TERRORISMO SOBRE A CASSI

domingo, 15 de julho de 2018

Que o BB faça terrorismo a respeito da situação da Cassi, eu consigo entender.  O BB guloso quer tirar vantagem na negociação das medidas para salvar a Cassi.  Mas não esperava que nossos representantes eleitos entrassem no jogo do banco.


Entretanto, foi isso que assisti no Encontro de Camboriú.  O cenário descrito foi negro. Mas o pior foi  a agressividade manifestada na fala do diretor Satoru, que deixou um mal estar entre os organizadores do evento e inclusive inibiu as perguntas, tendo apenas quatro participantes se animado a questionar os palestrantes, nesse momento crucial da Cassi. Isso foi inédito. Nunca houveram tão poucas perguntas. As 190 pessoas presentes se recusaram dialogar ou debater com um diretor irado e agressivo, inclusive eu e o Lahorgue, que é grande conhecedor e estudioso da matéria, e certamente tinha condições de dar excelente contribuição para o debate, até porque éramos anfitriões.

Satoru se referiu aos que discordam das propostas e reclamam de terrorismo como irresponsáveis, usando palavras duras contra os críticos à sua proposta que se utilizam das redes sociais. Mas o que é isso ? Agressividade também é uma forma de fazer terrorismo, com certeza.

Alem disso surpreendeu ao mencionar que o princípio de solidariedade na Cassi é uma falácia.  Justamente o ponto que todos nós consideramos como fundamental e não abrimos mão.  Acredito que ele não disse isso na campanha porque não teria vencido. Eu não teria votado nele nem pedido voto para chapa dele.

Não havia necessidade dessa atitude agressiva.  As Afabb que promovem o Encontro de Camboriú sempre procuraram evitar debates acalorados,  criando e sustentando um clima de cordialidade, um ambiente fraternal, e talvez por isso mesmo o Encontro seja um sucesso.  Basta ver como transcorreu o debate sobre a Previ à tarde. Em alto nível.. Mesmo tendo um assunto delicado, como a posse da diretora Paula Goto, impedida injustamente pela Previc de assumir.

Alguns perguntaram, perplexos, se ser samurai era ser assim, era ser irado e agressivo ?   Acho que não. 

De minha parte saí do Encontro bastante preocupado com o rumo que estão tomando as providências para colocar a Cassi nos trilhos.  Mas hoje sou apenas um participante das redes sociais e advogado da Afabb RS. Na opinião de nossos dirigentes da Cassi para eles não importa o que escrevemos nas redes. Eles não ligam. Nao mudarão seu entendimento. Não somos técnicos. Nosso viés é ideológico, disseram.

Todos nós sabemos que a Cassi está mal das pernas, quebrada, necessita de medidas urgentes. Sabemos e estamos dispostos a despender recursos nossos.  O que não queremos é que o banco se aproveite dessa situação para nos espoliar, atropelar nossos direitos adquiridos e liquidar com o princípio de solidariedade, que, para nós, simples mortais e ignorantes, existe sim e é sagrado.

Terrorismo é falar que vamos ficar sem Cassi se não aceitarmos a proposta do BB.,que é pesada e maldosa. Me recuso a aceitar esses termos. No grito não me convencem. Não aprovo essa postura. que não conduz à união entre nós, tão desejada para fortalecer nossas posições.

Lamento, mas achei que devia fazer o presente registro, porque cheguei à conclusão que também tenho, sim, culpa no Cartório, nas eleições para a Cassi, por ter participado ativamente dela, apoiando  a chapa vencedora , justamente por ser do MSU.

Espero e torço que prevaleça o bom senso e o discernimento no processo da Cassi, que os ânimos se acalmem, que haja mais serenidade e respeito pelas opiniões divergentes. Não é porque é técnico que vai ser o dono da verdade. Eu sou do ramo jurídico. Posso ser antiquado, mas entendo que jamais, jamais mesmo, poderemos abrir mão do princípio de solidariedade e dos direitos adquiridos. Quem fizer isso é que é irresponsável. Vai finalmente abrir a brecha que o BB persegue há anos.

E tenho dito. 


36 comentários:

Anônimo disse...

Caro Medeiros

Você se superou neste post. Parabéns.

Adherbal

Anônimo disse...

É verdade. Disse tudo o que eu penso. Eu estava no Encontro. Lamentável a postura do diretor Satoru. Ele tem que saber que não é maiscandidato e sim diretor da Cassi. A postura de diretor tem que ser mais serena. Trouxe de volta minha pergunta e confesso que não entendi direito qual a proposta que vai ser submetida ao quadro social. Espero que ele seja mais humilde e entenda o recado sincero que você está dando. Meus cumprimentos.

Anônimo disse...

Logo depois da decisão da copa o dr Medeiros já está largando notícias do encontro de Camboriú. Claro que não podemos abrir mão da solidariedade. Falácia coisa nenhuma. É nossa base. Nosso chão. Ainda bem que temos o doutor para nos defender com o protesto.

Ademar

Anônimo disse...

Acho que o Satoru se enganou sobre a plateia de Camboriú e se excedeu na sua exposição. Uma pena.

Anônimo disse...

Com estes "samurais" tão bons lá na Cassi, parece que a mesma vai disponibilizar logo mais um procedimento novo, que vai resolver o problema de todos nós: o nome do procedimento é harakiri.

Anônimo disse...

Ridícula a participação do Satoru

Anônimo disse...

Dr. Medeiros, acho que o desrespeito do Satoru merece uma carta de repúdio da AFAbb

Anônimo disse...

Nos vamos ter o procedimento SEPUKU. Para os RONIN vamos disponibilizar o HARAKIRI.
O diretor está mais para sindico do que para diretor.
Agradeçam a quem votou na chapa contrária ao grupo nas eleições da PREVI, evitando que fizessem a dobradinha.
Obrigado Dr. Medeiros. E, aplausos pelo que reconheceu.

Lydio disse...

Caros colegas,

Não há argumento que justifique a agressividade de qualquer diretor, menos ainda de um eleito. Essa atitude grosseira inibe o diálogo e bloqueia o caminho que pode levar à solução.

Lamentável, muito lamentável, chega a demonstrar desvio de caráter.

Medeiros, você se superou nessa postagem.
Lydio

Anônimo disse...

Eu nunca vi um eleito agredir os associados dessa forma

Anônimo disse...

Parabéns dr Medeiros , não temos que admitir esse tipo de postura do Satoru . Estamos contigo

Cadé disse...

Dr. Medeiros, é duro um decepção. O poder isola/revela personalidades ocultas que na hora de votar não enxergamos. É uma pena, pois havia tanta confiança nele na hora que votamos.
Cadé

Anônimo disse...

SOBRE A CASSI:

Anônimo disse...
Não sou especialista em saúde. Mas está bem claro que se quebrar a solidariedade, o próximo passo será a cobrança por faixa etária. Aumentem em porcentagem. Querem 7.5%? E para o Bb? 11,25% mais ou menos. Proporção 40/60...duvido...
15/07/2018 19:06

A se confirmar qualquer aumento de contribuição na paridade 40;60, me parece que é um novo golpe.

Nós pagaremos mais imediatamente na FOPAG e o BB... será que
recolherá o incremento, será que recolhe assiduamente sua parte.

Quem fiscalizou até agora... as mesmas raposas indicadas pelo BB na PREVI e CASSI...

NÃO BASTA DIVULGAR OS RELATÓRIOS E BALANÇOS FRUTO DE PEDALADAS.

É PRECISO VER O EXTRATO e o DEPÓSITO MENSAL EFETUADO PELO BB e pela PREVI, das contribuições dos Associados assim como a do EMPREGADOR.

ALGUÉM JÁ VIU ISSO...







Anônimo disse...

Não têm autonomia...

Anônimo disse...

Excelentíssimo Doutor José Bernardo de Medeiros Neto,


QUE TRISTEZA!

Até quando seremos enganados por aqueles nos quais confiamos nossos votos?

Mais uma vez engajado em recomendações que considero puras, me estrepei.

Eles conseguem enganar até mesmo os mais Doutos e experientes Colegas.

Há momentos em que a indignação nos deixa com vontades impublicáveis.

Ah que saudades dos MILITARES!

Os eleitos com expressiva votação se transformaram, ou já eram, acólitos do BB?

Teriam se transformado em sacripantas do poder?

Transformaram-se em sacrifículos pelo poder que lhes subiu à cabeça?

DIGNÍSSIMO DOUTOR, quando a AFABB-RS tiver o processo pronto, peço como associado, para ser incluído.

Respeitosas e Cordiais Saudações

Ghost Writer






Milton Bassani disse...

Mais uma vez fomos enganados. Lobo em pele de cordeiro.

ADEMIR M MARTINS disse...

confio e sempre confiarei nas exposições do Dr Medeiros (em maiúsculo, sim e não anônimo), portanto vamos esperar os próximos capítulos e torcer para que cheguemos a um porto seguro, amém e "vamos que vamos".

Aristophanes disse...

Em decisão monocrática, durante seu plantão, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, suspendeu, provisoriamente, na manhã desta segunda-feira (16) uma resolução da Agência Nacional de Saúde (ANS) com novas regras para a cobrança de coparticipação e de franquia em planos de saúde. Dentre outras razões, a presidente proclama que:
“Saúde não é mercadoria. Vida não é negócio. Dignidade não é lucro. Direitos conquistados não podem ser retrocedidos sequer instabilizados”.
Em tese, tudo bem, mas alguém tem que pagar a conta. Lá fora, como aqui, na questão da CASSI, “a coisa” está saindo do racional para o emocional. Cabeça fria. O problema tem duas grandes variáveis: uma aritmética e outra de gestão. É possível encontrar a solução.
Abraço. Arisophanes

Anônimo disse...

E agora Mederão Cabra Macho?

A capa preta falou e escreveu, depois assinou.

O guloso é maior que o supremo?

Jose Roberto Eiras Henriques disse...

Sem entrar no mérito descrito pelo Medeiros em relação à atitude do Sr. Satoru, na reunião sobre a CASSI em Balneário Camboriú SC, não estive lá, mas entendo que apenas criticar as propostas apresentadas tanto pelo Banco quanto pela CASSI, incentivando os associados a não aprová-las sem, no entanto, apresentar outras alternativas de solução para o caos instalado em nosso Plano de Saúde não nos leva a lugar nenhum.

Pelo contrário, pode nos levar a arcar com as imprevisíveis consequências de uma intervenção da ANS em nossa CASSI e, nesses casos de intervenção, já temos o exemplo ocorrido em nossa PREVI em que praticamente fomos excluídos do quadro social, cabendo-nos apenas sugerir ao CD alterações estatutarias, sem nenhum poder de decisão.

No caso da CASSI, todos os associados estão cientes de que há necessidade de uma remodelacao em sua gestão, de uma revisão em seus processos internos e que teremos de aumentar nossas contribuições para preservá-la e, principalmente, que seus gestores estejam comprometidos com sua perenidade proporcionando-nos tranquilidade quanto ao futuro de nossa assistência médica.

É preciso quebrar barreiras para construir um novo caminho e, nesse caso, esse caminho deve necessariamente passar por uma
nova forma de custeio e pela preservação de nossos direitos.

É difícil ouvir mil vozes diferentes e satisfazer às mil exigências, sem levar em conta a necessidade de superar as amarras e os óbices legais que orbitam em torno dessas negociações, daí, creio, o mencionado destempero do Sr. Satoro, relatado pelo Medeiros em seu blog.

JOSE CHIRIVINO ÁLVARES disse...

Carta Aberta ao Satoru e ao Medeiros,

Estive lendo nas redes, além da postagem do Medeiros sobre a postura do Satoru na Reunião de Camboriu, apartes de vários colegas que ela provocou.

Apartes estes de algum livre-atirador e também de representantes de segmentos que de longa data tem demonstrado conhecimento técnico sobre o tema e inconteste e manifestado interesse em contribuir para encontrar os melhores caminhos para a nossa combalida CASSI.

Sem que fossem aproveitados para a formação de mais ampla coalizão, desperdiçamos alguns momentos: acordos preliminares; formação das Chapas; homologação da Chapa; estruturação dos apoios; período de comícios; e, até mesmo, aquele que antecedeu a posse.

Acredito e confio piamente que todos os segmentos citados (a começar pelo “analista crítico” Medeiros e o “solitário e fatigado” Satoru), estão honesta e sinceramente imbuídos do espírito e da honestidade de propósitos de chegar ao objetivo comum: Manter viva e saudável a nossa CASSI.

E é essa crença que me leva a conclamar, em primeiro lugar ao Satoru, para que, de viva voz, modestamente acione a formação de um colegiado formado por todos aqueles colegas, independentes ou lideres de grupamentos, para juntar forças na busca de soluções capaz de perenizar as atividades da CASSI.

E aos colegas que demonstraram explicitamente ou não interesse em colaborar, que aceitem de forma incondicional ao convite.

Isso porque o cenário nos mostra claramente que não é mais tempo de qualquer sentimento outro que não seja o de união em torno da busca do bem comum.

Para criticar as ações dos Eleitos em 2018 (que estão empossados a menos de 60 dias e representam apenas ¼ dos cargos de direção), com ou sem razão, com ou sem honestidade, já temos o conjunto dos responsáveis por ter deixado a CASSI no estado pré-falimentar em que se encontra.

Se de um lado: o comportamento do Satoru em Camboriu e à frente das negociações não tem sido o que dele se espera para a atual situação, por outro lado: apenas apontar inconsistências e se mostrar “crítico descompromissado”, em nada ajudam aos interesses de quem precisa da CASSI, ou seja:

TODOS NÓS, INDEPENDENTE DO NOSSO SUBGRUPO FUNCIONAL.
CHIRIVINO

Aristophanes disse...

Palavras sensatas e corajosas, José Roberto. Satoro e Faraco merecem nosso voto de confiança. Eu continuo dando o meu.

Anônimo disse...

O dr Medeiros tem razão em alertar e defender os nossos direitos adquiridos na Cassi. Adecisao do STF de hoje está de acordo com a linha defendida pelo nosso bacharel.

Anônimo disse...

A postura para abordagem de um assunto tão delicado como a Cassi tem que ser feita com equilíbrio e serenidade. A advertência do dr Medeiros vem em boa hora. É preciso que o Satoru seja mais humilde e mais paciente. Senão em verde convencer ele vai irritara plateia. O post está muitobem escrito. Naopodemos abrir mão de nossos direitos nem do princípio de solidariedade.

Luiz

Anônimo disse...

Caros

Uma demonstração de que o dr Medeiros é uma pessoa bem intencionada é que publicou o comentário acima do Eirase do Chirivino. Outro não publicaria. Claro que asopinioes são divergentes. Mas se bem educadas tem que ser ouvidas. Parabéns Medeiros, voceéo cara.

Adelaide

Unknown disse...

Um absurdo eu achei quando li. Eu não acredito, é fake news, me enganei novamente, infelizmente era verdade a defesa INDEFENSÁVEL do Satoru.
NÃO a DESRESPONSABILIZAÇÃO do BB.

Anônimo disse...

Eu acredito no Dr Medeiros e não nesse bla bla bla

Rosalina de Souza disse...

Prezado Dr Medeiros,

Ninguém, mais ninguém mesmo pode estar contente, com a atual situação da Cassi.
Já virou rotina de tempos em tempos fazer levantamento para equilibrar a situação da Cassi, o último acordo de aumento até 2019, de mais 1% restou insuficiente para promover as mudanças necessárias para o definitiva solução.
Mais como fechar essa conta de fato, a troca de acusações é produto de uma grande irresponsabilidade do BANCO DO BRASIL S/A e também dos GESTORES DA CASSI, há muitos anos todos nós sabemos que a Cassi tem que fazer uma reciclagem geral, em todos os sentidos, gestão, eficiência operacional, prédios que abriga as suas dependências, negociação de medicamentos, negociação com prestadores de serviços e melhorar muito os programas de saúde da família que melhora o resultado final dos gastos da Cassi no seu resultado final.

A conta vai chegar, infelizmente não temos saúde física e financeira para sair do plano Cassi, que com todos os seus defeitos ainda é o mais barato que existe dentro do mercado de planos de saúde.

Mas há muito tempo que estamos sofrendo com representantes que depois de empossados esquece de quem os elege-o, esquece de lutar em favor dos Aposentados e seus dependentes, pois eu como pensionista do meu falecido marido, tenho que assistir a tudo isso e concordar com o que de fato for aprovado pelos Aposentados, e ainda existe o grande grupo dos to nem ai, pouco se importando com os rumos da atual situação falimentar que vive o nosso plano de saúde CASSI.

A BRIGA VAI CONTINUAR, farpas de todos os lados, mais o fato real e notório é que com saúde não se brinca, e já tivemos muitos colegas que partiram, até mesmo pela ausência de atendimento digno por parte do nosso plano, e chegou a hora de se bom ou ruim, pormos ponto final NESTE TERRORISMO PRESENTE NESTAS NEGOCIAÇÕES, E QUE SE TOME A DECISÃO PARA POR A CASSI NOS TRILHOS NOVAMENTE.

Esta situação deve ser RESOLVIDA, ou vamos DENUNCIAR por maus tratos aos idosos todos os ATORES DESTA MESA DE NEGOCIAÇÃO, porque a nossa paciência infelizmente já chegou no seu limite final.

Atenciosamente

Rosalina de Souza

Anônimo disse...

Ilmo. Dr. Medeiros,

Espera-se no mínimo que um ocupante de um cargo tão relevante, tenha sobriedade nas suas colocações, mesmo estando numa situação crítica. Lembro a elegância e fidalguia do Medeiros quando foi acusando irresponsavelmente de mentiroso. Isso faz parte da liturgia do cargo.
Para começo de conversa a pessoa tem que se dirigir a todos os veículos onde foi pedir votos e se desculpar. Não será no grito que irá convencer ninguém de nada. Aliás, já estamos enojados de tentarem enfiar goela adentro opiniões, decisões, resoluções, etc.
Interessante que no mesmo instante que aconteceu a reunião no sul, de maneira magistral, a Ministra Cármen Lúcia tomou a decisão a respeito da ANS.
Que existe o problema é um fato. Agora não existe solução jogando a conta para a parte mais fraca e nem de supetão.
A título de exemplo, no final da década de 90 início dos anos 2000, minha sobrinha após entrar no plano Cassi Família, sem carência, fez uma cirurgia de astigmatismo a laser. Por que isso?
A rádio corredor da Direção Geral divulgava constantemente cirurgias plásticas feitas por esposas de "poderosos".
Supostamente, uma famosa ex diretora da caixa, teve um up grade na carreira após supostos empréstimos irregulares quando era gerente numa agência que ficava no final da Asa Norte.
Mais uma: um superintendente sindicalista de rabo de cavalo, era o bam bam bam sem a mínima qualificação. Participou de palestras sobre saúde que o credenciou a ocupar função de extrema relevância.
Os cargos perderam há décadas a importância. Quando ainda na ativa, quem tinha mestrado e doutorado era meio que encostado para não poder demonstrar que tinha mais qualificação que seus chefes.
Quando a conta disso tudo bate a porta, a primeira solução é não buscar responsáveis. A segunda é jogar para cima de quem não teve responsabilidade por ela.

Aí o bambu geme ...

jair mario bork disse...

Já estou sentindo na pele (ou no bolso) os reflexos da situação deficitária da CASSI. Meu cardiologista receitou para minha esposa uma tomografia coronária, e a Cassi simplesmente negou. Telefonei e não logrei êxito. Tenho que pagar 1.700,00, sem direito à reembolso. E o pior é que minha esposa necessita de transplante de córnea e prótese num quadril que, se não for aprovado pela Cassi, terei que arcar com mais de 100 mil. Não sei o que fazer. Estou propenso, caso os procedimentos não sejam aprovados, a ingressar na Justiça. É muito triste, agora na velhice, termos que enfrentar essa situação.

Anônimo disse...

Colega das 12:44. Questione a Cassi por escrito na ouvidoria quanto a tomografia. Quanto aos outros procedimentos, se necessário, utilize a justiça.

Anônimo disse...

Prezado Medeiros,
Acredto que, num primeiro momento, teríamos que fazer um acordo emergencial pra estancar os recorrentes déficits da Cassi. É mais do que justo que paguemos mais pelo nosso plano (verdade seja dita).Porém, essa situação não deve redundar em abrir mao de nossos direitos adquiridos. Pode-se chegar a um acordo, ratificando os nossos direitos históricos. Pra ontem...

Anônimo disse...

Prezado Sr. Medeiros,

O principio da solidariedade quebrou os sistemas previdenciários mundo afora e - associado à ganância do mercado de saúde - prefere matar o contribuinte a preserva-lo, inviabilizando o equilíbrio e manutenção racional dos planos de saúde. Não tivesse a PREVI mudado seu regime de contribuição, também lá estaríamos na berlinda. Solidariedade é um nome muito bonito que, nos planos de saúde, produz uma conta gigantesca para ser arcada por aqueles que, em geral, não fazem uso do sistema. E quando finalmente precisam usa-lo, o sistema encontra-se combalido por conta dos abusos da solidariedade. Aí só pagou, mas não vai receber. Qual sistema resiste à contribuição feita por “um” e a garantia de assistência para “mais desse mesmo um, quando casa e tem filhos”? É uma cantilena antiga, fruto de distorções conceituais do bem-estar-social produzido pelo capitalismo, financiado por uma sociedade que acredita em jantar grátis, como se existisse “dinheiro do governo” e não dos contribuintes. O Banco tem grande responsabilidade sobre essa panaceia, porque, a adesão a CASSI sempre foi compulsória e divulgada como diferencial. Costumava pagar por isso. Agora não quer mais pagar e fica repassando o pepino que ele mesmo inventou. O diferencial quebrou, o discurso mudou, o funcionário se estrepou. Talvez seja melhor fazer poupança própria para ser usada em assuntos de saúde, sem ingerência de ninguém. Conheço cidadãos que fazem uso dessa estratégia. Abominam planos de saúde e estão dando risada, com muita saúde.

Anônimo disse...

Prezado Dr. Medeiros, e demais colegas, e, em especial da Dona Rosalina, pelo seu post muito bem colocado.
Nas negociações fala-se muito em principio de solidariedade, tudo bem, e quando o guloso estava de pernas quebradas, segundo se diziam, onde foi buscar os recursos para resolver os seus problemas? Agora não seria a hora de sua solidariedade? devolver os recursos e repassarmos parte para a Cassi.
Ai uso das palavras de um colega que postou em outro blog, que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

Anônimo disse...

Caros Colegas,

Situação dramática em que nos quer colocar o Banco do Brasil, imitindo mais uma vez contra os aposentados.

Todos os dias, até mesmo agora há pouco conversando com dois advogados, fui informado do PÉSSIMO comportamento dos funcionários/gerente em uma cidade vizinha, mentindo sobre cobrança de taxas e mentindo sobre serviços.

Parece, salvo melhor juízo, que o BB de hoje ordena, instiga seus funcionários para mentir.

Seria o reflexo da ingovernabilidade, da devastadora CORRUPÇÃO que graça em nosso Brasil?

RECEBI MENSAGEM DO BANCO DO BRASIL, NO CELULAR SOBRE A CASSI, solicitando leitura referente as negociações.

Buemba! Buemba! como diz um jornalista de Porto Alegre -RS.

Que decepção este meu País.



Anônimo disse...

Acho que todos vocês têm que pagar mais.


Ass. Bebê Guloso