ANS INSTITUI REGIME DE DIREÇÃO FISCAL PARA A CASSI

segunda-feira, 22 de julho de 2019

A ANS hoje, dia 22 de julho, instituiu o regime de Direção Fiscal para a Cassi, conforme ato publicado no Diário Oficial desta data.


O motivo foram as graves anormalidades econômicas, administrativas e financeiras que acometem a entidade e que podem colocar em risco o atendimento a saúde.

Ainda não sei qual será o diretor fiscal. Acho que vai ser alguém que vai fazer o jogo do Banco, recomendar aquilo que o BB reivindica, mais poder e autonomia na governança da Cassi.

A novela da Cassi está chegando em seu ponto máximo.

O BB tem grande culpa nesse processo.

Vamos acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.

Uma coisa é certa. Faltou habilidade e gestão para chegar a um bom termo.

Era uma medida esperada. Para mim a gota d’água foi a decisão sobre o aumento da co participação. Que decisão infeliz é inoportuna. 

Quanto desprezo com a nossa saúde.

Os duzentos dias do Governo com essa comemoração.

Que coisa !

33 comentários:

Anônimo disse...

O blog do Medeiros sempre na frente das notícias.

Anônimo disse...

É bingo ou bomba, dr ?

Anônimo disse...

Que medida poderemos tomar para nos resguardar ?

Anônimo disse...

22 de julho de 2019 10:40 - NÃO ADOECER E CHAMAR POR DEUS.

Unknown disse...

Medeiros e colegas,
Concordo com você, Medeiros. Provavelmente o diretor fiscal foi escolhido ouvido o BB.
Por isso o patrocinador colocou nas 2 propostas diversões cláusulas que lhe beneficiavam.
Como as propostas não foram aprovadas, o patrocinador se silenciou e ficou aguardando a intervenção.
Agora, com a intervenção, o que poderá acontecer?
Coisa boa não será, como se diz, a corda rebenta do lado mais fraco.
Vivemos um momento de mudanças (para pior) para os segurados da Previdência. Se haverá sacrifício para eles, como poderemos esperar melhorias para nos? Aí você me diz: qual a relação da Cassi com a Previdência? Ambas referem se a benefícios, digo.
A verdade é que, para a maioria das pessoas, ainda somos considerados “marajás”. E aí, você já viu, né? O negócio é tirar de onde tem.
Ainda bem que não foi na Previ. O patrimônio da Previ deve aguçar a muitos.
Celio

Anônimo disse...

E agora José ?? É o resultado da intransigência nas negociações / votações. Piores consequências ainda poderão advir. E nós pagaremos o pato..
Oscar A Bach Jr



MAUS disse...

ALGUÉM SABE DIZER se PODEMOS MIGRAR os recursos do PB1;
- RESERVA POUPANÇA+RESERVA MATEMÁTICA para o SANTANDER ou CITY BANK,
SEM que o BB embolse sua Parte?

Já imaginaram que qualquer desses Bancos pagaria benefício MAIOR que o PB1 + Plano de Saúde vinculado a esse BANCO+PREVIDÊNCIA?

Migrar de Plano de Saúde arrastaria alguma reserva da CASSI?

AFABB, ANAPLAB...

Medeiros disse...

A nomeada para intervenção na Cassi é ótima. O nome jardim tudo. Maria Socorro de Oliveira Barbosa. Endireitou a Unimed de Palmas.

Anônimo disse...

Pelo menos em seu site a CASSI informa que o atendimento a participantes continua normal. Mas até quando?

Anônimo disse...

Num país da África setentri8onal, o problema da saúde foi resolvido de maneira simples : eutanásia

Outra coisa esquisita que acontecia lá era a venda de sentenças pelo Poder Judiciário.

Como os povos são tão diferentes

Genésio Guimarães - Uberlândia/MG disse...

Maus, 22 de julho de 2019 19:18

Você fala de Migração do PB1 para outro plano de benefícios de previdência complementar - a palavra correta seria portabilidade. É possível migrar sim, mas somente para aqueles que ainda estão na ativa, não se aposentaram, e se desligam dos patrocinadores BB ou Previ.

Você ou qualquer outro associado pode desligar-se da Cassi, a qualquer tempo, é um direito que lhe assiste.Mas não leva nada, pelo contrário, se o seu plano de alguma forma for extinto, talvez você ainda tenha que aportar contribuições ($$$) para o equacionamento do déficit que o assola, da ordem de R$ 1 bi.

Entretanto, devagar com o andor que o santo é de barro; se sair do espeto cai na brasa! Juízo.

Um abraço.

JOSÉ BENEDITO MONTEIRO disse...


Os bens dos diretores, nesse caso, ficarão indisponíveis?

Anônimo disse...

Fui renovar o ES e eis que tem disponivel 1.788,32 mas quando renovo a taxa de administração é cobrada sobre o emprestimo todo, assim também é demais, nem o IOF é cobrado quando da renovação, só de taxa de administração são mais de 300,00 ; isso é um absurdo e uma imoralidade.

Anônimo disse...

Intervenção ? Qual ?
Não seria "direção fiscal " ? Sem interferencia administrativa .
Socorro , Maria Socorro.

Anônimo disse...

Ao invés de intervenção, não seria finalmente a chamada "administração"

Anônimo disse...

Essa é a Previ que é nossa. Espoliação. Quanto mais idoso mais se torna desprezível. Como diz um colega não espero mais nada desse pessoal.

Jair Mário Bork disse...

Agora que a inflação está controlada, não seria o caso da Previ rever essa tal taxa atuarial de 5% a.a. que é cobrado nos empréstimos, além do INPC? 5% pode parecer pouco, mas é mais do que o rendimento da poupança. A nossa aposentadoria tem reajuste anual pelo INPC, então por que cobrar mais 5% nos empréstimos? Isso era plausível no tempo da inflação de dois dígitos, mas nos tempos atuais, é uma indecência a taxa atuarial ser superior à inflação. Com a palavra nosso guru Medeiros.

Anônimo disse...

HOJE, quarta-feira 24/7/19, as 14 horas a CASSI reune-se com 5 entidades:

CONTEC
CONTRAF
ANABB
FAABB
AAFBB

CASSI vai apresentar os resultados, as ações para melhorar fluxo de caixa e informar sobre o processo de direção fiscal,instaurado pela ANS em 22/7/19, a cargo da Sra Maria Socorro de Oliveira Barbosa, que sera nossa Diretora Fiscal por 36 meses, remunerada pela CASSI.

Aguardamos o resultado. As 5 entidades convidadas são bem conhecidas do nosso publico e do BB

Anônimo disse...

Principalmente fazendo caixa com aumento da co-participação aleatória que agora foi arrumada para nos tirar mais. Que tratem de por isso nos conformes.

Anônimo disse...

Coluna do Broadcast

24 de julho de 2019 | 08h22

A venda da carteira da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) para a iniciativa privada pode ser a saída para resolver a situação deficitária da empresa após a intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS), nesta segunda-feira, 22. No ano passado, a empresa, considerada a maior instituição de autogestão de saúde do País, viu seu prejuízo saltar mais de 83%, para R$ 377,7 milhões frente a 2017. Os déficits se arrastam desde 2012 e, como consequência, têm consumido as reservas da Cassi. Vendê-la é uma opção considerada internamente no BB. Mas, ao menos até aqui, é tida como o último passo a ser dado caso o plano de saneamento da empresa não saia a contento.

Como fica.
Com a intervenção da ANS, a diretora fiscal nomeada, Maria Socorro de Oliveira Barbosa, terá 90 dias para reportar a situação da Cassi à reguladora. A partir daí, entidade tem 30 dias para apresentar seu plano de resgate. A direção fiscal da ANS deve durar 24 meses, prorrogáveis por mais 12.

Conta não fecha.
Por ora, as medidas adotadas, que incluem renegociação dos contratos com prestadores de serviços, têm dado resultado. Desde novembro, a Cassi apresenta superávits mensais. De janeiro a abril, o resultado é positivo em quase R$ 94 milhões ante déficit de R$ 288,6 milhões no mesmo período de 2018. A cifra, contudo, é insuficiente para a Cassi recompor seu patrimônio líquido e as reservas exigidas pela ANS. Mensalmente, seus gastos com assistência são da ordem de R$ 400 milhões.

Não é fácil.
Vender a Cassi, entretanto, não será uma tarefa fácil. Antes, o BB, patrocinador do plano, tem de negociar com os funcionários do banco e os sindicatos e associações que os representam. Não para por aí. A Cassi também presta serviços a outros órgãos além do BB. O Banco Central é um deles. Utiliza a Cassi por meio de um convênio de reciprocidade. Procurados, BB e Cassi não comentaram.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Siga a @colunadobroadcast no Twitter

Anônimo disse...

Coluna do Broadcast: BB cogita vender plano de saúde. Plantaram a semente.

jair mario bork disse...

Aleluia. Nem tudo está perdido. Minha esposa precisa fazer uma TC (tomografia computadorizada), a Clínica pediu autorização e no mesmo dia (hoje) a CASSI autorizou.

Anônimo disse...

Criaram a "luta" #NÃO MEXE NO MEU BB.
Por que não criar a #NÃO MEXE NO MEU -B . E . T-.
Será que é por que seria contra o patrão ?

WILSON LUIZ disse...


NEGÓCIO DA CHINA OU MICO?

"Pescado" no clipping do dia da ANABB

A venda da carteira da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) para a iniciativa privada pode ser a saída para resolver a situação deficitária da empresa após a intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS), nesta segunda-feira, dia 22. No ano passado, a empresa, considerada a maior instituição de autogestão de saúde do País, viu seu prejuízo saltar mais de 83%, para R$ 377,7 milhões frente o resultado apurado em 2017. Os déficits se arrastam desde 2012 e, como consequência, têm consumido as reservas da Cassi. Vendê-la é uma opção considerada internamente no BB. Mas, ao menos até aqui, é tida como o último passo a ser dado caso o plano de saneamento da empresa não saia a contento.
Como fica. Com a intervenção da ANS, a diretora fiscal nomeada, Maria Socorro de Oliveira Barbosa, terá 90 dias para reportar a situação da Cassi à reguladora. A partir daí, a entidade tem 30 dias para apresentar seu plano de resgate. A direção fiscal da ANS deve durar 24 meses, prorrogáveis por mais 12.

» Conta não fecha. Por ora, as medidas adotadas, que incluem renegociação dos contratos com prestadores de serviços, têm dado resultado.
Desde novembro, a Cassi apresenta superávits mensais. De janeiro a abril, o resultado é positivo em quase R$ 94 milhões ante déficit de R$ 288,6 milhões no mesmo período de 2018. A cifra, contudo, é insuficiente para a Cassi recompor seu patrimônio líquido e as reservas exigidas pela ANS. Mensalmente, seus gastos com assistência são da ordem de R$ 400 milhões.

» Não é fácil. Vender a Cassi, entretanto, não será uma tarefa fácil. Antes, o BB, patrocinador do plano, tem de negociar com os funcionários do banco e os sindicatos e associações que os representam. Não para por aí. A Cassi também presta serviços a outros órgãos além do BB. O Banco Central é um deles.
Utiliza a Cassi por meio de um convênio de reciprocidade. Procurados, BB e Cassi não comentaram.

Anônimo disse...

Colega Jair, não vá se assustar quando cobrarem a co-participação.

Anônimo disse...


A CASSI passar para iniciativa privada? Quem vai querer? Só se for para ficar com a parte boa que é o pessoal da ativa. Onde o patrocinador vai continuar pagando a sua parcela enquanto o funci estiver na ativa. E a outra parte?

Anônimo disse...

Na minha opinião, se o BB quer abrir mão da CASSI, quem vai querer comprá-la? A menos, claro, se for para aumentar substancialmente a mensalidade dos associados. Se isso ocorrer, vamos ficar com saudades daquela proposta que o BB fez e os associados recusaram, alegando que perderíamos direitos adquiridos. Parece que ficaremos com nossos direitos, mas perderemos a assistência. E daí faremos o que com os valiosos direitos? Com a resposta os que votaram NÃO.

Anônimo disse...

Deviam é reenviar para nova votação, aquela mesma proposta (com algumas vírgulas a mais ou a menos), que o SIM ganhou mas não levou. Acredito que aqueles que não participaram da votação anterior, ou votaram no NÃO achando que poderia ocorrer proposta melhor, com esse vislumbre negativo para o futuro da CASSI e também para nós usuários, possam mudar de opinião.

Anônimo disse...

10:04

A culpa não pode ser jogada nas costas de quem votou NÃO.
Eu votei SIM duas vezes.
O problema foi que na segunda vez o SIM não obteve o quórum necessário.
Dedução lógica: muitos aposentados não compareceram às urnas.
Então, perdemos por omissão.

Anônimo disse...

Infelizmente, a situação da Cassi está igualzinha aos benefícios pagos pelo INSS. Se a reforma da Previdência não for aprovada, faltarão recursos para honrar os compromissos. A Cassi está na mesma: os recursos não garantem mais os pagamentos das despesas. Simples assim. Sabem quem vai pagar a conta né?

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

E a aquisição de ações da BR Distribuidora? Poderia fazer a gentileza de comentar?
ES 180 X 180 nem pensar
Pagamento do BET que viraria BEP também

Que perspectiva para esses milhares de espoliados?

Jair Mário Bork disse...

Colega Medeiros, qual a tua opinião sobre a AÇÃO CIVIL PÚBLICA REVERSÃO DE VALORES, que está sendo proposta pela ANAPLAB, visando reversão e consequente pagamento aos funcionários tanto da ativa como aposentados, das parcelas do BET pagas ao BB ? Segundo a ANAPLAB, basta pagar 1.000,00 para participar da ação, não havendo mais nenhuma despesa, nem de sucumbência. Sua opinião, Dr. Medeiros, é muito importante.

Anônimo disse...

Dr. Medeiros, se a ANS resolver liquidar a Cassi, não existe nada que nos garanta judicialmente? Seria assim: vende-se se não tiver interessados, fecha?