ELEIÇÕES PREVI: CONSELHO FISCAL, NÃO.

domingo, 26 de fevereiro de 2012


Está acabando fevereiro, o carnaval ficou para trás, a vida recomeça, nosso mundinho volta a concentrar as nossas atenções.

Em curso duas eleições importantes para o nosso futuro imediato, CASSI e PREVI. E, ao que parece, vamos perder de goleada outra vez, porque plantaram a desunião em nosso seio, que se alimenta do radicalismo exacerbado, da falta de companheirismo e de respeito pelos colegas.  Uma pena.  Os infiltrados se regozijam, os adversários demonstram sua satisfação escancaradamente.

Enquanto isso nossas lideranças brigam ou dormem no ponto. Lamentável.

Falei que não disputaria mais o conselho fiscal. Vou fazer 74 anos, moro em Porto Alegre. O trabalho no conselho fiscal é espinhoso, necessita de uma semana de participação no Rio de Janeiro, para a reunião mensal e para a análise da documentação. Menos que isso é impossível, em meu entendimento, dar conta do recado.  O mandato é longo, quatro anos. Longo demais. Honestamente não tenho mais condições de me deslocar para o Rio e lá permanecer uma semana trabalhando todo mes por quatro anos. 

Mesmo assim duas chapas insistem comigo sob o argumento de que existem suplentes, o que não é consistente.  A chapa Semente não me convidou, pelos motivos que propaga de que só quem nunca teve cargo deve disputar.

Sugeri modestamente meu nome para suplente do conselho deliberativo, função para a qual me sinto em condições de colaborar para ajudar a colocar nosso fundo de pensão nos trilhos ou tentar evitar que saia dos mesmos. Tenho material e informações que talvez possa inviabilizar uma poderosa chapa.

Mas parece que essas posições já estão reservadas.  Estou curioso para ver os nomes que ocuparão tais cargos de suplentes dos conselheiros deliberativos.

O que me preocupa em toda essa história é a sensação de inoperância, de servilismo, de acomodação, de pouco idealismo, que parece campear no processo eleitoral.

Vou aguardar com ansiedade a divulgação das chapas.  Estou apreensivo.  Tomara que esteja errado, que desta vez minha bola de cristal esteja caótica, talvez caducando.  Vamos ver. Quem viver, verá.

27 comentários:

wilson luiz disse...

GUERRA SUJA BB X PREVI III

Aleluia!! Talvez saia algo de bom deste espetáculo deprimente. Pelo menos, parece que vão enfiar o bisturi na vergonhosa ferida das super-aposentadoria de diretores.


A disputa de poder no Banco do Brasil vai obrigar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a arbitrar até sobre as aposentadorias do alto escalão da instituição.

Na sexta-feira (24) a Folha revelou a queda de braço entre os presidentes do BB, Aldemir Bendine, e da Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco), Ricardo Flores.

Disputa política no Banco do Brasil preocupa governo
Fracassa tentativa de trégua em crise no Banco do Brasil

Bendine é homem de confiança de Mantega e acusa Flores de tentar derrubá-lo. Já o grupo de Flores diz que Bendine quer um aliado à frente do fundo de pensão dos funcionários do banco.

É em meio a essa disputa que Mantega terá que decidir sobre o aumento de cerca de 30% nas aposentadorias do presidente, de vice-presidentes e de diretores do BB, considerado irregular pelo Ministério da Previdência. A discussão poderá ir à Justiça.

Desta vez o impasse é com a Previc, instituição ligada ao Ministério da Previdência que regula os fundos de pensão fechados do país.

A entidade contesta, em parecer, o pagamento de aposentadorias considerados irregulares pelo órgão aos executivos do banco que saíram da ativa recentemente.

O que era para ser uma discussão técnica se tornou embate entre o presidente do Banco do Brasil e o titular da Previc, José Maria Rabelo, ex-vice-presidente do banco.

Rabelo foi um dos vice-presidentes demitidos por Bendine quando este assumiu o banco, em 2009. Ele é ligado justamente a Ricardo Flores, desafeto de Bendine e personagem da atual disputa.

O imbróglio das aposentadorias começou quando, em 2010, o comando do BB revogou regra definida dois anos antes para calcular a aposentadoria do alto escalão.

Essa medida determinava que benefícios como auxílio-alimentação, licença-prêmio, férias, bônus e 13º fossem incorporados aos salários mensais dos 27 diretores, 9 vice-presidentes e do próprio presidente, mas excluía esses adicionais do cálculo da aposentadoria, paga pela Previ.

Também ficou acertada a imposição de um teto para os benefícios pagos pelo fundo de pensão.

A incorporação era uma forma de aumentar em cerca de 30% o rendimento dos executivos do banco que estavam na ativa. O objetivo era aproximar os salários do BB dos da iniciativa privada.

Só que, por decisão de Bendine e da cúpula do banco, diretores e vice-presidentes puderam se aposentar com os benefícios incorporados aos salários. A Previc, então, recebeu denúncias de funcionários insatisfeitos, pediu explicações e fez um parecer apontando a irregularidade.

Esse questão dos benefícios acabou se misturando à disputa política no BB.

Diante do risco de eventual impacto financeiro à Previ, Fazenda e a Previdência pediram um parecer da AGU (Advocacia Geral da União).

HELIO CASTELO DE SOUZA disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Bernardo - Lajeado-RS disse...

Pois é, amigo Medeiros, é a "Velhice Chegando", como já anunciaste no post anterior. É uma pena, pois terias o meu voto.
Um abraço

wilson luiz disse...

PERGUNTAR NÃO OFENDE...
Os 30% que são computados para engordar as aposentadorias de diretores do Banco do Brasil e da PREVI incide sobre o teto aplicado aos funcionários de carreira do BB, de R$ 27.000,00, ou são calculados sobre o salário de diretor, que é de, aproximadamente, R$ 42.000,00???

Anônimo disse...

Doutor Medeiros,

Voltei do Canadá só para votar em ti.

LUIZA RS

Anônimo disse...

Doutor,

Os interesses em jogo são imensos.

A decisão será no deliberativo, não no fiscal.

Por isso eles relutam em lhe dar um cargo no CD.

São burros, o seu blog pode mudar o jogo e denunciar irrgularidades cometidas.

Uma pena.

Conte com meu apoio.

Gilberto - DF

Anônimo disse...

Você é o único que conta com o apoio das pensionistas.

Estamos contigo, MEDEIROS

Anônimo disse...

Dr. MEDEIROS,

Vou nessa. Só o senhor tem a coragem de fazer as denúncias e derrubar a chapa oficial.

Aguardo a sua chapa para trabalhar.

Rodovaldo Lima - MG

Anônimo disse...

O embate entre BB e PREVI é briga de cachorro grande, com interesses impublicáveis. O BB transformou o Fundo de Pensão em sua galinha de ovos de outro, em tetas para mamar. Dessa briga haverá perdedores, os viralatas (nós, que um dia criamos e a Previ e fomos seus donos por algum tempo). Deus nos acuda!
Gilson Vieira da Cunha

Medeiros disse...

A briga maior é entre o Ministro Mantega e seu secretario geral Nelson Barbosa, presidente do conselho de administração do BB, cada um com seus afilhados. Até o presidente da Camara queria colocar um diretor no BB e colocou aeia no projeto do fundo de previdencia público. Uma vergonha. Vai sobrar sim para nós, aposentados e pensionistas da Previ, que vamos levar a pior

HELIO CASTELO DE SOUZA disse...

Dr. Medeiros, parece-me que excluiste
o comentário/critica que fiz. A inten
cão era alertá-lo do possível tiro no
pé, mas espero continuar sendo seu ad
mirador. Se quiseres me contatar meu
email: heliocastelo@oi.com.br
HELIO CASTELO SOUZA:MATR.4.002.650-7

Medeiros disse...

Helio,

Levei o comentário como um alerta, realmente, só achei que voce gostaria que excluisse, por isso o fiz.

aBRAÇOS

MEDEIROS

Anônimo disse...

Sr.Medeiros,

Que tu achas que será o resultado Previ 2011?

Medeiros disse...

Colega anônimo,

Exclui seu comentário porque como sempre veio anônimo, embora eu saiba de quem se trata. Não merece ser transcrito, mas vou responde-lo.

Voce está mal informado ou mal intencionado. Compre meu livro, últimos exemplares prestes a se esgotarem, No Olho do Furacão, e terá as respostas, ou leia às atas do conselho fiscal do meu período, e constatará que até um atual diretor da PREVI foi referido em meus registros.

O Conselho Fiscal no meu período, 2002/2006 promoveu uma varredura nas operações da PREVI de grandes proporções, especialmente no Sauípe, limpando a Casa e evitando uma nova CPI nos fundos de pensão, que tinha fins meramente políticos.

Vá se informar direito da história e não incomode de madrugada.

Medeiros

Medeiros disse...

Colega,

O resultado será superavitário. Veja o balanço do BB.

Medeiros

Neusa Duarte disse...

Senhor Juarez de Almeida Barbosa,
Devido comentários, tire as dúvidas. Falam que o senhor nunca foi funcionário do Banco do Brasil e nem cliente. Luta por recursos da Previ para defender interesse de irmão, inscrito como beneficiário do plano (filho de titular falecido), pensão vitalícia, amparo no art. 5º, IX, do Regulamento. Consta que faz uso da matrícula do irmão como se fosse sua? É verdade? Favor manifestar.
Neusa Duarte – pensionista- residente no Rio (RJ).

Anônimo disse...

E´ hoje ou amanhã que termina o prazo para inscrição de chapas na Previ ?

Afinal, doutor Medeiros, o senhor vai concorrer ou não ?

Voto no Medeiros.

Anônimo disse...

+1,19%, 66.017,97 pontos, 14h52hs, 28.02.2012. Estes são os números de agora da Bovespa, compilados do portal Uol. O Senhor prometeu-nos que iria comentar essa alta significativa do ibovespa neste início de ano. Estamos aguardando a sua opinião abalizada.

Neusa Duarte disse...

Senhores,

Na minha mensagem acima das 12:34, não falei em dados pessoais de ninguém e não afirmei nada. Ainda bem que foi publicada neste blog para mostrar a verdade. o senhor Juarez Barbosa foi muito esperto em não divulga-la e somente de inventar e contestar coisas que não falei. Vejam a resposta que ele deu no seu blog é distorcida do que realmente foi perguntado. A pergunta simples e direta ele não respondeu. Se ele era funcionário do BB e nada mais. Será que isso ofende, quebra algum segredo.Eu recebo proventos da Previ e não nego.

Juarez Barbosa disse...

Prezado Dr. Medeiros,

Divulgar dados pessoais e familiares de pessoa em espaços públicos sem sua prévia autorização e ainda mais inverídicos enseja ações judiciais por calúnia e difamação, estou certo?

O nobre colega, como advogado que é, poderia alertar esta senhora quanto a esta possibilidade?

Medeiros disse...

O assunto acima é realmente pessoal e nada mais será publicado no blog daqui para frente. Voltei a moderar.

Vamos nos ater às eleições. Hoje é o último dia da inscrição para a Previ das chapas.

A Bolsa está procurando superar a barreira dos 66.000, onde tem resistência, baseada na performance da bolsa americana, mas a economia brasileira vai aquém da expectativa.

A alta do preço do petróleo preocupa e vai dar aumento nos combustíveis.

Pode ser uma boa hora para a Petrobrás, a Ultra e o Magazine Luiza.

WILSON LUIZ disse...

GUERRA SUJA BB X PREVI IV

Estou torcendo para que sejam todos demitidos, apesar de achar que deve sair o incompetente seis e entrar o desqualificado meia-dúzia.

São Paulo, quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012


Crise entre BB e Previ pode levar a queda de executivos

Governo estuda demitir os envolvidos para evitar contaminação no governo

Grupos do presidente do banco estatal e do titular do fundo de pensão disputam espaço na instituição


A escalada da crise envolvendo o Banco do Brasil e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do banco, fez com que a cúpula do governo começasse a discutir uma saída drástica para o caso: a demissão dos executivos envolvidos na disputa.

Segundo o cálculo no Palácio do Planalto, a solução poderia evitar novas acusações de cada lado e o surgimento de informações comprometedoras para a imagem das instituições.

Interlocutores da presidente Dilma Rousseff, no entanto, defendem que é melhor apostar em uma acomodação entre o grupo do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e o de Ricardo Flores, titular da Previ.

Ambos têm padrinhos poderosos: Bendine é ligado ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o fundo de pensão do banco é território de setores do PT paulista.

A temperatura subiu ontem, quando reportagem publicada pela Folha revelou que Allan Toledo, ex-vice-presidente do banco, é investigado por movimentar cerca de R$ 1 milhão em sua conta.

Toledo é aliado de Flores e nega irregularidades.

As transações bancárias atípicas foram detectadas de forma automática pelo Coaf, órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda, e a apuração posterior levou o BB a instaurar sindicância neste ano, pedindo ajuda à Polícia Federal -após a demissão de Toledo.

Bendine e Flores disputam dentro do banco. Diante do risco de contaminar a área econômica do governo, e de comprometer a atuação de instituições superavitárias, Dilma ordenou que sua equipe desse um basta ao duelo. Bendine, porém, recusou-se a conversar com o colega da Previ, de quem se diz inimigo.

De volta de uma viagem ao exterior, Mantega, mais próximo de Bendine, assumiu a condução do impasse diretamente com a presidente. Toledo foi demitido pelo próprio ministro em dezembro.

ESTRATÉGIA

A estratégia inicial do governo para tentar conter a crise no Banco do Brasil envolve ao menos duas frentes.

Na primeira, os executivos do banco foram orientados, ontem, pela Fazenda, a deixar de lado qualquer desavença com a Previ e a focar no trabalho dentro do banco.

Em outra, interlocutores da instituição e da equipe econômica negociam uma forma de acomodar interesses de aliados, o que poderá envolver até a concessão de cargos para os setores descontentes.

Anônimo disse...

Sua bola de cristal queimou a bateria? Pois aqui no DF corre que Bendine e Flores cairam e os novos nomes são: Nelson Barbosa para o BB e Robson Rocha para a Previ

Medeiros disse...

A ida do Nelson Barbosa para a presidencia da diretoria do BB não quer dizer que estou errado, pois pode significar uma saida do Mantega para se ver livre do secretário geral indigesto.

Realmente ambos são os mais cotados. Nelson Barbosa por já ser o presidente do conselho deliberativo do BB e Robson Rocha por ser o presidente do conselho deliberativo da PREVI, candidatos naturais, em caso de mudanças na cúpula.

As chapas para a Previ estão inscritas e amanhã saberemos quais são as duas principais. A do grupo sindical do PT contra a unidade das demais, que dividiram forças na Cassi. Amanhã saberemos.

Anônimo disse...

SUA BOLA DE CRISTAL FUROU!!! SÃO SEIS CHAPAS PARA A PREVI E DONA ISA MUSA ESTÁ EM UMA DELAS CONTRA A DE VALMIR E CONTRA A DA CUT, O RESTO É SÓ PARA MARCAR POSIÇÃO!

WILSON LUIZ disse...

GUERRA SUJA BB X PREVI V

Ao que parece, deve sair o incompetente seis; a se confirmar, vamos ver o que fará o meia-dúzia que o substituirá.

Presidente Dilma determina a Mantega mudanças no comando da Pr

A presidente Dilma Rousseff mandou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, demitir Ricardo Flores da presidência da Previ, o fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil. O Palácio do Planalto identificou que o executivo, responsável pela administração de um patrimônio superior a R$ 150 bilhões, é o principal responsável pela guerra por poder que engolfou o BB e está contaminando a Fazenda e parte da base aliada do governo. Entre Flores, que é ligado ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, e o presidente da instituição financeira, Aldemir Bendine, que está na outra ponta da disputa, tanto Dilma quanto Mantega optaram por substituir o primeiro. “A irritação com Flores chegou ao limite”, disse ao Correio um importante assessor do Planalto.

Flores e Bendine não se falam há quase um ano. Depois de uma longa convivência — foi Bendine quem apoiou a nomeação de seu desafeto para a vice-presidência de Crédito do BB antes de ele ir para a Previ —, os dois resolveram disputar quem é mais influente dentro do governo. O problema é que eles se juntaram a grupos de parlamentares do PT descontentes com a gestão de Dilma, espalhando boatos e minando votações no Congresso importantes para o Planalto, como o projeto que cria o fundo de previdência dos servidores públicos. O auge do descontentamento se deu em janeiro, após o presidente do BB demitir 13 diretores de uma só vez. Até o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), reclamou.

A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta quarta-feira (29/2).

Medeiros disse...

Furou mesmo ! Tá tudo loco !

Inacreditável.