SEMANA DECISIVA

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Estou na praia de Atlântida, município atual de Xangri Lá, RS, que fica a 130 Km de Porto Alegre, onde tenho casa de veraneio há mais de quarenta anos. Vim fechar a casa, encerrando a temporada de veraneio, que este ano foi curta, por causa do carnaval ter ocorrido no princípio do mes.  Pouca gente na praia. A maioria já retornou. Dizem os comerciantes que foi um mau ano para eles, apesar da maior frequencia dos argentinos. Os gastos estavam realmente contingenciados e os preços lá nas alturas.
 



                                  Na casa de praia

Estamos no dia 20 de fevereiro. O tempo continua correndo cada vez mais rápido e contra nós, os mais idosos.  Mes que vem voltam as cobranças do ES.  Em abril tem 13 salário para aliviar o sufoco, mas tem a declaração salgada do Imposto de Renda e o pagamento da primeira parcela. Tem as eleições para a Cassi. E em maio as eleições para a Previ. Tudo em rítmo acelerado, nos atropelando. Mexendo com nossas finanças, com nossas emoções e com a nossa vida. Haja coração, haja saúde, haja paciência, para enfrentar o stress.  Dizem que o jeito é ir tocando. "Deixa a vida me levar, vida leva eu...", segundo o Pagodinho. Gosto mais de ser protagonista, de intervir, de fazer as coisas acontecerem. Gosto mais da música, quem sabe faz a hora, não deixa acontecer. Mas, enfim...
 


                              Fugindo do calor

Semana entrante é decisiva para nós com relação à composição de chapas para a eleição da PREVI.  As últimas reuniões estão se sucedendo, nervosas, ásperas, difíceis.  Torço por um consenso, por união, por uma chapa de oposição realmente vitoriosa. E´ fundamental.





                       Um casal de cardeais no bebedouro

Segunda feira tenho reunião na AFABB RS com o Ricardo Maeda, vice presidente do nosso CD e coordenador do conselho de usuários no RS, que é candidato a conselheiro deliberativo da CASSI.  O Lahorgue, o Pereira e o dr. Krieger também participam da reunião.

Terça feira vou a Brasilia para alguns contatos e para a posse do dr. Claudio Lamacchia na presidência nacional da OAB, o primeiro gaucho a ter esse cargo. O Lamacchia é muito meu amigo e vem do quadro jurídico do BB.  Seu avô foi consultor jurídico do banco, dr. Paulo Pacheco Prates. E´ associado da afabb rs.

Quarta feira vou para o Rio de Janeiro a fim de participar da reunião mensal do CD da Previ, que acontecerá na sexta feira.  Antes, porém, haverá reuniões preparatórias, pois a pauta é pesada.




                                  Um canário na casinha

Aumentei as letras e o tamanho das fotos a pedido do amigo Adaí. E assim passam os dias. Estou neste momento na sacada de minha casa, redigindo este post, e me divertindo e distraindo com os passarinhos que se alimentam do alpiste que coloco para eles. O antigo bebedouro, onde tomavam água e se banhavam, agora, por causa do mosquito Aedes e da Zica, foi esvaziado e transformado também em local de nutrição. Devem ter mais de trinta agora.  Pardais, cardeais, canários, pombas rolas, pica -paus, beija =flor, tem de tudo. Xô stress.

14 comentários:

Anônimo disse...

Vamos que vamos , Medeiros.

Voce não para. Merece uma relaxada de vez em quando. Aproveite.

Ruben

Anônimo disse...

Semana decisiva mesmo. Uma chapa forte de oposição é tudo que precisamos.

Anônimo disse...

É isso mesmo, Dr. Medeiros. Mostra aos seus adversários que o senhor não precisa da remuneração de diretor, muito menos do bônus. Sua intenção é, simplesmente, é ter alguém lá dentro que nos represente.
PARABÉNS!!!
Jflávio MG

Alcides Maurício disse...

Vamos que vamos ! Medeiros devemos utilizar as redes sociais para divulgar/fortalecer nosso objetivo que é a defesa de nosso patrimônio :Previ.

Anônimo disse...


se privar disso para aguentar o clã dos ninjas assassinos? Cê tá é louco sô! Larga mão desse trem.


anda de avião nunca mais

Juvenal Antunes disse...

Meu caro Medeiros. Faz exato 1 ano (21.02.15) que voce postou uma mensagem de desconfiança em relacao a chegada de Gueitiro na presidencia da PREVI. Decorrido este periodo (1 ano), qual a sua opiniao atual? Muito importante para os associados saber as opinioes de pessoas com seu conhecimento.
Juvenal Antunes

Rosalina de Souza disse...

Prezado Colega Dr Medeiros,

Estou certa que esta semana, novos elementos possa somar para sua decisão final de participar das eleições para a Diretoria de Seguridade da Previ 2016.

O Campo de batalha é minado, é necessário alianças,muitas que as vezes nem mesmo imaginamos ou entendemos, mas elas são muitas vezes necessária.

A Cassi sempre foi o termômetro do que acontecia para as eleições da Previ, e para nosso espanto, pelo menos a mim, foi a aliança da Isa com o Amaral, na mesma chapa, mas tem muita coisa que a gente não entende, as vezes bate o vou entregar os pontos, quando a gente pensa que já viu de tudo, eis que a vida nos reserva grandes surpresas.

Mas faço votos que saia candidato, sempre critiquei a chapa 3, sempre achei que os elementos da composição poderia ter feito muito mais, não fizeram, e acredito que não vão fazer, fruto de que tudo na Previ, é complicado e o poder sempre esbarra no voto de minerva a favor do Patrocinador.

Mas tem competência, honestidade, conhece bem os normativos e principalmente o grau de insatisfação dos assistidos da Previ.

Neste momento estamos no Olho do Furação, dia 20 de Março volta as cobranças do Empréstimo Simples, o aumento foi quase todo consumido pelo Imposto de Renda que praticamente dobrou seu desconto, e não vemos no curto prazo soluções para o nosso problema, que um Diretor de Seguridade, com coragem para apresentar um alongamento substancial nas prestações do Empréstimo Simples.

Mas seja qual for sua aliança, seja qual grupo aderir na sua campanha, uma proposta deve ser apresentada, a que de fato melhore as nossas vidas, não somos devedores CALOTEIROS, desde 2003 quando contratei meu primeiro empréstimo simples, nunca fiquei inadimplente por uma prestação, a Previ deve ser SOLIDARIA, aos que estão em grandes dificuldades.

Tudo que foi feito, foi de forma paliativa, chegou a hora de mudar esta situação, Bancos estão alongando seus prazos, renegociando, é hora da Previ também atentar a esse problema, vista que o Empréstimo Simples esta impagável, pois as prestações já não são suficientes para amortizar a dívida.

Quanto mais se paga, mais aumenta o saldo devedor.

Saudações Cordiais,

Rosalina de Souza,
Pensionista
Matricula 18.161.320-4

Anônimo disse...


Dr. Medeiros e colegas, essa resposta da Previ é referente a matéria "Silencio dos Bons", do jornal "Estadão" que colei e postei em 17/02/2016, as 14:50. e não mereceu nenhum comentário. Vejam o quanto tem de verdade nessa resposta.

17/02/2016
PREVI se posiciona com relação à nota em veículo de imprensa

Entidade reforça seu compromisso com a boa governança, gestão ativa e transparência na comunicação com seus associados.

Em relação à coluna “O Silêncio dos Bons”, publicada em 17/02, a PREVI informa que sua gestão é feita por funcionários do Banco do Brasil, participantes da PREVI. Ou seja, são os próprios beneficiários que cuidam dos seus benefícios, o que gera um grande comprometimento com a Entidade. Conforme previsto em seu Estatuto, todos os membros da Administração têm mais de dez anos como participantes da PREVI. Seus presidentes necessariamente são funcionários de carreira do Banco do Brasil, ainda na ativa, sendo escolhidos por seus perfis técnicos. A indicação para o cargo é prerrogativa do Conselho Diretor do Banco do Brasil e a aprovação se dá pelo Conselho Deliberativo da PREVI, onde existe paridade entre conselheiros eleitos e indicados. O atual presidente da PREVI, Gueitiro Genso, é funcionário de carreira do Banco do Brasil, desde 1985. Seu perfil e trajetória foram alvo de matéria (reproduzida abaixo) do próprio jornal Estado de São Paulo, em 20/02/2015, quando sua indicação à presidência da PREVI foi aprovada pelo Conselho Deliberativo por unanimidade.

Adicionalmente, ressaltamos que a PREVI tem um modelo de governança maduro e transparente, reconhecidamente um dos mais modernos entre previdências complementares do país, inclusive, tendo conquistado o Prêmio Nacional de Seguridade Social da Abrapp na categoria Governança em 2015. As decisões de investimento da PREVI são pautadas por políticas e diretrizes bem definidas, que sempre buscam a remuneração adequada do capital no longo prazo. A boa governança corporativa é uma prática e militância da PREVI, com transparência na comunicação com seus stakeholders e foco na gestão responsável dos recursos para o pagamento dos benefícios atuais e futuros dos nossos participantes.

Nesse sentido, a PREVI tem realizado diversas comunicações com os participantes, seja através de matérias em nossos veículos institucionais (como a reportagem de capa da revista PREVI de dezembro e a matéria “Olha o trem” publicada no site em 21/12/15, por exemplo), divulgação constante dos resultados parciais (Painel Informativo, atualizado trimestralmente no site e disponível no endereço www.previ.com.br/painel), encontros presenciais com associados e entidades de representação, gravações com representantes de empresas participadas para esclarecimentos aos participantes (Vale e BRF já publicados no site), entre outras iniciativas. A política da PREVI é de total transparência com os seus participantes e com a sociedade de uma forma geral.

Anônimo disse...


PARTE I
Publicado no jornal O Globo, 21/02/2016.
André Coelho / Agência O Globo

A maioria dos responsáveis pelos déficits das fundações públicas tem em comum a origem no ativismo sindical. Nos últimos 12 anos, os principais gestores dos fundos de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios saíram das fileiras do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

É uma característica dos governos Lula e Dilma, e as razões têm mais a ver com perspectivas de poder e negócios do que com ideologias.

Os sindicalistas-gestores agem como força-tarefa alinhada ao governo. Compõem uma casta emergente na burocracia do PT. Agregam interesses pela capacidade de influir no acesso de grandes empresas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), fonte principal de recursos subsidiados do BNDES. Onde não têm hegemonia, por efeito do loteamento administrativo, convivem em tensão permanente com indicados pelo PMDB e outros partidos, caso do Postalis.

O uso dos fundos de pensão estatais como instrumento de governo é um traço peculiar do modo de organização política brasileira. Moldadas no regime militar, as 89 fundações públicas existentes dispõem de uma reserva de investimentos (R$ 450 bilhões no ano passado) que seduz governantes: permite-lhes vislumbrar a possibilidade de induzir iniciativas econômicas, por meio da participação dos fundos na estrutura de propriedade das empresas envolvidas. Petros, Previ, Funcef e Postalis, por exemplo, concentram dois terços do patrimônio dos fundos públicos.

Essas entidades paraestatais cresceram nas privatizações iniciadas por Fernando Collor e Itamar Franco. Com Fernando Henrique Cardoso, passaram ao centro das mudanças na mineração (Vale) e nas comunicações (Telefônicas).

Quando chegou ao Planalto, em 2003, Lula estava decidido a ampliar esse canal de influência sobre o setor privado, pela via da multiplicação da presença dos fundos de pensão estatais e do BNDES no quadro societário das empresas.

Havia um projeto, desenhado desde os primórdios do PT e da Central Única dos Trabalhadores, por iniciativa de Luiz Gushiken, então presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Tipo incomum, ascendera à liderança sindical convocando greves a bordo de terno e gravata. Trocou a militância no comunismo trotskista pela composição com Lula, líder dos metalúrgicos, a partir de uma conversa de botequim. Ajudou a escrever o primeiro estatuto, presidiu o PT, elegeu-se deputado federal três vezes e se tornou um dos mais influentes assessores de Lula.

Foram os negócios nada ortodoxos entre fundos estatais e empresas privadas durante o governo Collor, em 1991, que levaram Gushiken e dois diretores do sindicato paulistano, Ricardo Berzoini e Sérgio Rosa, a abrir o debate dentro do PT sobre o potencial político dos fundos de pensão — até então percebidos como meros instrumentos governamentais de cooptação de sindicalistas.

No ano seguinte, a cúpula político-sindical do PT elegeu bancários para diretorias da Previ e da Funcef, derrotando a velha guarda da Confederação dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito.

O grupo avançou com a eleição de Berzoini à presidência do sindicato paulistano, com Sérgio Rosa e João Vaccari Neto na diretoria. Meses depois, esse trio teve a ideia de entrar no ramo imobiliário com apoio financeiro dos fundos de previdência: nascia a Bancoop, cooperativa habitacional, hoje alvo de múltiplos processos por suposto desvio de dinheiro para campanhas do PT e calote em mais de dois mil clientes.

Gushiken decidiu não disputar o quarto mandato de deputado federal pelo PT, em 1998. Berzoini ficou com a vaga. Elegeu-se, mas fez questão de continuar na direção da Bancoop até a campanha presidencial de Lula, em 2002.

Anônimo disse...

Continuação...

PARTE II

Na sede da CUT, Gushiken instalou um curso para formação de sindicalistas em Previdência Complementar. Sinalizava o rumo nas apostilas: “No Brasil, o fundo de pensão como fonte de poder ou como potente agente de negociação nunca foi objeto de discussão nos sindicatos (...) Existe a possibilidade, não remota, de que este monumental volume de recursos, oriundos do sacrifício de milhões de trabalhadores, venha a se transformar num gigantesco pesadelo para estes mesmos trabalhadores”.

O grupo testou o potencial de um fundo estatal na campanha presidencial de 2002. Sérgio Rosa estava na diretoria de Participações da Previ, onde decidem-se os investimentos. Numa quinta-feira, 9 de maio, ele despachou cartas a uma centena de conselheiros do fundo em empresas privadas. Pediu informações sobre como a disputa política “está sendo abordada na empresa em que nos representa” e “qual o posicionamento” das companhias privadas quanto à “participação efetiva no processo”.

Naquele ano eleitoral, as aplicações da Previ no mercado de ações foram quadruplicadas. Adversários sindicais, como Magno de Mello e Valmir Camilo, relacionaram as aplicações da Previ com doações de empresas privadas para Lula e 254 candidatos do PT em todo o país.

Eleito, Lula deu à burocracia sindical 11 dos 33 ministérios e partilhou diretorias na Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios com PMDB e PTB, entre outros integrantes da “maior base parlamentar do Ocidente”, como definia o ministro da Casa Civil, José Dirceu.

Gushiken ficou com a Secretaria de Comunicação; Berzoini foi para o Ministério da Previdência; e Vaccari assumiu o sindicato em São Paulo. Eles definiram com Lula o comando dos maiores fundos de pensão estatais a partir do núcleo do sindicalismo bancário. Assim, Sérgio Rosa ganhou a presidência da Previ, Wagner Pinheiro ficou com a Petros e Guilherme Lacerda foi para a Funcef. Ao PMDB reservaram o menor, Postalis.

Na Previdência, Berzoini fechou o circuito com a nomeação de um ex-conselheiro fiscal da Bancoop, Carlos Gabas, para a secretaria-executiva do ministério, que controla o órgão de fiscalização dos fundos de pensão, a Previc. Passaram os anos seguintes testando na prática o projeto que haviam imaginado na década de 80. Os bons companheiros estavam no poder.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/aparelhamento-de-fundos-de-pensao-afeta-500-mil-aposentados-18717904#ixzz40owZaDOL

Anônimo disse...


Algumas correções necessárias:

a) Palavras compostas que exigem o uso do hífen:
Quarta-feira, sexta-feira
Pica-pau, beija-flor

b) ...haverão reuniões = Quando o verbo HAVER significa EXISTIR é IMPESSOAL.

Portanto, o correto é HAVERÁ reuniões.

Não me leve a mal, por favor.

Professor Pasquale

Medeiros disse...

Obrigado pelas oportunas correções.

Anônimo disse...

Luiz Fernando disse
O gato subiu no telhado..Eh hora da PREVI(diretoria e conselheiros) colocarem na primeira pagina dos jornais, sua defesa . Eh o minimo que se espera.

Anônimo disse...

Emérito Mestre MEDEIROS:


Quando o Mestre FOR ELEITO DIRETOR DE SEGURIDADE, o CARGO de PRESIDENTE da PREVI e ALGUMAS OUTRAS DIRETORIAS tornar-se-ão ABSOLUTAMENTE DISPENSÁVEIS.