ESPERANÇAS RENOVADAS

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Agora estou mais calmo.  As conversações mantidas hoje e a reunião de diretoria na AFABB – RS renovaram minhas esperanças de que possamos avançar em direção positiva em vez de retroceder.  Tenho certeza também que a mudança de rumo foi devida à reação de vocês neste blog e em outros veículos, de revolta contra a falta de definições e transparência envolvendo a negociação da distribuição do superavit.  Parabéns, congratulo-me com voces pelo posicionamento firme e indignado. Esse ânimo repercutiu, com certeza, e fez com que comece a se delinear uma luz de esperança no horizonte.  Tomara !
Não quer dizer que não continuarei empenhado em meu propósito de agir contra esse procedimento letárgico. E para isso conto com voces. Vamos agir juntos. Vamos partir para medidas concretas, extra judiciais e judiciais, se preciso fôr.  E vamos, finalmente, buscar a imprensa, como último recurso, contra os dirigentes insensíveis e displicentes.
Soube, por fontes diversas, que infelizmente não posso divulgar, como transcorreu a reunião de ontem, na PREVIC, que durou das 16,00 às 19,00 horas. Participaram: Isa Musa pela FAABB, Sasseron, pela Previ; Ricardo Pena, pela Previc; Neri pelo BB; Valmir Camilo, pela ANABB; Eduardo, pela Contraf/CUT e Celia pela AAFBB.
Como a Isa divulgou em sua nota sucinta, a PREVIC reafirmou sua posição de que somente pode ser negociado o superavit dentro das normas da resolução 26. Ficam de fora, portanto, os chamados realinhamentos do plano 1, que deverão ser equacionados diretamente com o BB, Ministério de Planejamento e Fazenda. Não há nova data marcada porque antes deverão acontecer reuniões intermediárias no Rio, mas se pretende que a nova reunião de negociação aconteça já no final da próxima semana. Existe preocupação de não prolongar demasiado face à reação negativa dos participantes e aposentados.
A progressão referida na nota da Isa diz respeito que o BB teria manifestado concordância com alguns ítens objeto de reivindicação, que poderiam ser atendidos fora do superavit, com recursos ou reservas já existentes na Previ, representando avanço na posição inicial, que, como voces lembram, se fixou prioritariamente em suspensão de contribuições, concessão de um índice de 20%, com piso mínimo, por tres ou seis anos, retroativo a janeiro deste ano, mais um abono anual, espécie de 14° benefício.  Parece que, além desses ítens, considerados de aprovação pacífica, o BB estaria disposto a concordar com  outros pontos que representariam correções de alguns desajustes existentes. Achei , em princípio, que esse leve aceno foi realmente uma coisa positiva e fiquei mais animado.
Por último,  parece que houve também uma pequena evolução, ainda não muito clara, sobre qual vai ser a proposta concreta do BB. Se for o desenho que me foi esboçado, trata-se de proposição passível de ser analisada. E, desculpem os colegas, mais não posso divulgar, caso contrário vou perder minhas fontes, o que seria lamentável, pois precisamos acompanhar os acontecimentos. Ontem, fruto dessa ansiedade, o blog teve mais de 1.200 acessos.
Mas tenham a certeza de que continuo mobilizado e com a firme intenção de enfrentar essa situação que nos aflige e nos tira da paciência.  Outro dia detalharei para voces as medidas concretas que serão tomadas.
Vamos deixar nossos algozes de saia curta. Não darei refresco.

23 comentários:

Jorge Teixeira - Araruama (RJ) disse...

Colega Medeiros,
Confesso que já estava desanimado e pessimista com o rumo das negociações objetivando a possível distribuição da reserva especial. Alguns nomes que integram a comissão de notáveis que nos representa não me transmitem confiança e têm rejeição significativa no seio dos associados da Previ. Mas, após a leitura do seu post renovei as minhas esperanças de que poderemos ter dias melhores para todos os aposentados e as pensionistas do “PB-1” ainda em 2010. Ficaremos no aguardo dos desdobramentos que poderão advir após as tratativas de ontem entre representantes dos associados, patrocinador e Previc.

Anônimo disse...

Prezado Medeiros,

Notícias alvissareiras e confortantes. Esperemos que se concretizem. Reajuste de 20% a partir de janeiro/2010 e abono de um salário por ano, já estariam de bom tamanho por enquanto.
Outros pleitos poderiam ser discutidos com mais calma e tempo para aperfeiçoamento.

Parabéns, mais uma vez, pela eficiência e rapidez nas informações.
Precisamos de seu retorno à PREVI. Diretor de Seguridade nas eleições de 2012, Que acha da sugestão? Sugestão não. Convocação.

Grande abraço do
Valentim (Joinville)

Anônimo disse...

Ótima notícia. Será q entendi direito e q algumas propostas, como o aumento do percentual das pensôes, podem vir a ser aprovadas à parte, fora do superavit, e, assim, tornarem-se permanentes e não benefícios provisórios?

Anônimo disse...

Parabéns Sr Medeiros!!Minhas lágrimas correram em ver este fio de esperança que o senhor me deu!Sou aposentado por invalidez, e sofro de esquizofrenia, e Graças à Deus e O Senhor posso fitar um horizonte melhor, onde possa ajudar meu filho mais velho a estudar com este aumento provindo do superávit, e tb oferecer uma situação melhor a minha esposa e família!O Senhor é digno de muitas honras Sr. Medeiros, que Deus abençoe o senhor e sua família!

Abraços respeitosos,

Paulo Segundo/Viçosa-MG

Anônimo disse...

Dr, Medeiros -

Agora - 06 12 00 AM, lendo suas palavras otimistas, uma onda de esperança traz um alento confortavel.

Deus esteja sempre ao seu lado.
Precisamos muito do vigor de sua atuaçao em prol dos aposentados e pensionistas da PREVI.

Avante Dr. Medeiros

Anônimo disse...

Obrigado. São palavrs e manifestações como essas de voces que me dão alento para continuar o blog e o trabalho em defesa dos aposentados e pensionistas do BB, e parece que constituímos o que chamávamos antigaamentede família do BB. Faz tudo valer a pena. Vamos acreditar de novo.

Anônimo disse...

Tenho acompanhado através de vários blogs diversas mensagens a respeito da arrastada distribuição do Superávit, aliás tem gente dizendo que ele nem existe, mas com todo respeito muitos estão voando ou com medo da verdade, pois entendo aí haver manobra política. Os negociadores fazem parte do jogo do governo, BB, Previ, Anabb, Previc, Contraf/Cut e não defendem nossos interesses. Estou com medo das associações que nos representam. Será que vamos ter direito ao que nos é de direito ou o governo que essa gente tanto defende vai nos dá um calote e vamos ficar com o dedo na boca. Um abraço.

Anônimo disse...

Parabéns pelo seu blog Medeiros.
Estou repassando seus comentários para o maior número possível de colegas aqui em Belo Horizonte.
Vamos fazer de seu Blog nosso grito de esperança.
Um grande abraço.
Marco Antonio Orlando
Aposentado BB

Anônimo disse...

Valmir negociando de novo, sei Sr. medeiros! Não confio.

Charles Donald Zink disse...

Prezado Sr. José Bernardo Medeiros Neto.
Parabéns por manter um blog que discute assuntos do interesse dos funcis do BB (ativos e aposentados).
O que é feito do ato jurídico perfeito?
Para que serve o estatuto de qualquer entidade?
Apesar de toda a discutível "urgência" atribuída a discussão do superavit da PREVI, nenhuma urgência deveria pautar assunto de tamanha magnitude.
O que me deixa absolutamente aflito é ver pessoas com "representatividade questionável" como Isa Musa de Noronha, tomar assento em mesa de negociações sobre o superávit da PREVI, tergiversar, com raciocínios equivocados sobre o que seja o direito das pessoas que integram a PREVI.
O recente comentário divulgado em nota na internet "(...)Só que não temos poder suficiente para dar o grito, cobrar, exigir... Sim. Sempre existirá a via judicial. Mas, quem de nós tem saúde para esperar uma decisão de Justiça que pode durar 5, 6 anos? Daí que devemos negociar até o fim e em desvantagem constante. Sei que o momento é delicado e há pressa dos aposentados e pensionistas. O BB se vale dessa angustia e pressa.(...) sic" dá a dimensão do discurso conformista que, tripudiando sobre o direito das pessoas, entende ser melhor capitular diante das dificuldades e procrastinações, do que fazer valer a Lei e o estatuto da PREVI.
Apela-se inclusive para uma sobreposição das "novas" diretrizes introduzidas pela recente resolução 26 , sobre o ato jurídico perfeito que norteou todos anos de contratualidade dos funcis do BB com a PREVI. As novas regras do jogo não se aplicam para quem já estava jogando, (a Constituição nos garante isso).
Ora, quem tem pressa para resolver o superávit é o BB, e por via de conseqüência o Governo Central. O BB porque já integrou ao seu resultado valores que estão sendo motivo de questionamentos do mercado financeiro, e o Governo, porque deve dar explicações pela postura igualmente questionável sobre a condução e legalidade desse ato, vez que, atenta contra instituições e institucionalidades.
Como pode Isa Musa considerar que “...não temos poder suficiente para dar o grito, cobrar, exigir...” ? No mundo dos negócios, quando alguém não cumpre a contratualidade deve-se recorrer à justiça, isso cria valor e moeda de troca. Ir para uma batalha pensando em perder a guerra não é a melhor postura. Levantar a bandeira da urgência, pelo discurso da necessidade das pessoas, embora possa refletir uma verdade, tripudia sobre o direito das pessoas, induzindo-as ao erro de aceitar negociar algo que, por direito, inclusive estatutário, já é delas. Tem algo de podre no reino....

Charles Donald Zink disse...

Prezado Sr. José Bernardo Medeiros Neto.
Parabéns por manter um blog que discute assuntos do interesse dos funcis do BB (ativos e aposentados).
O que é feito do ato jurídico perfeito?
Para que serve o estatuto de qualquer entidade?
Apesar de toda a discutível "urgência" atribuída a discussão do superavit da PREVI, nenhuma urgência deveria pautar assunto de tamanha magnitude.
O que me deixa absolutamente aflito é ver pessoas com "representatividade questionável" como Isa Musa de Noronha, tomar assento em mesa de negociações sobre o superávit da PREVI, tergiversar, com raciocínios equivocados sobre o que seja o direito das pessoas que integram a PREVI.
Em seu recente comentário divulgado em nota na internet "(...)Só que não temos poder suficiente para dar o grito, cobrar, exigir... Sim. Sempre existirá a via judicial. Mas, quem de nós tem saúde para esperar uma decisão de Justiça que pode durar 5, 6 anos? Daí que devemos negociar até o fim e em desvantagem constante. Sei que o momento é delicado e há pressa dos aposentados e pensionistas. O BB se vale dessa angustia e pressa.(...) sic" Isa Musa dá a dimensão do discurso conformista que, tripudiando sobre o direito das pessoas, entende ser melhor capitular diante das dificuldades e procrastinações, do que fazer valer a Lei e o estatuto da PREVI.
Apela-se inclusive para uma sobreposição das "novas" diretrizes introduzidas pela recente resolução 26 , sobre o ato jurídico perfeito que norteou todos anos de contratualidade dos funcis do BB com a PREVI. As novas regras do jogo não se aplicam para quem já estava jogando, (a Constituição nos garante isso).
Ora, quem tem pressa para resolver o superávit é o BB, e por via de conseqüência o Governo Central. O BB porque já integrou ao seu resultado valores que estão sendo motivo de questionamentos do mercado financeiro, e o Governo, porque deve dar explicações pela postura igualmente questionável sobre a condução e legalidade desse ato, vez que, atenta contra instituições e institucionalidades.
Como pode Isa Musa considerar que “...não temos poder suficiente para dar o grito, cobrar, exigir...” ? No mundo dos negócios, quando alguém não cumpre a contratualidade deve-se recorrer à justiça, isso cria valor e moeda de troca. Ir para uma batalha pensando em perder a guerra não é a melhor postura. Levantar a bandeira da urgência, pelo discurso da necessidade das pessoas, embora possa refletir uma verdade, tripudia sobre o direito das pessoas, induzindo-as ao erro de aceitar negociar algo que, por direito, inclusive estatutário, já é delas. A impressão que fica é a de que não é só o BB que se vale dessa angústia. Tem algo de podre no reino....

José Omar A. Coelho disse...

Colega Medeiros,

Essa questão de distribuição de superavit da PREVI tem tirado o sono e a tranquilida-de de grande número de colegas aposentados e pensionistas.
Tenho lido mensagens e comentários em vários blogs, onde se manifestam esperan-ças, descrenças. desesperos e sugestões diversas, algumas inviáveis, outras suscetíveis de aplicação, mas tudo fruto de afobação em busca de uma solução rápida, mesmo que traga consequências de prejuízos imediatos e futuros, impossíveis de serem avaliados, por desconhecermos o quantum realmente está disponível para distribuição.
O Sr. com formação em Direito e Contabilidade e vasta experiência, inclusive como ex-Diretor da PREVI, talvez pudesse fazer uma análise mais detalhada do que pode ser distribuido sem ferir legislação e sem por em risco o nosso amanhã e o de nossas famílias.
Digo-me ansioso, não só pela distribuição do SUPERAVIT, mas na busca de um caminho que possa tranquilizar-nos e vislumbrar uma solução justa e baseada na realidade dos fatos.

Cordialmente,

José Omar A. Coelho

Anônimo disse...

Sr. Medeiros,
Especificamente, no presente comentário, destaco do post a seguinte assertiva:

"Ficam de fora, portanto, os chamados realinhamentos do plano 1, que deverão ser equacionados diretamente com o BB, Ministério de Planejamento e Fazenda".

Pergunto, esperando resposta em linguagem não técnica e cotejando com propostas já oferecidas, o que significam os "realinhamentos do plano 1"? Por que "deverão ser equacionados diretamente com o BB, Ministério de Planejamento e Fazenda"? De que forma? É o caso, por exemplo, do ajuste das pensões?

Anônimo disse...

Colega Medeiros
Lendo seu blog, realmente, nossas esperanças foram renovadas.

No entanto o que me preocupa é o tempo em que as coisas acontecerão.
Precisamos de alguma de concreto e definitivo já em 2010.
Em 2011 já termos novo governo e sabemos que em todo início de mandato as coisas param.

Luis Eustáquio de Castro - Araxá-MG

Jose Francisco disse...

Buenas conterrâneo...
Tchê não entendi muito bem.
O Marcos no blog dele botou água na fervura, e você aumentou o fogo?
Pode explicar algo sobre isto?
Francisco

Anônimo disse...

Caro Dr. Medeiros,

Senhor, não fique atrás do 'BIOMBO', nem na frente, mas no alto, para poder observar os dois lados, e transmitir conclusões abalizadas.
Cordiais Saudações

Blog do Ed disse...

Prezado Dr. Medeiros

Já escrevi vários textos sobre o superavit da Previ. Um se acha publicado no site da AAFBB sob o título Almoço0510. Outros dois estão publicados no site da AAPBB. Um destes se acha publicado também no site da AAPPREVI. Este é o resumo de um outro, bem mais amplo, que tem o título "O Superavit da Previ sob o Foco da Lei". Fi-lo para provocar o debate. Minha intenção era provocar a reação de algum advogado e contabilista. Acho que encontrei: é exatamente o colega. Estou comunicando-me com o colega Marcos Medeiros, tentando que ele contacte o colega, para que estudem o assunto com a profundidade que, é óbvio, não posso alcançar, porque não sou advogado. A minha proposta é muito clara e simples: a Resolução 26 é legítima ou ilegítima. Se ilegítima (como acho que é)exija-se todo o superavit como benefício dos assistidos e pensionistas; se legítima, compartilhe-se o superavit com o Banco do Brasil.
Edgardo

Anônimo disse...

Comoveram-me as palavras do colega Paulo de Viçosa. Bom seria que os responsáveis pelas decisões nesta negociação tenham consciência e saibam que existem situações difíceis assim pelo Brasil afora, em número muito maior do que se possa imaginar. Por favor, ponham sensibilidade e justiça neste caso do superávit.
Agradeceremos ou reagiremos, a depender do desfecho final.

Anônimo disse...

Medeiros, aguardamos mais noticias (boas), assim que voce tiver, queira publicar, pois o blog é o unico meio de ficarmos sabendo do que está acontecendo.

Blog do Ed disse...

Prezado colega Medeiros Neto

Li, há pouco, no blog da AAPPREVI que aquela associação acaba de contratar uma banca de advogados do Rio de Janeiro para analisar a constitucionalidade (legitimidade)da Resolução 26. Assim, desisti de tentar o diálogo entre os dois colegas, Medeiros e Marcos, a respeito do assunto.
Um abraço com minha admiração
Edgardo

Anônimo disse...

Dr.Medeiros,

Aguardo sua explicação para a dúvida do anônimo das 18:06, que também é a minha, agradeço sua atenção.

MEDEIROS disse...

Estou chegando agora em casa. Foi um dia de muito trabalho, por causa do feriadão que se aproxima. Não entendi essa última pergunta, porque não existe nenhum anônimo na hora mencionada. E´bom ao menos colocar a cidade para se ter uma referencia. As perguntas que identifiquei foram as relativas ao realinhamento. Isso quer dizer revisão de benefício, com o propósito de procurar se alinhar com outros já existentes. Não dá para explicar neste curto espaço. Mais tarde dedico uma postagem para fornecer melhores e maiores esclarecimentos.

Anônimo disse...

Caro Medeiros,

Tenho acompanhado os esforços do colega. São animadores.
Gostaria que me oferecesse um endereço e-mail para que eu possa lhe repassar um modelo de administração do patromonio da PREVI, que desenvolvi e já coloquei à disposição dos colegas para análise e críticas. Seria interessante que o conhecesse também. Favor utilizar esse meu endereço eletrônico:
josealvares@hotmail.com
Chirivino