PASSADO O SUSTO

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Conforme diz a música de Roberto Carlos, que declamei e cantei na festa de final de ano da AFABB RS, "se chorei ou se sorri, o certo é que emoções eu vivi".

Realmente a viagem de avião na sexta feira à noite, durante a tempestade que devastou Porto Alegre, foi emocionante, conforme contei na postagem anterior.  A adrenalina foi grande. O susto recém agora passou.  Costumo ter a tremedeira sempre depois dos acontecimentos.

O interessante quando a gente enfrenta um perigo apavorante,  desses é que, depois, os problemas da vida diária, alguns até complicados, parecem de menor monta, até insignificantes,  A gente compara as situações e acha graça de ter sentido algum receio ou medo.  Em seguida vem à memória aqueles momentos terríveis, como aquela queda súbita e a estabilização que quase faz com que os passageiros batam no teto do avião, o que não acontece graças ao cinto de segurança, e aí tudo parece mais fácil.

Nos aviões antigos, onde não havia pressurização ainda, as quedas no vácuo eram mais frequentes e perigosas. Sergio Faracco, escritor famoso do Alegrete, conta o caso de um estancieiro muito conhecido naquela cidade, que viajando pelo Constellation da Varig para Nova York, enfrentou uma queda livre de cerca de quatrocentos metros, que ele calculou em légua e meia no altímetro.

"Ele bebia um cálice de connhaque quando o avião entrou no vácuo. O cálice lhe escapou da mão e grudou de tal modo no teto que, ao fim do mergulho, parecia uma ventosa, e ele consequiu recuperar a bebida sem que uma só gota fosse derramada".  Que tal, hem ?

Falo que os outros problemas parecem menores que o susto que passei no avião, mas a verdade é que são cabeludos, como veremos mais adiante.

Mas a vida está acima de tudo.  Viver e não ter a vergonha de ser feliz. 

Vamos que vamos.

22 comentários:

Anônimo disse...

Próxima viagem para o Rio te empresto minha frauda geriátrica e um viagra

Anônimo disse...

É mentira Terta? Oxi! Vamos negociar essa do cálice de conhaque. Derramou pelo menos metade.

Eu também peguei um vendaval tão brabo lá no sítio do meu compadre, que quando eu ligava a lanterna o vento carregava o faixo de luz.

E as curvas para chegar no sítio? Eram tão fechadas que dava pra ver a placa de trás do nosso carro

WILSON LUIZ disse...

Caro Medeiros, tens razão. Na postagem 01.02, 18:29 hs., da matéria anterior, onde está escrito "corja", retifico para "santos sindicalistas".

Everton disse...

Fundos de pensão injetam mais de 1 bilhão na Invepar - acabaram com a Petrobras, agora vão em cima dos fundos de pensão.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1728433-fundos-de-pensao-injetam-mais-r-1-bilhao-na-invepar.shtml

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Já viu na internet o vídeo do Hitler e o Triplex do lula?

Anônimo disse...

Adorei a história do estancieiro de Alegrete. Rsrsrs.

Anônimo disse...

Medeiros,

Depois de passado o susto você acha graça. Mas na hora... Você realmente é um homem de coragem. Um homem maiusculo. Bacana.

Therezinha

Anônimo disse...

Passado o susto, dr.
edeiros, o que me diz das chapas para a CASSI ? Qual a que recomenda ? Eu voto naquela que o doutor indicar.

Vasco

Anônimo disse...

Eu também voto com o doutor.

Ze Vasconcellos

Anônimo disse...

que outras complicações o doutor se refere ?

Medeiros disse...

Por exemplo, bateram no meu auto por trás, a oficina mecanica levou 25 dias para arrumar, clonaram mais uma vez meu cartão de crédito e fizeram saque em Caracas, Venezuela, as chuvas alagaram minha casa na praia, a tormenta quebrou vidros do apartamento e da AFABB RS, as contas não chegaram, e por aí vai. Perto do que passei no avião tudo isso agora é fichinha.

Anônimo disse...

Ao anônimo das 12:59 hs, de 03.02.

Antes de sair zombando do relato do Dr. Medeiros, leia a reportagem do link abaixo, e veja nas fotos como fica a cabine de passageiros de um avião sob forte turbulência.

http://viagem.uol.com.br/noticias/2016/02/03/turbulencia-nao-derruba-o-aviao-mas-assusta-veja-historias-de-passageiros.htm.

leia a matéria completa, pois as fotos estão no final da reportagem.

Dai volte aqui e diga se ainda zombaria da situação.

Anônimo disse...

Prezado Dr. Medeiros
Passado o susto por você vivenciado, pergunto-lhe se já pensou na hipótese de declinar do propósito de não se candidatar a posto eletivo, quando da próxima eleição da PREVI, mais precisamente ao cargo de Diretor de Seguridade. Mais uma vez, em nome da grande maioria dos colegas aposentados que desejam ver o seu nome inscrito em uma das chapas para concorrer às eleições do nosso Fundo de Pensão, peço-lhe que repense a sua decisão e não nos abandone nessa luta pela mudança dos futuros diretores nas eleições que se avizinham. Contamos com a garra e a fibra gaúcha presentes no seu sangue para mudar a filosofia implantada na Diretoria de Seguridade, principal responsável pelos danos causados à nossa saúde financeira, a exemplo da exigência de Margem Consignável para contratação/renovação do Empréstimo Simples, quando a obrigatoriedade só passou a ser exigida a partir da Lei 13.183, de 04.11.2015, que regulamentou a matéria. Além disso, outra discrepância na metodologia utilizada pela PREVI para apurar a Margem Consignável foi considerar as consignações obrigatórias (mensalidades PREVI e CASSI) como dedutíveis para apuração da Margem Consignável de 30%, quando a Lei anterior previa que, nesse caso, a margem a ser considerada de até 40%. Fatos como esses deverão ser evitados e, para que isso aconteça, precisamos eleger para o cargo de Diretor de Seguridade colega disposto a defender os nossos reais interesses. Essa pessoa, a meu ver, é o Dr. Medeiros, por ser conhecedor dos nossos problemas atuais e comprometido com a defesa dos nossos interesses. Na sua decisão, tenha sempre presente que a comunidade de aposentados e pensionistas precisa de você como Diretor de Seguridade da PREVI. E vamos que vamos para a VITÓRIA.
Filomeno José Linard Costa - Matr. 3.288.840-6

Jair Mário Bork disse...

Que Deus nos ajude. Mal iniciou o ano e já encaramos uma inflação medida pelo INPC de 1,51. Nesse ritmo, em alguns meses nosso aumento vai para o espaço. Realmente, o horizonte está mais turbulento que aquele avião do Dr. Medeiros. Só que ele escapou incólume (creio eu). Será que nós também escaparemos?

Jair Mário Bork disse...

Dr. Medeiros:
Porque a tua lista de blogs está zerada? Não podes reativa-la?

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Poderia postar outra estória dessas que nos matam de rir? Sua veia cômica é fenomenal.
Caçada, pescaria, avião, namoro com Elis Regina, são temas que dão ótimas mentiras

Medeiros disse...

Anonimo,

As histórias são ótimas mesmo e a minha veia cômica sempre foi elogiada. Por isso o blog bomba. Acredite se quiser. Fique de inveja se quiser. O namoro com a Elis consta até em livro e tem muitas testemunhas ainda vivas. Te incomoda ? Se sAIR DO ANONIMATO eu te comprovo. Foi antes da Ana, para aqueles que perguntaram já a respeito. E durou pouco mais de seis meses. A pimentinha era fogo e instável. Sua mãe uma protetora assídua. Enfim...

Anônimo disse...

Caro Medeiros,

Eles tem inveja e ciumes de você. Não conhecem tuas conquistas. Não sabem de tuas qualidades. Eu assisti em dois congressos da ABRAPP você subir no palco e tocar cuica e tamborim com a banda do Zé Pretinho e com o Jorge Benjor cantando. Não é para qualquer um. Tem que ter ouvido apurado. Em outro congresso você deu show de samba no pé com as mulatas. E ouvi falar que você acompanhou a Maria Creusa, o Toquinho e Vinicius de Moraes em Punta del Leste. Deve ter mais. Não liga para a patuleia.

Fiori = BRDE

Anônimo disse...

Escreve tuas memórias Medeirão e deixa eles com água na boca. Lembras ?

Anônimo disse...

Só ter defendido o Palacio do Governo na legalidade munido de um revolver já basta.

Ruben

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Conheço um colega que morre de inveja de ti. Pobre coitado. Fracassou no BB. Vive remoendo as mágoas.

GANDOLA DA BAHIA disse...


M ulas S endo U sadas por que não se unem as demais chapas de oposição. Tá na cara que estão com as mâozinhas molhada$ para enfraquecer a oposição.