REUNIÃO COM O BB SOBRE SUPERAVIT

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A nota oficial: Superávit PREVI:                              " Negociações avançam, mas proposta é insuficiente .
Na tarde de quarta-feira (11/11), aconteceu mais uma negociação entre o Banco do Brasil e as entidades representativas do funcionalismo da ativa e aposentados sobre a destinação do superávit do Plano 1 da PREVI.

Além das propostas anteriormente apresentadas, as entidades reivindicaram a incorporação permanente dos benefícios especiais negociados e implantados em 2007: o benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade. Hoje, ambos são pagos com recursos contabilizados em fundos apartados da reserva especial em 2007 e dimensionados para garanti-los de maneira permanente, mas estão condicionados à disponibilidade de recursos nos fundos. A incorporação destes benefícios como permanentes seria custeada pela reversão dos fundos na reserva matemática do plano, sem novos custos adicionais, dando maior segurança aos participantes quanto à perenidade daqueles benefícios. O banco acatou a tese apresentada pelas entidades.

Os tópicos da proposta apresentada pelo patrocinador foram os seguintes:

1. Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo – o percentual seria pago mensalmente a aposentados e pensionistas e, para os associados da ativa quando estes se aposentarem;

2. Continuidade da suspensão de contribuições por três anos;

3. Incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade como benefícios permanentes do plano;

4. O banco não aceita, neste momento, o fim do voto de minerva;

5. O banco não aceita a instituição de benefício de 360/360 do salário real de benefício para todos os associados, independente do tempo de contribuição à PREVI na ativa;

6. As demais propostas apresentadas pelas entidades não foram acatadas pelo banco neste momento;

7. O banco aceita o acordo desde que utilize a metade da reserva especial do Plano 1.

Apesar de reconhecerem que houve avanços na proposta e que o banco tenha acatado algumas importantes reivindicações, os representantes do funcionalismo afirmaram que a proposta é insuficiente e que outros avanços serão necessários. Reforçaram seu entendimento de que a maior parte da reserva especial deve ser destinada à melhoria de benefícios para os associados e protestaram contra a resistência do banco em não acabar com o voto de minerva, em não acatar a proposta de implantar o benefício 360/360 para todos e em não concordar com um valor mínimo para o reajuste dos benefícios. As entidades insistiram que deva haver avanços, pelo menos nestes três pontos, para que se viabilize um acordo.


As entidades salientaram que eventual acordo deverá ser submetido à aprovação dos associados. Uma nova rodada de negociação deve ser agendada para os próximos dias."

3 comentários:

Anônimo disse...

Muito devagar estamos chegando lá.
Anônimo

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Com o seu conhecimento, poderia esclarecer melhor os item aceitos pelo BB e os 3 em que os nossos representantes querem avanços para fechar o acordo.

Os 20% serão retroativos à que data?

Teremos algum créditos ainda este ano?

edmundo a.domingues jr. disse...

Toda a resistência do Banco em aceitar qualquer melhoria para a remuneração de aposentados e pensionistas depende apenas de que ele possa, "legalmente", meter a mão na metade do superavit. Se todas as entidades concordarem com isso (eu não concordo!), vcs. vão ver como o BB aceita tudo. A parte que o Banco quer para ele é nossa. Eles já providenciaram até mexer na fabricação de normas legais (Resolução 26) para mostrarem um amparo jurídico à extorsão da nossa Previ. Eles vão acabar levando o que querem, como sempre, porque o lado de cá (nós), não tem bala na agulha para entesar e ir judicialmente até o final, que seguramente se dará quando a metade ou mais dos atuais aposentados já tiver partido para as etéreas regiões do empíreo, onde não tem Previ, nem Banco, nem PT.