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Assinalei alguns PONTOS abordados na reunião de Camboriu, para posterior reflexão, e agora submeto a voces.
Em certo altura, o diretor Paulo Assunção mencionou que a negociação do superavit com o BB foi aberta. Quem quisesse participar bastaria comparecer. Não precisava de convite. Qualquer associação poderia ter participado. E aí ?
O diretor Sasseron, por sua vez, enfatizou que a Previ não é parte na negociação do superavit nem do realinhamento do plano, que deve ser feita só entre os participantes do fundo e os dirigentes da patrocinadora. ENTÃO, como é que assinou o memorando de entendimento. Não foi como testemunha. Não dá para entender.
Um colega, de Carazinho, perguntou se não era uma obrigação dos diretores eleitos pugnar pelos interesses dos participantes. Paulo Assunção se ofendeu e respondeu que renunciaria o dia em que achasse que não estava defendendo os direitos dos associados do fundo.
O mesmo diretor exagerou feio quando falou que não cabia a incorporação da cesta alimentação nos proventos de aposentados e pensionistas, porque a Previ estava ganhando as ações na Justiça. No Rio Grande do Sul, disse o diretor Paulo Assunção, onde se iniciaram os processos e onde a Previ vinha perdendo, o panorama "mudou substancialmente", pois a Previ passou a obter vitórias substanciais.
Contestei a afirmativa do diretor, pois não correspondia a realidade. O que está acontecendo aqui é que antes havia vitória unânime no Tribunal de Justica, nas duas Câmaras Julgadoras, a 5a. e a 6a.. Agora a vitória é parcial, pois tem um ou dois desembargadores que votam pela Previ. Mas não mudou substancialmente. Só seria substancial se a Previ tivesse passado a ganhar., o que não ocorreu.
Os diretores da |Previ se enrolaram quando procuraram explicar o problema do desconto do imposto de renda sobre o crédito e eventuais prejuizos daí decorrentes para os participantes. " Somos humanos e cidadãos comuns numa mesa de negociação. Não somos infalíveis. Não sabemos tudo. " Assim falou Paulo Assunção. Leiam no comentário feito a esta postagem, do colega Paulo Beno, mais detalhes sobre este assunto, além de outras colocações muito bem analisadas. Complementa brilhantemente os flashes aqui apresentados sobre o encontro.
Alguns ficaram surpreendidos quando o diretor Sasseron se dirigiu para o lugar onde eu estava sentado para me cumprimentar, o fazendo de maneira simpática e sorridente. Atitude madura de quem entende que críticas e opiniões contrárias são parte do processo a que se expõe um diretor da Previ. A divergência não significa que as pessoas se tratem como inimigas mortais mas apenas como adversários. Contou ponto para o Sasseron. O pessoal que assistiu a cena gostou. Sinal de civilidade. O que não impediu que mais tarde eu fizesse uma intervenção dura e que ele tenha respondido no mesmo tom. Graça Machado e Denise, diretoras da Cassi, também me trataram muito bem. Em compensação...
A coordenação dos debates foi feita pelo Chico Pamplona, presidente do conselho deliberativo da AFaBB - SC, que, como sempre, se houve com habilidade, apesar de. as vezes, o clima esquentar pelo calor dos debates. Nota dez para o Pamplona e para os organizadores do evento, especialmente o Presidente Genésio, da AFABB-SC, e o Nereu Lagos, da AFA-PR, assim como o Claudio Lahorgue da AFABB-RS, além do presidente da AFABB de Joinville e de Itapema.
O que mais conta para mim nesses encontros é o clima de amizade, cordialidade e coleguismo que impera. Antigas amizades são restabelecidas e novos amigos feitos. Lá encontrei vários seguidores do blog, como o Clésio, defensor incondicional e ardoroso da causa dos auto patrocinados. Lá estava o ex-superintendente Amário, bem conservado e atento. O ex-superintendente Leite, com raiz no Rio Grande do Sul, onde trabalhou na Ctrin, e tantos outros. Saí à noite com o Sergio Pires Ferreira, que dispensa apresentação. Com oitenta e dois anos, inteiraço, está se lançando como cantor e seu primeiro CD vai ficar pronto breve. Parabéns, Sergio, representante da AAFBB em Florianópolis. Assim que se faz. Um belo exemplo.
Aproveitem que amanhã vai ser creditado o metade do 13 o. salário e façam a adesão ao protesto judicial. O pagamento pode ser parcelado em tres vezes. A procuração está no site da AFABB = RS, http://www.afabb-rs.com.br/, e o telefone é 51.32122920.
DELENDA CARTHAGO - PROTESTO JUDICIAL JÁ - FELIZ DIA DO AMIGO
17 comentários:
Nas explanações dos 2 Diretores Eleitos da Previ, em Balneário Camboriu (SC),revelaram que :
a)Não receberam o BET 20% uns 6.200 aposentados a cargo do Banco do Brasil, que recebem Verba P220 e se aposentaram até 1967. Também não recebem (ainda) o BET 20%, 417 pensionistas que obtiveram este benefício ANTES DE 1967, pois ninguém recolhia nada à Previ ANTES DE 1967, logo: não geraram superavit ao Plano.
2)Explicaram que os 6.200 "Pré 1967"passaram a contribuir a Previ somente após abril de 1967, que seus benefícios estão a cargo do Banco do Brasil (P220), sendo suas contribuição, pós 67, carreadas às respectivas PENSÕES, quando estas passam a ser, de então, de responsabilidade única da Previ (Plano 1);
3)Ficou nítidamente claro e transparente que o Imposto de Renda cobrado por ocasião do primeiro pagamento do BET (Fev/2011)é legal e não há chance de reversão, estorno ou devolução.Diz a Previ que não autoriza pagamentos retroativos ao ano de 2010, que a primeira parcela do BET foi paga em 2011 no valor equivalente a 12 BET's, para desafogar os participantes do Plano 1 e que houve SIM o desconto ao Imposto de Renda e consulta à Secretaria da Fazenda, não havendo resposta, ainda, se tal desconto ao I.Renda atingirá nossa Previdência Complementar, em causas futuras.
Finalmente, Sasseron afirmou que o BET 20% não é devolução de contribuições,que é justo pois é proporcional ao benefício de cada um, expresso na Verba P-300; que, pessoalmente é contra o BB se beneficiar de parte de nossas reservas, mas como Diretor e funcionário do BB não quer polemizar, acha viável criar uma Diretoria só de aposentados do Plano 1 (em 10 anos TODOS do Plano 1 estarão aposentados!)bem como o Plano 1 ser dirigido por aposentados do Plano 1, que o primeiro Diretor Aposentado do Plano 1 é o Paulo Assunção, presente na reunião em Balneário Camboriu (SC).
Todos constataram que é possivel melhorar nas comunicações e na transparência. Dr Medeiros solicitou isto e divulgação das despesas e custos, com seus valores divulgados.
Parabéns aos promotores do Encontro. Foram eficientes e hospitaleiros.
Dr. Medeiros,
Vamos ficar de olho nas propostas que o Sasseron defende, pois é uma posição eletista e egoista.
O superávit deve beneficiar todos e não somente o Sasseron e seus companheiros.
Um abraço
O diretor Paulo Assunção não deveria ter ficado ofendido ao ser dito que não defende os interesses dos aposentados. A Cesta Alimentação alguns já recebem outros não. Por que não incorporá-la para todos? Quanto a Previ gasta com advogados nestas ações? A Cesta não é um valor tão expressivo assim para a Previ. Seria um forma de fazer justiça na distribuição de seu patrimônio superavitário. O valor unitário é de pouco mais de 300,00 que multiplicado por 120.000 daria algo em torno de 36 milhões/mês. É uma forma justa e igualitária de se cumprir o cap. 20 da Lei 109/2001. É desta forma que os diretores eleitos devem pensar. Não como fez o Sasseron tempos atrás afirmando que o BB tem direito aos 50% do superávit. Ora, de um diretor nomeado pelo Banco poderia até se esperar tal assertiva, mas de um diretor eleito por nós o mínimo que se espera era dizer exatamente o contrário.
Eu não estive em Balneário Camboriú. Não fui convidado embora seja vice-presidente da Aapprevi, uma Associação filiada à Faabb, com sede em Curitiba. Somos solenemente ignorados pelas AFAs; mas, se lá estivesse (e eu estaria se fosse convidado) o diretor Sasseron certamente não viria cumprimentar-me porque ouviria umas poucas e boas.
Tudo de bom a todos.
Caro Ari,
Só participa e é convidado quem está fazendo parte da palhaçada. Como vc e os demais colegas da AAPPREVI não se curvam e não se beneficiam de algumas benesses, certamente são personas non-gratas.
Outra alternativa é ser da Anabb, Aafbb ou da Faabb e Afas. Certo ?
Tudo farinha do mesmo saco !!
Colega anônimo das 18:28 seu comentário é tremendamente injusto e descabido. Não acrescenta nada e só tumultua.
Tem muita gente boa participando deste processo.
Sr. Medeiros, por favor, expurgue esses comentários maldosos e sem nexo.
Colega Ari Zanella, sua sugestão sobre a cesta alimentação é ótima.Concordo que este é um ítem que poderia beneficiar a todos e pelo baixo custo merece ser melhor avaliado.
Luis Eustáquio de Castro -Araxá
Dr. Medeiros,
Talvez o Senhor vá se lembrar:
Quando de um dos encontros que o senhor participou, ao postar no Blog uma referência ao Ministro do STJ, grafou errado - Salomon - verifique nas postagens ter sido eu, o autor e compare com os outros posts, supostamente de minha autoria.
Obrigado.
Antonio Miguel Langoni
Acabo de receber email do colega aposentado Antonio Miguel Langoni me informando que não são dele os comentários maldosos a que me referi acima e solicitando que eu investigue de quem são. Faço, portanto, aqui esse registro de imediato, para evitar qualquer dissabor ao colega.
Vamos nos focar nas negociações, e no que poderemos fazer para vingar as propostas mais esperadas pela maioria.
Dr Medeiros, o Sr sempre está do nosso lado, lutando à nosso favor, mostrando presença marcante em todos os eventos importantes, questionando corajosamente junto aos representantes da Previ, o que pode ser feito para melhorar nossos benefícios, contamos agora, mais do que nunca com sua força nessa batalha das negociaçóes com o patrocinador e Previ, e vamos com certeza comemorarmos vitórias.
MEDEIROS
Qual sua opinião sobre a atuação do Sr. Lahorgue ao lado da Sra. Musa à mesa de negociações? Vc acha que é realmente a pessoa mais apropriada para tal função?
Muitos dos colegas do PB1, gostariam de ver à mesa de negociações o Sr.Marcos Cordeirto da AAPPREVI, vc acredita, que esse novo componente integrando as negociações implicará em resultados significantemente melhores?ou isso não altera em nada o resultado da negociação?
Olá Medeirão, hoje entro aqui só pra não ficar ausente muito tempo. Seguidor como eu, tem que assinar o ponto aqui ao menos uma vez por semana. Você é a caravana que vai sendo aplaudida enquanto passa, um ou outro cão ladra e uiva.
abração
Olá Dr. Medeiros,
Gostaria de sugerir que a AFABB-RS incluísse em suas propostas a CESTA Alimentação que beneficia a todos indistintamente. Ela pode não ser a ideal, mas em vista do valor irrisório de apenas 2BI, se essa proposta não estiver à mesa, em minha opinião, a outra preferida do banco, de aumento de 100% do teto de contribuição acabará prevalecendo e contemplará apenas a minoria dos altos salários.
Obrigada
Medeiros,
você poderia nos explicar por que a CESTA ALIMENTAÇÃO não está incluída na lista de reivindicações?
Não se deve pedir o que não é legal. Cesta Alimentação faz parte do Programa de Alimentação do Trabalhador e visa cobrir despesa com almoço de quem TRABALHA O DIA TODO e tem de almoçar fora. Aposentado come em casa.
Ao que parece e já li e ouvi sobre a Cesta Alimentação, a Diretoria da Previ alega que nunca houve contribuição do participante do Plano 1, para obter o benefício da Cesta Alimentação, por isso a Diretoria é contra tal pagamento aos assistidos.
A Previ tem pago pela Verba P-374 "Auxilio Alimentação" àqueles que ganharam suas ações na Justiça, definitiva ou liminarmente.
Não divulgam a quantos estão sendo pago, tampouco quantas ações tramitam pela Cesta Alimentação.(seriam 30 mil ?)
Uma boa solução seria PAGAR a todos os assistidos a Cesta Alimentação, mudando o Regulamento, encerrando-se as ações judicias...
Com a palavra o Jurídico da Previ.
Alô colegas Paulo Beno e Dr. Medeiros,
Sempre é um tanto desagradável postar comentários que buscam informações de assuntos do próprio interesse. Mas de outra parte, como posso descrever onde dói o calo dos outros, se o sapato que usam é diferente do meu ? Assim, permitam que eu lhes relate as circunstâncias e um pouco do histórico que me levaram a receber – hoje – parcela considerável do meu benefício, via verba P-220, não contemplada pelos 20% do BET.
Tomei posse no BB em 04/1966, portanto tenho, em relação ao início de contribuições mensais para a PREVI, exatamente 1 ano de pré/67. Aposentei em 01/1994, e minhas contribuições se estenderam até o final de 2006, a exemplo de todo o pessoal. Em outros termos, contribui para a formação do patrimônio da PREVI, durante 38 anos e 9 meses. Nenhum centavo de Renda Certa, Foram contribuições efetivamente desembolsadas; não existia qualquer fundo de Contribuição como hoje ocorre com o pessoal ainda na ativa, e com incidência sobre o total dos proventos recebidos a qualquer título(salário, adicional de função, horas-extras, etc. etc.).
Do 1º contra-cheque, como aposentado – 02/1994 -, até 1997, meu benefício era integralmente pago via verba P-300. Não mais do que de repente, resolveram fracionar o benefício em verbas: P-220 (+- uns 20% do total) e P-300 o resto +- 80%. Vejam que a iniciativa não retirou e nem adicionou qualquer valor ao montante, apenas uma nova numeração e nova denominação. E assim, permanece até hoje. Nunca questionei a razão da mudança, até porque, ATÉ ENTÃO, isto não me causava qualquer prejuízo.
No entanto, com o recente modelo de distribuição do Superávit, o prejuízo é substancial. Pergunto aos Senhores: que explicações os diretores da Previ deram para situações desta ordem no encontro ocorrido em Camboriú ? Esta historinha de que haverá de impactar valores de futura pensão é muito estranha, não está escrita em lugar nenhum, e já traça o destino do casal. Eu vou morrer primeiro para minha esposa ser minha pensionista. Ora convenhamos, eles que vão conversar outros.
A Previ, não acredita que nós nos sentimos desconfortáveis com a necessidade de buscar reparações via Justiça, mas faz de tudo para que assim procedamos.
A propósito, Dr. Medeiros. Caso vieres a abraçar esta questão da verba P-220, mediante cobrança judicial, é pão quente ? É como dar um tapa em cego ? ou identificas alguma procedência nas explicações até aqui obtidas. A Diretor Vitor Paulo,dia 08/04/11, no encontro em Porto Alegre(RS), admitiu estudos do assunto entre BB/PREVI, o que permite deduzir-se entendimentos conflitantes entre a alta cúpula decisória desta matéria.
Colega 12:25,
Com base em que tenho lido, os juízes alegam que se não houve contribuição sobre a Cesta, o problema é do banco/Previ.
ao anonimo das 07:55, o colega, com todo respeito, acha que os aposentados nao tem direito de receber a cesta alimentaçao, da Previ. Porem tambem acho que o pessoal da ativa, recebendo a verba da PLR, e nao contribuindo para a Previ, mesmo nao se aposentando, isso é certo?????? aposentado rgp de Cambé-pr
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