações, foi autorizada a ser divulgada somente às 11,25 hs., quando eu já havia saído. Deixei pessoa encarregada, mas se atrapalhou. Agora, de volta ao batente, passo a analisar o acontecido.

Antes explico que não tenho essa idéia de ser o primeiro a divulgar, de primeira mão na divulgação, como alguns interpretam. Embora procure saciar a ansiedade de meus bloggeiros o quanto antes, a minha idéia é de estar em cima dos acontecimentos, estar presente neles. Não há necessidade de ser o primeiro. O que dá valor ao meu blog é a credibilidade das fontes e o fato de transmitir os acontecimentos a tempo presente. Como agora acontece.

Conseguiu-se, afinal, arrancar a posição do BB com relação ao superavit. Se alguém esperava que a proposta inicial do BB fosse abrangente, que atendesse a todas ou a maioria das reivindicações, acho que  não entende de negociação. Não é assim que as coisas funcionam. Gostaríamos que fosse diferente, mas não é.

A primeira proposta sempre é baixa e restrita. A partir dela os negociadores procuram melhorias e ampliações.  Uma dessas melhorias foi obtida na própria reunião, isso depois de muita discussão. Tal seja a incorporação dos benefícios especiais concedidos em 2007, menos o da renda certa.  Nery, no princípio, alegou que tal pedido não fora cogitado anteriormente, mas terminou acatando.

O principal avanço para mim foi que o BB já aceitou o índice de 20% para a revisão mensal dos benefícios, para aposentados e pensionistas, por seis anos. Antes estavam  previstos  8%.  Basta ler o finado BLOG DOS ELEITOS DA PREVI.  Esse era o índice reivindicado por Sasseron e Cia.

Se essa proposta fosse aceita o acordo já poderia ser fechado na reunião. Mas não era possível, pois existiam outras reivindicações pendentes passíveis de serem atendidas.

Uma das surpresas da reunião foi que o BB resusou um piso mínimo de R$ 500,00, alegando problemas jurídicos, e o chamado 360/360, ou 30/30 que significa a incorporação dos anos não trabalhados. Por exemplo tem gente que se aposenta com 25/30 anos.

Outro avanço foi a sinalização de que já na próxima semana haverá nova reunião para tratar da evolução das negociações.

Houve bastante empenho dos representantes de nossas entidades e em alguns momentos até o clima ficou caliente. Mas nada que fuja do que acontece em situações similares.

Estou na AFABB - RS.  Nosso presidente, Claudio Lahorgue, que esteve presente na reunião, acaba de chegar.  Vou conversar com ele.  Se houver novidades mais tarde darei novas informações.

DELENDA CARTHAGO - SUPERAVIT JÁ

20 comentários:

Anônimo disse...

Colega Dr. Medeiros,

Saberia informar se o percentual de 20% é retroativo a janeiro/2010?
E sobre o benefício do 14º salário, alguma negociação ventilada?

Obrigado

Anônimo disse...

Foi um grande avanço Dr.Medeiros!Já posso vislumbrar a fumaça branca saindo da cúpula em um futuro não muito distante.A melhoria dos benefícios é fato consumado, e para os pessimistas uma afronta sem tamanho.Aguardamos seus comentários e suas considerações à respeito disso.
Delenda Carthago!Superavit já!

Paulo Segundo-Viçosa-MG

Anônimo disse...

MEDEIROS

E a proposta das pensionistas como estão as negociações em torno dela.....vc tem alguma informação a nos fornecer??

Grata

ANA

Jorge Teixeira - Araruama (RJ) disse...

Colega Medeiros,
Entendo que essa proposta apresentada pelo patrocinador é passível de ser analisada e, com certeza, deverá ser melhorada no decorrer das negociações. Penso que não se pode abrir mão de uma garantia de patamar mínimo de reajuste que atenderia aos anseios daqueles colegas que recebem benefícios bem próximos de valores irrisórios. Não se falou desde o início que o patrocinador concordaria com um patamar mínimo de quinhentos reais? Seria uma contrapartida ao malfadado instituto denominado de renda certa que agraciou generosamente somente aqueles que têm salários mais elevados. É bom não perdermos de vista que o valor da reserva especial passível de distribuição é em torno de treze bilhões e meio de reais. Destes, em razão dessa aberração chamada de resolução 26, cinquenta por cento ficarão com o patrocinador. Mesmo porque se assim não for adeus melhoria de benefícios no curto prazo. Digo que esse momento é único, super importante e muitíssimo delicado em nossas vidas. Estamos aguardando já há três anos a distribuição daquilo que julgamos ser de nosso legítimo direito. Pés no chão e muita calma nessa hora. Não adianta imaginar e pleitear o que certamente a totalidade dos recursos não iria suportar.

Anônimo disse...

Caro Dr. Medeiros,
Entendo, acompanhando seu ponto de vista, que houve avanço e grande, pelo menos já temos algo concreto da parte do Banco. A recusa do BB em aceitar um piso mínimo está absolutamente correta no meu ponto-de-vista, ao aceitar este tipo de subterfúgio estaria reconhecendo que houve descritério anteriormente. Alguns que hoje ganham menos do que gostariam falam em isonomia. Ora bolas, se não houve isonomia na hora de contribuir, por que deveria haver agora? Se ocorreram erros anteriormente e os interessados deixaram de defender seus interesses, qual a razão de somente agora virem com reivindicações alegando que outros ganham mais do que eles. O quadro de funcionários do BB sempre teve níveis diferentes. Qual a razão de tentar-se agora um nivelamento à custa de recursos que foram gerados por diferentes níveis de aporte de recursos ao Fundo? Li em um outro site a afirmativa de um colega que a persistir a política de distribuição diferenciada, nunca haverá isonomia. Ora, graças a Deus! Como buscar isonomia de contribuintes que aportaram valores diferentes à Previ. Será que eu estou ficando louco? Será que implantaram uma república socialista no Brasil e esqueceram de avisar-nos. Ou será que há gente tentando o golpe do João-sem-braço para sair desta negociação levando mais do que é de seu mérito? Não sou insensível a demandas justas, mas daí a tentar impingir-nos que os benefícios maiores da Caixa são espúrios vai uma imensa distância. Trabalhei e contribuí, aliás por mais de 40 anos, e mereço respeito bem como reconhecimento. Se estes que agoram querem mudar as regras do jogo, não tiveram coragem de se defenderem no momento oportuno, acham que ficaremos quietos, estão enganados. Não tentem apoderar-se do que não lhes pertence porque aí sim a Lei será usada para defender-nos. O Banco sabe bem disto e está prevenindo uma situação futura que pode ser desconfortável aos dirigentes da Previ e a ele próprio.
Voltando à negociação, acho que há espaço para melhorar alguma coisa, mas tudo dependerá do tamanho deste superavit que sempre está encoberto por nuvens. Afinal de que valor estamos falando? Alguém tem que clarear este e outros detalhes ainda obscuros na proposta do Banco, como por exemplo: a partir de quando será o reajuste de 20% e sobre que verbas incidirá. Acredito que os donos da Previ devem ser devidamente informados sobre todos estes detalhes para um melhor acompanhamento da negociação.
Um forte abraço

Anônimo disse...

Caro Dr. Medeiros,
Entendo, acompanhando seu ponto de vista, que houve avanço e grande, pelo menos já temos algo concreto da parte do Banco. A recusa do BB em aceitar um piso mínimo está absolutamente correta no meu ponto-de-vista, ao aceitar este tipo de subterfúgio estaria reconhecendo que houve descritério anteriormente. Alguns que hoje ganham menos do que gostariam falam em isonomia. Ora bolas, se não houve isonomia na hora de contribuir, por que deveria haver agora? Se ocorreram erros anteriormente e os interessados deixaram de defender seus interesses, qual a razão de somente agora virem com reivindicações alegando que outros ganham mais do que eles. O quadro de funcionários do BB sempre teve níveis diferentes. Qual a razão de tentar-se agora um nivelamento à custa de recursos que foram gerados por diferentes níveis de aporte de recursos ao Fundo? Li em um outro site a afirmativa de um colega que a persistir a política de distribuição diferenciada, nunca haverá isonomia. Ora, graças a Deus! Como buscar isonomia de contribuintes que aportaram valores diferentes à Previ. Será que eu estou ficando louco? Será que implantaram uma república socialista no Brasil e esqueceram de avisar-nos. Ou será que há gente tentando o golpe do João-sem-braço para sair desta negociação levando mais do que é de seu mérito? Não sou insensível a demandas justas, mas daí a tentar impingir-nos que os benefícios maiores da Caixa são espúrios vai uma imensa distância. Trabalhei e contribuí, aliás por mais de 40 anos, e mereço respeito bem como reconhecimento. Se estes que agoram querem mudar as regras do jogo, não tiveram coragem de se defenderem no momento oportuno, acham que ficaremos quietos, estão enganados. Não tentem apoderar-se do que não lhes pertence porque aí sim a Lei será usada para defender-nos. O Banco sabe bem disto e está prevenindo uma situação futura que pode ser desconfortável aos dirigentes da Previ e a ele próprio.
Voltando à negociação, acho que há espaço para melhorar alguma coisa, mas tudo dependerá do tamanho deste superavit que sempre está encoberto por nuvens. Afinal de que valor estamos falando? Alguém tem que clarear este e outros detalhes ainda obscuros na proposta do Banco, como por exemplo: a partir de quando será o reajuste de 20% e sobre que verbas incidirá. Acredito que os donos da Previ devem ser devidamente informados sobre todos estes detalhes para um melhor acompanhamento da negociação.
Um forte abraço

Anônimo disse...

Prezado Medeiros,

A proposta do banco contempla um item que interesse a um grupo restrito, ou seja, àqueles já beneficiados na distribuição anterior. Nós que nada recebemos e fomos covardemente preteridos temos outras prioridades. Eu pelo menos, repudio este senso de oportunismo desagregador.
A propósito, apreciaríamos seus comentários complementares acerca do tema.

Muito Obrigado.

Anônimo disse...

Dr Medeiros,
os 20% seriam retroativos a janeiro desse ano ? Também não foi mencionado o 14 salário .
Abraço.
Paulo Cirne

Anônimo disse...

Colega Medeiros,
Parabéns pelo sucesso de seu blog. És hoje a nossa grande fonte de informação. Gostaria de saber se nessa primeira aproximação negocial, foi falado sobre 14 Salário e sobre retroatividade dos 20 %.
Martinho Worm
Balneário Camboriú - SC

Anônimo disse...

Caro Dr. Medeiros,
Concordo que houve avanço! O que não concordo é com a defesa de piso mínimo de distribuição. Aliás estou vendo alguns falando em isonomia. Como tratar igual os diferentes? A distribuição deve ser feita em função dos benefícios definidos à luz do regulamento da Caixa. Falar em isonomia é tentar implantar um socialismo marxista em nossa entidade. Se os colegas contribuiram com menos e por menos tempo, qual a razão para agora terem benefícios proporcionalmente diferentes? Queria que eles tivessem defendido esta tese quando o meu suado salário recebia o peso da contribuição paraa Previ. Naquele momento eles estavam calados e não defendiam a igualdade. Agora aparecem de forma oportunista. O Banco tem razão se colocarem a mão no meu saberei reagir junto ao judiciário.

Anônimo disse...

Caro Dr. Medeiros,
Concordo que houve avanço! O que não concordo é com a defesa de piso mínimo de distribuição. Aliás estou vendo alguns falando em isonomia. Como tratar igual os diferentes? A distribuição deve ser feita em função dos benefícios definidos à luz do regulamento da Caixa. Falar em isonomia é tentar implantar um socialismo marxista em nossa entidade. Se os colegas contribuiram com menos e por menos tempo, qual a razão para agora terem benefícios proporcionalmente diferentes? Queria que eles tivessem defendido esta tese quando o meu suado salário recebia o peso da contribuição paraa Previ. Naquele momento eles estavam calados e não defendiam a igualdade. Agora aparecem de forma oportunista. O Banco tem razão se colocarem a mão no meu saberei reagir junto ao judiciário.

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

o Sr. sabe se o reajuste de 20% será retroativo à janeiro/2010 ?

Obrigado e um abraço.

Nelson Heiss

Anônimo disse...

Doutor Medeiros,
Sou a favor do realinhamento do Plano, ou seja, a implementação da proposta 360/360.
Na distribuição da Reserva anterior, para fins do Renda Certa, a Previ considerou TEMPO DE TRABALHO igual TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO,beneficiando o grupo pré-67(nem todos), alguns com pagamentos milionários.
Essa proposta viria corrigir a distorção, considerando TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO igual TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, atingindo quem se aposentou ( por qualquer motivo)sem completar os 360 meses, e continuou contribuindo.
Contemplaria todos, pois as contribuições excedentes à 360ª seriam devolvidas.

Anônimo disse...

Dr. Medeiros, pode explicar o que quer dizer "...incorporação dos benefícios especiais concedidos em 2007, menos o da renda certa..."quem se beneficia com essa medida?

Voce acredita que o chamado 360/360,ainda venha a ser aprovado? porque seria a proposta mais justa, contemplaria justamente os quase 28.800 aposentados, que ficaram fora de tudo até agora, com relação ao superávit, também deveria ser considerado que quem completou 360 parcelas já aposentado, ganhará na justiça está ação, sendo que os que estão na ativa não estão contribuindo para a Previ e irão se aposentar com 30/30avos.

Anônimo disse...

Prezado Medeiros, Prezada Isa.

A dúvida sobre os 20% é geral:
1º) haverá retroatividade ?
2º) incidirá sobre qual parcela
somente PREVI ou (PREVI+INSS)?


Luis Eustáquio de Castro - Araxá-MG

Anônimo disse...

Medeiros.

A proposta do Banco fala em BENEFÍCIOS? Sera em cima de todas as verbas INSS-PREVI os 20% de aumento?

Se a Reserva for dividida,não há dinheiro nem para o que o banco propôs? colega Medeiros.

Há a necessidade de maior clareza em cima dos numeros,e também em cima das propostas.



Grato pela informação.

Anônimo disse...

Caro Dr. Medeiros,
O que a alínea 3 quer dizer com "incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade como benefícios permanentes do plano"? Seria a continuidade dos pagamentos do renda certa e da elevação de 75% para 90%?
Estou em dúvida como se daria isto se confirmada a hipótese.
Será que o Senhor conseguiria aclarar-nos estes pontos?

Anônimo disse...

Medeiros,
É inadmissivel que uma reunião trascorra,e nenhum dos presentes vem a publico dizer o que realmente foi resolvido.
As notas da reunião são uma verdadeira insconsistência,talvez o segredo seja esse mesmo o de enrrolar.

Não poderia o redator já dizer na nota se é retroativo ou não os 20% de aumento?Se engloba os benefícios PREVI+INSS.ou as Verbas tal e tal.´
Parece que teremos a continuidade do Renda Certa,para a turma de afortunados da previ.
A nota previlegiu a ANABB será que ela esta tomando as redeas da negociação novamente?.
A Colega Isa Musa até o presente momento não comunico oficialmente as afiliadas?Será porquê? Tão novamente escondendo alguma informação.
Porquê já não definiram o calendário para as próximas reuniões!!!.

São perguntas que não quer calar?Tem cheiro de embromação mais uma vez Colega Medeiros.

Medeiros não se iluda com falsas promessas,voce melhor que todos sente o cheiro de falcatrua de longe,e o sumiço da ISA MUSA DE NORONHA ta cheirando a Cala Boca.

Será o DOUTOR o Próximo.

MEDEIROS disse...

Olhem, como eu digo na postagem feita a seguir, alguns detalhes serão clareados mais adiante. Os 20% são sobre os benefícios. Eu entendo que são sobre INSS mais PREVI. Mas existe uma dúvida a respeito do pessoal mais antigo que recebe complemento da Previ e o pessoal mais novo que recebe suplemento. O Lahorgue vai esclarecer e em seguida que me informar eu repasso. Mas vai ficar´para outro dia. A questão dos benefícios especiais incorporados, a renda certa está fora. Também depois será melhor explicado. Por hoje é só. Forte abraço.

Anônimo disse...

Estou de acordo com o anonimo das 17:39 no que se refere ao chamado 360/360 - que viria corrigir muitas
distorções. Eu aposentei em l998 com 28 anos de CONTRIBUIÇÃO e continuei a contribuir até 2007. Os funcionários da ativa não estão contribuindo desde 2007. E irão se aposentar consderando o tempo de serviço ou o tempo de contribuição ?