O QUE SERÁ AMANHÃ ?

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Uma sexta feira estranha e fria, muito fria, gélida.

JOBIM CAIU !  Foi se meter com Ideli e Gleici , levou a pior.  Isso , assim como a queda da bolsa, era previsível.  A substituição pelo Celso Amorim, não.  Vem confusão por aí.  Podem crer. Minha bola de cristal está me avisando.

A BOLSA CAIU 3%, subiu 2%, terminou fechando praticamente estável no Brasil.  Tem quem ache que o fundo do poço é mais embaixo e se a crise apertar o BB sairá de novo em socorro da economia como fez em 2008.  Vai sobrar para a Previ. podem crer, também.

Estivemos, Lahorgue e eu, com o superintendente estadual do BB.  Mas o encontro hoje foi só protocolar.Os assuntos operacionais, administrativos e jurídicos, em virtude de sua amplitude, ficaram para serem apresentados e debatidos na próxima terça feira, às 16,00 horas. O superintendente quer nos ouvir com calma e disponibilidade.  Hoje o tempo era escasso.  Além disso, tinham acabado de chegar dois diretores do BB.  Fomos muito bem recebidos e achamos que existe boa vontade por parte da SUPER em nos escutar e talvez atender algumas de nossas reivindicações. Vamos aguardar.

Estranha mesmo é essa reunião promovida por um grupo dito heterogêneo na segunda feira em Belo Horizonte à noite, que vai contar com a presença do Sasseron, Isa Musa, Presidente da ANAPAR, e outras altas autoridades.  Na reunião anterior o Sasseron faltou em virtude do falecimento de um cunhado. O líder do grupo ainda está na ativa.  A reunião é aberta não só ao público do BB como dos demais fundos de pensão. O tema principal é a ADIN referente à resolução 26.  No meu juízo, trata-se de grupo ligado à Contraf/Cut ou à direção do BB. Mas posso estar equivocado.

Também na segunda feira pela manhã a ABRAPP celebra no Rio de Janeiro importante seminário jurídico, com a presença das mais altas autoridades do sistema de previdencia complementar e do poder judiciário. Não me foi possível inscrever uma advogada da AFABB RS. Não aceitaram.  Os temas são interessantíssimos e dizem respeito com as ações judiciais que afligem os fundos de pensão atualmente. O coordenador é o dr. Adacir Reis, ex superintendente da SPC.

Na sexta feira acontecerá em Brasilia a reunião do conselho deliberativo da ANABB. Na pauta as eleições e o episódio Elaine Michel, que já está caindo no esquecimento, por falta de maiores divulgações.

O cenário está conturbado e o momento é de cautela. Os economistas falam em depressão e recessão. Não se sabe se conjuntural ou estrutural, se passageira ou duradoura. Os bancos são os primeiros a preocupar em época de crise, pois o índice de inadimplencia pode aumentar.  O que acontece nessas ocasiões é um certo endurecimento nas condições do crédito, com aumento de exigencias de garantias.

Haverá reflexo em nossas pretensões ?  Acho que não.  Empréstimos para aposentados e pensionistas do BB, com desconto direto na fonte, é um ótimo negócio, com garantia quase absoluta.

Vamos ver o que nos reserva o amanhã. Só a cigana sabe. Como sempre, sem me desprender da realidade, sou otimista. Penso no melhor e luto por melhorias para nós.  Se nos mobilizarmos, elas virão. Com certeza.

DELENDA CARTHAGO - MELHORIAS NO ES e ADIN JÁ !
                                                 

29 comentários:

Anônimo disse...

É isso aí Dr Medeiros. Como dizia um parente meu, já falecido, o céu está cinza escuro, turbulências a vista. Mas quem é guiado por Deus, pode vir a turbulência que vier, vamos passar por cima e lá na frente tem vitória.
Aguardamos boas novidades do ES, 150/150, carência 0, para que todos aqueles que necessitam pegar para pagar seus compromissos peguem, aos que não precisam, não peguem e assim continuemos a lutar pelos nossos direitos.
Tenha um bom fim de semana Nobre Causídico.
Jorge Castro,

Anônimo disse...

Medeiros, quanto ADIN JÁ, gostaria de ver um comentário seu levando em conta o seguinte:
Efeitos jurídicos:

Efeito 'EX TUNC' significa dizer que É RETROATIVO, ou seja, no caso de uma sentença com efeitos ex tunc, diz-se que ela incide gerando efeitos retroativos - A PARTIR DE ENTÃO - reconhece a situação desde o lapso temporal - nascimento - do motivo ora discutido. Em caso de controle em matérias de lei ou ato normativos, atinge desde a promulgação da lei ou ato normativo questionado.

Já o efeito 'EX NUNC' - A PARTIR DE AGORA - significa dizer que no caso de uma sentença, ela NÃO RETROAGE ao passado, mas somente gera efeitos após o pronunciamento. Sobre controle de lei ou ato normativo, produz efeitos a partir do pronunciamento do orgão competente.

Precisamos estar atentos para não cair em uma armadilha perpetrada pelo Banco, PREVI, ANABB, Sasseron e corruptela. Que possivelmente já tenha a base do despacho acertado como EX NUNC.

Alea jacta est.
Cláudio Augusto Falco - Palmital SP

Marco Antonio Orlando disse...

Caro Medeiros,

A reunião em BH faz parte de um conjunto de encontros que vem ocorrendo já há mais de um ano, promovida pelo GRUPO DE ESTUDOS PREVI, composto em sua maioria por aposentados oriundos do PAA/2007 e liderado com muito brilho por um corajoso colega da ativa.
O objetivo do grupo é principalmente resguardar a PREVI de projetos e objetivos danosos ao seu patrimônio e aos seus aposentados e associados da ativa.
Já realizamos diversos contatos com Sasseron, Isa Musa, Claudia Ricaldoni, Robson Rocha, etc... sempre em ambientes de respeito mútuo e de cordialidade. Objetivamos esclarecer, motivar e mobilizar todos os colegas em defesa da PREVI e principalmente pela justa distribuição do SUPERAVIT e derrubada/alteração da resolução 26.
A reunião é aberta e livre para todos os participantes.

Lauro Santana aposentado em SP disse...

Nada a estranhar na Reunião de BH; O Grupo de Estudos Previ foi criado por um pessoal da ativa que pertence ao Plano 1 e está preocupado com o rebaixamento de suas aposentadorias em virtude da Parcela Previ, etc. Está crescendo e já tem adeptos em todo o país. O coordenador Cássio, é Gerente de uma ag em BH, corre risco por suas posturas de enfrentamento, mas criou o Grupo que é virtual, mas promove encontros pelo país. Nesse em BH foram convidados o Sasseron, o Presidente da Anabb, a Presidente da ANAPAR. Não sei o que acham de estranho em um grupo se organizar e tentar ouvir quem decide seus destinos. Estão preocupados com a Resolução 26 e nós, velhos aposentados também. Estranhar o que?

João Rossi Neto disse...

MAUS EXEMPLOS SÃO COPIADOS.

O confisco de parte da nossa poupança que está aportada na PREVI, chancelado pelo ex-ministro Pimentel, através da criminosa Resolução MPS-CGPC-26/2008, é assaz mais perverso que o praticado pelo ex-Governo Colllor, pois o atual não é provisório, tem caráter definitivo, e caso a situação não seja revertida, mercê da queda da Resolução, seremos eternamente penalizados pelo ardiloso e desonesto esquema.
Se a PREVI vem cumprindo à risca Resolução, inobstante esteja sub judice, em detrimento da Lei Complementar 109/2001, é fácil deduzir que a seguirá de forma mais confortável, caso ocorra um aborto da natureza e a Justiça venha validar as absurdas modificações que, provisoriamente, estão em vigor e permitiram ao patrocinador levar a metade dos superávits técnicos em 2010.
O “modus operandi” para produzir essa Resolução foi costurado no Governo Lula, por escroques especialistas em golpes refinados, tudo com o fim exclusivo de beneficiar o patrocinador-BB. Efetivamente, o delito surtiu os seus macabros efeitos e o banco se apossou, sem o mínimo de escrúpulo, da robusta fortuna (R$7.5 bilhões), mesmo sabendo que é co-autor de uma manobra insidiosa que beira às raias da irresponsabilidade. A esta altura, mandaram a ética e valores morais às favas.
As ações das duas quadrilhas guardam algumas semelhanças, mas o traço mais forte e coincidente, que fala mais alto entre ambas, é, sem dúvida alguma, o uso da força, do poder e os atos arbitrários. Remontemos a história daquela época para estabelecer o paralelo conotativo:
“Há 21 anos, um plano econômico tirou o sono da maioria dos brasileiros. Em cadeia nacional de rádio e televisão, o Brasil inteiro ouviu a então ministra da Fazenda, Zélia Cardoso de Mello, anunciar que o governo havia confiscado todas as poupanças.
Era 16 de março de 1990, um dia após a posse do presidente eleito Fernando Collor de Mello. A medida deixou o País em desespero e se tornou o mais escandaloso plano da história da economia brasileira.
Sob a promessa de estabilizar a inflação, que naquela época passava de 2.000% ao ano, o Plano Brasil Novo, conhecido como Plano Collor deixou nas contas bancárias apenas saldos até 50 mil cruzados novos (cerca de R$ 4.150 atuais). O temor assolou o País e a população formou enormes filas nos caixas eletrônicos para tentar desesperadamente sacar e transferir recursos. Inútil, porque o governo decretou feriado bancário surpresa por três dias.
A promessa era devolver, após 18 meses, o valor corrigido pela inflação acrescido de cerca de 6% ao ano. Mas poucos conseguiram reaver o dinheiro integralmente. O presidente Collor sofreu impeachment dois anos depois, mas o plano e o seu ‘sequestro' ficaram marcados na memória dos brasileiros e nos tribunais “.

continua na parte II

Anônimo disse...

Com esses juros cobrados pela PREVI no EMPRESTIMO SIMPLES. Não pretendo renovar meu empréstimo. São juros de agiotagem. Você paga, paga, paga e o saldo devedor não diminui. É um verdadeiro ABSURDO o que estão fazendo com nosso próprio dinheiro.

João Rossi Neto disse...

continua na parte III.

Em conclusão, o plano econômico do Governo Collor deu um corte transversal da base ao topo da pirâmide social da população brasileira e alcançou do pobre ao rico e classes que se julgavam privilegiadas, intocáveis, casos dos Magistrados, dos Ministros das Altas Cortes não escaparam dos efeitos danosos, com reflexos imediatos nos próprios bolsos em face do bloqueio dos saldos bancários, e tomaram, de chofre, providências contra os atos abusivos, em todas as esferas e a mídia investigativa teve atuação preponderante no impeachment do Presidente, com louvores para a Rede Globo de Televisão. Até as vozes das ruas com os estudantes (caras-pintadas) foram ouvidas e abalaram os alicerces do Planalto.
Agora, nós, participantes e assistidos do PB1, mais de 120.000 pessoas, fomos vítimas do mesmo tipo de sequestro, todavia, houve mais perversidade, requintes de truculência e com o agravante de que o roubo da poupança da PREVI pode perpetuar-se “ad eternum”, a depender do pronunciamento da Justiça sobre a validade da Resolução 26/2008.
Por se tratar de ato lesivo aos aposentados idosos, que tiveram os recursos destinados ao pagamento das suas aposentadorias desviados para finalidades estranhas, para que serve a Lei 10.741, de 01/10/2003 – Estatuto do Idoso --, artigo 102, que foi flagrante e vergonhosamente desrespeitado?
Causa estranheza porque o valor subtraído na marra, pelo Governo, no Fundo de Pensão, é alarmante, bilionário, e, nem mesmo assim, o Poder Judiciário mostrou indignação, revolta com os atos arbitrários do ditador Lula. A prova inconteste disso são as sentenças de primeira instância que foram todas parciais, nitidamente mal intencionadas, inclinando as interpretações das leis para beneficiar o Poder Executivo/BB.
Se os R$ 7.5 bilhões – considerando apenas o rombo de 2010 -- que nos roubaram, mais a grave afronta a Constituição Federal, em decorrência da agressão deliberada da Resolução 26/2008 sobre a Lei Complementar 109/2001, não foram suficientes para sensibilizar os Ministros da Suprema Corte (STF) a cumprir os seus deveres de ofício, fica difícil confiar num Judiciário isento e acreditar que este País sairá da condição de emergente para esferas superiores. Em tempos idos, o Charles de Gaulle vaticinou que o Brasil não era um País sério. Será que ele estava certo?
Na realidade, para não se indispor com o Presidente da República que os nomeiam, os Ministros do STF fizeram ouvidos moucos às nossas denúncias, esquivando de examinar as irregularidades, fugindo de imiscuir-se na pendenga, na mesma velocidade que o diabo foge da cruz.
Acho que essa falta de sensibilidade dos guardiões da Carta Magna pode estar filiada aos comentários equivocados e desairosos que falsamente tecem a nossa classe de aposentados do BB. Grassa a falácia de que somos bem aquinhoados com ricas aposentadorias, bem postos na vida e que sempre choramos de barrigas cheias, o que, evidentemente, são mentiras deslavadas.

João Rossi Neto disse...

parte III - final.

Ante o exposto, entendo que se não apresentarmos argumentos convincentes, em eventual ADIN que formos impetrar, fatalmente não iremos lograr êxito. Existe uma conspiração explícita, incitada pelo Governo/BB para nos prejudicar e abocanhar os nossos recursos, inclusive determinadas entidades ditas representativas (CONTRAF-CUT, ANAPAR, ANABB, etc.), não inspiram confiança, eis que são cavilosas, visam vantagens pessoais para os seus dirigentes, apaniguados e nos iludem com promessas de lutas contra a Resolução, as quais nunca cumprem, pois veladamente fazem o jogo dos nossos adversários.
De resto, é imperioso ter zelo e cuidado para postular uma decisão, com efeito, “Ex Tunc” no desfecho da disputa judicial, isto para resguardar que todos os atos jurídicos praticados durante a vigência da Resolução sejam anulados. Caso contrário, corremos o risco de ganhar e não levar, ou seja, se for aplicado o efeito “Ex Nunc” o patrocinador não devolverá os R$ 7.5 que estão depositados à sua ordem, porquanto a decisão teria eficácia a partir da sua publicação, portanto, não retroagiria para cancelar os atos anteriores.
________________________________________

Medeiros disse...

Valeu a explicação sobre o grupo de estudos de Belo Horizonte, que, segundo os colegas que fizeram os comentários, é bem intencionado e liderado por um gerente de agencia do BB.

O comentário acima do João Rossi Neto merece ser lido e pensado pois contém elementos históricos relevantes para a compreensão da jornada jurídica que vai ser intentada.

Josue Jorge Jr disse...

Doutor Medeiros, conforme orientações de alguns colegas que escreveram no blog, também enviei um e-mail ao Sasseron solicitando melhorias no Empréstimo Simples da Previ, o qual transcrevo abaixo:

Re: Melhorias no Empréstimo Simples da Previ‏

8/5/2011

Reply ▼

diseg@previ.com.br

Add to contacts
To Josue Jorge Junior

Caro Josué,

Proximamente iniciaremos estudos para alterar as condições do empréstimo simples e levaremos em conta as suas considerações.

Saudações,

Sasseron

Josue Jorge Junior
03/08/2011 08:47

Para



cc

Assunto

Melhorias no Empréstimo Simples da Previ

Prezado Sr. José Ricardo Sasseron
Diretor de Seguridade da Previ
Previ - Rio de Janeiro RJ

Na condição de aposentado e participante do PB1 da Previ, solicito ao senhor melhorias
na concessão/renovação do Empréstimo Simples.
Como está sendo sugerido pela maioria dos aposentados/pensionistas, usuários frequentes
desse empréstimo, o valor de contratação/renovação seria de R$ 150.000,00,
o prazo aumentado para 150 meses, e a carência, diminuída para 3 (tres) meses.
Contando com a vossa compreensão ao anseio dos aposentados/pensionistas e atendimento
a nossa solitação, agradeço antecipadamente.

Josué Jorge Junior
Matr. 5.958.400-9
Castro PR

raul avellar disse...

APLAUSOS DE PE PARA O TEXTO DO JOAO
ROSSI NETO!
Raul Avellar

João Rossi Neto disse...

Nobre Medeiros,

Este texto, "os Maus exemplos são copiados, foi feito com o propósito de, talvez, servir de subsídio para contribuir com a reunião que será realizada em BH.
Enviei cópia para a colega Isa Musa, uma vez que participará desse evento.

Marco Aurelio Damiano - Guaxupé-MG disse...

Dr. Medeiros,

Antigamente, se dizia que os funcionários do BB e seus familiares poderiam, se quisessem, eleger vários colegas para nos representar no Congresso Nacional. Acreditava-se que, ali chegando, esses colegas fariam de tudo para defender os interesses não só do BB, mas, também, dos funcionários, pois, naquela época, a gente entrava no Banco pensando em ali permanecer até a aposentadoria. E havia um sentimento meio de irmandade entre os colegas.

E o que se verificou depois? Que era pura ilusão. Pelo contrário, determinados colegas foram ou estão sendo usados inclusive para nos prejudicar, como é o caso desse senador José Pimentel Barroso, responsável pela resolução 26. Você entra no site dele (http://josepimentel.com.br/) e não encontra uma vírgula relacionada com a defesa dos nossos interesses. E acredito que muitos colegas aposentados lá do Ceará devem ter contribuído com o seu precioso voto para a eleição desse sujeito.

Para nós que vivemos aquela época em que, em cada agência, os colegas formavam uma grande família, bate um grande sentimento de frustração com essa atual situação.
Entretanto, graças à internet, temos agora oportunidade de discutir, trocar idéias e, mais importante, apontar os lobos travestidos de carneiros, para que, brevemente, possamos extirpá-los das nossas entidades representativas. Se Deus quiser.

Anônimo disse...

Prezados Medeiros e Joao Rossi:
Desde 1997 temos sido lesados e tapeados e somente agora a ficha caiu, ao constatar uma verdadeira excrescência: não temos representação junto à Previ; não temos vez nem voz; senao vejamos:se nós temos três pseudorepresentantes, o patrocinador tem três MAIS o voto de minerva, isso significa que qualquer assunto será sempre decidido pelo placard de 4 x 3 em favor do patrocinador. Isto, em termos praticos significa,simplesmente, que não temos voz ativa num fundo que pertence unicamente a nós, assistidos e pensionistas...Não é um absurdo?Não existe alguma maneira legal de mudarmos essa situação absurda...|?

Medeiros disse...

Prezado João Rossi Neto,

Sem dúvida é um belo subsídio para a Isa.

Queria te informar que já tenho como colocar no blog um trecho inteiro como comentário, sem necessidade de dividi-lo em tres partes. Basta me envia=lo como email. Menos no sábado e domingo.

Vamos ver o que vai dar a reunião de segunda em Belo Horizonte.

Embora os esclarecimentos a respeito das boas intenções do grupo, o prestígio junto às autoridades surpreende. Andei ouvindo algumas gravações do site deles e cheguei à conclusão de que, ao menos as que ouvi, o propósito é mais de defender a posição dos dirigentes do que de oposição. Quer dizer, mais parece uma plataforma de defesa dos dirigentes do que de coloca-los contra a parede para fazer reivindicações ou debater idéias contrárias. Mas posso estar enganado.

Anônimo disse...

Dr. Medeiros e Dr. Rossi,

Não entendi o porquê que se fala só em 7,5 Bi de usurpação da PREVI.

E os saques de anos anteriores nao entram, também, na contabilidade?

Quem souber tirar esta dúdida agradeceria, de antemão, pela resposta.

Um abraço de james.

Marco Aurelio Damiano - Guaxupé-MG disse...

Dr. Medeiros,

Como o sr. disse, podemos estar enganados. Mas, depois de ouvir, no vídeo, que "o Sasseron foi o que mais combateu a resolução 26", a gente fica meio desanimado com as perspectivas da próxima reunião desse grupo de estudos.
Partindo dessa afirmação, todo o corajoso, brilhante, prolongado e árduo trabalho intelectual que vem sendo desenvolvido por vários colegas na defesa de nossos interesses foi simplesmente jogado na lata do lixo.
É de se perguntar: se não fosse o empenho e a coragem de pessoas como o senhor, o João Rossi Neto, o Marcos Cordeiro de Andrade e outros mais, será que estaríamos aqui, hoje, discutindo a resolução 26? Provavelmente não.
Então, tomara que estejamos enganados e as intenções desse grupo sejam realmente boas.

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Parabenizo os colegas João Rossi Neto e Marco Aurelio Damiano pelos comentários que teceram neste espaço. São realmente comentários abalizados e inteligentes, que só nos fazem entender cada vez mais esse imbrolho que tornou a famigerada resolução 26. Projeto que trouxe enormes prejuizos e uma tremenda injustiça para os aposentados do BB.
Realmente Marco Aurelio, com "Fé em Deus" e na justiça iremos reverter esse quadro.

Jorge Sampaio - Bahia

Mariano disse...

Parabens mais uma vez João Rossi pela bela explanação. Nosso futuro Diretor de Seguridade. è isso aí aposentados, pensionistas e ativos do Plano 1. vamos votar nele.
Abraços Mariano

caos e ordem disse...

Oi Medeirão, no Brasil tanta coisa é feita por amadores, será que esse Diretor de Investimentos da Previ não é mais um amador que fica lá administrando nosso dinheirão como se fosse o dinheirinho dele? Será que essa Diretoria está sendo assessorada por profissionais de alto gabarito como deveria ser?
Entendo que este é mais um detalhe que precisa ser acompanhado e fiscalizado, se não, poderemos assistir nosso patrimônio escorrer pelo vão dos dedos.
grande abraço

Anônimo disse...

É incrivel a soberba de alguns colegas. Querer ensinar a Contraf Cut e seus advogados a montar uma ADI é um assinte. Ora, Dr Medeiros, o senhor é advogado, se fosse fazer uma ADI iria ficar dando ouvidos aos rábulas de plantão sempre prontos a achar que a teoria deles é melhor que a sua? Ora... Esse povo não tem disconfiometro... Que absurdo.

João Rossi Neto disse...

MUDANÇA URGENTE!

INDICADORES ECONÔMICOS – No período em que o Brasil submeteu-se a ingerência do FMI para obter empréstimos, aquele Fundo Monetário ditava as normas e regras para reorganizar a nossa economia, fixando políticas fiscais, monetárias e impunha metas rígidas que eram severamente fiscalizadas e cobradas.
Naquele tempo, espertamente, o Governo indicou o IPCA como índice oficial de inflação, por ser o menor indicador, isto visando facilitar o cumprimento da meta, além do que poderia manipulá-lo de acordo com as suas necessidades por ser medido pelo IBGE, vinculado ao Ministério do Planejamento. Aliás, o IPCA ainda hoje permanece como o indicador oficial da inflação.
Esse indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos e a coleta de preços vai do dia 1º ao dia 30 ou 31, dependendo do mês.
Quando a PREVI substituiu o IGP-DI que era utilizado para reajustar os nossos benefícios no PB1, pelo INPC-IBGE, também manipulável pelo Governo, evidentemente, a intenção foi de implantar um redutor para achatar as correções anuais e, de fato isto aconteceu, uma vez que as perdas desde então são visíveis e estamos perdendo, paulatinamente, o poder de compra.
Vejam que a população-objetivo do INPC abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1(hum) e 6 (seis) salários mínimos e a coleta de preços recai fundamentalmente sobre os produtos da cesta básica. Positivamente, esse índice não é adequado para ser aplicado no nosso caso.
Cumpre sopesar que, via de regra, o IPCA --- indicador oficial da inflação --- é maior que o INPC, então os nossos benefícios, tanto da PREVI, como os recebidos da Previdência Oficial (INSS), estão sendo corrigidos abaixo da inflação oficial, o que comprova a deterioração do nosso poder aquisitivo.
O Banco Central vem aumentando a taxa SELIC, mensalmente, sendo a mais alta do mundo, sob o argumento de debelar a inflação e mantê-la sob controle. Nós sentimos nos bolsos os efeitos das elevações de preços na hora de fazer compras, então, como explicar que o INPC de julho/11 foi “ZERO”. Se isto não for manipulação, maquiagem, é o que?
Dizem que o INPC-IBGE foi criado com o objetivo de orientar os reajustes de salários dos trabalhadores, mas não podemos esquecer que esse índice é apenas um parâmetro basilar, porque as negociações envolvem ganhos de produtividade, sempre, e os aumentos fechados são invariavelmente acima da inflação.
Nós, aposentados, não temos essa regalia e os nossos reajustes são feitos no osso limpo, ou seja, aplica-se automaticamente apenas o cumulativo do INPC do período que, na PREVI, vai de junho a maio. Em resumo, ficou fartamente comprovado que a nossa Caixa está sendo uma madrasta terrível, pois nos impõe expressivas perdas financeiras com esse índice deficitário e arbitrário, fruto de decisão isolada do Conselho Deliberativo.
Quando existem vantagens para os trabalhadores, como a Cesta Alimentação, nos alija sob o pretexto de que estamos no pós-emprego. Quando o índice é prejudicial, nos enquadram e entramos na vala comum e somos classificados como se estivéssemos na ativa. Quando iremos receber um tratamento digno e não os rigores da Lei?
Enfim, não podemos mais tolerar essa situação. De duas, uma. Ou a PREVI substitui o INPC por outro (IGP-DI, IGPM, etc.) que nos resguarde de perdas ou que continue com o INPC mais um ganho de produtividade, a exemplo do que acontece com os trabalhadores da iniciativa privada.

Anônimo disse...

Prezado Anônimo 07/8 às 11:16 hs.

Não faça isso. "Assinte"(sic) com dois "SS" é um equivoco. Assim, você é que acabou cometendo o legítimo "acinte".

Anônimo disse...

Excelente comentário Sr. Rossi,não podemos continuar inertes diante de tanto massacre cometido contra os aposentados. Estão nos tirando tudo, bem debaixo do nosso nariz,temos que nos unir para recuperarmos o que estamos perdendo.Agradeço seus brilhantes esclarecimento, quanto mais soubermos como estamos sendo lesados mais conscientes e alertas estaremos para nos defender.

Anônimo disse...

Anônimo 11:16 Vejo que voce disconfia e não desconfia, não tem "desconfiômetro". Antes de escrever talvez fosse bom consultar um dicionário ou no seu português "dissionário".
Pena, costumamos perdoar pequenos deslizes no portugues, mas no seu caso, não deu.

Anônimo disse...

Brilhante o seu comentário Sr. João Rossi Neto.
Como sempre suas intervenções são sempre muito bem apropriadas, com grande competência.
São de pessoas como voçê que estamos precisando para engrossar nossa luta contra quem, tal qual o BB/Previ/Governo estão fazendo conosco desde 1997.
A pergunta que fica é até quando iremos aguentar isso?
Onde está a luz no fim deste túnel?
Pois já vai para quase quatorze anos que nossos reajustes anuais estão senpre próximos de zero, gerando superávits que estão sendo divididos com o patrocinador.

Medeiros disse...

Essa questão do índice de reajuste abordada competentemente pelo João Rossi Neto merece uma postagem especial que vai ser feita logo adiante, depois que terminar essa novela da ADIN, prevista para o dia 10 de agosto. Aguardem.

raul avellar disse...

A propósito do índice de nossos futuros reajustes não seria mais
fácil retornarmos aos mesmos valores utilizados para recompor
o salário dos colegas da ativa,
como era feito entre 1967 e 1994?
Raul Avellar

Anônimo disse...

É isso aí Dr. Medeiros. Sempre contamos com o senhor. Outra vez nosso grande João Rossi, nos brindando com inteligente texto. E nosso Marcos Cordeiro, sempre vigilante em prol dos aposentados e pensionistas.
Dr. Medeiros vamos contar com o senhor no Conselho Deliberativo (da PREVI-2012) e com João Rossi na Diretoria de Seguridade da Previ-2012.
Abraços Mariano