O DIA DO BANCÁRIO

domingo, 30 de agosto de 2020

O dia do bancário foi na sexta feira, 28 de agosto.


Não houve grandes comemorações. A categoria passa por dificuldades. Salários achatados e perda de benefícios, arduamente conquistados.

A robotização e a inteligência artificial avança inexoravelmente no setor bancário, roubando empregos e transformando a carreira numa profissão pouco atraente. 

O bancário deixou de ser um alavancador de negócios produtivos, um incentivador do progresso, um instrumento do desenvolvimento, para ser apenas um caixa executivo, um pagador e um cobrador. Perdeu o charme de antigamente, quando tinha relevância e nas cidades do interior o gerente do banco era considerado uma autoridade.

No meu tempo ingressar por concurso no Banco do Brasil significava estar com a vida feita e era um atributo para despertar o desejo dos pais de que as filhas se casassem com o ungido. Ser funcionário do BB era tudo.

Os tempos mudaram. Hoje já não existe o charme de outrora. 

Mas não adianta chorar . Temos é que lutar pelos nossos direitos e valorizar a nossa profissão de bancário.

Eu tenho orgulho de ver que vários financiamentos que dei para pequenas empresas ajudaram que se transformassem em grandes empreendimentos. E muitas vezes seus donos me abraçam na rua ou em festividades e me dizem que não teriam progredido se não tivessem recebido aquele empréstimo na hora certa e se eu não tivesse acreditado no potencial deles.

E, incrivelmente, ainda recebo cumprimentos pelo dia do bancário, que quero compartilhar com todos vocês que honraram e honram a nossa escolha de vida.

Salve o dia do BANCÁRIO.






24 comentários:

Anônimo disse...

Pelo que percebi a atuação do BB hoje está voltada para a negociação de inúmeros itens -- a chamada ampliação do portfólio de aplicações e serviços.
Então o banco em que trabalhamos mudou seu rumo e nada podemos fazer a respeito, pois quem decide é seu maior acionista, o Governo Federal.
Resta esperar que ao menos na parte social não venha a cair o machado sobre nossas cabeças, tirando nos o pouco que ainda sobrou...

Unknown disse...

Entrei no BB em 1990 e foi meu terceiro emprego. Permanecí no banco de 1990 até 2015 Qdo me aposentei .
Hoje, se pudesse voltar atrás, jamais teria prestado concurso pro Banco do Brasil.

Anônimo disse...

ao anonimo de 30.08 das 15:27 hs

Ninguem tem a varinha de condão para adivinhar o futuro, se em 1990 quando voce entrou no banco ele era uma coisa e depois se tornou outra impossivel voce saber naquela epoca o que viria se tornar o BB.
Se arrependimento matasse muita gente estaria morta, não adianta se lastimar sobre o leito derramado, fazer o que na verdade para impedir que o BB não se torne uma madastra como atualmente é e cada vez mais com poderes e estratégias para manipular os funcionarios a aprovarem o que eles querem simplesmente usando consultorias contratadas com essas finalidades ?
Acho que na verdade com esses super salarios dos administradores e aposentadorias de marajas acima de 50 mil reais eles conseguiram separar a classe dos funcionarios em dois tipos: os marajas e os miseraveis.
Com essa separação conseguem o que querem pois quem já esta incluida nessa classe dos marajas não querem perder de maneira alguma o que ja conseguiram e quem não está e poderá conseguir num momento futuro tambem fará tudo para conseguir, desde que agrade o Principe.
Quem poderia fazer alguma coisa não faz porque existe uma luta pelo poder, enfim estamos destinados a sofrer o que foi planejado pelas consultorias contratadas e está dando tudo certo pois aos poucos vão conseguindo devagar e sempre avançar sobre os nossos direitos fazendo inclusive que nós mesmo chegue a aprovar medidas que trazem prejuizos para nós e sem essa aprovação não conseguiriam.

Adaí Rosembak disse...

Caro Medeiros,
Perfeitíssima sua avaliação.
Entrei no BB em 30.05.1962. Parecia que tinha tirado o bilhete da sorte grande.
Éramos paparicados pelas meninas da cidade.
Mudou tudo.
Hoje somos mendigos de gravata.
Choro pelos bancários de hoje.
A carreira de bancário acabou.
Na melhor das hipóteses se tornou um degrau para coisa melhor na vida.
Parabéns para o realismo de seu artigo.

Abraços

Adaí Rosembak

Anônimo disse...

Emérito Mestre MEDEIROS:


Lembro-me do tempo em que nas “cidades do interior”, principalmente “nas menores”, a “hierarquia” era: o PADRE, o JUIZ, o
DELEGADO, e, o GERENTE DO BB.

Anônimo disse...

E quanto ao futuro da PREVI, especificamente do plano 1? Quanto tempo de sobrevida teria sem patrocinador? Alguém arriscaria um prognóstico esperançoso? Conseguirão privatizar o BB? A CASSI está na mesma bitola? É, desta vez,só o posto Ipiranga tem o plano engatilhado...

Unknown disse...

Amigos,
Tenho muito orgulho de ter aposentado no BB. Mas estou bem por ter aposentado em Brasília.
Se tivesse aposentado no interior estaria numa pior, como tantos colegas que se seguram graças ao ÉS.
A verdade é que sofremos um significativo achatamento salarial.
E como notícia ruim não vem só, a Previ está buscando reverter o acréscimo que muitos tiveram ao incorporar as HE no valor da aposentadoria, via judicial, já transitado em julgado.
Querem recompor a reserva matemática. Quando aumentaram o teto ninguém cogitou a recomposicaçao das reservas. Mas envolvia a diretoria. Agora que vai envolver os de baixo são outros 500.
Mas eles só esquecem que o BB terá que comparecer e com valor significativo.
A notícia saiu há cerca de 1 ano no site. Agora que a Previ começou a mexer os pauzinhos.
Mais preocupação para os colegas.
Você saberia alguma coisa a respeito, Medeiros? Obrigado.
Celio

Anônimo disse...

colegas,

Nem Previ, nem Cassi, sobrevivem sem a contribuição do patrocinador e isto de ter Previ/Cassi foi condição Sine Qua Non para assumir como escriturário, pelo menos no meu caso e creio que de milhares.

Anônimo disse...

Agradeceria saber porque o sr. Célio afirma que está bem por ter se aposentado em Brasília,
diferentemente daqueles que se aposentaram no interior. Pelo pouco que sei Brasília nunca foi uma cidade com custo de vida baixo.

Anônimo disse...

No caso de uma privatização do BB, deverá haver uma complexa negociação para saber como ficará o caso da Previ e da Cassi. A Previ ainda tem um bom patrimônio financeiro e vai interessar ao privatizador. Já a Cassi...
Dos dois casos que sei Banespa e Vale, os respectivos fundos de pensão Banesprev e Valia ainda existem. Não sei com está a vida dos aposentados dos mesmos. Esperemos que o presidente Bolsonaro que afirmou mais de uma vez que o BB não é privatizável, não mude de ideia.

Anônimo disse...

Esqueçam política.......

Esqueçam privatização do BB (não será privatizado).......

Ocupem o tempo vivendo o dia de hoje, pois, o passado já passou e não volta mais......o futuro não existe! o futuro é o amanhã e quando chegar não é mais o amanhã, ou seja, é o hoje, então VAMOS VIVER O HOJE.............



Anônimo disse...

https://spbancarios.com.br/09/2020/bancarios-do-banco-do-brasil-aprovam-proposta

Anônimo disse...

Tive a mesma dúvida do anon.00.08. O custo de vida em Brasília é menor ou os salários dos funcis são maiores? Sempre ouvi dizer que os colegas do interior viviam melhor que os colegas das grandes cidades porque nas pequenas cidades o custo de vida é menor e os salários são iguais para todos.

Tarcísio Augusto Bulhões Martins disse...

Dr. Medeiros, bom dia. Com sua licença; com referência ao Sr. Célio, 31.08.20, 16:30. Por ser prestador de horas extras, em muitos anos, fui obrigado pelo banco e, assinei um contrato de habitualidade, passando para oito horas diárias, cumpridas atá minha aposentadoria. O referido contrato previa a incorporação de 100% das citadas horas em meus proventos na jubilação. Fato que não ocorreu, pois o banco incorporou somente 50%. Recorremos à justiça do trabalho, infelizmente perdemos, por conta de uma súmula do TST que determinava a incorporação só dos 50%??? E o contrato.....ora o contrato...??? Tarcísio. Uberaba (MG)

Anônimo disse...


Ministério da Economia
COVID-19

Resolução recomenda aumento de 5% na margem para contratação de empréstimo consignado

Com a medida, aposentados e pensionistas do INSS teriam disponível crédito superior a 2,2 vezes o valor do benefício
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Publicado em 31/08/2020 07h14 Atualizado em 31/08/2020 08h59
AResolução nº 1.341, publicada nesta segunda-feira (31), no Diário Oficial da União, recomenda que a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia encaminhe proposta legislativa para ampliar a margem de crédito consignado dos atuais 35% para 40%, sendo 35% para o empréstimo consignado e 5% para o cartão de crédito.
A medida, com efeitos até 31 de dezembro de 2020, foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) e vai beneficiar aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esse é mais um ato excepcional de proteção social para minimizar os efeitos da pandemia da covid-19.

“A preocupação agora está focada no endividamento dos beneficiários do INSS. Precisamos ajudá-los para que eles tenham acesso a créditos com taxas menos onerosas”, afirmou o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco.

Anônimo disse...

Não entendi sobre o texto obtido pelo anônimo de 01/09/2020 11:21 - principalmente no que diz "A preocupação agora está focada no endividamento dos beneficiários do INSS". Estão preocupados com o endividamento e vão aumentar o valor do empréstimo? Isso não vai ocasionar o aumento do endividamento? Não seria melhor aumentar o valor do benefício?

Unknown disse...

PRIVATIZAÇÃO DO BB É UMA BOA.....???

]Os comentários nos diversos blogs do povo PB1 sempre teceram loas ao fundo Valia. A Vale privatizada continua como patrocinadora e o Fundo distribui polpudos superavits, são os comentários registrados nos diversos blog.

Valor de mercado do BB antes da pandemia: 160 bilhões
Valor do patrimônio da previ antes da pandemia: 180 bilhões
Valor do patrimônio da previ em 2003: 30 bilhões
Aumento do patrimônio no periodo: 5 vezes. Aumento do beneficio no periodo: 2,5 vezes.
Lucro médio do BB nos últimos anos: 16 bilhões ano.
Retorno sobre capital para um possivel comprador:10 anos, o que é excelente
para o segmento de negócio.
Atrativo extra: administrar o patrimonio da previ
Quem é contra a privatização: Anabb e os mesmos que se revezam em sua administração, a cúpula dos sem teto e parte da classe politica que exerce influência no BB.

Eu penso que seria boa a privatização.

Pétrea disse...

O Dr. viu nos noticiários sobre o julgamento da ação 1/3 IR sobre abonos e férias? O Supremo votou desfavorável aos trabalhadores.Pelo visto essa antiga ação da ANABB está perdida! =(

Anônimo disse...

Votou desfavorável aos trabalhadores e dobrou o abono deles...60 dias de férias = 20 dias em abono pecuniário.

Anônimo disse...

E não é só essa ação perdida. Aqueles abonos de dois mil cada ano que não tinha aumento salarial também se perdeu. Ação coletiva. A maioria dos velhinhos já tava fora. Período FHC. Ainda por sorte recebi faz anos essa ação 1/3 Previ. Advogado particular em dois anos o desembargador federal mandou pagar. Nunca mais.

Unknown disse...


O pessoal está confundindo alhos com bugalhos. Essa decisão recente do stf não tem nada a ver com antiga ação IR 1/3 Previ. A atual decisão impacta IR sobre 1/3 de férias (quando recebe em espécie ao vender o terço das férias). A antiga ação versa bis idem de IR 1/3 recolhido a maior no periodo de 89 a 95. Pela anabb demora mais de vinte anos e resulta em valores muitos pequenos em relação ao tempo decorrido e ao número de mensalidades que pagou como associado da anabb.

Anônimo disse...

A União é acionista majoritária das estatais e, por conseguinte, é corresponsável pelas cláusulas contratuais trabalhistas e previdenciárias pactuadas com os empregados do BB. Hoje tememos pela privatização do BB, eis que a CASSI e a PREVI, sem a quota do patrocinador, provavelmente, não se sustentariam. Assim, a UNIÃO deveria sub-rogar-se na obrigação do patrocinador, quando da privatizacão das estatais. Óbvio que, na prática, isso é uma utopia. Parece que o custeio da fl. De pagto. dos aposentados do ECONOMUS - aposentados da extinta CEESP - está a cargo da Secretaria de Fazenda do Estado de SP, salvo melhor entendimento.

Pétrea disse...

Sim. A ação perdida é 1/3 IR sobre abonos e férias.
A outra ação 1/3 Previ, está rodando ainda... mas está tão zonza, q acho q não chega mais aqui em casa.=D

Anônimo disse...

Luiz Fernando diz:Colega Medeiros e demais, o Sindicato fez a sua parte, na negociacao com os Bancos. só lamento, que nunca, que me lembre,nunca teve uma clausula que beneficiasse os aposentados.