NEM TUDO ESTÁ PERDIDO

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Ontem e hoje tive duas atitudes positivas vindas de parte do BB que me fez acreditar que nem tudo está perdido.


Ontem eu estava desesperado de novo com relação aos serviços do BB. Queria transferir pontos do Ourocard para a Multiplus Tam, e não conseguia. O terminal não permite mais essa operação. Fui para o telefone. Tentei varias vezes. Quando chegava na parte final e ia para um atendente, eu ficava aguardando na linha e aí caía a ligação. Outras vezes aparecia uma ligação dizendo que a opção estava indisponível no momento.

Tentei a minha agência Estilo. Depois de uma hora buscando falar com a minha gerente, fui atendido por uma substituta eventual, a Renata, que alegou impossibilidade de resolver por telefone e sugeriu o computador, que eu já havia tentado. Um drama. Por quase nada. Mera transferência de pontos.

Resolvi ir na agência Moinhos de Vento que fica perto de onde moro. Fui no atendimento negocial, e lá, depois de alguma demora, fui gentilmente atendido pela Cristiane , que entendeu meu drama, e com paciência tentou quatro vezes até que obteve êxito. Dou nota dez para o atendimento dela. Depois de três tentativas ela poderia ter desistido. Já era 16,30 hrs. O expediente já se encerrara. Mas persistiu.  Me lembrou os velhos tempos do BB. Ufa !  Nem tudo está perdido.

Outro fato que me agradou foi um telefonema que acabo de receber de Brasília de uma funcionária do BB, de nome Leticia, que em latim significa alegria,  interessada em saber detalhes dos problemas que relatei com relação aos terminais eletrônicos no dia 28 de abril. Parece que já estão consertando os problemas, um dos quais seria a leitura das barras. Mostrou se interessada e disposta. Gostei do retorno. Mais um sinal de que o blog é lido e é monitorado. Sei disso. Mas o telefonema foi uma demonstração de interesse de melhorar. É o que queremos. Ufa ! Nem tudo está perdido.

E vamos que vamos !

14 comentários:

Pr.guima disse...

Que bom que o sr. teve êxito dr.Medeiros. Eu queria ter tido o mesmo êxito em uma agência do BB hoje, mas não foi possível. Acompanhei minha filha e meu netinho de 7 meses para que ela desbloqueasse a senha internet para usar aplicativo instalado em seu telefone. Ela de posse de seu cartão, documento de identidade, senha. Depois de um certo tempo a atendente informou-nos de que não seria possível atender minha filha, sendo que ela teria que dirigir-se a sua agência. Questionei o porquê e a mesma alegou (não sei se por capricho do banco ou por orientações) que era necessário identificar minha filha também pelo cartão de autógrafo e o mesmo não estava digitalizado. Tentei argumentar de que o fato do cartão não estar digitalizado não era problema dela e sim do banco e que ela já estava identificada. Argumentei ainda de que aproximadamente 4 anos atras, quando eu ainda estava na ativa, o banco havia determinado (inclusive criando equipes) para que as agências concluíssem o processo de digitalização dos cartões de autógrafos. Fiquei indignado (não é pra menos), mesmo assim não tivemos êxito. Eu precisava desabafar.

Leticia Souto disse...

Oi s. Medeiros! Obrigada pelo feedback!

PS: é Letícia!

Att...

Leticia Souto
Ditec/BB

Anônimo disse...

A Ditec reconhecendo erros e problemas? Meu Deus! Para eles tudo está sempre funcionando, nada está fora do ar, os sistemas estão ok e por aí vai. O problema para eles sempre é o cliente que não tem o computador de último modelo, não sabe usá-lo e outras desculpas mais.
Pelo jeito todos os clientes do BB deveriam criar blogs.
É o fim da picada mesmo.

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Ledo engano. Se fosse outro esse telefonema não teria acontecido. Não é só respeito é um raro e certo temor pela sua representatividade, capacidade, conhecimento além de ser formador de opinião. O sr. é um esteio e não se verga tão facilmente como ser falsos líderes.

Anônimo disse...

Pezado Medeiros,
Como todos nos já saabemos, o BB precisa é encontrar maneiras de encantar o cliente, que anda tao desprezado pelo nosso banco.Por que gastar a fortuna de CR$ 2,5 bi com propaganda, que só vai irritar ainda mais os clientes...? O BB precisa é gastar dinheiro em atendimento e satisfazer sua clientela e seus funcionarios, já tao desanimados...

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

E o Professor Zanella? Estão de mal? Belém, Belém nunca mais tou de bem?

Aristophanes disse...

PARTE I
Prezados Medeiros e Zanella
Aproveitando a ampla publicidade dos seus respectivos blogs, que – como sabemos e comprovam as evidências – são acompanhados pelas ouvidorias do Banco do Brasil e da PREVI, dentre outros olheiros notáveis, venho fazer uma sugestão relacionada com a destinação de recursos da Carteira de Pecúlios(CAPEC) administrada pela PREVI, conforme justifico mais abaixo. Dessa forma, publicamente prestigiada por vocês, espero alcançar o ajuizamento daquelas importantes audiências, particularmente a PREVI.
Faço, preliminarmente, algumas ressalvas:
1. Antes que desqualifiquem a minha sugestâo(PROPOSTA), como estapafúrdia, lembro que, logo nos primeiros meses de sua administração, o entusiasmado Presidente Gueitiro Matsuo Genso, anunciou – acho que em Porto Alegre – o propósito de direcionar recursos da CAPEC, para usufruto, ainda em vida, por parte dos contratantes de seus respectivos pecúlios. A ideia, portanto, não pode ser chamada de estapafúrdia, haja vista os inquestionáveis atributos de competência e clarividência do bem intencionado presidente. Entretanto, como sabemos, não vingou, enterrada pelo “não pode” de regulamentos “imutáveis”.
2. Reconheço que minha PROPOSTA carrega o vício de ser em “causa própria”, vez que pretende beneficiar, apenas, um grupo de colegas, com “características singulares”, desqualificando a maior parte dos demais inscritos nos pecúlios da CAPEC.
3. Essas “características singulares” não são, todavia, amorais, conquistadas ao arrepio das leis, ou em prejuízo de terceiros. São investimentos reais, sobejamente, acumulados; superações de tempos atuariais, tecnicamente estimados, e alcances excepcionais de longevidade, dentre outros merecimentos.
4. Por outro lado, a eventual aceitação e implantação da PROPOSTA pela PREVI, sinalizaria o começo de um período de bondades, nesses tempos em que a se anunciam auspiciosos superávits; e daria fim a um período de perdas e punições, como a extinção prematura do BET, a volta da contribuição mensal, o arrocho desarrumado da Margem Consignável, os rigores do ES congelado e anti-idosos, a rigorosa cobrança da Cesta Alimentação, sem esquecer a sequência de reajustamentos anuais, que não repõem a inflação real e solapam o poder de compra. Some-se a isso o +1% da CASSI e a crise econômica generalizada, sem precedentes, que contagiou pessoas e famílias. Deixo em separado o monstruoso desvio da Resolução 26, por ser matéria “sub judice”.
Então, vejamos a PROPOSTA:
1. Mediante solicitação do contratante de Pecúlio CAPEC, nas modalidades Morte(Executivo, Master, ou Senior) será liberado, em favor do próprio contratante, a título de adiantamento, o pagamento de até 25%(vinte e cinco por cento) do valor total do pecúlio contratado.
2. Para fazer jus à liberação do adiantamento de que se trata, o postulante deverá ter alcançado idade igual, ou superior a 80(oitenta) anos e ser vinculado à CAPEC, em uma das modalidades acima mencionadas, ou equivalentes no passado, por período não inferior a 20(vinte) anos consecutivos.
3. Na ocorrência de morte do contratante e consequente pagamento do benefício do pecúlio, será abatida do valor a ser pago, a importância do adiantamento anteriormente concedido, em vida, ao contratante, com correção monetária igual à que tenha incidido sobre o valor total do pecúlio, pro rata.
4. O pagamento do saldo do pecúlio remanescente será feito, proporcionalmente, nos percentuais correspondentes aos beneficiários existentes, como nomeados pelo contratante do pecúlio.
(CONTINUA)

Aristophanes disse...

PARTE II
RAZÕES:
Na forma do seu Regulamento, as RECEITAS da CAPEC, são decorrentes de: I - contribuições mensais dos participantes; II – recursos financeiros, bens patrimoniais e rendimentos por eles produzidos; III - doações, legados, auxílios, subvenções e outras rendas proporcionadas por quaisquer pessoas físicas ou jurídicas. Da importância total arrecadada a título de contribuição mensal, são apartados 10% (dez por cento) para constituição de Reserva para Cobertura de Oscilações (RCO) e 5% (cinco por cento) para cobrir as despesas administrativas da PREVI. Do lado das DESPESAS, além desses 15%, que não tenho como mensurar em valores absolutos, calculo que os pagamentos mensais, por mortes, invalidez e outros eventos, atinjam algo em torno de R$10 milhões, principalmente pela ocorrência, em média, de 80 óbitos segurados por mês.
Como se vê, o Regime Financeiro de Repartição Simples, adotado pela PREVI/CAPEC não é folgado, MAS, COM BOA VONTADE, DÁ PARA BUSCAR, NAS FONTES DE CUSTEIO, OS RECURSOS NECESSÁRIOS PARA EVENTUAL COBERTURA DOS PAGAMENTOS DOS ADIANTAMENTOS, consoante estipulados na PROPOSTA. ADIANTAMENTO que NÃO É RESGATE, mas, sob alguma forma operacional, IMPORTÂNCIA QUE RETORNA.
Além dessas razões contábeis-atuariais, pesam, a favor dos portadores de “características singulares” defensáveis qualificações, nem sempre matematicamente demonstráveis, como alinhavo a seguir:
• Considerando a idade acima de 80 anos(superior à expectativa de vida do brasileiro), identifico, pelos números da PREVI, um contingente total de, aproximadamente, 6150 colegas nessa faixa etária, potenciais postulantes do ADIANTAMENTO. Entretanto, na prática, esse contingente deve diminuir, significativamente, por razões e comportamentos diversos, tais como: não contratante do pecúlio, desinteresse, desinformação, receios, impossibilidades circunstanciais, etc. Assim, ouso estimar que cerca de 2800 poderiam solicitar um adiantamento médio de R$25.000,00, totalizando algo em torno de R$70 milhões, ao longo de um período indefinido de novos pleitos e liquidações. NÃO ME PARECE SER UM VALOR INSUPORTAVEL PARA A PREVI, TENDO EM CONTA OS BENEFÍCIOS INDIRETOS.
• Com efeito, esse adiantamento, se concedido, individualmente, significaria uma inestimável ajuda, não onerosa, para a imediata solução de muitos pequenos problemas presentes, por razões e origens diversas, na vida desses poucos milhares de habitantes do suave e inevitável Corredor da Morte.
• Nessa faixa etária, acima dos 80 anos, o perfil do contratante do pecúlio – que não é concedido pela CAPEC acima de 56 anos de idade – é bastante distinto daquele do jovem contratante que, cautelosamente, queria proteger esposa, filhos e entes queridos, deixando-lhes um estratégico patrimônio, para minorar o eventual passamento prematuro. Hoje, octogenário, ele tem seu patrimônio resolvido, sem tanta obrigação quanto ao futuro, mas carente de valores e soluções presentes, não, necessariamente, com filhos que são pais de seus netos e, até, avós de seus bisnetos.
• O dia-a-dia do octogenário, é uma escalada de assédios, restrições, preconceitos sociais, profissionais e domésticos, só não vivenciados, em maior ou menor gradação, por algum excepcional, inscrito no Guiness Book. Não existem oitentões “inteiros”! Até os mais saudáveis e bem aquinhoados – como eu – enfrentam tais obstáculos e angústias. Protegido por um bom plano de saúde, que paga uma medicina moderna e cara, sou um velho saudável, aos 86 anos, mas deficiente auditivo, com tremor senil, portador de um câncer de próstata, monitorado na evolução de um aneurisma de aorta, além de uma porção de pequenos incômodos e efeitos colaterais. Outros carregam decepções, incuráveis saudosismos, depressões e solidões. De que serve o conforto de um futuro pecúlio CAPEC post mortem, para proveito de alguns que ficarão alegres e agradecidos?!...
(CONTINUA)

Aristophanes disse...

PARTE III - FINAL
• Ademais, não nos julgamos beneficiário de benesses imerecidas e despropositadas, sem lastro contributivo. Eu e milhares de outros octogenários, contratantes do pecúlio CAPEC, pagamos, pelo regime da solidariedade, durante dezenas de anos, mensalidades, que na média poderiam significar uma reserva acumulada milionária, composta por juros remuneratórios capitalizados.
Prezados blogueiros Medeiros e Zanella.
Animado pelas repercussões que seus blogs, certamente, ocasionarão nos ouvidos da PREVI, finalizo, sem mais acrescentar justificativas à minha PROPOSTA. Penso que seria uma oportuna e correta maneira de a PREVI oferecer um alívio não oneroso(fora do ES) aos seus mais idosos participantes, tão penalizados pelas restrições ultimamente criadas, e tolhidos, na busca de soluções alternativas externas. O título de uma atual novela da Globo – A Força do Querer – bem poderia mostrar à PREVI o caminho para as soluções inovadoras e mudanças de regulamentos.
Cordial abraço a todos. Logo mais, impo$$ibilitado de comemorar a derrota de Le Pen, com um legítimo Bordeaux, tomo meu Cabernet Sauvignon, de Lagoa Grande, no Vale do São Francisco. Aristophanes Pereira.

Anônimo disse...

Dr. Medeiros

Parabens pelo seu oportuno post. Muito necessário. Os serviços do BB tem que melhorar.

Anônimo disse...

Caro doutor,

Comungo em genero e número com tudo o que foi dito e escrito aqui no blog. E´ preciso, e muito, melhorar o atendimento e o funcionamento dos terminais. Irrita.

Mauricio ES

Anônimo disse...

Estive ontem no Moinhos de Vento, ao lado da agencia, e os terminais estavam com problemas.

Adewmir

Medeiros disse...

A Leticia me informou que estavam arrumando mas que precisava de uma plataforma, de maneira que o conserto iria demorar um pouco.

Informou mais que nos terminais do Banco 24 horas já seria possível efetuar pagamentos. Ainda não conferi.

Anônimo disse...

Vou aguardar as melhorias, mas estou descrente e desanimado.