O QUE PREOCUPA OS APOSENTADOS DO BB ?

sábado, 28 de outubro de 2017

Reclamavam que eu não vinha postando no blog assuntos de interesse dos aposentados e pensionistas do BB. Aí eu fiz um post sobre a CASSI falando das ameaças que rondam o nosso plano de saúde. A visualização e os comentários foram menores do que quando abordo assuntos genéricos. Saúde não é importante ?  Para nós na casa dos oitenta é fundamental. O nosso organismo precisa de reparos para continuar. Cirurgias, próteses, remédios. Sobrevivência custa caro.


Comentaram que tem outros lidando sobre a CASSI.  Inclusive tem grupos se digladiando nas redes sociais. Afinal, as eleições estão chegando.

Respondo que ninguém fez protesto judicial resguardando direitos que estão procurando atropelar. Só eu. E deu certo. Sepultou a discussão sobre se os aposentados tinham direito a CASSI ou se era só para o pessoal da ativa, como o BB queria.

Agora querem mexer em alguns direitos estruturais. E os associados estão apáticos, alienados, achando que algum milagre aconteça.

Me disseram que, mais do que a saúde, o que preocupa os aposentados são as finanças desequilibradas, comprometidas com empréstimos ou outros compromissos de ordem familiar. Falta dinheiro no fim do mês.

Então, como são aposentados e pensionistas participantes do plano 1 da Previ, entendem que a única solução vem de lá, ou porintermedio de aumento de benefício ou margem para uma fatia do ÉS. Simples assim, pois já não possuem mais condições de trabalhar, são septuagenários ou octogenários.

O BET alimentou esse entendimento e os sucessivos aumentos da margem do ÉS também.

Sempre fui simpático a causa dos endividados e dos mais necessitados.  Já tenho ajudado muita gente. E continuo fazendo.

Acredito que na próxima eleição na Previ essas questões devem prevalecer, pois são altamente polêmicas. Quais serão as promessas e as plataformas dos candidatos ?  

27 comentários:

Anônimo disse...

Pois é , esperamos que promessas que não tenham base legais e fontes de custeio não sejam propostas para enganar os associados, porque não somos bobos

Rosa disse...

A Cassi é de vital importância para nós aposentados. Temos sim que nos preocupar, antes que seja tarde demais.

Anônimo disse...

Isso Doutor Medeiros, falar é uma coisa, fazer é outra. Esperamos que o senhor continue a luta pelos associados da PREVI.

Anônimo disse...


Senhor Medeiros

Vejo não só os associados apáticos como de modo geral todo o povo brasileiro cansado de ver tanta roubalheira, corrupção, malas pra lá e pra cá. Protestos que não resultam em nada. Faz pouco propuseram soluções para a Cassi e agora vem essa estória de rombo de 152 mi. Quem está falando a verdade? O patrocinador está em silêncio. Faz horas que a Caixa vem só tapando furo e não se endireita. Querem mais aumento de contribuição? Por que não dão início a uma reforma definitiva a equacionar o eterno déficit do Plano de Associados?
Fica dando a impressão que não existe um planejamento realmente capaz de resolver os problemas. Só vão empurrando com a barriga.

Anônimo disse...

A máxima de que todo homem tem seu preço é bem atual e evidente. Conheço alguns que valem 50 mil

sss disse...

Dr. Medeiros, dirigir um blog é ter que está frente a comentários assim o tempo todo. São muitas naturezas diferentes, assim como opiniões, desejos. Ninguém percebe que é você que estar na linha frente, ou melhor, poucos têm essa percepção. Mas acredito que o que mais chateia seja a falta de educação de muitos, o merecimento de outros tantos, àqueles que acham que tem de ter um elemento na frente de linha de batalha para servir de escudo. Tem que ter muita paciência, e sobretudo, ter a Sensibilidade Humana bem aprimorada.

Anônimo disse...

Concordo com o comentário das 00:41 , e não fazer filtros só para o que interessa ao blogueiro também. Públicar só comentários que concordam com opinião do blogueiro é censurar

Medeiros disse...

Como censurar ? Eu só corto comentário ofensivo. Por ofensivo se entenda agressões contra os dirigentes e também contra mim.

Anônimo disse...

Colegas,
Nós atravessamos uma fase difícil moldada pelas mudanças naturais que ocorrem nas atividades humanas. Culpa de quem? Não sei. As mudanças ocorreram e não podemos fechar os olhos a elas. Infelizmente essas mudanças não foram efetivamente acompanhadas por nós e nem por aqueles que administraram o BB, a Cassi e a PREVI. Nada foi feito para atenuar os efeitos nefastos que as mudanças provocaram. E olhe que estou falando de mudanças naturais e esperadas. A evolução da tecnologia.
Redução do quadro de funcionários. Quando entrei no Banco a agência tinha 130 funcionários hoje não passa de 30. Isso ocorreu no Brasil inteiro. Criaram Centros de Processamentos de Serviços( tipo Equesp, depois Nucac e hoje nem sei mais o nome desses centros) reduzindo ainda mais o quadro das agências. Abriram novas agências enxutas e fecharam várias agências deficitárias. As receitas da Cassi e Previ caíram drasticamente e as despesas subiram vertiginosamente. A inflação alta mascarava os superavits da Previ e Cassi. Isso acabou. Desnudou e deixou amostra da fragilidade das instituições. Os prejuízos são uma realidade e os deficits não mentem.
A continuar...

WILSON LUIZ disse...

O patrocinador, às vezes, não nos concede sequer o que seria nosso direito, obrigando-nos a recorrer à Justiça, motivo pelo qual acho que não devemos nutrir qualquer esperança de atendimento de nossas reivindicações, como o reajuste de 25%, pagamento do restante do BET, extinção das contribuições, etc.Ele, patrocinador, através de seus fantoches na Diretoria do fundo, argumenta que a legislação, como a Lei Complementar 108 e a Resolução 26, não permite nada, além do mixuruca reajuste anual pelo INPC.

Amigo meu, assistido do FUNCEF, comentou que este fundo vai trabalhar para modificar a legislação. Este pode ser o único caminho para que, eventualmente, consigamos algum benefício além do INPC; poderia se tentar a união dos quatro grandes, o big four, PREVI, PETROS, FUNCEF E POSTALIS, inclusive contactando deputados e senadores candidatos à reeleição em 2018.

ATUARIAL - O atual sistema, que obriga os fundos a conseguirem rentabilidade do INPC mais 5%, na PREVI, e acima disto em outros fundos, está se tornando inviável, acho que esta exigência tem mais de 50 anos.

Exemplificando com o caso da PREVI, 5% anuais mais o INPC, representa a necessidade de, em 10 anos, alcançar-se rentabilidade de 63% acima da inflação, considero isto praticamente impossível, o que tornará obrigatória sucessivas elevações de nossa contribuição.

Pergunto: qual a necessidade de atuarial acima da inflação para, os fundos de previdência fechados, aqueles que não mais acolhem novos participantes, já que praticamente todos seus participantes estão aposentados, mercê de PDVs. e "convites" marotos para que os funcionários "pendurem as chuteiras"? O passivo destes fundos, ou seja, o valor dos benefícios atuais e futuros, pode já ser calculado com segurança, e o mesmo poderia ser corrigido apenas pelo INPC, que é utilizado para nosso reajuste anual.

Todos os fundos devem ter interesse que tal sistemática seja alterada, inclusive seus patrocinadores, pois penso que ela é responsável, abstraindo-se as fraudes, pelos gigantescos déficits apresentados, o que já obrigou a elevação da contribuição em três dos quatro grandes, a saber: FUNCEF 11%, PETROS 19%, POSTALIS 25%.

A extinção da necessidade de atuarial acima da inflação minimizaria a ocorrência de déficits, além de, no nosso caso, diminuir o valor das parcelas do Empréstimo Simples.

Concluindo, acho que deveríamos dirigir nossos esforços para tentar modificar a atual legislação.


Anônimo disse...

Dr Medeiros, qual a sua posição em relação a essa proposta do colega Wilson Luiz, de acabar com a meta atuarial acima da inflação ? Seria uma boa medida?

Medeiros disse...

A ciência atuarial tem regras para estipular qual a meta a ser atingida para preservar o equilíbrio do plano. É um dos alicerces do sistema. A proposta é interessante mas o fundo de pensão tem que seguir o que determina o atuário.

Anônimo disse...

Se os fundos procuram rentabilidade de INPC mais 5%, porque nossos benefícios de aposentadoria também não são corrigidos com INPC mais 5% ? Dois pesos e duas medidas?

Medeiros disse...

Exatamente. São dois pesos. Um é o reajuste dos benefícios, que veem ser corrigidos só pela inflação, INPC ou IGPDI. O outro é a rentabilidade dos fundos. Existem regras legais. Infelizmente. Só pode revisar benefícios com superavit de três anos.

Anônimo disse...

Anônimo disse...
Não quero entrar na polêmica dessas críticas feitas aos escritos irretocáveis do Dr. Rossi. Penso eu, que eles deveriam ser entregues ao MP ou a ele direcionados. Sempre disseram que nada podia ser feito porque só haviam suposições e nenhuma prova concreta. Não sou operador do Direito, mas se 7 Brasil, déficits, pagamentos de bônus, benefícios pagos acima do teto sem respectivas contribuições, despesas administrativas obscuras; não servirem para embasar uma queixa ao MP é melhor entregarmos os pontos. E a Greenfield?
Sou um dos que sonham com a Intervenção Militar para moralizar a podridão que está instalada nos 3 poderes, mas enquanto "seu lobo não vem" para comer (no bom sentido) esse bando de chapeuzinhos vermelhos (camisetas também), temos que recorrer às queixas-crime ou coisa que equivalha. Não podemos continuar implorando que nos emprestem a juros extorsivos o nosso próprio dinheiro. Pessoas tirando de guardiãs iluminadas do patrimônio sem ter formação técnica para sequer expressar uma opinião coerente.
Por isso peço por favor àqueles que detenham conhecimento necessário para ingressarmos com denúncias que os obriguem a pelo menos refletirem sobre nossos anseios, ou façam ou indiquem o caminho, porque tenham certeza de uma coisa: nas escala de prioridades dessas pessoas nós estamos em último lugar. Se é que estamos...

30/10/2017 11:54

Anônimo disse...

Caro Doutor,

O atuário determina péssimos negócios, Setebrasil?

Anônimo disse...

Não sou advogado e me baseio na assertiva do Dr. Medeiros, ilustre colega bancário aposentado, que já demonstrou deter grande conhecimento de nossos problemas.

Todas as associações deveriam ingressar com um "protesto judicial resguardando direitos" dos respectivos associados no que se refere tanto à CASSI como à PREVI, naquilo que for possível.

Basta que consultem seus respectivos assessores jurídicos para a adoção de tal medida, na forma mais ampla admitida.

Medeiros disse...

O atuario não faz negócios. Atuario é atuario, colega

Medeiros disse...

Caro anônimo,

Para acusar a lei exige provas consistentes. Acho que cobranças como a sua de supostas irregularidades deveriam iniciar não se abrigando sob o manto do anonimato para que possam ser respondidas pelos dirigentes da Previ. Incitar outros a denunciar não é uma boa pratica. A Previ tem uma Ouvidoria funcionando. Leva a ela suas insatisfações . É o que penso. Desculpe.

Anônimo disse...

Caro Doutor,

Desculpa se não me fiz entender.
"O atuario não faz negócios. Atuario é atuario, colega"

Quis dizer se posso em explicar:

O atuário leva em conta nos cálculos as inversões mal sucedidas? Só isso.
É possível o atuário estimar perdas de 25 Bilhões em ações?

Sou leigo nisto e peço ajuda, se possível.
Perguntar não quer dizer duvidar de suas palavras nem subestimar o trabalho dos atuários.
Respeitosas Saudações


Anônimo disse...

Existiu um país no continente Eurasiano que era infestado de irresponsáveis cuidando do dinheiro alheio. Para manter seus polpudos salários, submetiam-se às irresponsáveis ordens para aplicações macabras das poupanças dos velhos daquela nação no mercado de capitais.
Foi contemporâneo daqueles pobres infelizes um gênio oriundo da Terra do Sol nascente, chamado Horochami Sakhamori, que alertou repetidas vezes sobre o imenso abismo a que estavam sendo empurrados por manterem grandes valores aplicados na Bolsa de Valores.
Pois muito bem. A gastança desmedida pelos governos anteriores e pelo que estava no poder, recheado de falcatruas, corrupção até no cabelo do relógio desaguaram numa calamidade somente vista antes na peste negra.
Leiam agora mesmo o que o meticuloso Horochami Sakhamori escreveu sobre aqueles dias e perceberão que talvez não fosse mais possível haver correção de rumo.
Os dirigentes como ratos no navio sossobrando sumiram ...

Então foram se lamentar aos deus Erus ... Ah! Erus!

Mantus Anonimatus

Medeiros disse...

Colega,

Dá para entender que você é leigo no assunto. Não se ofenda. Os cálculos do atuario são estabelecidos na ciência atuarial. Existem compêndios e cursos. Um deles,atuaria parando atuários eu tirei. Os investimentos fazem parte da ciência contábil.

Medeiros disse...

Nós recebemos o BET graças a aplicação em renda variável. De 2008 a 2016 o mercado foi ruim. Agora acho que a melhor aplicação é na bolsa. Por que ? Juros baixos, inflação baixa e saída da recessão. Posso estarenganado. Mas é o meu ponto de vista apoiado por analistas. Mas é preciso estabilidadepolitica.

Anônimo disse...

A PREVI está melhorando suas politicas de investimentos.

Desde junho/17 reunem-se diversas pessoas, com inclusão da Politica de Integridade (investir com transparencia ) e em conclusão todo o trabalho será apresentado até dezembro de 2017 ao nosso Conselho Deliberativo, para aprovação.

PARABÉNS!!!!

fonte: Noticias site da PREVI.

Anônimo disse...

Acredito que um dos problemas seja a fixação da Reserva de Contingência em 25%, ou seja, no teto legal.

A PREVI, por força de seu patrimônio e constante ajuste atuarial, bem que poderia ter esse percentual reduzido para 10 ou 15% (ilação decorrente de observações nos blogs que tratam da matéria).

Dependeria exclusivamente do CGPC/PREVIC?

Se sim, urge um esforço de bastidores junto aos detentores do poder.

Ou estarei enganado?

Medeiros disse...

Enganado. Bem enganado.

Medeiros disse...

A reserva de contingência é necessária. O caminho para melhoria de benefícios não é por aí.