SOBRE A PREVI

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Enquanto o BB não se resolve a marcar o plebiscito da CASSI, apesar da alegada urgência com medo da intervenção da ANS, vou falar da PREVI.


Conforme apostei em post especial no blog, Paula Goto assumiu finalmente como diretora de planejamento da Previ, regularizando a situação administrativa de nosso fundo de pensão. Já era hora. Nao ficou de AETQ, responsabilidade que foi transferida para o diretordeinvestimentos Marcus. Uma solução meio estapafúrdia, mas que já era esperada.

Eu fiz a minha parte após ouvir a Paula no Encontro de Camboriú.  E fiz com convicção, admitindo ter tido um julgamento precipitado.  A postagem teve boa repercussão.  Os comentários foram positivos.  Não sei se a Paula Goto gostou, nada recebi dela a respeito do post. Mas não importa. Cumpri o que achei correto e o que propus. Espero que a Previ,  que monitora meu blog , tenha apreciado e levado em conta. Desejo sucesso a nova diretora e ao novo AETQ.  E vamos tocar pra frente.

O novo presidente da Previ deu as caras finalmente. Deu uma entrevista para o Valor.  Falou do resultado deficitário da Previ no primeiro semestre de doze bilhões, que atribuiu a baixa das ações na bolsa. A Previ tem 70 bilhões aplicados em ações, a metade na Vale.

Falou que em julho esse déficit foi atenuado porque houve um superávit de 2,2 bilhões. Assim o déficit caiu para 9,8 bilhões. Eu tinhacalculado mais. Eu achava que o déficit ficaria em cinco bilhões. Fiquei decepcionado e bastante preocupado. Será que teremos que contribuir extraordinariamente este ano para equacionar o déficit?  Contribuir pra Cassi e para-a Previ para tapar buracos cavados por má gestão ou incompetência é dose.

Também fiqueidecepcionado com a entrevista do novo presidente da Previ, Coelho. Nada anunciou que pudesse me animar.  Disse que qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais a política de gestão da Previ não mudará porque foi concebida a médio e longo prazo. Não sei não.

Na próxima semana irei a Curitiba onde vou me encontrar com o presidente do BB Paulo Cafarelli e sua comitiva.  Vamos ver o que sai daquele chapéu. É uma festividade mas meu ânimo não é nada festeiro nem amigável. Vou manter só a educação de sempre. E muita, mas muita, calma.

21 comentários:

Anônimo disse...

Isso aí dr Medeiros. Firme.

Anônimo disse...

A PREVI noticia em seu site que a nova Diretora de Planejamento, Paulo Regina Gotto (primeira mulher do Plano Futuro a assumir Diretoria), ficara com a Gestão de Riscos distribuida em 7 tarefas e com a GECOP com 12 tarefas de cenários e politicas de investimentos.Sem necessidade de ter "AETQ"...

São tarefas que o Plano Futuro da PREVI tem que estar bem atento onde poderá e deverá investir o dinheiro dos seus associados ativos, pois no futuro necessitara desses rendimentos aplicados.

Ja a DIRIN -Diretoria de Investimentos a cargo do qualificado tecnicamente, Marcus Moreira de Almeida fica com 4 Gerentes nas áreas de Operações Financeiras, Análises técnicas, Mercado de Capitais e de Investimentos Estratégicos, mais voltado a venda de ativos do Plano 1, para suprir mensalmente os pagamentos dos Beneficios de aposentados e pensionistas,( mais de R$ 13 bilhões/ano) caso os rendimentos, aluguéis e contribuições mensais se mostrarem insuficientes...

As tarefas estão bem definidas. Parabéns a Presidencia e Diretores da nossa PREVI.

Fuzinelli disse...

Prezado Dr.Medeiros. Você sempre diz estar ganhando dinheiro com ações, comprar na baixa/vender na alta. Por que a PREVI tem obrigatoriamente que ficar quebrando galho de certas Companhias, mantendo uma carteira cheia por muitos anos, a mercê de planos econômicos, desvalorização da moeda, cenário externo etc? Ninguém faz nada? a ANABB não diz nada, as demais Associações não falam nada ou a PREVI está certa?

Anônimo disse...

Por favor, cobre dele a suspensão de três meses do Es.

Anônimo disse...

Será que a Editora Abril quitou os alugueis que devia ao super hiper moderno edificio gerador de renda Birmann 21 ?
O presidente da Previ disse em entrevista que a Previ tem uma filosofia de investimentos responsável e dentro das melhores práticas de mercado.
Disse ainda que procura aplicar nas empresas participadas , essa mesma filosofia de governança responsavel. Pelo visto não está dando certo com algumas participadas, apesar dos conselheiros. Exemplo como a Paranapanema, a BRF e a Invepar apontam o contrário, salvo engano.
Interessante é que logo no começo do ano, a Previ pelo seu presidente anterior vinha a publico cantando vitoria e auto elogios pelo resultado até então alcançado. Ve-se que estamos reféns da Bolsa e os demais investimentos estariam sendo rentáveis ?
Nada contra ninguém , mas falta mudar o tom das prestações de conta .

José Roberto Eiras Henriques disse...

Medeiros,
Não é a ANS que poderá intervir na Cassi ao invés da ANAC como consta na postagem?

marcelino maus disse...

SOBRE:
"Antonio Fuzinelli disse...
Prezado Dr.Medeiros. Você sempre diz estar ganhando dinheiro com ações, comprar na baixa/vender na alta. Por que a PREVI tem obrigatoriamente que ficar quebrando galho de certas Companhias, mantendo uma carteira cheia por muitos anos, a mercê de planos econômicos, desvalorização da moeda, cenário externo etc? Ninguém faz nada? a ANABB não diz nada, as demais Associações não falam nada ou a PREVI está certa?"

COM CERTEZA, diminuir o percentual nas Participadas e PERDER OS GETONS dos CUMPANHEROS . . . JAMAIS!


Anônimo disse...



Desculpe, mas não deveria ser ANS e não ANAC?

WILSON LUIZ disse...

SEM AETQ, SEM AST, TODOS VPBB

Esqueçam a diretora Paula Goto, não interessa que ela não tem AETQ; felizmente, por ser do PREVI Futuro, não será mais uma AST(aposentada sem teto). Tudo continuará como dantes no curral da PREVI, afinal toda a diretoria é VPBB(vaquinha de presépio do Banco do Brasil).

Anônimo disse...

Como os tempos são diferentes. Hoje acochambram as normas para adequar às pessoas

Anônimo disse...


Fonte: Blog Marcel Barros

Será julgado a qualquer momento pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) um antigo e complicado caso envolvendo correções nas aplicações pelos fundos de pensão das já extintas Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFNDs), que podem engrossar os ativos do Plano 1 da Previ em cerca de R$ 6 bilhões.

Esse é o valor atualizado de uma pendência que tem origem em ação movida em 1991 pela Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) contra a União, o BNDES e o Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND).

Criado em 1986, o FND foi autorizado a emitir papéis para captar recursos denominados Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFNDs), com aquisição compulsória pelos fundos de pensão patrocinados por empresas do setor público, mediante utilização de 30% de suas reservas técnicas. Essa cumpulsoriedade foi determinada pelo então presidente Sarney e seus ministros Funaro e Sayad, numa clara interferência do governo na gestão do fundo. Isso não ocorreria nos dias atuais, dado ao modelo de governança que os associados implantaram na Previ a partir de 1998.

Em 1990, o BNDES mudou o critério de correção das OFNDs (de IPC para BTN). Os fundos de pensão discordaram e a Abrapp entrou com ação judicial pleiteando a diferença da correção monetária em razão dessa alteração no período de abril de 1990 a fevereiro de 1991.

Entre derrotas e vitórias de inúmeros recursos apresentados pelos dois lados, a ação judicial foi subindo de instância, num percurso cujos penúltimos lances foram decisão favorável à Abrapp em segunda instância e um acordo com o BNDES em 2010. Mas a União entrou em 2012 com ação rescisória no Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, que no ano seguinte julgou a pretensão improcedente.

A União interpôs recurso especial e extraordinário no STJ, cujo relator, ministro Gurgel de Faria, no dia 6 de novembro último sentenciou que não cabe à União questionar via rescisória a sentença do TRF 2. Ou seja, a execução da sentença prossegue e a bola agora está com o pleno do tribunal.

Esses recursos pertencem aos associados dos fundos de pensão e a eles devem retornar. No caso da Previ, os R$ 6 bilhões fortaleceriam o equilíbrio do Plano 1 e dariam mais tranquilidade para os seus 120 mil associad

Anônimo disse...

Se receber $ das OFNDs, uma parte vai para o DD.

Anônimo disse...

Emérito Mestre MEDEIROS:


Os nossos CEOS estão mais para INFERNAIS do que CELESTIAIS. Quem neste país não sabe que só SAIREMOS deste ABISMO quando for dada TODA A ÊNFASE à EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA. Infelizmente as BOAS IDEIAS e PRÁTICAS, MORRERAM conosco que PERDEMOS AS ELEIÇÕES. Do Sr. Dan Conrado para cá, NÃO HÁ TEMPO PARA BONS SONHOS, SÓ PESADELOS.

Anônimo disse...

Então agora vai ES , aumentar o valor é as parcelas e suspender até dezembro para dar uma folga.

Anônimo disse...

Ô saudades do Dan corado

Ah eu tô maluco

Humberto disse...

Brandão, desde a primeira proposta apresentada pelo BB, depois de acurado exame da mesma, firmei minha posição pelo NÃO, por entender que, uma vez aceitas as alterações pretendidas, estaríamos concordando com o fim de nosso Plano de Saúde, formado por um grupo de colegas, lá nos idos de 1944, e, posteriormente, adotado pelo BB, na condição de Patrocinador, como um importante meio de atrair jovens, em busca de emprego estável, Plano de Aposentadoria e Assistência à Saúde, para sair de suas cidades, deixando, por vezes, namoradas/os, famílias e até mesmo filhos, indo para o interior de nosso país, muitas vezes em locais de difícil acesso, com pouca ou nenhuma estrutura, vivendo em habitações nada favoráveis, fazendo sua carreira e ajudando o BB, e por extensão o Governo Federal, a levar o progresso econômico e social aos mais inóspitos sertões brasileiros.
Agora, o BB pretende descartar a Cassi de suas obrigações legais e contratuais, como se fosse a entidade uma lixeira velha e usada, e nós, Associados desse Plano, um lixo desprezível e inútil.
Lembrem-se os colegas que ainda tenham dúvidas sobre qual a melhor escolha nessa consulta, que, ao assumirmos no BB, fomos obrigados a assinar o Termo de Adesão ‘a Cassi, e agora, de forma obtusa e insensível , o BB quer rasgar esse contrato firmado entre as partes.
Vou tentar falar com o Dr Medeiros, da Afabb-RS, para ver se existe uma forma legal de buscar uma medida Cautelar, no sentido de sustar essa proposta nos termos pretendidos pelo BB, na parte que trata de Alterações Estatutárias, porém preservando, mesmo que de forma provisória e tempo previsto de duração e efeitos, no caso até 31/12/2.019, as questões que tratam do Equilíbrio Financeiro do Plano, com a participacao percentual de 60% Patrocinador e 40% Associados, além de contribuição por dependentes, se for o caso, provendo assim nossa de Cassi de recursos financeiros e equilibrando o Plano, na idêntica maneira como foi feito o Termo de Ajustes firmado no final de 2.016, onde tanto o BB/Patrocinador, como nós Associados e Pensionistas tivemos aumento em nossa contribuição financeira, ainda que tal aporte extraordinário não tenha surtido os efeitos pretendidos, creio eu que por falta de estudos mais aprofundados na questão de cálculos atuariais e custos de assistência médico-hospitalar ‘a saúde .

Humberto Stumpf disse...

Uma correção: onde se lê “Termo de Ajustes”, leia-se “Memorando de Entendimentos”.

Anônimo disse...

Colega Stumpf, muito bem colocado, meus Parabéns, algo tem que se fazer para preservar o que de direito.

Anônimo disse...

Tenho lido inúmeros comentários tanto a favor do NÃO como do SIM.
Por isto mesmo venho, paulatinamente, firmando convicção de que nosso colega eleito, o Presidente Sérgio Faraco, está empenhado em apresentar proposta factível, que tire a CASSI do terreno minado e perigoso que a Entidade esta trilhado. Muito respeito aos colegas de 1944, mas os tempos são muito diferentes. A CASSI esta agora sujeita aos controles da ANS e o BB deve rezar pelas cartilhas regulatórias das estatais federais (mesmo sendo uma instituição financeira de economia mista). Desde antes de assumir sua nobre missão, o colega Faraco já vinha mostrando coerência em seu posicionamento, o que ficou definitivamente consubstanciado na resposta dada ao respeitado colega Norton Seng (vide blog do colega Adaí Rosembak). Por tudo isso não tenho como evitar a votação no SIM. Penso que, para o momento, vale o ditado: vão-se os anéis, mas ficam os dedos.

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Verdadeiramente o Doutor é último samurai. Não compreendo críticas contra sua pessoa no concernente a não concordância com a maneira rude de defender o SIM na votação da Cassi.
Quando começam dizendo que não é hora de buscar os responsáveis pela atual situação, fica evidente a vontade de jogar nas nossas costas o ônus de medidas administrativas equivocadas. E pior, querendo nos imputar uma culpa de que se algo de pior acontecer com a Caixa de Assistência será por nossa irresponsabilidade.
Quanto de nós que atuamos como Gerentes de Agência, fomos cobrados por operações analisadas como mal feitas? Agora com diretores de Previ e Cassi que seguem a cartilha do banco o tratamento é totalmente diferente.
MEU VOTO É NÃO. Vocês preferiram o apadrinhamento no preenchimento dos cargos por pessoas sem competência, agora assumam o ônus.
A Ministra Cármen Lúcia foi muito feliz na sua colocação sobre o tema.

Anônimo disse...

Srs. velhinhos, rezem para que morramos por causas naturais antes da instalação do caos previdenciário aqui na terra tupiniquim, porque ainda estamos no estágio da Vida Insegura, e lá, no Chile, já estão no estágio terminal via suicídio:

https://horadopovo.org.br/sem-previdencia-publica-chile-tem-suicidio-recorde-entre-idosos-com-mais-de-80-anos/
Apontada como modelo pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a privatização da Previdência Social chilena, promovida pelo general Augusto Pinochet na década de 1980, continua vigente e cobrando um preço cada vez mais elevado. O colapso do sistema tem ganhado maior visibilidade nos últimos dias à medida que o arrocho no valor das pensões e aposentadorias se reflete no aumento do número de suicídios.