ELEIÇÕES X BOLSA DE VALORES

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A Bolsa andou beirando os 60.000 pontos no final de agosto e encheu de esperanças os participantes da Previ com a possibilidade de novo superávit e distribuição de BET ou suspensão de contribuição. A razão apresentada era o forte investimento estrangeiro e a queda da Dilma nas pesquisas.

De repente a Bolsa começou a despencar e chegou pelos 52.000 pontos, desesperando os aplicadores, especialmente os da Petrobrás, Vale e Bancos. Hoje teve ligeira elevação e fechou em 53.500. Para nós da Previ uma marca muito ruim.

O pior é que a mídia tem divulgado que caso a Dilma saia vitoriosa o Ibovespa vai fechar o ano em 50.000 pontos.  Caso saia derrotada, o fechamento do ano será em 60.000 pontos.  Estamos, então, entre a tragédia e a comédia.

Esses cálculos terão razão de ser ?  A nossa economia permite que se façam tais especulações ?  Realmente não sei.  Minha bola de cristal está desativada.  Aguardo o resultado das eleições.

Uma coisa, porém,  me parece certa. O mar não está para peixe. A  Argentina, aqui ao lado, está um barraco só.  Nossas exportações cairam assustadoramente. E o dólar subiu para as alturas, não dando bola para os leilões do Banco Central.

Desejo que todos votem bem e que o mercado de valores volte a sorrir, mandando longe o mau humor. Outubro está aí, não pode ser um outubro negro.  Ou pode ?

10 comentários:

jurandir waltrich disse...

Caro Medeiros!

Se nosso Diretor de Investimentos,
nomeado pelo BB, ouvisse os aposentados, ele teria vendido as
ações quando a Bolsa estava em 60
mil pontos, e aplicava em renda fixa, a taxa Selic está muito atraente, mais nossa opinião não vale nada, e ficamos ai com 65% de aplicações em renda variável, por isso quando a Bolsa cai, e acho que vai ficar por ai, tememos não ter nem aumento real em nossos benefícios em 01/2015.

Anônimo disse...

Não adianta não querer falar em política. Vira e rola, vai e volta e o tema volta à tona. O homem é, por essência, um animal político e a exercita em todas as suas atividades. Até para convencer a companheira sobre um ou outro eventual questionamento.
Meu outubro tem duas opções:
no 1º e 2º turno: 45; caso não seja possível, opto no 2º turno pelo salto no escuro com o 40.
Nas opções que tenho com certeza a bolsa reagirá positivamente.

Anônimo disse...

Prezado Medeiros:

pior que pode ser um outubro negro. A irracionalidade tomou conta. Minha modesta opinião é que o tal de "mercado" é pouco confiável,pouco ético e, menos ainda, lógico. Não entendo como que marcas podem valer bilhões (Coca-Cola) e como que papéis podres (Eike Batista) podem circular livremente.
Um abraço.

Valim disse...

Medeiros,

"Tudo que sabemos é que nada sabemos" mas segundo entrevista de FHC, caso Aécio siga suas determinações, PSB e PSDB estarão unidos.

Palavras dele: " Temos que tirar essa GENTE do poder...". Assino embaixo, o Cancro!!!

Uma recomendação dele é uma ordem no PSDB. Talvez até Alckmin saia do muro, e não pense só no Palácio do Planalto em 2018. E que Serra faça o seu papel.

Quem viver verá, hoje na GLOBO. Ataque total no PT, guardadas as proporções das amarrações do debate em si. Mesmo assim da para ganhar. Não acredito nessas pesquisas. Torçamos que aconteça o ataque a Dilma.


O Brasil só tem saída com Educação. (Brizola - Leonel de Moura).

Valim.

Anônimo disse...

Siderúrgica Latino-americana Ternium anunciou que vai comprar papeis ON da Usiminas do Fundo de pensão dos Funcis do BB, na empresa, em uma operação de R$ 616,7 milhões.

Grande abraço.

Paulo Beno disse...

Ola Dr. Medeiros e Leitores,

O Governo divulga que até agosto/2014 teve R$ 43,3 bilhões (=0,9% do PIB)reservados para pagar os juros da dívida Pública ("superavit primário") MAS precisa fechar o ano de 2014, daqui a 4 meses, com R$ 80 a R$ 99 bilhões(= 1,55% a 1,90% do PIB); (é difícil!)

Divulga que nosso PIB não crescerá em 2014 (ou + 0,1%) permanecendo então em US$ 540 Bilhões dólares e que a taxa Selic (nossos juros fixados pelo Copom) também permanecerão altíssimos, em 11% aa. e a desvalorização do Real frente ao dólar oscilará em R$ 2,40 até R$ 2,50.
Com tudo isso, o IPCA não passará de 6,4%.

Ah.. Nossa dívida externa está em US$ 333,1 Bilhões dólares, MAS temos US$ 379,4 Bilhões de dólares em "reservas internacionais" que até agosto/2014 foram remunerados com receitas de US$ 251 milhões!

Estamos parando a Economia, sem crescimento e aumentando os desempregados, pois com a desindustrialização, mais postos de trabalho vão fechando.

Há muito trabalho a fazer, principalmente da área Econômica do Governo (Fazenda, Tesouro, Estatais , Previdência, dentre outras).

Boa eleição e Muito trabalho aos eleitos.

(Vamos que bamos....)

Anônimo disse...

Independente das eleições, o fim do ano nos reservas notícias inquietantes:

A gasolina sofrerá um forte reajuste e levará os preços de produtos e serviços para as alturas.

A energia elétrica seguirá o mesmo caminho.

O pais irá mergulhar numa recessão profunda

Nossos já minguados benefícios serão corroídos pelos aumentos acima citados, e também pela falta de correção na tabela do IR.

Sim, porque poucos se deram conta que a MP que reajustava a tabela do IR não foi votada no Congresso e perdeu a validade.

Nosso "aumento" em Janeiro será engolido pelo desconto na fonte do Imposto de Renda.

E pra finalizar: Tudo indica que o PT vai permanecer no poder, o que significa que continuaremos a assistir a PREVI ser saqueada por um bom tempo.

Com tudo isso, nem é preciso bola de cristal pra perceber que 2015 será um ano bem difícil para todos nós.

Anônimo disse...

Dr.Medeiros


Alguem se lembra da VAQUINHA ?

A verdadeira alimentação!


OU NAO ?

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Quem aposentou por invalidez em 2002 no BB tem direito a essa cesta?


Aposentado da Caixa obtém no TST cesta-alimentação que recebia na ativa

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a Caixa Econômica Federal a pagar o auxílio-alimentação a um empregado aposentado por invalidez. A Turma considerou que o benefício foi instituído contratualmente e mantido por mais de 20 anos, e se incorporou ao contrato de trabalho do empregado, não podendo ser suprimido na complementação de aposentadoria, nos termos da Súmula 288 do TST.

Para o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ), o trabalhador não fazia jus ao recebimento da parcela, pois se aposentou em 2010, depois da alteração da norma interna que estendia a vantagem aos aposentados, de 1994.

Em 2010, ressaltou o TRT, "há muito se encontrava suprimido o pagamento de tal parcela aos aposentados e pensionistas, por determinação do Ministério da Fazenda". No recurso ao TST, o bancário argumentou que tinha direito adquirido ao benefício.

Segundo o ministro José Roberto Freire Pimenta, relator, que deu razão ao trabalhador, a Orientação Jurisprudencial Transitória 51 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1), que trata especificamente da Caixa, apesar de se referir expressamente aos ex-empregados que já recebiam o benefício, se aplica também aos que não chegaram a recebê-lo na aposentadoria. Para ele, a OJ pode ser aplicada nesses casos porque tem por fundamento exatamente as Súmulas 51 e 288 do TST.

Segundo essas súmulas, as regras a serem observadas na aposentadoria são exatamente aquelas vigentes por ocasião da admissão do empregado. "São alterações posteriores mais benéficas", afirma o relator.

Assim, seria irrelevante o fato de o empregado ter-se aposentado após a suspensão do pagamento da parcela, "pois o direito em questão, instituído contratualmente e mantido por vários anos, havia se incorporado ao seu contrato de trabalho, não podendo ser desconsiderado no momento da aposentadoria". Na avaliação do ministro Freire Pimenta, somente os empregados que não receberam o auxílio-alimentação quando em atividade não fazem jus à parcela ao se aposentar.

Alcides Mauricio disse...

Preço da velhice no Brasil

O velhinho caminhava tranquilamente para votar, quando acaba atraído pela animada boca de urna em frente a um prostíbulo, onde uma "candidata" grita:

"- Oi, vovô!, Por que não experimenta botar na minha urna?"

O velhinho responde: "- Não, filha, já não posso!"

A candidata: "- Ânimo! Venha, vamos tentar!"

O velhinho entra e funciona como um jovem: três vezes e sem descanso...

- "Puxa", diz a candidata, "E ainda dizia que já não pode mais?"

O experiente eleitor responde:

- "Aaah, transar eu posso, o que não posso é pagar: sou aposentado pelo INSS!"