A LINGUAGEM EQUIVOCADA DO SIM

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Para uma pessoa obter o sim de alguém é necessário convencer . A linguagem para isso tem que ser adequada e sedutora. Conquistar pelo medo não é uma maneira convincente. A pessoa adere sem estar convencida ou até repele por não suportar ser pressionada.


No caso da Cassi a linguagem de convencimento dos defensores do sim tem sido desastrosa.

Vou assinalar algumas delas.

“Os grupos e pessoas que se opõem às alterações são aqueles que foram derrotados nas eleições.

As associações que se manifestam contra , não consultaram seus associados, são decisões apenas dos dirigentes.

Quem orienta o voto não,  é irresponsável, porque vai provocar a intervenção da ANS.

Quem pensa que a intervenção da ANS pode ser boa para a Cassi é, no mínimo, ingênuo.

Quem diverge é ignorante, não leu direito as normas, nem entendeu as alterações propostas..

Quando o BB quer fazer alguma coisa não adianta resistir. Temos que obedecer.

A Cassi vai quebrar se você votar não.

Os eleitos são os responsáveis pela situação falimentar da Cassi.

O princípio da solidariedade nunca existiu. “

Para que esses ataques, essas afirmações ofensivas e essas insinuações?  Não somos crianças assustadas. Para que essa linguagem prepotente ?

Tentem nos convencer com argumentos persuasivos. Leiam algum livro dé como fazer amigos ou de neurolinguística.

Elaborem um plano de salvação financeira para a Cassi, e não um plano de submissão financeira para nós e de redenção financeira para o BB guloso.

E, por favor, mudem a linguagem de convencimento. Desse jeito, não dá para não votar não.

Estou indo a Vitória para um encontro da FAABB, sobre a proposta de reforma dos estatutos da Cassi. Depois eu conto. Quem fica parado é poste. Vamos que vamos. Com gripe e tudo. Xô!




13 comentários:

Anônimo disse...


Doutor Medeiros, permita-me:

Vou votar pelo "não" porque já estou convencido de que, nada que deriva do Banco do Brasil ou que tenha o apoio dele, é bom para nós.

Abraço.

Anônimo disse...

Dr. Medeiros, não tem o que dizer, então só vou bater Palmas,Palmas,Palmas............
É parabéns mais umas vezes......

Anônimo disse...

É a tatica do medo.
Nos colocam nus frente a um guerreiro com uma espada pronto a nos decapitar.
Não há defesa.
Só que é um blefe. Resistamos ! Agora sim é NÃO !

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,
Se eles estivessem REALMENTE preocupados com a Cassi, já teriam efetuado um adendo no Memorando de Entendimentos, de 2016, no sentido de que aumentássemos nossa contribuição extra, a partir de julho/2018. Aí, sim, revelaria preocupação.
Mas não, querem que o déficit se acumule, para aumentar a pressão, porque so pensam na REFORMA do estatuto. Só isso já seria um indicio para se votar NAO.

Anônimo disse...

Prezados colegas,

É muita responsabilidade também indicar o não. As incertezas são por demais enormes para sabermos como vai ser nosso futuro. A única certeza é que não podemos ficar sem a Cassi, ganha o sim ou ganha o não. Como vamos ficar?

Para indicarmos o não temos que ter absoluta certeza do que vai acontecer e não ficar apenas em conjecturas do que pode acontecer.

Ao longo do tempo, e só o tempo dirá, saberemos qual foi a melhor opção. E diante disse eu voto sim. E cada um decida seu voto.

jair mario bork disse...

Acredito que nunca houve, na longa história da CASSI, uma votação tão importante como a que ocorrerá em breve, quando deveremos optar pelo SIM ou pelo NÃO. Ainda estou indeciso. Há correntes defendendo um lado e há outras defendendo o oposto. Tomei conhecimento hoje do MSG do colega NELSON LINS J UNIOR, sob o título "Verdades, Equívocos e Incertezas" e creio que antes de votarmos, deveríamos ler o texto e meditar a respeito. Ele não ataca ninguém e pareceu-me bastante didático, além de conhecedor da realidade que cerca os assuntos relativos à CASSI.

WILSON LUIZ disse...


O OVO DA SERPENTE NO PAÍS DO REALISMO FANTÁSTICO

Foi chocado, na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, um Lulofídio de espécie jararaca, sub-espécie barbuda.
O ex-presidente Lula alimenta seus ódios e frustrações, em seu escritório político-presidiário, maquinando uma forma de causar um caos institucional no país, tumultuando, com a omissão da justiça, o processo eleitoral em curso.

MACONDO É AQUI – não posso, considerando esta situação, deixar de achar que o Brasil é um país saído do realismo fantástico do universo literário de Gabriel García Márquez, o genial autor de Cem Anos de Solidão. Temos um condenado cumprindo pena que tenta registrar sua candidatura à presidência da república e, mais espantoso ainda, tem 40% das intenções de votos!!! Não fosse suficiente, a anta que ele elegeu para sua sucessora e fez um governo desastroso é favorita para se eleger senadora por Minas Gerais.

O Tribunal Superior Eleitoral marcou sessão extraordinária para a próxima sexta-feira, vamos ver se acabam com este circo lulista do PT.

Anônimo disse...

Muito interessante a CASSI ter implementado contribuição extra e com o balanço mensal não terem verificado que as metas não estavam sendo atingidas, ora se no mes a mes não estava sendo atingida como conseguiria no final como num passe de mágica conseguir que as receitas se equilibrassem com as despesas. Isso é uma verdadeira mentira, já se sabia que não conseguiria, não são incompetentes a este ponto.

Anônimo disse...

Só o tempo dirá . Em 1997, em 2007 e em 2016 o "tempo" já disse.
Quanto a msg "Verdades, Equivocos e Incertezas" já houve a contradita.
Para uma boa e clara meditação a respeito , há que se inteirar dos dois lados da "verdade".

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Peça alguém para levar Vossa Senhoria no Partido Alto para comer uma moqueca capixaba ou então numa que fica na Barra do Jucu.
É dá melhor qualiquiqui

Minerin

Anônimo disse...

Dr. Medeiros,

Em Vitória não deixe de ir à Ilha das Caieiras, berço das desfiadoras de siri, onde se faz a melhor moqueca deste crustáceo. Se aprecia frutos do mar, então vai adorar Vitória.


Anônimo disse...




fonte: http://poncheverde.blogspot.com/

Banco Mundial sugere eliminar do Imposto de Renda a dedução de gastos com saúde

O Banco Mundial publicou um documento com diagnósticos dos principais desafios para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, e propostas para que o próximo presidente da República possa enfrentá-los. Entre os trechos mais polêmicos está a sugestão para que o governo brasileiro deixe de aceitar dedução dos gastos com saúde no Imposto de Renda, como forma de reduzir isenções e subsídios e aumentar o poder de investimento do Estado. "Não parece haver justificativa para o governo subsidiar serviços de saúde privados para os segmentos relativamente mais ricos da sociedade, levando em consideração que existe um sistema público de saúde universal e gratuito para os cidadãos", avalia o documento, intitulado "Por um ajuste justo com crescimento compartilhado: Uma agenda de reformas para o Brasil". O relatório menciona dados do Tesouro Nacional que mostram que o governo brasileiro gasta atualmente cerca de 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em incentivos e subsídios fiscais de vários tipos, dos quais 4,3% em isenções fiscais e 1,9% em subsídios fiscais e crédito subsidiado. "De fato, é possível concluir que um número significativo desses benefícios seja o reflexo da busca de privilégios por grupos de interesse específicos, que obtêm apoio estatal a um custo alto para a sociedade como um todo" aponta o Bird.

Pedro Borges disse...

Estimado Dr. Medeiros,

Li ontem alguns esclarecimentos em uma mensagem do Banco e ali, pelo que foi dito, não há a possibilidade da perda de condição de associado, esta a minha maior preocupação. Penso que há uma quase unanimidade quanto ao aumento das contribuições e então fiquei em dúvida quanto à indicação do voto "NÃO". Existem as obrigações criadas pelo órgão regulador para as estatais e, salvo melhor juízo, ainda não há como fugir delas. De todo jeito novos esclarecimentos ainda virão e ficaremos atentos para chegar a uma decisão que seja a melhor, para nós e para a Cassi.