A ESCOLHA DO LAHORGUE

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Tenho sido constantemente provocado a falar sobre a escolha do Lahorgue como representante da FAABB, junto com a presidente Isa Musa, nas negociações com o BB, que tem continuidade no próximo dia 5 de maio.

Sou suspeito no caso.  O Lahorgue é o atual presidente da AFABB - RS, no exercício do terceiro mandato, da qual sou o consultor jurídico e participo das reuniões de diretoria, que acontecem quinzenalmente, além de ser membro do conselho deliberativo.

Como já disse, não participei ativamente do processo de escolha.  Não me envolvi nele. O Lahorgue recebeu os onze votos por mérito próprio e foi de longe o mais votado, pois o segundo teve tres votos.

O que me surpreendeu nas intervenções foi o alegado desconhecimento sobre a pessoa do Lahorgue.  Isso não poderia ter acontecido, pois ele participou diretamente da negociação do superavit, como presidente da AFABB-RS, e teve presença marcante, embora sempre existam os que procuram desmintir, diminuir ou desvalorizar, pois foi do Lahorgue a proposição de que houvesse um pagamento de um ano de atrasados. Como tal condição não passaria na PREVIC, então surgiu o pagamento da primeira parcela no valor de 240%. O Lahorgue foi insistente na cobrança dessa quantia e não podemos deixar de registrar o seu empenho nesse sentido.

Ele não assinou o  chamado  memorando de entendimento.  Se foi porque precisou sair mais cedo para pegar o avião, para mim não interessa.  Não vou entrar nessa polêmica bizantina. O que importa para mim é, simplesmente, que o Lahorgue não assinou. E me basta.

Outro ponto positivo também foi que o Banco do Brasil nem a Previ, nem ninguem mais, o convidou para a nova rodada de negociação.  Por que ? Será que foi uma pedra no sapato, principalmente com relação à famigerada resolução 26 ? Só isso já seria suficiente para mim.  Voces não acham ?

De qualquer maneira, desconhecido o Lahorgue não é. Todas as segundas, quartas e sextas, à tarde, dá expediente na AFABB RS, atendendo gentilmente a todos os que o procuram, pessoalmente, por telefone ou por email. Procure-o e troque idéias com ele. Apresente sugestões ou críticas. Ele é afável e receptivo.

Escreve editoriais nos informativos da AFABB RS, externando suas opiniões, há cerca de seis anos. Estão todos no site, onde possam ser consultados.

Participa ativamente da AABB de Porto Alegre, como dirigente, conselheiro e atleta.

Candidatou-se na última eleição da ANABB para conselheiro deliberativo e teve expressiva votação. Ficou como primeiro suplente, o que demonstra, tão somente, que desconhecido não é.  Ficou em 27 ° lugar e atrás dele mais de duzentos nomes.

Portanto, aí vão algumas informações a respeito do Claudio Lahorgue para atender ao pedido que me fizeram insistentemente sobre quem era esse novo e desconhecido representante nosso. E não vou falar mais sobre o assunto.

Por fim, repito que a missão é espinhosa e ingrata. Exige paciencia, equilíbrio e persistencia. E além de tudo é ingrata, porque impossível contentar a todos e abranger todas as pendencias.

Vamos somar esforços e ajudá-lo a bem desempenhar o mandato que lhe atribuiram.  Eu confio nele.

DELENDA CARTHAGO - AMANHÃ ABORDAREI O PROTESTO JUDICIAL.

15 comentários:

Anônimo disse...

Liga não Medeiros. Quem fala do Cláudio tem é despeito porque não foi o escolhido. O Cláudio é homem digno e tem a confiança não só dos associados do RS mas de todo o país. É nosso homem ao lado de dona Iza

luiz fernando disse...

é isso aí , MEDEIROS. AFINAL, quantos botam a cara para bater?e de graça... Força para o nosso representante da AFABB-RS.

HELENO PINTO NOBRE disse...

EU POSSO DIZER O SEGUINTE SE VOCÊ QUE TEM UM LARGO CONHECIMENTO DAS PESSOAS SEJA POR TER CONHECIDO VÁRIAS PESSOAS EM TUA FABULOSA CARREIRA COMO FUNCIONÁRIO; POR TER TRABALHADO NA PREVI E COMO PELO QUE SEI ADVOGADO; CONFIAS NO SR. CLAUDIO LAHORGUE; QUEM SERÍAMOS NÓS PARA CONTESTAR TUAS INFORMAÇÕES ; QUE COMO EU QUE MORO AQUI NO FIM DO MUNDO ?

ESPERAMOS QUE ELE SEJA A PESSOA INDICADA PARA ESTAR NO COVIL DOS LEÕES. E SE ELE SE PROPÔS E FOI O INDICADO SEJA LÁ POR QUE MEIOS ; QUE POSSA CONTAR TAMBÉM COM O NOSSO APOIO.

NÓS CONFIAMOS EM TI E ATÉ AGORA EMBORA ALGUNS CONTESTEM EU AINDA NÃO VI MOTIVO NENHUM PARA NÃO ACREDITARMOS QUE ESTA INDICAÇÃO POSSA NOS FRUSTRAR.

AGUARDEMOS E DEMOS VOTO DE CONFIANÇA NELE E PELO TEU RETROSPECTO EM TUA LUTA EM NOSSO FAVOR.

POIS TEMOS CERTEZA QUE NÃO NECESSITARIAS ESTAR ENVOLVIDO NESTA CONFUSÃO TODA COMO TENS AGIDO E MUITAS VEZES SENDO AGREDITO POR EX-COLEGAS QUE NEM TE CONHECEM PESSOALMENTE.

EU CONFIO; AQUI ; COMO SEMPRE HELENO PINTO NOBRE; MATRICULA 3.984.740-3; JAMAIS ANÔNIMO E SEM O MINIMO TEMOR DE ASSUMIR AQUILO QUE PENSO.

Marco Antonio Orlando disse...

Prezado Medeiros,
Toda hora surgem várias propostas para realinhamento do Plano 1, principalmente criticando a distribuição efetuado em 2007, onde se afirma que foram poucos os beneficiados (0s aposentodos pós 97).
Vejamos então as críticas:
Muitos criticam a proposta de 100% do teto, pois beneficiaria somente os altos salários dos que vão se aposentar:
Mentira: Os que hoje pretendem se aposentar tiveram seus salários corroídos pela inflação e pelos arrochos promovidos pelas gestões COLLOR e FHC enquanto aqueles que já estavam aposentados tiveram suas aposentadorias corrigidas livremente sem arrocho (195% contra 25% dos da ativa), portanto se há superavit hoje é porque a PREVI passou a pagar menos para aqueles que se aposentaram depois de 1997.
Ninguém hoje que está na ativa aguenta completar 35 anos de INSS para se aposentar, se aposentam sim com pouco mais de 50 anos, sendo também garfados pelo FATOR PREVIDENCIÁRIO que não existia para que se aposentou antes de 1997.
Quanto a dizer que o pessoal pós 97 ganha muito (os executivos) aí é querer impor um regime comunista na distribuição do Superavit.
Ganha muito, ou ganha bem (quem ainda está na ativa) porque resolveu fazer carreira, sacrificando família(esposa, filhos), se afastando dos amigos da terra natal em busca de melhores oportunidades(que foram iguais para todos), sacrificando a educação dos filhos (não há faculadades ou bons colégios em várias cidades do interior e não havia condições de se manter filhos estudando nas capitais)etc..
Verifico o pouco interesse do pessoal mais antigo na briga pelas melhorias, pois estão satisfeitos com os reajustes que ganharam como aposentados e os benefícios das épocas.
Muitos reclamam, e estes são sempre os mesmos, ou sejam aqueles que sempre estiveram acomodados esperando que alguém fizesse por eles, que nunca se arriscaram a enfrentar maiores desafios, nunca deixaram suas cidades em busca de oportunidades e assim, deixaram de contribuir para o seu próximo crescimento.
Sei que ao generalizar posso estar cometendo injustiça contra aqueles que foram também injustiçados por outros atos praticados por maus gestores no Banco, esses eu sei que irão entender minhas críticas e assim mesmo peço desculpas.
Querer distribuição igual para todos é sim perpetualizar todas as injustiças praticadas até agora.
Tenho vários amigos que se aposentaram em 1995 no mesmo cargo que o meu e estão hoje ganhando 2,5 vezes mais do que eu (estamos no mesmo plano de benefícios)
Outros amigos que em 1995 eram subordinados a mim e se aposentaram em 1995 como upervisor ou GEREX estão recebendo um valor superior ao que recebo hoje aposentado como Gerente de Agencia)
Vamos sim, brigar pela correção das distorções existentes no plano 1 e isso começa pelo teto de 100% e do fim da parcela previ.
Um grande abraço.
Marco Antonio Orlando

Anônimo disse...

Confio na proposta(qualquer que seja!) que vier a beneficiar 120 mil pessoas, participantes do nosso Plano.

Qualquer outra proposta que só beneficiária algumas pessoas É INJUSTA !

Anônimo disse...

Com o respaldo de mais de l80.000 participantes do plano Previ-1, o nosso colega Lahorgue deve negociar de igual para igual com os demais componentes da mesa, no sentido de conseguir novas melhorias para o pessoal. Estamos com ele.

Anônimo disse...

Dr Medeiros.
Estou com Lahorgue. Em Camboriú , a AFABBRS esteve bem representado com Lahorgue e Vc..
No que precisar é só chamar.
Clécio Autopatrocinado - Joinville.

Anônimo disse...

Dr Medeiros,

Peço e agradeço que leve ao Sr Lahorgue, a expectativa de milhares de colegas que como eu, esperamos que se faça
justiça nas negociações do próximo do dia 5 de maio, e se acate a proposta 360/360, por termos contribuido para a Previ por tempo superior as 360 contribuições e não recebemos benefícios correspondentes ao montante que contribuimos aos cofres da Previ , portanto essa proposta só depende da Previ, para fazer justiça com os assistidos enquadrados nessa proposta.

Jorge Teixeira - Araruama (RJ) disse...

Colega Medeiros,
Penso que não agrega nenhum tipo de valor à nossa causa criar um clima de animosidade, desconfiança e desconforto para com o colega Lahorgue e a presidenta da Faabb, no desempenho de suas atribuições enquanto negociadores com o patrocinador. Tenho o sentimento de que a posição de destaque dos dois, Isa e Lahorgue, foi conquistada democraticamente e é fruto também de muita luta para quebrar a resistência do Banco em aceitar mais alguém na mesa de negociações além de Anabb e Contraf-Cut. Vale lembrar àqueles que hoje entendem que recebem baixos benefícios da Previ, que a causa disso possa ser o fato de que tenham contribuído pouco durante toda a vida laboral. Sinceramente desconheço caso de alguém que tenha formado na ativa uma boa reserva matemática e que hoje receba um baixo benefício. Imagino que o melhor caminho será torcer para que ao final do processo de negociação tenhamos motivos mais do que suficientes para comemorar o início de dias melhores para o maior número possível de associados do “PB-1”. Agradar a todos imagino que será impossível.

Anônimo disse...

Nobre Medeiros, caros colegas
acredito e confio na Dona Isa Musa e no Lahorgue. O que temos que fazer agora é unir forças e apoiá-los nas negociações do dia 05 de maio.
Luis Eustáquio de Castro - Araxá-MG

José Antº Alves Barros disse...

O Realinhamento do Plano de Benefícios 1 é uma necessidade, principalmente para corrigir as distorções do Renda Certa, onde poucos receberam muito e a maioria recebeu quase nada.Que as contribuições, a partir da 361ª até dezembro de 2006, sejam devolvidas para os que estão ali enquadrados.Observe-se que no acerto de contas, conforme proposta apresentada pelo grupo de estudo, recursos do superávit de 2006 já aprovisionados, certamente ficarão disponíveis para outros fins.

Anônimo disse...

Medeiros,

Após ler post e comentários Aqui e Noutros Blogs, concluo que o fato gerador de discórdia e desconfiança é o fato do(a) Nosso(a) REPRESENTANTE estar, de alguma forma, ligado(a) a ANABB.
Essa Associação sempre defenderá os interesses do banco, legítimos ou não.
É aí que surge a incompatibilidade: como alguém consegue ser imparcial e defender os 2 lados ao mesmo tempo? Haveremos de concordar que a tarefa será muito árdua, senão impossível.
Quanto ao seu amigo, LAHORGUE, só nos resta torcer e acreditar que Ele honre as raízes e bons exemplos que Gaúchos, iguais Você, que se pautam pela justiça e defesa dos Aposentados e Pensionistas.
Espero jamais ouvir ou ler Dele: "foi o possível que conseguimos, mesmo doando metade para guloso".

Anônimo disse...

Dr Medeiros, o senhor que já foi conselheiro da ANABB, explica pros colegas que quem tá lá FOI ELEITO pelos sócios da ANABB e isso não significa que são aliados de Valmir etc. O turma dificil de entender. Estar na ANABB é só por eleição em um pleito que não é por chapa, mas inscrições individuais. To farto de ver gente pixando dona iza e o Cláudio por que um dia foram eleitos pelos sócios e merecem estar lá!!!!

Anônimo disse...

Colega Marco Antonio Orlando,

Este aumento do teto para 100% só interessa aos detentores de AP maiores (01 a 05). Como fica a aposentadoria dos demais colegas pós-97, que não ganharam nada em 2007. Vão continuar sem nenhuma perspectiva de aumento ?

Anônimo disse...

Dr. Medeiros e colegas,

Não quero me envolver, não...
mas queria dizer que concordo com o Heleno.

P.S.: Mudando de assunto, Heleno, há algo diferente no povo do sul que não encontramos aqui em S. Paulo. Eu percebo que uma das diferenças é o orgulho que vocês têm de sua história. Não sei se estou generalizando. Talvez sim, talvez não.