BRASILIA, CASSI E VALE

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Estou chegando de Brasília.  Lá estive na terça e quarta. Retornei ontem à noite.


Acompanhei um pouco a novela da Cassi.  Todos já sabem que o BB apresentou proposta por escrito na mesa de negociação. Praticamente a mesma que foi rejeitada pelo corpo social de maneira contundente. Um pouco pior. 

Nossas entidades estão divididas. Tem aquelas que querem continuar resistindo e aquelas que acham que devemos transigir e aceitar, sob o argumento de que o BB está irredutível, não tem mais autonomia total, e de que se perdem os anéis mas ficamos com os dedos.

Todos teremos que tomar uma posição.  Não dá para ficar de fora. É a nossa saúde que está em jogo. Vou ter que me debruçar em cima dos números e dos argumentos.

O que me chama atenção nesse imbróglio é a falácia. Quantas vezes ouvi de nossos eleitos a ameaça de que a Cássi ia quebrar ou sofrer intervenção da ANS nos meses de setembro, outubro, novembro, se nós não aprovássemos as alterações propostas pelo BB. E isso não aconteceu.

Ao contrário a Cassi teve expressivos superávits em novembro e dezembro, de mais de cem milhões de reais. Aí eu fico com a pulga atrás da orelha. Por que o terrorismo ?

Mas acho que vamos terminar marchando nessa questão da Cassi. Infelizmente.

Outra notícia ruim foi sobre a Vale. Ela perdeu o grau de investimento da agência Moody s seus papéis  em Bolsa viraram lixo, em linguagem vulgar, e terá que pagar mais caro por financiamentos mundiais. Consequência do desastre de Brumadinho. A Previ vai ter prejuízo com isso.

No mais, Brasília ferve. General Mourão em alta. Bolsonaro em São Paulo fazendo exames. Ônix bastante otimista.


28 comentários:

Anônimo disse...

Esses superavits da Cassi foram divulgados ? Não li em nenhum lugar que tenha ocorrido isso. Dr. Medeiros exponha por favor esses numeros.

Anônimo disse...


E facil ter superavit. Basta postergar os

pagamentos devidos, adiar os compromissos

assumidos. No curto prazo e possivel.

Entretando logo a bolha da especulação rompe.

E o resultado final sera...debacle.

Semelhante aquilo que ocorreu com a barragem...da saudosa Vale.

Ignoto

Medeiros disse...

A Cassi não tem divulgado balancetes. Essa informação do superávit e de Zé Bezerra e André Mascarenhas.

Medeiros disse...

Fonte segura, Mário Tavares informou que o superávit em novembrobro foi de 29milhoese o de dezembro 97 milhões.

Anônimo disse...

Fonte segura. È de um samurai ?
Quanto a nova proposta, se for a voto, não se pode dar voto Kamikaze.

E. F. A. disse...

Prezado Dr. Medeiros...
Recebi, hoje, uma "Nota de Esclarecimento” do HOSPITAL DE OLHOS DR. RICARDO GUIMARÃES, de Belo Horizonte, sobre descredenciamento da CASSI. Embora morando no interior de Minas Gerais sempre recorríamos a este Estabelecimento, tradicional e renomado, para assistência em problema de olhos. Assim, eu e minha família, durante anos recebemos esta assistência de lá. Lamento muitíssimo este descredenciamento. Para tristeza de todos, principalmente dos mineiros, reproduzo, a seguir o comunicado que
Recebi e, se o Sr. Achar conveniente, deixe publicar. Obrigado.

HOSPITAL DE OLHOS ‘DR RICARDO GUIMARÃES’
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Prezado Paciente,
Devido ao e-mail enviado pela Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – CASSI aos seus participantes, comunicando seu descredenciamento, o Hospital de Olhos de Minas Gerais S.A., vem a público esclarecer o que se segue: Em 11/12/2018, de maneira unilateral e arbitrária por parte da CASSI, O Hospital de Olhos de Minas Gerais S.A. foi descredenciado de forma sumária da rede assistencial.
A razão real para o descredenciamento foi pelo fato do Hospital de Olhos de Minas Gerais S.A. não ter concordado com a proposta de empacotamento de exames e consultas proposto pela CASSI, que colocaria em risco a qualidade do atendimento assistencial e portanto prejudicial ao interesse dos seus usuários.
Dessa forma, para dar transparência e conhecimento aos usuários do plano de assistência da CASSI, O Hospital de Olhos de Minas Gerais S.A. lamenta o desenlace e comunica ter sido impossibilitado (depois de mais de 30 anos) de continuar o atendimento aos participantes da Caixa de Assistência.
Por fim, o Hospital de Olhos de Minas Gerais S.A. prezando pela boa e digna atenção a seus pacientes, bem como pela verdade, coloca-se à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. Atenciosamente,
HOSPITAL DE OLHOS DE INAS GERAIS S.A.

Anônimo disse...

Agradeço pelas informações sobre a CASSI.
Agradeço, também, as demais notícias quando pude confirmar que as mesmas que já tinha ouvido pela Globo News foram verdades !!!!!! (Bingo)

Anônimo disse...

Caro colega Dr. Medeiros

Para conhecimento, posto mensagem da Previ a mim endereçada na qual informa que não existe nenhum estudo em andamento visando a substituição do indexador usado para o reajuste dos benefícios:
Nº de Atendimento: 81633015
e-mail: filoedenna@oi.com.br

Senhor Filomeno,

O índice utilizado pela Previ para correção dos valores dos benefícios é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, conforme estabelece os Regulamentos dos Planos de Benefícios 1 (artigos 27 e 63) e Previ Futuro (artigos 27 e 53).

Na época da alteração do regulamento, a PREVI divulgou na Revista Previ, Edição 99 - Especial de 100 anos, a matéria "INPC é o novo indexador", (link: http://www.previ.com.br/noticias/boletins/boletim200405_99/inpc.htm), as razões pelas quais o INPC foi definido como indexador mais adequado ao plano.

A fim de esclarecer dúvidas remanescentes dos participantes acerca dos reajustes de benefícios, a Previ veiculou, em 05/01/2018, a matéria "Saiba mais sobre o reajuste dos benefícios - Entenda o critério de correção e porque foi adotado o INPC para reajuste." (link: http://www.previ.com.br/menu-auxiliar/noticias-e-publicacoes/noticias/detalhes-da-noticia/saiba-mais-sobre-o-reajuste-dos-beneficios.htm). Essa matéria relembra os motivos da adoção do INPC como índice oficial de correção monetária de benefícios.

Reiteramos que a correção dos benefícios objetiva a preservação do seu poder de compra de acordo com as regras do regulamento e a Previ optou pela utilização do INPC, mesmo índice utilizado pelo INSS, para essa correção. Portanto, informamos que não há estudos visando a substituição do INPC por outro indexador.

Atenciosamente,

Gerência de Atendimento
PREVI

O retorno desta mensagem não é monitorado. Para novas solicitações, consultas ou para outros esclarecimentos, a Previ disponibiliza o Fale Conosco:

Site: www.previ.com.br, seção Fale Conosco, opção Sou participante;

Para recurso, reclamação de 2ª instância e denúncias, a Previ disponibiliza a Ouvidoria:

Site: www.previ.com.br/menu-auxiliar/ouvidoria.
Atenciosamente,
Filomeno José Linard Costa - Apos. Matr. 3.288.840-6

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG disse...

Prezado Dr. Medeiros e Demais Colegas,

Perdoem-me a franqueza, mas duvido muito desses milagrosos superávits da Cassi no final de 2018. Com certeza as reservas da Cassi (na verdade dos Planos Cassi Família I e II), continuam crescendo como um pito acesso.

A verdade é que o Plano de Associados a cada mês aumenta seus déficits e somente ainda não foi à lona por que a Cassi utiliza de recursos da saúde alheia para financiar boa parte de seus déficits crônicos.

Que o digam os usuários dos Planos Cassi Família I e II, que pagam o dobro para ter planos de saúde muito inferiores se comparados ao Plano de Associados.

Analisem com atenção as contas das Demonstrações do Resultado da Cassi, balanço de 2018, a começar pelo rateio de suas Despesas Administrativas, onde R$ 264, 11 milhões (83,57%) foram “despejados” nos planos Cassi Família I e II, e apenas R$ 51,91 milhões (15,43%) foram contabilizados no Plano de Associados e Dependentes.

E, pelo andar da carruagem, as Demonstrações de Resultado da Cassi, balanço de 2018, apresentarão um quadro pior ainda: quase 100% das Despesas Administrativas serão apropriadas indebitamente nas contas dos planos Cassi Família I e II.

Enquanto isso a ANS zzz! ... zzz!!! ...ZZZ!!

Fonte de informações sobre o rateio das Despesas Administrativas da Cassi: Relatório Anual Cassi 2017, páginas 40 a 45, à disposição no site cassi.com.br .

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG.

WILSON LUIZ disse...

POSTADO EM 26.02.2019


PODE ME CHAMAR DE “REDUTOR DE SUPERÁVIT”

A PREVI procedeu alteração na tábua de mortalidade do plano, agora 86/70. Isto implicou em aumento de R$ 4.1 bilhões na reserva matemática, e redução de igual valor no superávit de 2018.

Nada contra garantias extras para o pagamento de nossos benefícios, apenas acho que não era necessário tal providência neste momento, principalmente porque o futuro da cotação das ações da VALE é uma incógnita, não é descartado que elas possam desvalorizar 40 ou 50% até o fim do ano, o que impactaria o balanço de 2019, negativamente, em torno de R$ 20 bilhões. Os R$ 4.1 bilhões poderiam ser somados à reserva de contingência, que o efeito seria o mesmo; já a incorporação à reserva matemática é irreversível. Como gosto de teorias da conspiração, acho que eles procuram reduzir eventuais superávits para não distribuir nada aos associados, que tanto precisam.

MEU NOME É “ENCRENCA FUTURA”

Alguns devem estar de “saco cheio”, já abordei este assunto diversas vezes, mas vou continuar a fazê-lo até haver uma manifestação da diretoria sobre o assunto.

Trata-se de algo que beneficiaria a nós, associados, pois reduziria os encargos do empréstimo simples e facilitaria a formação de superávits.

Estou falando da taxa atuarial da PREVI, INPC mais 5% a.a. Com o INPC rodando em torno de 3.5%, é inevitável a ocorrência de déficits, futuramente, se o fundo for obrigado a conseguir rentabilidade de R$ 7.5 bilhões ao ano, além do INPC. Gente, são R$ 75 bilhões em 10 anos.

Por que rentabilidade de 5% a.a. acima do INPC, já que nossos benefícios são reajustados apenas por este índice manipulado, 3.4% em janeiro passado?

Lembro ter o não saudoso ex-presidente Gueitiro ter, certa vez, declarado que haveria um estudo sobre o assunto, mas como isto nos beneficiaria, nada aconteceu.


Francisco disse...

28 de fevereiro 12:30

"...Em 11/12/2018, de maneira unilateral e arbitrária por parte da CASSI, O Hospital de Olhos de Minas Gerais S.A. foi descredenciado de forma sumária da rede assistencial.
A razão real para o descredenciamento foi pelo fato do Hospital de Olhos de Minas Gerais S.A. não ter concordado com a proposta de empacotamento de exames e consultas proposto pela CASSI, que colocaria em risco a qualidade do atendimento assistencial e portanto prejudicial ao interesse dos seus usuários."

Não me parece que a atitude da CASSI tenha sido "unilateral e arbitrária". Deveria acordo firmado e o credenciado não concordou com a nova posição do plano de saúde. E quem deve avaliar a qualidade do atendimento assistencial e eventual prejuízo ao interesse dos usuários não é o credenciado, mas o plano de saúde.

A meu ver, s.m.j., apesar do contratempo para os participantes, o plano de saúde não pode ficar refém de um credenciado.

sss disse...

Wilson Luiz, é examente de persistência que precisamos, nunca de desistência.

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG disse...

Prezados,

No 4º parágrafo de minha mensagem de 28/02/19 20:31, onde se lê "balanço de 2018", leia-se "balanço de 2017".

Foi erro de imprensa (KKK!), as contas da Cassi, balanço de 2018, ainda não foram divulgadas, por isso a análise que fiz sobre o rateio das Despesas Administrativas refere-se ao exercício de 2017.

Obrigado,

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG.

Unknown disse...

Medeiros e amigos,
Não sei o que a Cassi ganha com esse descredenciamento maciço. Antes eu morava no Rio de Janeiro, hoje moro no Sul de Minas. O descredenciamento é geral em ambos os locais.
Assim, a ausência de médicos especialistas me obriga a fazer uso do Pronto Socorro dos hospitais credenciados, cujo custo da consulta é superior e não permite retorno.
Embora não seja da área, não entendo esta estratégia da Cassi.
Agora vem aí um incremento significativo nos valores mensais da Cassi.
Medeiros, como sei que seu Blog e lido por muitos executivos do BB, peço a gentileza de, já que o aumento é imprescindível para a saúde financeira da Cassi, pelo menos olhem com carinho para os associados, buscando novos credenciamentos,
Obrigado,
Celio

WILSON LUIZ disse...



ERRRRRRRRAMOS

Em minha postagem 28.02, 22:32 hs.,onde está escrito "agora 86/70", leia-se agora 86/90.

WILSON LUIZ disse...



COMO FABRICAR SUPERÁVITS

Caro Genésio Guimarães das Uberlândias, grata revelação de comentarista que muito tem contribuído para nossos debates.

Veja as postagens de E.F.A., 28.02, 12:30 hs., e Unknown, 01.03, 17:27 hs., ali está explicitado como a CASSI conseguiu superávits.

P.S. – fique longe das barragens das mineradoras.

Anônimo disse...

Boa Noite. Concordo com o comentário do Celio. Se vamos ter aumento.nas contribuições par equacionar o defict,precisamos saber o porquê dos descredenciamento.

Anônimo disse...

Estimado Dr.Medeiros,
O depósito judicial debitado mensalmente em nosso contracheque, referente à 1/3 IR Previ... quando terminará?

Anônimo disse...

Estimado Dr.Medeiros,
O depósito judicial debitado mensalmente em nosso contracheque, referente à 1/3 IR Previ... quando terminará?

Anônimo disse...

Estimado Dr.Medeiros,
O depósito judicial debitado mensalmente em nosso contracheque, referente à 1/3 IR Previ... quando terminará?

Anônimo disse...


O descredenciamento maciço e o resultado do contigenciamento, dos pagamentos dos compromissos

assumidos, e da renegociação dos contratos. O Mercado, dos prestadores de serviços de saude,

não aceita as tentativas de sobrevivencia da CASSI. O resultado, sem o dinheiro, que alimenta

a maquina das Relações de Mercado, sera a morte por inanição. Os prestadores de serviços de

Saude estão pulando fora da Velha Arca que esta "fazendo agua".

Anônimo disse...

É triste ligar para o médico da família, sim, da família porque já conhece o seu histórico de saúde/clínico, e a atendente responder: lamento mas o Dr. Fulano não atende mais pela CASSI. Somos uma categoria sem expressão política,paradoxalmente, tachada de marajá. Politica, porque é a única que pesa nas decisões, eis que as outras não fazem eco. Assim, em breve, estaremos cerrando fileiras, não para reivindicarmos os nossos direitos, mas para o corredor da morte do SUS.

WILSON LUIZ disse...



NÃO TEM PRA ONDE CORRER, ESTÁ TUDO MANIPULADO

Alguns colegas têm defendido a mudança do indexador de nossos reajustes anuais, trocando o INPC pelo IGPDI, por exemplo.

Baseado nos últimos 14 anos, o IGPDI ficou acima do INPC exato 1.4%, menos de 0.1% ao ano.

Já no comparativo INPC X IPCA(índice oficial de inflação), no mesmo período de 14 anos, o segundo é superior 1.15%, ou 0,08% a.a.

Minha opinião é que todos os índices são, em diferentes épocas, manipulados para baixo, é perda de tempo brigarmos por novo indexador.

Rosa disse...

Esses prontos socorro, além de atenderem as pessoas muito rápido ainda não acompanham o tratamento dos mesmos, inclusive já reclamei no e-mail da Cassi sobre esses problemas que nós associados, principalmente de cidades menores enfrentamos, Pronto Socorro, como o próprio nome diz, só serve para aquele momento de urgência e nada mais. A Cassi parece que não tem semancol.

Anônimo disse...

Anonimo de 2 de março de 2019 das 00:28.

Conforme é do conhecimento de todos essa ação coletiva da ANABB esta perto do desfecho final. Quando isso ocorrer termina. Cada recebe a sua parte corrigida.

Anônimo disse...


A CASSI, esta sem dinheiro, não possui recursos na reserva. A conta não eh zero.

O que entra, de recursos, nao permite honrar os compromissos assumidos. Isto ocorre

mensalmente. Resultado: contigenciamento, adiamento dos pagamentos devidos. Os credores

não estao satisfeitos. E progressivamente irão romper as relações que mantinham com

a Caixa de Assistencia.

Anônimo disse...

Perdi a visao de um olho por falta de acompanhamento da clinica, medico que fez a operaçao. Não lembrei de retornar a clinica para revisão da operaçao porque não lembrei que eu tinha sido avisado para voltar a clinics depois de um ano da operação.

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG disse...

Prezado Wilson Luiz, 01/03/19 21:56

Os superávits do Plano de Associados da Cassi em novembro e dezembro/2018, são tão confiáveis quanto a segurança das barragens da mineradora Vale e muitas outras aqui das Minas Gerais.
O pior é que, no caso da Cassi, o BB tem uma cascavel no seu cofre (tá ate batendo o chocalho, escuta...) e os associados têm escorpiões amarelos nos bolsos, veja aí no seu!. KKK
Um abraço.