IBOVESPA VAI SE RECUPERAR ?

sábado, 23 de março de 2019

O tombo foi grande. Caiu forte. Rumo aos noventa. Ficou em 93.000 pontos.


Eu achava que a proposta dos militares seria mais convincente. A que foi  apresentada foi branda e desagradou ao mercado, que viu a reforma da previdência emperrar no Congresso.

A próxima semana vai mostrar se a reação do Governo vai ter efeito positivo e se o Ibovespa vai recuperar os pontos perdidos.  Eu torço que sim. Tem agenda já marcada. Terça o Guedes fala na comissão da Câmara. Um pronunciamento importantíssimo. Vai ser determinante. A retomada de diálogo com Maia também é importante. E quarta tem o julgamento do habeas de Temer. Na minha opinião, será concedido.

Vou anunciar minha carteira. Colaboração do blog aos que seguem minhas sugestões.

Tenho ações daGerdau e da Metalúrgica Gerdau. O balanço de 2018 foi excelente. Boa empresa, gaúcha, fui conselheiro fiscal.

Tenho ações da Petrobrás. A empresa está dando a volta por cima. 

Tenho ações da Marcopolo, outraempresa gaucha, tradicional, ações estão com valor baixo.

Tenho ações da Cielo e da Usiminas, com boas possibilidades.

Tinha a Siderúrgica Nacional evenci. Me arrependo.

Minha carteira, pois, tem apenas seis ações. Duas de longo prazo, uma de médio, três de curto prazo.

Os investidores estrangeiros estão voltando.

Continuo acreditando na bolsa, apesar do cenário internacional apontar para um desaquecimento naeconomia, daChina, Alemanha e EUA.

Bom para comprar ações na baixa. O BB caiu de 54 para 48.

Ótimo final de semana e bons negócios.


8 comentários:

Anônimo disse...

Dr Medeiros por favor discrimina as ações de longo prazo, medio e curto prazo.

Anônimo disse...

A primeira referência de que as Bolsas de Valores seriam uma conspiração global encontramos na leitura de certa obra do trader Robert Beckman (1) (1992), conforme se segue:

The securities industry will never admit this, and probably won‘t like to hear it said. But, it is a fact, and you can be certain of that: the securities industry is like a massive global conspiracy. Like any conspiracy, the stock market is not what it appears to be. IF IT PORTRAYED ITSELF AS IT ACTUALLY WERE, NO DOUBT IT WOULD CEASE TO EXIST. As an investor, it is not possible to accumulate stock profits by participating in the illusion as it is perceived. For the average investor, investing is a game of chance, nothing more, nothing less. (maiúsculo nosso)

Traduzindo:

A indústria de ações nunca vai admitir isso, e provavelmente não vai gostar de ouvir isso ser dito. Mas, é um fato, e você pode estar certo de que: a indústria de títulos é como uma conspiração global maciça. Como qualquer conspiração, o mercado de ações não é o que este parece ser. SE ESTE FOR RETRATADO – COMO ESTE REALMENTE FOI, SEM DÚVIDA, ESTE DEIXARÁ DE EXISTIR. Como um investidor, não é possível acumular lucros com ações, participando da ilusão como ela é percebida. Para o investidor médio, investir é um jogo de azar, nada mais, nada menos (maiúsculo nosso).

Trader anônimo

(1) BECKMAN, Robert C. Powertiming. Chicago, Illinois: Probus Publishing Company, 1992;

Medeiros disse...

Longo prazo, Marcopolo e Petrobrás, médio Gerdau, curto prazo Cielo, Usiminas e Metalúrgica.

Anônimo disse...

Dr. Medeiros

Diante da implantação, a meu ver extemporânea, da tábua de mortalidade BR-EMSsb-V.2015 que projeta 86,19 anos para os homens e 89,70 para as mulheres, atribuída pela Diretoria e atuários a razão para justificar uma absurda “Reserva Técnica” de R$ 33 bilhões no balanço de 2018, uma pergunta não se faz calar: POR QUE NÃO AUMENTAR TETO E PRAZO DO EMPRÉSTIMO SIMPLES, E MELHORAR AS CONDIÇÕES IMPOSTAS AOS VELHINHOS TRAMBIQUEIROS NAS CONTRATAÇÕES E RENOVAÇÕES DOS MÚTUOS, JÁ QUE A TÁBUA “MATUSALEM” ASSIM PERMITE?
Já que a Diretoria Executiva afirma mirar nos associados como donos do fundo e pauta suas ações gerenciais influenciadas pelo olhar dos donos do fundo, por que as decisões são tomadas de cima para baixo, sem olhar para as reais necessidades dos aposentados e pensionistas, sem aumento real dos benefícios há mais de dois anos?
Por que as reclamações relativas ao pífio aumento dos benefícios ocorrido em janeiro/2019 e as sugestões apresentadas para minorar a melancólica situação financeira por que passam os aposentados e pensionistas da PREVI são objetos de respostas “chavões”, assinadas por Gerentes de Atendimento, na maioria das vezes evasivas e/ou citando dispositivos imutáveis do estatuto da entidade?
Por que do excesso de zelo quando do estudo de benefícios que visam melhorar o poder aquisitivo dos assistidos, a exemplo do que ocorreu quando do último reajuste do teto do Empréstimo Simples, quando foi concedido aumento de apenas R$ 5 mil no teto e a maioria não foi beneficiada, em razão da permanência do prazo em vigor à época e da falta de margens consignáveis?
A meu ver, enquanto essas respostas não forem respondidas pelos dirigentes do Fundo de Pensão e medidas concretas visando atenuar a dramática situação financeira por que passam os reais donos da PREVI não forem por eles adotadas, não passa de falácia a expressão utilizada pela Diretoria Executiva de que o seu objetivo é mirar nos associados como donos do fundo de pensão e suas ações são pautadas pelo seu olhar.
Filomeno José Linard Costa
Funci Apos. Matr. 3.288.840-6


Anônimo disse...

e a CASSI (???) =
-"implementação da nova (e esdrúxula) tábua de mortalidade para os associados da PREVI que, a considerar pela idade avançada a que os atuários chegaram (86 para homens/89 para mulheres) começamos todos a tomar o famoso elixir da juventude."
- entretanto a CASSI vai na contramão disto, pois estou a mais de mês tentando fazer uma ANGIOTOMOGRAFIA DE CORONÁRIAS e hora querem a justificativa técnica e outra hora, depois de mandar para a CASSI a justificativa - dizem que não receberam - e, portanto, estou sem saber o que fazer, pois a cardiologista fez a justificativa na própria guia e a guia foi enviada pelos CLINICA SÃO LUCAS E NADA AINDA, VOU LÁ REENVIAR HOJE (25.03.2019) novamente.
- e agora (???)
Ademir Martins
Bal.Camboriú(SC)

Anônimo disse...

Antes de prosseguirmos em uma nova postagem, indicando um segundo indício do surgimento de uma conspiração no hodierno capitalismo bursatil, parece-nos oportuno observarmos os seguintes aspectos do primeiro indício:


Antes vimos que a liquidez financeira é uma transgressão concebida no interesse dos detentores de ações, conforme a seguir relembramos:

(1) Conseqüentemente, a liquidez financeira deve ser interpretada, não como estando ao serviço da produção, mas como constituindo, pela sua própria natureza, uma transgressão da economia produtiva, transgressão esta concebida no interesse dos detentores de valores mobiliários. (18)

Igualmente, antes vimos que a carteira de títulos bursateis dos fundos de pensão pertence àqueles que detêm o poder de alocação. Neste sentido, o seguinte fragmento de texto encontrado na literatura técnica:

(2) Tampouco prospera a idéia de que a propriedade das empresas é entregue aos trabalhadores por intermédio dos fundos de pensão. Há aqui um equívoco conceitual entre propriedade formal e real, pois não é denominação jurídica da titularidade que efetivamente evidencia o conteúdo da propriedade. Independente da mesma, o que define a propriedade é o poder de alocação e, principalmente, o destino das riquezas produzidas que, cada vez mais, se concentram em poucas mãos. (9)

Permite-nos compreender um pouco mais a problemática, acima mencionada, os seguintes fragmentos de texto encontrados na literatura técnica:

(3) As principais dificuldades no tocante à administração dos fundos de pensão relacionam-se à separação entre propriedade e gestão, assimetria de informação e divergência de objetivos entre o principal* e o agente**, tendo como conseqüência os chamados “problemas de agência”. (21)

(4) Essa assimetria de informações torna a gestão de ativos dos fundos de pensão uma “indústria ineficiente”, pois os donos finais dos ativos (“principais”) não dispõem de suficiente informação sobre as atrocidades que são cometidas em seus nomes, tanto que a gestão de ativos é considerada pelos experts o calcanhar-de-aquiles do sistema de fundos de pensão. (21)

* associados de um fundo de pensão
** executivos de um fundo de pensão

Por meio, da leitura conjunta dos quatro fragmentos de texto em destaque, acima mencionados, podemos concluir que os verdadeiros donos da carteira de títulos bursateis de um fundo de pensão são os executivos de tal fundo (proprietários materiais da poupança concentrada coletiva). Em termos grosseiros, não nos parece equivocado dizer: a chave do galinheiro está na mão da raposa!

Trader anônimo

(9) VACCARO, Stefania Becattini. Fundos de Pensão : Um Caminho Socioeconomicamente Viável ? Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências Econômicas e Jurídicas, Vitória, 2009 ;


(18) digamo.free.fr/empirval.pdf;

(21) MOTA DE FARIA, Cláudio. Fundo de pensão estatal brasileiro: uma fundamentação equivocada e inadequada, 2006;

Medeiros disse...

Comprei BB a 48,00. Recomendo.

Anônimo disse...

[...] Não temos outra alternativa a não ser levantar a crista, cortar ao mínimo nossas despesas pessoais, sermos esperançosos, e esperar para ver onde tudo isso vai dar. 
Tudo isso é muito triste.

Grande abraço a todos

Adaí Rosembak

27/03/2019 05:24 (Blog do Professor Ari)

- Prezado Adaí Rosembak,

Sempre existe uma solução para a maioria dos problemas terrenos! Neste sentido, acreditamos que o conhecimento do problema é parte de sua solução. Estamos convictos de que o hodierno capitalismo bursatil é apenas uma espécie do gênero conspiração! Entretanto, não foi num estalar de dedos que chegamos a tal conclusão: foi necessário anos de pesquisas, observações e elocubrações...

O primeiro indício de que a Bolsa de Valores hodierna é uma conspiração reside em certo sofisma, conforme a literatura técnica de forma pacífica nos ensina: os verdadeiros donos da carteira de ações de um fundo de pensão são os executivos deste fundo de pensão. Não por acaso, em postagem anterior neste Blog escrevemos :   A CHAVE DO GALINHEIRO* ESTÁ NAS MÃOS DA RAPOSA! **

* Carteira de ações de um fundo de pensão
** Proprietários materiais da poupança concentrada coletiva ("executivos do fundo de pensão")

Um segundo indício de que o hodierno capitalismo bursatil é uma conspiração ficou evidenciado quando demonstramos que a Bolsa de Valores hodierna se equipara a uma simples pirâmide financeira. De passagem, lembramos que em uma pirâmide financeira os que mais perdem são os últimos a entrar (ou a sair). Pretendemos nos próximos dias postar de forma resumida tal demonstração. Em seguida, iremos postar os demais indícios de que o hodierno capitalismo bursatil é uma conspiração. Ao longo de tais postagens acreditamos que alguns colegas de chat irão chegar a mesma solução a que chegamos: TAL SOLUÇÃO É ÚNICA!

Um grande abraço

Trader anônimo